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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Ondas de Lama

 Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte-MG
valmor
As ondas de lama vindas do desastre ambiental no arrasado Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, afetam não apenas pontos específicos dos estados diretamente atingidos. Atolam toda a sociedade. Uma tragédia anunciada que ultrapassa os limites do município de origem e as divisas do estado. Invade todo o ecossistema, sufoca a vida. A crueldade com que a natureza é atingida e, sobretudo, a dor dos pobres que perdem familiares e o pouco que têm, contracenam com a terrível destruição de casas e de outros cenários urbanos.

Os desdobramentos dessa tragédia exigem repensar definitivamente a vocação e o destino das Minas Gerais, diante do risco de novas irresponsabilidades recaírem sobre a população em forma de desastres ainda mais graves. Impõe-se a necessidade de um direcionamento novo, fora dos parâmetros da ganância e até mesmo da justificativa de que a economia do Estado só se sustenta e avança por meio dessas atividades. Tarefa que deve ser assumida, com urgência, pelo Governo do Estado, prefeituras, Poder Legislativo e setores privados – especialmente o minerário – mas, principalmente, pelos órgãos de controle público. É indispensável que sejam ouvidas as vozes sensatas de igrejas e outros segmentos sérios e representativos da sociedade.
Agir a partir de compreensão simplista sobre a geração de riquezas e empregos, sem considerar a complexidade da realidade, gera consequências devastadoras. É, incontestavelmente, “assinar atestado de incompetência”. É comodismo e falta de inventividade para a necessária produção de bens.
No horizonte desenhado por essa tragédia, os representantes do povo no poder público têm o compromisso moral de redirecionar a história minerária do Estado de Minas Gerais. Uma história controversa. Para além da lucratividade e dos benefícios apresentados como decorrentes da mineração, exige-se um ordenamento jurídico novo, não apenas fundamentado no rigor das burocracias para licenciamentos, mas fruto de um entendimento que a lucidez da Carta Encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum, do Papa Francisco, trata com inigualável propriedade. O documento traça o horizonte de transformações radicais e de mudanças urgentes em procedimentos e atividades, e no compromisso de consertar, no ambiente e na vida das pessoas, o que absurdamente já se tem produzido.
A voracidade das atividades minerárias, fermentada pelo entendimento que configura a economia – com os royalties pífios em comparação com outras atividades, como a petroleira bilionária que cega a honestidade de políticos, empresas e outros -, há de ser controlada definitivamente. Há caminhos para isso. Ações são possíveis. Segmentos da sociedade têm voz e poder para intervir e dar novos rumos a essa história, agora, ainda mais, reforçados pelo ocorrido no distrito de Bento Rodrigues. Tragédia que também anuncia outras catástrofes, como “bombas-relógio” a explodir a qualquer hora.
É exigência lançar o olhar compassivo e politicamente indignado sobre esses cenários todos, para garantir atuação corajosa de movimentos e instituições em defesa e salvaguarda do ambiente. Caso contrário, ao satisfazer os ditames cegos da economia, a consequência será a destruição e o caos. As possibilidades de vitória são reais. São exemplares a conquista do Movimento SOS Serra da Piedade, o comprometimento da Arquidiocese de Belo Horizonte e o ato de lucidez governamental impedindo o absurdo da continuidade da atividade mineradora na região. Pode-se ver, hoje, os cenários de desolação, verdadeiras ameaças ao mais importante monumento histórico, paisagístico, cultural e religioso dos mineiros, a Serra da Piedade, o Santuário da Mãe da Piedade, Padroeira de Minas.
Uma grande frente de solidariedade cuida dos que sofrem as consequências do desastre, atendendo urgências e necessidades. E os responsáveis pela tragédia? Devem ressarcir as perdas. Parem tudo, não importam os prejuízos econômicos. Que encontrem outros meios mais justos para a sustentação da economia. Parem tudo e busquem a lucidez capaz de compreender a ecologia integral, inteligentemente indicada no capítulo quarto da Encíclica interpelante do Papa Francisco. Diante dos problemas atuais, é necessário “um olhar que leve em conta todos os aspectos da crise mundial e que nos detenhamos a refletir sobre os diferentes elementos de uma ecologia integral, que inclua claramente as dimensões humanas e sociais”. Essa deve ser a palavra de ordem para que o povo não sofra com outras ondas de lama.

http://www.diocese-sjc.org.br/ondas-de-lama/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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