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quinta-feira, 24 de março de 2016

2º DOMINGO DA PÁSCOA - 03 de abril de 2016

Dom Vilson Dias de Oliveira
DIOCESE DE LIMEIRA

Exultai com a glória da vossa vocação dando graças a Deus que vos chamou ao seu reino, aleluia.

Leituras: Atos dos Apóstolos 5, 12-16; Salmo 117 (118), 2-4, 22-24.25-27a (R/1); Apocalipse 1, 9-13, 17-19; e João 20, 19-31.

COR LITÚRGICA: BRANCO OU DOURADO
I. RITOS INICIAIS
(Que o Círio Pascal seja o grande sinal deste Tempo Pascal)
Preparar um lugar de destaque para o Círio Pascal próximo à pia batismal ou um recipiente com água benta na Vigília Pascal. Colocar em lugar de destaque a imagem ou quadro de Jesus Ressuscitado. Antes de iniciar a celebração, cantar de forma orante o refrão abaixo.
Refrão orante: Ressuscitou de verdade! Aleluia! Aleluia! Cristo Ressuscitou! Aleluia! Aleluia! O Senhor ressuscitou! Aleluia!


Animador: Jesus: vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã. É de Jesus ressuscitado que a comunidade cristã recebe vida, amor e paz. Assim como Tomé fez a experiência com o Ressuscitado no interior da comunidade, nós também a cada domingo “Dia do Senhor” fazemos um grande encontro de amor fraterno e de vivência comunitária. Este domingo é chamado de “Domingo Branco” lembrando o dia em que os novos batizados depunham suas vestes brancas e eram introduzidos na comunidade. Hoje, comemoramos também o “Domingo da Divina Misericórdia”, pois Cristo nos salvou e santificou no mais puro amor.

1. Situando-nos
No tempo da Páscoa, a comunidade cristã tem a oportunidade de aprofundar o evento da salvação, cuja memória desponta de modo pungente na liturgia desse tempo.

O Domingo é, para nós, cristãos, momento privilegiado de encontro com o Senhor ressuscitado para fazer memória de sua Páscoa e receber d’Ele os dons da vida nova, sua paz e o Espírito Santo. Ausente da comunidade, Tomé não fez a experiência de fé na ressurreição. Só participando da comunidade de fé que podemos experimentar a verdadeira paz e alegria pascais.

O 2º Domingo da Páscoa é conhecido como o “Domingo da Divina Misericórdia” (São João Paulo II institui o 2º Domingo de Páscoa como Domingo da Misericórdia. Cf. Decreto da Penitenciaria apostólica, com o qual são anexadas indulgências aos atos de culto, realizados em honra da Misericórdia Divina, 29 de junho de 2002). “Ó Deus de eterna misericórdia, que reacendeis a fé do vosso povo na renovação da festa pascal” (oração do dia). Como o Apóstolo São Tomé, somos convidados a renovar a nossa fé na misericórdia divina que se revela no Mistério Pascal: paixão, morte e ressurreição (Cf. MV, n.22).

Tenhamos também presente o tempo pascal como “Tempo da Mistagogia”, no qual os mistérios (sacramentos) celebrados na vigília Pascal têm seu prolongamento nas celebrações dominicais.

2. Recordando a Palavra
O Evangelho narra a manifestação de Jesus ressuscitado aos discípulos. Alguns elementos compõem um cenário pascal que indica o clima vivido pela comunidade de fé: primeiro dia da semana (Domingo), comunidade reunida, alegria e paz da parte de Cristo aos discípulos.

Mas outros elementos entrecruzam essa experiência, fazendo um inegável contraste: o anoitecer como sinal das dificuldades vividas, o medo dos judeus, as portas fechadas, a descrença de alguns membros simbolizada pela falta de fé de Tomé e, igualmente, o distanciamento da comunidade por parte do discípulo, o que gerou dúvida e descrédito sobre os irmãos. Todos esses elementos giram em torno de duas figuras: Jesus que se manifesta aos seus e Tomé que descrê no testemunho da comunidade.

A narrativa de João, no final, chama atenção sobre os sinais realizados por Jesus (cf. v.30-31) que são escritos para suscitar a fé da comunidade. Os sinais não são milagres, são símbolos: realizações sensíveis que remetem às dimensões invisíveis e superiores (Cf. LÉON-DUFOUR, Xavier. Leitura do Evangelho segundo João – IV (Capítulos 18-20). Col. Bíblia Loyola. 16. Ed. São Paulo: Edições Loyola, 1998. P. 183-184,39). Nota-se certa insistência no relato nos sinais da paixão: com forte negação, Tomé exige tocar os ferimentos das mãos e o lado de Cristo, a fim de crer.

