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quinta-feira, 24 de março de 2016

MISSA DO DOMINGO DA RESSURREIÇÃO

Dom Vilson Dias de Oliveira
DIOCESE DE LIMEIRA

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO

27 DE MARÇO DE 2016

Na sua ressurreição Cristo revelou o Deus de amor misericordioso, precisamente porque aceitou a cruz como caminho para a ressurreição”
(João Paulo II. Carta Encíclica Dives in Misericordia, n.8)

Leituras: Atos dos Apóstolos 10, 34a. 37-43; Salmo 117 (118), 1-2.16a-17.22-23 (R/24); Carta de São Paulo aos Colossenses 3, 1-4 ou Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 5, 6b-8; João 20, 1-9 ou nas missas vespertinas Lucas 24, 13-35.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA (Que o Círio Pascal seja o grande sinal deste Tempo Pascal)


Animador: "O Senhor ressuscitou, aleluia”! Feliz e Santa Páscoa a todos! Celebramos a vitória da vida sobre a morte e o pecado. É dada vida nova àqueles que confiam no poder salvador e libertador de Deus. Pela ressurreição de Cristo, a cruz torna-se sinal de vitória, amor de Deus e salvação da humanidade. Que neste “Ano da Fé”, possamos proclamar bem alto que “Cristo ressuscitou e está presente em nosso meio”.

1. Situando-nos
O Senhor ressuscitou! Aleluia! O sepulcro está vazio. Ele está vivo.

Nós, que acreditamos que o tempo da Páscoa é verdadeiramente o ano novo, devemos celebrar este santo dia com todo o júbilo, exultação e alegria da alma, a fim de dizermos, com toda a verdade, este refrão do salmo, que acabamos de cantar: Eis o dia que o Senhor fez; nele exultemos e nos alegremos.

Podemos dizê-lo com toda a confiança. Se obedecermos em tudo aos seus mandamentos, de modo a chegarmos à vida eterna e à alegria perpétua do Reino dos Céus” (CROMÁCIO DE AQUILEIA. Sermão 17. In Antologia Litúrgica. Textos litúrgicos, patrísticos e canônicos do Primeiro Milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003, n.2415).

A Celebração da Páscoa continua durante o tempo pascal. Os cinquenta dias que vão do domingo da Ressurreição ao domingo de Pentecostes são celebrados com alegria como um só dia festivo, antes como “o grande domingo” (CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Paschalis Sollenitatis: Preparação e Celebração das Festas Pascais. Documentos Pontifícios, 224, n.100). Celebramos o mistério pascal do Senhor como um todo: morte, ressurreição e ascensão e vinda do Espírito.

Nos três primeiros domingos fazemos isto contemplando a experiência que os discípulos tiveram do Senhor ressuscitado. A partir do 4º Domingo a comunidade se organiza para dar continuidade à missão de Jesus, assumindo o mesmo projeto que o levou a dar a sua vida. A comunidade é chamada a enfrentar a perseguição e o sofrimento.

A oitava da páscoa, desde o século IV, foi organizada com o objetivo de assegurar aos neófitos (recém-nascidos) uma catequese pós-batismal ou mistagógica sobre os mistérios dos quais eles participaram.

Cresce em nossas comunidades a prática da Iniciação à Vida Cristã. No tempo pascal, as primeiras gerações cristãs davam particular atenção aos neófitos. Vale lembrar as palavras de João Crisóstomo: “Os neófitos são a alegria da Igreja.

Reparo que a nossa assembleia é hoje mais brilhante que de costume e que a Igreja de Deus está jubilosa por causa dos seus filhos. Com efeito, como mãe amorosa que, ao ver-se rodeada dos filhos, rejubila, exulta e não cabe em si de contente, assim a Igreja, na sua maternidade espiritual, quando olha para os seus próprios está alegre e jubilosa, por se ver como campo fértil cheio de espigas espirituais (...) Abracemos, pois, neste dia, estes [irmãos] , que sabem brilhar mais que as estrelas e que rivalizam em brilho com os raios do sol.

