"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

Inscrições Turma 2020

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Ciência e transcendência na universidade católica

Dom Leomar Antônio Brustolin
Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS)

A universidade é o lugar em que se introduz o aluno ao conhecimento e à dimensão da investigação científica. Uma das principais responsabilidades dos professores é aproximar as jovens gerações do conhecimento, ajudando-as a compreenderem as conquistas do conhecimento e as suas aplicações. O esforço do conhecimento e da pesquisa não deve ser separado do sentido ético e do transcendente. Nenhuma ciência verdadeira pode negligenciar as suas consequências éticas e não existe verdadeira ciência que afaste da transcendência. 

Ciência e ética, ciência e transcendência não se excluem reciprocamente, mas se conjugam para uma maior e melhor compreensão do homem e da realidade do mundo. Agir “como se Deus existisse”, crer realmente nele, na vida eterna e no futuro absoluto da pessoa humana, não significam que se deva refletir sobre teorias irrelevantes ou tratar de princípios que, em última análise, não se pode conhecer. Ao contrário, é exatamente a busca e a compreensão dos verdadeiros valores que devem orientar a ação humana no mundo, especialmente a justiça e a verdade, declarando que o ser humano nunca é um meio, mas sempre um fim em si mesmo. 
Isso significa ampliar os limites epistemológicos do nosso conhecimento para dilatar nossa capacidade de acessar a verdade. Apesar das distintas metodologias, o cientista e o crente têm, em comum, a busca do ser humano que se empenha contra o óbvio, que rejeita o banal, que ultrapassa as aparências e tende a ir ao encontro da essência das coisas e do ser. Mas cada âmbito mantém sua autonomia. Se a razão se deixar guiar demais pela fé, ou mesmo pela ausência total dela, cai num dogmatismo que fragiliza o pensamento, restringindo-o.  
Se a ciência for segura demais de si, pode tornar-se violenta e totalitária. Se a fé quiser basear-se totalmente na razão para se explicar, acaba se tornando a medida de si mesma. Se rejeitar completamente a razão, reduz-se a uma confiança incompreensível e a uma ética sem sentido.  Se a fé não se deixar questionar, há o risco de tornar sua crença mera segurança cômoda. Aqui será preciso recorrer a Santo Agostinho, para quem uma fé que não seja pensada é nada.  
Na relação entre o crer e o compreender, o cristianismo construiu um caminho. Hoje, quando a razão, a ciência e a técnica são capazes de avanços (inimagináveis poucos anos atrás), corre-se o risco de criar um desencontro entre fé e razão, ciência e transcendência. Não é preciso haver síntese, talvez nem seja possível, mas é preciso considerar o que São João Paulo II escreveu na Fides et Ratio: “A fé e a razão são como que suas asas que enlevam o pensamento humano  na busca da verdade.” Assim, embora sem a síntese, nada impede que, entre ambas, exista maior solidariedade. 
Para estreitar essa relação, será preciso uma postura de humildade, abertura e diálogo. Para a fé, exige-se que seja mais mística e orante, discípula que escuta seu Senhor que fala e revela sinais ao longo dos tempos. Será preciso encontrar Deus em cada tempo, em cada cultura e em cada nova etapa da história humana. Ou seja, com base na fidelidade às fontes, ser capaz de encontrar, testemunhar e anunciar o mistério que cria, visita e santifica este mundo. A abertura e o diálogo com a cultura moderna não podem fazer o crente retrair-se num modelo cultural que não existe mais, alegando que é preciso recuperar uma antiga forma que garanta a serenidade de tempos passados.
Por outro lado, a razão e a ciência, pela via da investigação, da inquietude e do questionamento, haverão de buscar a abertura necessária para ouvir, refletir e dialogar com outras formas de conhecer a verdade que não seja apenas o critério científico. Na interação recíproca entre crente e cientista, encontra-se o ser humano com suas perguntas sobre o sentido da vida e a subjetividade que não pode, suficientemente, ser medida ou analisada por meio de critérios objetivos. Nessa interação entre ciência e transcendência, a grande inimiga da fé não é a razão, mas a ignorância. Igualmente, a grande inimiga da ciência não é a fé, mas a presunção. 
As duas fontes de conhecimento, ciência e transcendência não são idênticas e nem concorrentes. Uma é resultado do exercício de nossa inteligência, e a outra é empenho para acolher a luz de Deus que se revela e tudo ilumina. O diálogo entre fé e razão, ciência e religião, se realiza somente quando os interlocutores compreendem que a verdade transcende ambos e, ao mesmo tempo, essa verdade está contida em ambas as instâncias. 

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18450:ciencia-e-transcendencia-na-universidade-catolica&catid=438&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

Programe-se

Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

" Encontros Catequéticos domingo, as 08h30."

*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

Este blog pode possuir foto (imagem) retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.