Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP
"Dai-lhes
vós mesmos de comer!”
Leituras:
Genesis 14, 18-20; Salmo 109 (110), 1.2.3.4. (R/4bc); Primeira Carta
de São Paulo aos Coríntios 11 23-26; Lucas 9, 11b-17.
COR
LITÚRGICA: BRANCA
OU DOURADA
Animador:
Na
5ª Feira Santa, iniciando o Tríduo Pascal, celebramos a instituição
da Eucaristia. A Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, celebrada na
Quinta-feira após a Solenidade da Santíssima Trindade, durante o
Tempo Comum, é como um eco dessa celebração do Tríduo Pascal.
Ajuda-nos a fazer da Eucaristia o memorial da Morte e Ressurreição
de Jesus: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de
caridade, banquete pascal, em que Cristo nos é comunicado em
alimento, o espírito é repleto de graça e nos é dado o penhor da
futura glória (SC 47).
1.
Situando-nos brevemente
Fazendo
eco à celebração da Quinta-feira Santa, a solenidade do Santíssimo
Corpo e Sangue de Cristo recorda a última Ceia do Senhor celebrada
com os seus discípulos. Mediante a celebração da Eucaristia ou
Ceia do Senhor, as comunidades cristãs conservam viva a memória de
Jesus, que doa sua vida por amor até a entrega suprema na cruz.
Vale
lembrar o que escreve Santo Tomás de Aquino: “(...) Ninguém seria
capaz de expressar a suavidade deste sacramento; nele se pode
saborear a doçura espiritual em sua própria fonte; e torna-se
presente a memória daquele imenso e inefável amor que Cristo
demonstrou para conosco em sua Paixão” (AQUINO, Santo Tomás de,
Opusculum, 57). Celebrar o memorial da entrega sem reserva de Jesus
nos leva à partilha da vida e de bens, de forma que não há fome,
miséria e injustiça no mundo em que vivemos.
2.
Recordando a Palavra
A
leitura do Evangelho de Lucas, proposta para a celebração de hoje,
narra o episódio da multiplicação dos pães. Jesus revela sua
compaixão e misericórdia ao povo oprimido da Galileia (cf. Mt
4,15-16), pouco antes e iniciar a viagem para Jerusalém (cf
9,51-19,28). Na Cidade Santa, Jesus termina sua missão, entregando a
vida pela salvação da humanidade. Durante o ministério, Jesus era
acompanhado não só pelos Doze, mas também por outros discípulos e
algumas mulheres, como Maria Madalena, Joana, Susana (cf. 8,1-3).
Como
no Evangelho de Marcos (Mc 6), o contexto próximo do relato da
multiplicação dos pães é o envio e o retorno dos Doze. “Ao
voltarem, os apóstolos contaram a Jesus quanto haviam feito”
(9,10). Jesus ouve a experiência da missão realizada por seus
discípulos e retirar-se com eles para Betsaida, cidade natal de
Filipe, Pedro e André (cf. Jo 1,44), pois costumava retirar-se a
lugares solitários para orar (cf. 5,16).
A
urgência de pregar a Boa-Nova do Reino interromper sua
tranquilidade. Ao ver as multidões que o seguiam, Ele as acolhe
(cf9,11). Marcos afirma que Jesus se encheu de compaixão, porque a
multidão parecia como ovelhas sem pastor (cf. Mc 6,34). Ele prega e
cura, realizando sua missão de Messias e Pastor. João ressalta que,
ao multiplicar os pães, Jesus revela-se como o “pão da vida”
(Jo 6,35). “A tarde vinha chegando” (9,12).
Jesus
está com os seus discípulos e uma multidão, num lugar retirado. Os
discípulos estão preocupados com a comida e a hospedagem do povo,
pois o lugar é deserto e sem recursos. Eles, porém, ainda não
haviam compreendido o sent5ido pleno da missão confiada por Jesus
(cf. 9,16). Por isso, se acomodam e procuram o jeito mais fácil, ou
seja, despedir a multidão para que providencie seu próprio alimento
e o lugar para passar a noite.