Mas não nos limitemos a apertá-los materialmente nos braços; mostremos-lhes também, por esta instrução espiritual, o afeto que lhes temos; exortemo-los a meditar no excesso da generosidade do Senhor e no brilho das vestes que mereceram usar ... (JOÃO CRISÓSTOMO. Catequese IV aos neófitos. In Antologia Litúrgica. Textos Litúrgicos, patrísticos e canônicos do Primeiro Milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003, n. 2495; 2497).

2. Recordando a Palavra
A leitura do Evangelho de João começa com a atitude de Maria de Magdala, que se dirige ao túmulo de Jesus, “bem de madrugada, quando ainda estava escuro” (20,1). É o primeiro dia da semana, que expressa o sentido teológico da nova criação, da Páscoa definitiva que nasce a partir da doação total de Jesus.

Ao ver o túmulo vazio, já que a pedra fora removida, ela volta correndo para avisar Pedro e o discípulo amado. Como representante da comunidade, Maria de Magdala afirma: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram” (20,2). Essa notícia leva os dois discípulos a correr para o sepulcro.

Senhor”, título atribuído a Jesus após a Páscoa, expressa a fé da nova comunidade. Em meio às perseguições e mortes, que estavam enfrentando no final do primeiro século, a comunidade renasce pela ação criadora e vivificadora do Espírito de Cristo ressuscitado. A fé na ressurreição do Senhor é assimilada ao longo do caminho.

As dificuldades em crer, diante do mistério da morte e humilhação da cruz, são superadas por quem corre ao encontro de Jesus e vive em sintonia com seu projeto. O amor solidário leva a reconhecer, nos siais da ausência do corpo de Jesus (túmulo vazio e faixas mortuárias no chão) a presença viva do Ressuscitado. O discípulo amado, que “viu, e acreditou” (20,8) expressa a adesão da fé, o caminho ideal do discipulado.

As testemunhas primitivas, guiadas pelo amor no itinerário da fé, encontraram na Escritura o sentido da morte salvífica de Cristo e de sua ressurreição: “Eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos” (20,9) expressa a adesão da fé, o caminho ideal do discipulado.

As testemunhas primitivas, guiadas pelo amor no itinerário da fé, encontram na Escritura o sentido da morte salvífica de Cristo e de sua ressurreição: “Eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos” (20,9).

A ressurreição de Jesus, atestada pela Escritura, proporciona acreditar sem a necessidades de ver. Na continuação do relato, Maria de Magdala reconhece o Senhor pela voz, pela escuta de sua palavra: “Jesus falou: Maria! Ela voltou-se e exclamou: Rabbuni”, que em hebraico quer dizer Mestre (cf. 20,16).

Maria Magdala faz a experiência do encontro com o Ressuscitado, que a chama pelo nome. Ela expressa sua adesão a Jesus ressuscitado através do anúncio da Boa Notícia aos discípulos: “Eu vi o Senhor!” (20,18). Como ela, os que fazem a experiência do encontro com o Senhor, tornam-se missionários, anunciadores de sua mensagem a todos os povos.

A leitura do Evangelho de Lucas narra o encontro do Ressuscitado com os discípulos de Emaús. Faz uma releitura da história de Jesus à luz das Escrituras, oração, fração do pão, anúncio do encontro com o Ressuscitado. Emaús reflete também a dispersão dos discípulos a desilusão diante da morte humilhante do Messias.

Após a paixão e a morte de Jesus, os seus seguidores enfrentam dificuldades, perseguições, decepções na caminhada. Mas, iluminados pelas Escrituras compreendem o sentido da morte salvífica de Jesus e retomam o caminho, a missão.

Os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus, quando “ele tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles” (24,30). O encontro com Jesus ressuscitado, que se manifesta no caminho da vida, na palavra, no partir o pão, leva a reconhecer sua presença viva e a recriar a comunidade.

Os dois discípulos retornam a Jerusalém e testemunham a fé na ressurreição, na comunidade reunida: “Realmente, o Senhor ressuscitou!” (24,34). A recordação das palavras e ações de Jesus, a memória de sua vida doada totalmente por amor, fortalece a missão dos discípulos, o anúncio da Boa-Nova a todos os povos.

A primeira leitura dos Atos dos Apóstolos acentua que, no mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus aboliu toda a “distinção entre as pessoas” (10,34). A Boa-Nova da paz, manifestada em Cristo, destina-se a todos os povos, Jesus de Nazaré, ungido por Deus com o Espírito Santo”, andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio” (10,38). O seu ministério começou na Galileia e terminou em Jerusalém através de sua morte salvífica por todos.

