Dom Vilson Dias de Oliveira
DIOCESE DE LIMEIRA
DOMINGO
DA RESSURREIÇÃO
27
DE MARÇO DE 2016
“Na
sua ressurreição Cristo revelou o Deus de amor misericordioso,
precisamente porque aceitou a cruz como caminho para a ressurreição”
(João
Paulo II. Carta Encíclica Dives in Misericordia, n.8)
Leituras:
Atos
dos Apóstolos 10, 34a. 37-43; Salmo 117 (118), 1-2.16a-17.22-23
(R/24); Carta de São Paulo aos Colossenses 3, 1-4 ou Primeira Carta
de São Paulo aos Coríntios 5, 6b-8; João 20, 1-9 ou nas missas
vespertinas Lucas 24, 13-35.
COR
LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA (Que
o Círio Pascal seja o grande sinal deste Tempo Pascal)
Animador:
"O Senhor ressuscitou, aleluia”! Feliz e Santa Páscoa a
todos! Celebramos a vitória da vida sobre a morte e o pecado. É
dada vida nova àqueles que confiam no poder salvador e libertador de
Deus. Pela ressurreição de Cristo, a cruz torna-se sinal de
vitória, amor de Deus e salvação da humanidade. Que neste “Ano
da Fé”, possamos proclamar bem alto que “Cristo ressuscitou e
está presente em nosso meio”.
1.
Situando-nos
O
Senhor ressuscitou! Aleluia! O sepulcro está vazio. Ele está vivo.
“Nós,
que acreditamos que o tempo da Páscoa é verdadeiramente o ano novo,
devemos celebrar este santo dia com todo o júbilo, exultação e
alegria da alma, a fim de dizermos, com toda a verdade, este refrão
do salmo, que acabamos de cantar: Eis o dia que o Senhor fez; nele
exultemos e nos alegremos.
Podemos
dizê-lo com toda a confiança. Se obedecermos em tudo aos seus
mandamentos, de modo a chegarmos à vida eterna e à alegria perpétua
do Reino dos Céus” (CROMÁCIO DE AQUILEIA. Sermão 17. In
Antologia Litúrgica. Textos litúrgicos, patrísticos e canônicos
do Primeiro Milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia,
2003, n.2415).
A
Celebração da Páscoa continua durante o tempo pascal. Os cinquenta
dias que vão do domingo da Ressurreição ao domingo de Pentecostes
são celebrados com alegria como um só dia festivo, antes como “o
grande domingo” (CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Paschalis
Sollenitatis: Preparação e Celebração das Festas Pascais.
Documentos Pontifícios, 224, n.100). Celebramos o mistério pascal
do Senhor como um todo: morte, ressurreição e ascensão e vinda do
Espírito.
Nos
três primeiros domingos fazemos isto contemplando a experiência que
os discípulos tiveram do Senhor ressuscitado. A partir do 4º
Domingo a comunidade se organiza para dar continuidade à missão de
Jesus, assumindo o mesmo projeto que o levou a dar a sua vida. A
comunidade é chamada a enfrentar a perseguição e o sofrimento.
A
oitava da páscoa, desde o século IV, foi organizada com o objetivo
de assegurar aos neófitos (recém-nascidos) uma catequese
pós-batismal ou mistagógica sobre os mistérios dos quais eles
participaram.
Cresce
em nossas comunidades a prática da Iniciação à Vida Cristã. No
tempo pascal, as primeiras gerações cristãs davam particular
atenção aos neófitos. Vale lembrar as palavras de João
Crisóstomo: “Os neófitos são a alegria da Igreja.
Reparo
que a nossa assembleia é hoje mais brilhante que de costume e que a
Igreja de Deus está jubilosa por causa dos seus filhos. Com efeito,
como mãe amorosa que, ao ver-se rodeada dos filhos, rejubila, exulta
e não cabe em si de contente, assim a Igreja, na sua maternidade
espiritual, quando olha para os seus próprios está alegre e
jubilosa, por se ver como campo fértil cheio de espigas espirituais
(...) Abracemos, pois, neste dia, estes [irmãos] , que sabem brilhar
mais que as estrelas e que rivalizam em brilho com os raios do sol.
Mas
não nos limitemos a apertá-los materialmente nos braços;
mostremos-lhes também, por esta instrução espiritual, o afeto que
lhes temos; exortemo-los a meditar no excesso da generosidade do
Senhor e no brilho das vestes que mereceram usar ... (JOÃO
CRISÓSTOMO. Catequese IV aos neófitos. In Antologia Litúrgica.
Textos Litúrgicos, patrísticos e canônicos do Primeiro Milênio.
Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003, n. 2495; 2497).
2.
Recordando a Palavra
A
leitura do Evangelho de João começa com a atitude de Maria de
Magdala, que se dirige ao túmulo de Jesus, “bem de madrugada,
quando ainda estava escuro” (20,1). É o primeiro dia da semana,
que expressa o sentido teológico da nova criação, da Páscoa
definitiva que nasce a partir da doação total de Jesus.
Ao
ver o túmulo vazio, já que a pedra fora removida, ela volta
correndo para avisar Pedro e o discípulo amado. Como representante
da comunidade, Maria de Magdala afirma: “Tiraram o Senhor do
túmulo, e não sabemos onde o colocaram” (20,2). Essa notícia
leva os dois discípulos a correr para o sepulcro.
“Senhor”,
título atribuído a Jesus após a Páscoa, expressa a fé da nova
comunidade. Em meio às perseguições e mortes, que estavam
enfrentando no final do primeiro século, a comunidade renasce pela
ação criadora e vivificadora do Espírito de Cristo ressuscitado. A
fé na ressurreição do Senhor é assimilada ao longo do caminho.
As
dificuldades em crer, diante do mistério da morte e humilhação da
cruz, são superadas por quem corre ao encontro de Jesus e vive em
sintonia com seu projeto. O amor solidário leva a reconhecer, nos
siais da ausência do corpo de Jesus (túmulo vazio e faixas
mortuárias no chão) a presença viva do Ressuscitado. O discípulo
amado, que “viu, e acreditou” (20,8) expressa a adesão da fé, o
caminho ideal do discipulado.
As
testemunhas primitivas, guiadas pelo amor no itinerário da fé,
encontraram na Escritura o sentido da morte salvífica de Cristo e de
sua ressurreição: “Eles ainda não tinham compreendido a
Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos” (20,9)
expressa a adesão da fé, o caminho ideal do discipulado.
As
testemunhas primitivas, guiadas pelo amor no itinerário da fé,
encontram na Escritura o sentido da morte salvífica de Cristo e de
sua ressurreição: “Eles ainda não tinham compreendido a
Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos” (20,9).
A
ressurreição de Jesus, atestada pela Escritura, proporciona
acreditar sem a necessidades de ver. Na continuação do relato,
Maria de Magdala reconhece o Senhor pela voz, pela escuta de sua
palavra: “Jesus falou: Maria! Ela voltou-se e exclamou: Rabbuni”,
que em hebraico quer dizer Mestre (cf. 20,16).
Maria
Magdala faz a experiência do encontro com o Ressuscitado, que a
chama pelo nome. Ela expressa sua adesão a Jesus ressuscitado
através do anúncio da Boa Notícia aos discípulos: “Eu vi o
Senhor!” (20,18). Como ela, os que fazem a experiência do encontro
com o Senhor, tornam-se missionários, anunciadores de sua mensagem a
todos os povos.
A
leitura do Evangelho de Lucas narra o encontro do Ressuscitado com os
discípulos de Emaús. Faz uma releitura da história de Jesus à luz
das Escrituras, oração, fração do pão, anúncio do encontro com
o Ressuscitado. Emaús reflete também a dispersão dos discípulos a
desilusão diante da morte humilhante do Messias.
Após
a paixão e a morte de Jesus, os seus seguidores enfrentam
dificuldades, perseguições, decepções na caminhada. Mas,
iluminados pelas Escrituras compreendem o sentido da morte salvífica
de Jesus e retomam o caminho, a missão.
Os
olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus, quando
“ele tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles”
(24,30). O encontro com Jesus ressuscitado, que se manifesta no
caminho da vida, na palavra, no partir o pão, leva a reconhecer sua
presença viva e a recriar a comunidade.
Os
dois discípulos retornam a Jerusalém e testemunham a fé na
ressurreição, na comunidade reunida: “Realmente, o Senhor
ressuscitou!” (24,34). A recordação das palavras e ações de
Jesus, a memória de sua vida doada totalmente por amor, fortalece a
missão dos discípulos, o anúncio da Boa-Nova a todos os povos.
A
primeira leitura dos Atos dos Apóstolos acentua que, no mistério da
morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus aboliu toda a “distinção
entre as pessoas” (10,34). A Boa-Nova da paz, manifestada em
Cristo, destina-se a todos os povos, Jesus de Nazaré, ungido por
Deus com o Espírito Santo”, andou por toda a parte, fazendo o bem
e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio” (10,38).
O seu ministério começou na Galileia e terminou em Jerusalém
através de sua morte salvífica por todos.