Na segunda manifestação, Jesus o convida a tocar, tal qual exigido, apontando, contudo, o caminho inverso para a fé: crer sem ver. As chagas são os sinais em questão: marcas da morte no corpo do Vivente.

A dúvida pode assim ser compreendida: “o judeu Tomé não ignora que algum dia se dará a ressurreição escatológica de todos os seres humanos, mas como admitir que o Crucificado tenha entrada desde já na Vida? Seria preciso verificar isso tocando suas chagas!” (Cf. Ibidem, p.186).

Jesus não lhe nega o desejo de tocar os sinais da paixão, convidando-o a estender as mãos, mas o exorta a uma fé mais madura. Por trás, se entrevê o drama das comunidades que já viam morrer as testemunhas oculares, os que conviveram com Jesus.

É possível fazer a experiência da ressurreição sem ter convivido com Jesus? A resposta é sim, mas assumindo irrupção da vida nova em meio aos conflitos do tempo presente. O Ressuscitado ser tocado e reconhecido nas feridas de cruz que remetem à experiência mais dolorosa e desacreditada. Porém, a experiência da cruz, pela fé, se torna translúcida, transparente, fazendo ir além de si mesma.

O Apocalipse nos apresenta a primeira revelação de João, durante um êxtase, em dia de domingo. Ela a descreve acentuando as características do Ressuscitado. Jesus é o Primeiro e o Último; Ele é o Vivente. Nosso libertador não está morto, mas vivo!

Esta constatação leva-nos ao louvor e à glorificação de Deus, com as palavras alentadoras do Salmo 117 (118). Vamos louvar e glorificar ao Senhor, pois é eterna sua misericórdia e seu amor dura para sempre.

3. Atualizando a Palavra
Celebrar a Páscoa a cada ano sempre tem sabor de desafiante novidade, pois impede a descobrir, na existência, razões para prosseguir adiante, olhando com a fé e atentamente os acontecimentos mais dolorosos e desacreditados como sinais da Páscoa.

O grande sinal da manifestação de Jesus Ressuscitado à comunidade tem em vista a fé. Mas a fé, que foi transmitida pela Igreja, não nega a existência, os obstáculos, os desafios. E estes, longe de obscurecer a percepção da Páscoa, devem servir para fortalecer a convicção da ressurreição.

Todavia tal caminho não se faz no isolamento e sim na comunhão. A fé tem a ver com a Igreja, reunião daqueles que foram escolhidos para o testemunho e para a vida nova. Distante da comunidade só restará a dúvida e a incapacidade de reconhecer nas coisas mais humanas e quotidianas a manifestação do Senhor ressuscitado.

No Evangelho de João, o apóstolo Tomé experimenta precisamente a misericórdia de Deus, que tem um rosto concreto: o de Jesus, de Jesus Ressuscitado. Tomé não confia nos demais apóstolos, quando lhe dizem: ‘vimos o Senhor’; para ele, não é suficiente a promessa que Jesus havia anunciado: ‘ao terceiro dia ressuscitarei’. Tomé quer ver quer colocar a sua mão no sinal dos cravos e no peito. E qual é a reação de Jesus? A paciência: Jesus não abandona Tomé relutante na sua incredulidade; dá-lhe uma semana de tempo, não fecha a porta, espera. E Tomé acaba por reconhecer a sua própria pobreza, a sua pouca fé. ‘Meu Senhor e meu Deus’: com essa invocação simples, mas cheia de fé, responde à paciência de Jesus. Deixa-se envolver pela misericórdia divina, vê-se a sua frente, nas feridas das mãos e dos pés, no peito aberto, e readquire a confiança; é um homem novo, já não incrédulo, mas crente. (...) Jesus mostra-nos a paciência misericordiosa de Deus, para sempre encontrarmos confiança, esperança! O grande teólogo Romano Guardini, dizia que Deus responde à nossa fraqueza com sua paciência e isso é o motivo da nossa confiança, da nossa esperança” (FRANCISCO. O abraço da misericórdia de Deus. In: A Igreja da Misericórdia, minha visão para a Igreja. São Paulo: Editora Paralela/ Companhia das Letras, 2014, p. 11-13).