Mas Deus o ressuscitou e o constituiu Juiz dos vivos e dos mortos” (10,40.42), fazendo renascer a esperança dos que creem em seu nome. O itinerário da fé conduz à libertação e ao seguimento de Cristo, manifestado no testemunho de suas palavras e ações salvíficas. Os discípulos anunciam a mensagem libertadora da ressurreição de Jesus, acompanhada de gestos misericordiosos de justiça e fraternidade.

O Salmo 117 (118) convida a dar graças ao Senhor pelas maravilhas da salvação: “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos”. Esse versículo, na perspectiva cristã, remete à Páscoa libertadora de Cristo, mediante a qual ele revelou seu amor eterno pela humanidade.

A segunda leitura da Carta aos Colossenses impele a viver como ressuscitados, seguindo o caminho da vida nova em Cristo: “Se ressuscitados com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto” (3,1). Pelo batismo, participamos da ressurreição, da vitória de Cristo sobre a morte. Renascidos para uma vida nova, assumimos o compromisso de viver conforme seu projeto salvífico: “Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

A vida nova de comunhão com Jesus ressuscitado, iniciada no batismo, se manifestará plenamente na glória com Ele junto ao Pai. Enquanto caminhamos com fé e esperança, testemunhamos nossa experiência de ressuscitados através do amor e da entrega da vida. O texto seguinte (cf. Cl 3, 5-4,1), que descreve um conjunto de exigências práticas, no caminho do discipulado, convida a revestir-se do amor que é o vínculo da perfeição.

A proposta alternativa da leitura da primeira Carta aos Coríntios sublinha, igualmente, a novidade da vida recebida no batismo. Quem está em Cristo celebra a Páscoa “com os pães ázimos de pureza e de verdade” (5,8). Cristo é o verdadeiro cordeiro pascal, que doou a vida pela salvação de todos, indicando o caminho da vida nova, sem maldade e opressão.

3. Atualizando a Palavra
A ressurreição de Jesus é o evento salvífico que fundamenta a nossa fé e a nossa esperança, abrindo o caminho para a vida nova e plena em Deus. Ela foi o ponto de partida do testemunho e da pregação dos apóstolos, sendo atestada na mais antiga forma da fé: “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras” (1Cor 15, 3-4).

As primeiras testemunhas nos ensinam a aderir a Jesus de Nazaré com radicalidade, a descobrir em meio à escuridão, em meio às adversidades, os sinais da presença vida do Senhor.

A escuta atenta da Palavra, celebrada no partir do pão, na partilha solidária proporciona experimentar a alegria da presença viva do Ressuscitado. O encontro com o Senhor nos transforma e impele ao testemunho, ao anúncio de sua mensagem salvífica. Maria de Magdala e o discípulo amado indicam o itinerário da fé para encontrar o Senhor.

O ver, graças à sua união com o ouvir, torna-se seguimento de Cristo; e a fé aparece como um caminho do olhar em que os olhos se habituam a ver em profundidade. E assim, na manhã da Páscoa, ainda na escuridão perante o túmulo vazio, o discípulo amado “viu, e acreditou” (Jo 20,8). Maria Magdala, que já vê Jesus (cf. Jo 20,14) e quer retê-lo, é convidada a contemplá-lo no seu caminho para o Pai, até a plena confissão diante dos discípulos: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20,18, LF, n.30).

Depois das aparições às mulheres, seguem-se outras mais: Jesus torna-se presente de modo novo: é o Crucificado, mas o seu corpo é glorioso; não voltou para a vida terrena, mas sim para uma nova condição. No início não o reconhecem e os seus olhos só se abrem através das suas palavras e dos seus gestos: o encontro com o Ressuscitado transforma, para uma nova força à fé, um fundamento inabalável.

Também para nós existem muitos sinais em que o Ressuscitado se faz reconhecer: a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os outros Sacramentos, a caridade, os gestos de amor que trazem um raio de luz do Ressuscitado.