Jesus,
porém, com gestos solidários e misericordiosos, ensina os
discípulos a se comprometerem radicalmente com seu projeto de vida e
salvação: “Dai-lhes vós mesmo de comer” (9,13). A reação dos
discípulos: “Só temos cinco pães e dois peixes” mostra que é
necessário acreditar e confiar na graça de Deus para obter êxito
no ministério. A presença do Senhor ilumina as pessoas a
trabalharem em favor da organização do povo: “Mandai o povo
sentar-se em grupos de cinquenta” (9,14). Seguindo a palavra do
Mestre, os discípulos aprendem a agir em favor da vida do povo.
A
ação de Jesus continua na comunidade através daqueles que são
chamados a conservar viva sua memória. Como em Emaús (cf. 24,
29-30), Jesus toma o pão, abençoa-o, parte e dá aos discípulos
(cf. 9,16). O louvor e ação de graças, comum no início das
refeições dos judeus, acompanha também a liturgia eucarística
cristã. A bênção recorda os benefícios de Deus ao longo da
história do povo e, ao mesmo tempo, o sentido do pão partido. Todos
participam de um mesmo pão partilhado, suscitando a comunhão. Ao
partir o pão, Jesus oferece a própria vida ao Pai e à humanidade:
“Isto é o meu corpo” (1Cor 11,24).
“Todos
comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos
dos pedaços que sobraram” (9,17). Como em 2Rs 4,42-44,
manifesta-se a superabundância do tempo de salvação. Revela-se a
solicitude de Deus pelo bem-estar do ser humano. Doze é um número
simbólico que lembra as tribos de Israel, os apóstolos de Cristo,
ou seja, todo o povo.
Os
apóstolos, isto é, os enviados, ensinam a redescobrir o espírito
cristão da multiplicação dos pães e dos peixes. À medida que as
pessoas partilham o pouco que têm, o Senhor abençoa e multiplica
milagrosamente, de forma que haja o suficiente para todos. É
impossível comungar, entrar em comunhão com o Corpo do Senhor, sem
partilhar o pão de cada dia com os irmãos.
A
primeira leitura faz parte do livro do Gênesis. Melquisedec que
significa rei justo, invoca a bênção do “Deus Altíssimo,
criador do céu e da terra” (14,19) em favor de Abraão. Ele bendiz
o Deus supremo, dando-lhe graças pela libertação concedida ao povo
através de Abraão. Melquisedec oferece pão e vinho, sustento
cotidiano do ser humano. Sua memória permanece viva na oração e na
reflexão teológica (cf. Sl 109/110; Hb 7).
Como
rei e sacerdote, Melquisedec prefigura o Messias, o Cristo. Assim, os
dons do pão e do vinho recebem um sentido pleno mediante a entrega
de Cristo na cruz. O sacrifício universal de Cristo, ofertado pela
salvação da humanidade, transforma o pão e o vinho em sinais da
Eucaristia.
Com
o Salmo 109 (110), celebramos a vitória, a salvação de Deus,
manifestada de modo especial em Cristo, o Messias. Como Melquisedec,
a realeza universal de Cristo e o sacerdócio eterno não decorrem de
nenhuma investidura terrestre. Mediante a presença de Jesus
ressuscitado, sentado à direita na glória do Pai (Cf. Hb 10,12),
experimentamos a graça e a misericórdia de Deus.
A
segunda leitura de hoje, tirada da primeira Carta aos Coríntios,
fala sobre a Ceia do Senhor. Como apostolo autêntico de Cristo,
porta voz das tradições cristas antigas, Paulo mostra o sentido da
Ceia Eucarística. Ele recebe e comunica a tradição transmitida
fielmente sobre Jesus de Nazaré e a última Ceia com seus
discípulos. A tradição paulina relativa à última Ceia do Senhor
(cf. 1Cor 11,23-26) é muito semelhante à de Lucas (cf. 22,15-20).