“Mas
Deus o ressuscitou e o constituiu Juiz dos vivos e dos mortos”
(10,40.42), fazendo renascer a esperança dos que creem em seu nome.
O itinerário da fé conduz à libertação e ao seguimento de
Cristo, manifestado no testemunho de suas palavras e ações
salvíficas. Os discípulos anunciam a mensagem libertadora da
ressurreição de Jesus, acompanhada de gestos misericordiosos de
justiça e fraternidade.
O
Salmo 117 (118) convida a dar graças ao Senhor pelas maravilhas da
salvação: “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos
e nele exultemos”. Esse versículo, na perspectiva cristã, remete
à Páscoa libertadora de Cristo, mediante a qual ele revelou seu
amor eterno pela humanidade.
A
segunda leitura da Carta aos Colossenses impele a viver como
ressuscitados, seguindo o caminho da vida nova em Cristo: “Se
ressuscitados com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do
alto” (3,1). Pelo batismo, participamos da ressurreição, da
vitória de Cristo sobre a morte. Renascidos para uma vida nova,
assumimos o compromisso de viver conforme seu projeto salvífico: “Eu
vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
A
vida nova de comunhão com Jesus ressuscitado, iniciada no batismo,
se manifestará plenamente na glória com Ele junto ao Pai. Enquanto
caminhamos com fé e esperança, testemunhamos nossa experiência de
ressuscitados através do amor e da entrega da vida. O texto seguinte
(cf. Cl 3, 5-4,1), que descreve um conjunto de exigências práticas,
no caminho do discipulado, convida a revestir-se do amor que é o
vínculo da perfeição.
A
proposta alternativa da leitura da primeira Carta aos Coríntios
sublinha, igualmente, a novidade da vida recebida no batismo. Quem
está em Cristo celebra a Páscoa “com os pães ázimos de pureza e
de verdade” (5,8). Cristo é o verdadeiro cordeiro pascal, que doou
a vida pela salvação de todos, indicando o caminho da vida nova,
sem maldade e opressão.
3.
Atualizando a Palavra
A
ressurreição de Jesus é o evento salvífico que fundamenta a nossa
fé e a nossa esperança, abrindo o caminho para a vida nova e plena
em Deus. Ela foi o ponto de partida do testemunho e da pregação dos
apóstolos, sendo atestada na mais antiga forma da fé: “Cristo
morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi
sepultado; que, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras”
(1Cor 15, 3-4).
As
primeiras testemunhas nos ensinam a aderir a Jesus de Nazaré com
radicalidade, a descobrir em meio à escuridão, em meio às
adversidades, os sinais da presença vida do Senhor.
A
escuta atenta da Palavra, celebrada no partir do pão, na partilha
solidária proporciona experimentar a alegria da presença viva do
Ressuscitado. O encontro com o Senhor nos transforma e impele ao
testemunho, ao anúncio de sua mensagem salvífica. Maria de Magdala
e o discípulo amado indicam o itinerário da fé para encontrar o
Senhor.
“O
ver, graças à sua união com o ouvir, torna-se seguimento de
Cristo; e a fé aparece como um caminho do olhar em que os olhos se
habituam a ver em profundidade. E assim, na manhã da Páscoa, ainda
na escuridão perante o túmulo vazio, o discípulo amado “viu, e
acreditou” (Jo 20,8). Maria Magdala, que já vê Jesus (cf. Jo
20,14) e quer retê-lo, é convidada a contemplá-lo no seu caminho
para o Pai, até a plena confissão diante dos discípulos: “Eu vi
o Senhor!” (Jo 20,18, LF, n.30).
Depois
das aparições às mulheres, seguem-se outras mais: Jesus torna-se
presente de modo novo: é o Crucificado, mas o seu corpo é glorioso;
não voltou para a vida terrena, mas sim para uma nova condição. No
início não o reconhecem e os seus olhos só se abrem através das
suas palavras e dos seus gestos: o encontro com o Ressuscitado
transforma, para uma nova força à fé, um fundamento inabalável.
Também
para nós existem muitos sinais em que o Ressuscitado se faz
reconhecer: a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os outros Sacramentos,
a caridade, os gestos de amor que trazem um raio de luz do
Ressuscitado.