Deixemo-nos iluminar pela ressurreição de Cristo, deixemo-nos transformar pela sua força, para que também através de nós, no mundo, os sinais de morte deixem o lugar aos sinais de vida. Levai em frente esta certeza: o Senhor está vivo e caminha ao nosso lado na vida. Esta é a vossa missão! Levai em frente esta esperança. Permanecei alicerçados nesta esperança, nesta âncora que está no céu; segurai com força a corda, permanecei ancorados e levai em frente a esperança. Vós, testemunhas de Jesus, deveis levar em frente o testemunho de que Jesus está vivo, e isto dar-nos-á esperança, dará esperança a este mundo um pouco envelhecido devido às guerras, ao mal e ao pecado. Alegrai-vos e exultai, porque o Senhor Jesus ressuscitou! Deixai-vos iluminar e transformar pela força da ressurreição de Cristo, a fim de que as vossas existências se tornem um testemunho da vida que é mais forte que o pecado e a morte” (Cf. FRANCISCO, Audiência Geral; Praça de São Pedro, quarta-feira, 3 de abril de 2013).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Alegremo-nos, pois hoje, Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, vencedor da morte, abriu para nós as portas da eternidade (cf. oração do dia).

Os poderes deste mundo o mataram, pregando-o numa cruz, mas Deus o ressuscitou. Por isso, cantemos, louvando a “Vítima Pascal”. O rei da vida foi morto, mas está vivo para sempre.

É nosso dever e salvação bendizer o Pai, neste dia em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo, pois morrendo, destruiu a morte, e ressurgindo, deu-nos avida (cf. prefácio da páscoa).

Neste dia solene ação de graças e profissão de fé na Páscoa do Senhor, renovemos nossa confiança no Senhor que tirou Jesus do túmulo. Somos convidados a perder o medo, a vencer as incertezas, a abandonar o velho fermento, pois o nosso Cordeiro Pascal, Cristo, foi imolado.

Oração da Assembleia
Presidente: Na alegria que invade nossos corações, elevemos nossas preces e peçamos que Jesus ressuscitado nos ajude a fazer a experiência de sua Ressurreição.

1. Ó Pai, que sois o autor da vida, conceda a Tua Igreja, ser no mudo um sinal da Ressurreição de Jesus. Peçamos:

Todos: Deus da vida, concedei-nos a vida em plenitude.

2. Ó Pai, que sois o autor da vida, faça com que nossos governantes devolvam a esperança que muitas vezes o povo perdeu. Peçamos:

3. Ó Pai, que sois o autor da vida, dá a todos aqueles que buscam a compreensão da Ressurreição e a esperança de um dia participar da mesma ressurreição. Peçamos:

4. Ó Pai, que sois o autor da vida, faça com que acreditemos que um novo tempo está nascendo entre nós. Peçamos:

(Outras intenções)

Presidente: Ó Pai, que sois a plenitude da vida, faça com que possamos ser participantes da vida nova que vem da Ressurreição de Jesus. Por Cristo nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

Oração sobre as oferendas:
Oremos: Transbordando de alegria pascal, nós vos oferecemos, ó Deus, o sacrifício pelo qual a vossa Igreja maravilhosamente renasce e se alimenta. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Oração depois da Comunhão
Oremos: Guardai, ó Deus, a vossa Igreja sob a vossa constante proteção para que, renovados pelos sacramentos pascais, cheguemos à luz da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor!
Todos: Amém.

AVISOS
BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presidente: O Senhor esteja convosco. Aleluia. Aleluia.
Todos: Ele está no meio de nós. Aleluia. Aleluia.

Presidente: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso nesta solenidade da Páscoa, cheio de misericórdia vos defenda de todo o perigo do pecado. Aleluia. Aleluia.
Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: E aquele que na ressurreição do seu Unigênito vos restaura para a vida eterna vos cumule com os prêmios da imortalidade. Aleluia. Aleluia.
Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: E vós terminados os dias da Paixão do Senhor, celebrais as festas da Páscoa, possais chegar àquele festim que se soleniza em gozos eternos. Aleluia. Aleluia.
Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: A benção de Deus todo-poderoso Pai e Filho + e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre. Aleluia. Aleluia.
Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: Levai a todos a alegria de Cristo Ressuscitado, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Todos: Graças a Deus. Aleluia. Aleluia.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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