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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A importância dos avós na família

Na catequese de hoje continuemos a meditar sobre os avós, considerando o valor e a importância do seu papel na família. Faço-o identificando-me com estas pessoas, porque também eu pertenço a esta faixa etária.

Quando estive nas Filipinas, o povo filipino saudava-me dizendo: “Lolo Kiko” - ou seja, avô Francisco - “Lolo Kiko”, diziam!
Em primeiro lugar, é importante sublinhar algo: é verdade que a sociedade tende a descartar-nos, mas certamente não o Senhor. O Senhor nunca nos descarta! Ele chama-nos a segui-lo em todas as fases da vida, e inclusive a velhice recebe uma graça e uma missão, uma verdadeira vocação do Senhor. A velhice é uma vocação! Ainda não chegou o momento de “nos resignarmos”. Sem dúvida, este período da vida é diferente dos precedentes; devemos também “inventá-lo” um pouco porque, espiritual e moralmente, as nossas sociedades não estão prontas para lhe conferir, a este momento da vida, o seu pleno valor. Com efeito, outrora não era tão normal ter tempo à disposição; hoje é-o muito mais. E inclusive a espiritualidade cristã foi um pouco surpreendida, e trata-se de delinear uma espiritualidade das pessoas idosas. Mas graças a Deus não faltam testemunhos de santos e santas idosos! 
Fiquei muito surpreendido com o “Dia dos idosos”, que pudemos celebrar aqui na praça de São Pedro no ano passado: a praça estava apinhada! Ouvi histórias de idosos que se prodigalizam pelo próximo, mas também histórias de casais que me diziam: “Celebramos 50 anos de matrimônio, festejamos o sexagésimo aniversário de casamento”. É importante mostrá-lo aos jovens, que se cansam depressa; é importante o testemunho dos idosos na fidelidade. E nesta praça havia um grande número deles naquele dia. Trata-se de uma reflexão que deve prosseguir, tanto em âmbito eclesial como civil. O Evangelho vem ao nosso encontro com uma imagem muito bonita, comovente e encorajadora. É a imagem de Simeão e Ana, dos quais nos fala o Evangelho da infância de Jesus, composto por são Lucas. Certamente eram idosos, o «velho» Simeão e a «profetisa» Ana, que tinha 84 anos. Aquela mulher não escondia a sua idade! O Evangelho diz-nos que todos os dias esperavam a vinda de Deus, com grande fidelidade, havia muitos anos. Queriam realmente ver aquele dia, captar os seus sinais, intuir o seu início. Talvez já se tivessem um pouco resignado a morrer antes: no entanto, aquela longa expectativa continuava a ocupar toda a vida deles, e não tinham compromissos mais importantes do que este: esperar o Senhor e rezar. Pois bem, quando Maria e José chegaram ao templo para cumprir os preceitos da Lei, Simeão e Ana apressaram-se, animados pelo Espírito Santo (cf. Lc 2,27). O peso da idade e da espera esvaeceu num instante. Eles reconheceram o Menino e descobriram uma nova força, para uma renovada tarefa: dar graças e testemunhar este Sinal de Deus. Simeão improvisou um lindo hino de júbilo (cf. Lc 2,29-32) - naquele momento foi um poeta - e Ana tornou-se a primeira pregadora de Jesus: «Falava de Jesus a todos aqueles que, em Jerusalém, esperavam a libertação» (Lc 2,38).

Estimados avós, amados idosos, coloquemo-nos no sulco destes anciãos extraordinários! Tornemo-nos, também nós um pouco poetas da oração: adquiramos o gosto de procurar palavras que nos são próprias, voltando a apoderar-nos daquelas que a Palavra de Deus nos ensina. É um grande dom para a Igreja, a oração dos avós e dos idosos! A oração dos anciãos e dos avós é uma dádiva para a Igreja uma riqueza! Uma grande dose de sabedoria também para toda a sociedade humana: sobretudo para aquela que vive demasiado ocupada, absorvida, distraída. Contudo, também por eles alguém deve cantar os sinais de Deus, proclamar os sinais de Deus, rezar por eles! Observemos Bento XVI, que quis passar na oração e na escuta de Deus a última fase da sua vida! Isto é bonito! Um grande crente de tradição ortodoxa do século passado, Olivier Clément, dizia: “Uma civilização na qual já não se reza é uma civilização onde a velhice não tem mais sentido. E isto é terrificante! Antes de tudo, temos necessidade de idosos que rezem, porque a velhice nos é concedida para isto”. Precisamos de anciãos que orem, pois a velhice nos é oferecida precisamente para isto. A oração dos idosos é bonita!

Podemos dar graças ao Senhor pelos benefícios recebidos, e preencher o vazio da ingratidão que o circunda. Podemos interceder pelas expectativas das novas gerações e conferir dignidade à memória e aos sacrifícios das passadas. Podemos recordar aos jovens ambiciosos que uma existência sem amor é uma vida árida. Podemos dizer aos jovens medrosos que a angústia em relação ao futuro pode ser derrotada. Podemos ensinar aos jovens demasiado apaixonados por si mesmos que há mais alegria em dar do que em receber. Os avôs e as avós formam o «coral» permanente de um grande santuário espiritual, onde a oração de súplica e o canto de louvor sustentam a comunidade que trabalha e luta no campo da vida.

Enfim, a oração purifica incessantemente o coraçãoO louvor e a súplica a Deus evitam o endurecimento do coração no ressentimento e no egoísmo. Como é desagradável o cinismo de um idoso que perdeu o sentido do seu testemunho, despreza os jovens e não comunica uma sabedoria de vida! Ao contrário, como é bonito o encorajamento que o ancião consegue transmitir ao jovem em busca do sentido da fé e da vida! Esta é verdadeiramente a missão dos avós, a vocação dos idosos! As palavras dos avós têm algo de especial para os jovens. E eles sabem-no! As palavras que a minha avó me confiou por escrito no dia da minha ordenação sacerdotal, ainda as tenho comigo, sempre no breviário; leio-as com frequência e isto faz-me bem.

Como gostaria de uma Igreja que desafia a cultura do descartável com a alegria transbordante de um novo abraço entre jovens e idosos! E é isto, este abraço, que hoje peço ao Senhor!

Papa Francisco / Audiência Geral
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 11 de Março de 2015

Fonte: Libreria Editrice Vaticana


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"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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