Outra marca acentuada pela Liturgia da Palavra é a vida em comunidade. Os cristãos das gerações primitivas se reuniam no primeiro dia da semana e celebravam o “partir o pão”. Nessas ocasiões a comunidade vivia a experiência da presença do Ressuscitado. Quem participava e vivia em comunhão com a comunidade não tinha dúvida de que Jesus estava no meio deles. A fé é, sobretudo, vivida em comunidade. A comunidade cristã é comunidade de fé, de celebração, de serviço na prática da caridade.

Assim, na e em comunidade de fé fazemos a experiência do amor misericordioso do Pai revelado em Jesus Cristo. Ser misericordioso é próprio de Deus e é pela misericórdia que Ele principalmente manifesta a força do seu amor.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
O rito da comunhão é bem mais que o alimentar-se do pão e do vinho. Implica movimento, deslocamento do seu lugar para o lugar de Cristo, o altar. É canto que explicita o gesto de entrega amorosa. Realiza o corpo eclesial, a união com Cristo, a Deus. O Senhor nos une em um só coração e uma só alma.

A antífona de comunhão deste domingo, que deveria ser assumida como refrão do canto de comunhão, retoma a ordem de Jesus para Tomé: “Estende a tua mão, toca o lugar dos cravos, e não sejas incrédulo, mas fiel, aleluia!”.

É exatamente isso que realiza cada fiel que toma parte na comunhão eucarística: estende a mão, não para tocar o lugar dos cravos, mas os sinais da paixão: pão e vinho. Não apenas os tocam, recebendo-os, mas deles se nutrem.

Na alimentação, os sentidos do paladar e do tato estão intimamente ligados: toma-se pelas mãos e leva-se a boca para comer ou beber. Tomai e comei é ordem explícita de Jesus. Os sinais da paixão fizeram-se alimento na celebração da Eucaristia. São assimilados para nutrir a fé.

O Evangelho narrado se prolonga no rito da comunhão. Tomé é cada cristão que obedientemente cumpre o mandado do Senhor, fazendo sua memória: “façam isto”.

Profissão de Fé
Oração da Assembleia
Pres.: Ao Deus da vida que ressuscitou seu Filho para nossa salvação elevemos nossas preces.

1. Senhor, que a Igreja, pedra fundamental de seu evangelho e de seu amor, continue na evangelização, testemunhando teu amor e tua misericórdia. Peçamos:

T.: (cantado) Ó Senhor, Senhor neste dia, escutai nossa prece!

2. Senhor, infundi coragem em todos os governantes para que criem estruturas e caminhos para levarem todos ao caminho do bem e da paz. Peçamos:

3. Senhor, proteja todo o clero para que fortalecido na fé da Ressurreição leve a cada dia a grande mensagem de paz e misericórdia para todos os que estão carentes de sua Palavra. Peçamos:

4. Senhor, por todos nós aqui reunidos, que alimentados pela Palavra e pela Eucaristia tenhamos coragem de testemunhar nossa fé neste mundo tão marcado pela falta de esperança e ética. Peçamos:
(Outras intenções)

Pres.: Deus de misericórdia, ouça com carinho as preces que apresentamos e que pedimos por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém!

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

Oração sobre as oferendas:
Acolhei, ó Deus, as oferendas do vosso povo (e dos que renasceram nesta Páscoa), para que, renovados pela profissão de fé e pelo batismo, consigamos a eterna felicidade. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém

IV. RITO DA COMUNHÃO
Oração depois da comunhão.
Concedei, ó Deus onipotente, que conservemos em nossa vida o sacramento pascal que recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.

IV. RITOS FINAIS
BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Pres.: O Senhor esteja convosco. Aleluia. Aleluia.
T.: Ele está no meio de nós. Aleluia. Aleluia.

Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso nesta solenidade da Páscoa, cheio de misericórdia vos defenda de todo o perigo do pecado. Aleluia. Aleluia.
T.: Amém. Aleluia. Aleluia.

Pres.: E aquele que na ressurreição do seu Unigênito vos restaura para a vida eterna vos cumule com os prêmios da imortalidade. Aleluia. Aleluia.
T.: Amém. Aleluia. Aleluia.

Pres.: A benção de Deus todo-poderoso Pai e Filho + e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre. Aleluia. Aleluia.
T.: Amém. Aleluia. Aleluia.
Pres.: Levai a todos a alegria de Jesus Ressuscitado, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
T.: Graças a Deus, Aleluia. Aleluia.

(Despede a assembleia).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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