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quinta-feira, 3 de março de 2016

A caridade como critério do verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, segundo alguns padres da Igreja

Dom Vital Corbellini
Bispo de Marabá (PA)


1. Critérios para o discipulado

A caridade nos une a Cristo Jesus, aos irmãos e irmãs. Os santos Padres reforçaram em suas homílias e doutrinas o valor evangélico da caridade. Santo Inácio de Antioquia(Carta aos Efésios, 13,1-15,3), Bispo do século I e inicio do II século, afirmava que tudo virá à tona pelas coisas escondidas tendo presente Jesus Cristo.
Fé e amor são o começo e o fim da vida humana. São os critérios para seguir também ao Senhor Jesus. Ele diz que quem professa a fé não peca, e, quem possui o amor não odeia os outros mas os quer bem. Se pelos frutos conhecemos a árvore, os que pertencem a Cristo Jesus são reconhecidos por suas obras. A caridade é o critério para ser discípulo de Jesus Cristo no mundo, porque o amor possibilita relações com Deus, com as pessoas e consigo mesmo.

2. Jesus diz e faz

Santo Inácio diz que é melhor calar e ser, do que falar e não ser. Para isso exige-se da pessoa, uma atitude de caridade. O ensino é importante desde que aquele que fala, faz. Nós temos um único Mestre, Jesus Cristo, Aquele que diz e é. Ele faz sempre as coisas dignas do Pai. Nós, sendo os discípulos e discípulas de Jesus Cristo, somos chamados a possuir as suas palavras para escutar o seu silêncio, a fim de ser perfeito, como o Pai é perfeito, para realizar o que diz ou para ser conhecido pelo seu silêncio. Nada está escondido para o Senhor, porque os nossos segredos estão junto dele. Dessa forma façamos tudo como se o Senhor morasse dentro de nós, para ser o nosso Deus, pois Ele aparecerá diante de nossa face, se de fato o amarmos justamente, e de coração livre. 

3. A purificação em Deus

São Gregório de Nazianzo(Bispo do século IV) afirmava o valor do respeito à ordem das coisas assim como o corpo o faz; se um fala, o outro aprenda para fazer-se participante das coisas necessárias(Cfr. Ef 4,28). Sendo guia, e estando na condição de coordenadora ou o coordenador da comunidade, faça bem esse serviço, enquanto o outro seja reconhecido pelo serviço que presta aos outros. E assim também opera aquele que ensina, faça-o em modo conveniente, com alegria(Cfr. Rm 12,8) e também aquele que presta um serviço, o faça com solicitude. Nem todos somos apóstolos e nem todos somos intérpretes da Palavra de Deus. 
Se uma coisa grande é aquela de falar de Deus, maior é a purificação por Deus, porque a sabedoria não entrará numa alma má(cfr. Sb 1,4). Nós somos instruídos pelo fato de sermos conhecidos(cfr. I Cor 8,3) de modo que devemos superar o orgulho, a vaidade em nossas vidas. Nós devemos ocupar o nosso lugar de pastor para quem for pastor e de ovelha para quem é ovelha. Assim vale a pena falar alguma coisa que é mais que o silêncio. Como é importante calar os lábios, manter o silêncio diante da calúnia. Quando é para fazer silêncio é fundamental essa atitude porque é dom de Deus.

4. A oração nos leva à prática de vida

João de Apamea(Eremita do século V e VI, Discurso sobre a oração, 7) realçava a necessidade de rezar em vista da prática caritativa da vida. Quando você repete as palavras da oração que o Senhor deu para todos nós rezarmos, o Pai-Nosso, não haja só uma preocupação de repetição das palavras, mas de tornar-se mesmo com aquelas palavras. As coisas só tem sentido quando a repetição leve a incorporação e tornando-se obra, você apareça como pessoa de Deus, que ama a Deus e aos irmãos e irmãs como a si mesmo. 

5. A unidade com as pessoas sofredoras

São Gregório Magno, papa da Igreja de 590 a 604, afirmava que somos chamados a nos unir com as pessoas que sofrem mais que nós. Nós devemos nos colocar na sua situação, para que assim a caridade seja de fato verdadeira assim como Jesus sentiu compaixão de seu povo. A caridade faz-se pelo silêncio e pela fala, porque há um tempo para calar e um tempo para falar (cfr. Eclo 3,7). 

6. Falar e calar por amor a Deus

Alguns ditos dos padres são fundamentais para a nossa vida de seguidores de Jesus Cristo e de sua Igreja. O Santo Abba Poimen(séculos IV E V) disse que há nesse mundo pessoas com atitudes diversas em relação ao silêncio caritativo. Existe uma pessoa que parece calar e o seu coração julga os outros: este fala sempre. E existe uma outra pessoa, que fala de manhã à noite, e conserva o silêncio, isto é não diz nada que não seja útil. A caridade é dada no falar e também no calar.
O tempo da quaresma ajude-nos a fazer caridade através da palavra e de ações para que assim o Senhor Deus Uno e Trino seja glorificado pelas coisas que nós realizamos no mundo de hoje, na família, na comunidade e na sociedade. 

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18276:a-caridade-como-criterio-do-verdadeiro-discipulo-de-jesus-cristo-segundo-alguns-padres-da-igreja&catid=392&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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