“Deixemo-nos
iluminar pela ressurreição de Cristo, deixemo-nos transformar pela
sua força, para que também através de nós, no mundo, os sinais de
morte deixem o lugar aos sinais de vida. Levai em frente esta
certeza: o Senhor está vivo e caminha ao nosso lado na vida. Esta é
a vossa missão! Levai em frente esta esperança. Permanecei
alicerçados nesta esperança, nesta âncora que está no céu;
segurai com força a corda, permanecei ancorados e levai em frente a
esperança. Vós, testemunhas de Jesus, deveis levar em frente o
testemunho de que Jesus está vivo, e isto dar-nos-á esperança,
dará esperança a este mundo um pouco envelhecido devido às
guerras, ao mal e ao pecado. Alegrai-vos e exultai, porque o Senhor
Jesus ressuscitou! Deixai-vos iluminar e transformar pela força da
ressurreição de Cristo, a fim de que as vossas existências se
tornem um testemunho da vida que é mais forte que o pecado e a
morte” (Cf. FRANCISCO, Audiência Geral; Praça de São Pedro,
quarta-feira, 3 de abril de 2013).
4.
Ligando a Palavra com ação litúrgica
Alegremo-nos,
pois hoje, Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, vencedor da
morte, abriu para nós as portas da eternidade (cf. oração do dia).
Os
poderes deste mundo o mataram, pregando-o numa cruz, mas Deus o
ressuscitou. Por isso, cantemos, louvando a “Vítima Pascal”. O
rei da vida foi morto, mas está vivo para sempre.
É
nosso dever e salvação bendizer o Pai, neste dia em que Cristo,
nossa Páscoa, foi imolado. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o
pecado do mundo, pois morrendo, destruiu a morte, e ressurgindo,
deu-nos avida (cf. prefácio da páscoa).
Neste
dia solene ação de graças e profissão de fé na Páscoa do
Senhor, renovemos nossa confiança no Senhor que tirou Jesus do
túmulo. Somos convidados a perder o medo, a vencer as incertezas, a
abandonar o velho fermento, pois o nosso Cordeiro Pascal, Cristo, foi
imolado.
Oração
da Assembleia
Presidente:
Na alegria que invade nossos corações, elevemos nossas preces e
peçamos que Jesus ressuscitado nos ajude a fazer a experiência de
sua Ressurreição.
1.
Ó Pai, que sois o autor da vida, conceda a Tua Igreja, ser no mudo
um sinal da Ressurreição de Jesus. Peçamos:
Todos:
Deus da vida, concedei-nos a vida em plenitude.
2.
Ó Pai, que sois o autor da vida, faça com que nossos governantes
devolvam a esperança que muitas vezes o povo perdeu. Peçamos:
3.
Ó Pai, que sois o autor da vida, dá a todos aqueles que buscam a
compreensão da Ressurreição e a esperança de um dia participar da
mesma ressurreição. Peçamos:
4.
Ó Pai, que sois o autor da vida, faça com que acreditemos que um
novo tempo está nascendo entre nós. Peçamos:
(Outras
intenções)
Presidente:
Ó Pai, que sois a plenitude da vida, faça com que possamos ser
participantes da vida nova que vem da Ressurreição de Jesus. Por
Cristo nosso Senhor.
Todos:
Amém.
III.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Oração
sobre as oferendas:
Oremos:
Transbordando
de alegria pascal, nós vos oferecemos, ó Deus, o sacrifício pelo
qual a vossa Igreja maravilhosamente renasce e se alimenta. Por
Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
Oração
depois da Comunhão
Oremos:
Guardai, ó Deus, a vossa Igreja sob a vossa constante proteção
para que, renovados pelos sacramentos pascais, cheguemos à luz da
ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor!
Todos:
Amém.
AVISOS
BÊNÇÃO
E DESPEDIDA:
Presidente:
O Senhor esteja convosco. Aleluia. Aleluia.
Todos:
Ele está no meio de nós. Aleluia. Aleluia.
Presidente:
Abençoe-vos o Deus todo-poderoso nesta solenidade da Páscoa, cheio
de misericórdia vos defenda de todo o perigo do pecado. Aleluia.
Aleluia.
Todos:
Amém. Aleluia. Aleluia.
Presidente:
E aquele que na ressurreição do seu Unigênito vos restaura para a
vida eterna vos cumule com os prêmios da imortalidade. Aleluia.
Aleluia.
Todos:
Amém. Aleluia. Aleluia.
Presidente:
E vós terminados os dias da Paixão do Senhor, celebrais as festas
da Páscoa, possais chegar àquele festim que se soleniza em gozos
eternos. Aleluia. Aleluia.
Todos:
Amém. Aleluia. Aleluia.
Presidente:
A benção de Deus todo-poderoso Pai e Filho + e Espírito Santo
desça sobre vós e permaneça para sempre. Aleluia. Aleluia.
Todos:
Amém. Aleluia. Aleluia.
Presidente:
Levai a todos a alegria de Cristo Ressuscitado, ide em paz e o Senhor
vos acompanhe.
Todos:
Graças a Deus. Aleluia. Aleluia.