A
Ceia Eucarística é uma forma especial de “ação de graças”
pelo dom inefável de Jesus Cristo, que oferece a vida por amor a
toda a humanidade. A participação eucarística do Corpo e Sangue de
Cristo, doados na cruz, concretiza-se no respeito a seu “corpo”,
que é a comunidade. Toda vez que a comunidade compartilha do pão e
do cálice, recorda o mandamento do Senhor: “Fazei isto em memória
de mim” (1Cor 11,24; Lc 22,19).
Ao
celebrar o banquete eucarístico comungamos com Cristo, recordando
sua missão. Sua morte na cruz é consequência de seu compromisso em
favor da vida plena do povo. Por isso, a comunhão com Cristo leva a
assumir gestos concretos de solidariedade em favor dos irmãos
pobres, famintos. Da Eucaristia nasce a mais forte exigência de
vivencia fraterna, de comunhão eclesial.
“Todas
as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice,
estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha” (1Cor
11,26). Três etapas de tempo estão reunidas nesta ação: a
referência ao ministério de Jesus, que culmina com sua morte na
cruz (passado), a celebração da Ceia, enquanto durar a história
(presente), a esperança na vinda gloriosa do Senhor (futuro).
3.
Atualizando a Palavra
A
solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo nos coloca em
sintonia profunda com a o mistério da Páscoa do Senhor. Jesus
Cristo, o Filho de Deus, se faz corpo, carne, humano. Ele assume a
nossa realidade (menos o pecado), a nossa história, as nossas lutas.
Ele se faz corpo entregue e sangue derramado. Por isso, participar da
Eucaristia, memorial e anúncio da morte e ressurreição de Jesus,
de sua entrega por amor, deve provocar também em nós, seus
discípulos (as), ações de amor solidário.
Celebrar
em memória de Jesus significa fazer o que Ele fez – ser alimento
para a vida do mundo. Mediante os que continuam seu ministério,
Jesus de novo acolhe e oferece a salvação com o dom de sua palavra,
que liberta das misérias humanas.
A
partilha dos pães não é apenas uma recordação do dom prodigioso
realizado por Jesus de Nazaré junto ao povo da Galileia. É,
sobretudo, um convite a ver o dom renovado pelo Senhor ressuscitado,
presente na vida da comunidade. Por meio do serviço dos
discípulos/as. A comunidade deve providenciar o alimento, sendo
solícita em atender os apelos das pessoas.
O
Senhor provê as necessidades de todos através do pouco que temos
colocado à disposição (cf. At 4,34-35), de nossa dedicação no
serviço (cf. At 6,1-6). Ele permanece conosco, partindo o pão e o
oferecendo a todos na comunidade reunida para a celebração da Ceia
Eucarística. A multidão continua faminta, necessitada de pastores
capazes de agir, movidos por compaixão, como Jesus.
No
Documento de Aparecida lemos: “a Eucaristia, sinal da unidade com
todos, que prolonga e faz presente o mistério do Filho de Deus feito
homem (Fl 2, 6-8), nos propõe a exigência de uma evangelização
integral. A imensa maioria do povo de nosso continente vive sob o
flagelo da pobreza. Esta tem diversas expressões: econômica, física
espiritual, moral etc. Se Jesus veio para que todos tenham vida em
abundancia (Jo 10,10) não podemos ser alheios aos grandes
sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita
frequência são pobrezas escondidas” (CELAM,
Documento de Aparecida, 5. Ed., 2008, n.176, p.89).
Como
discípulos (as) missionários (as) de Jesus, a Eucaristia nos
compromete a viver o amor fraterno, a partilha solidária. Ao
celebrar a Eucaristia, prefigurada no pão e no vinho oferecidos por
Melquisedec e nos pães multiplicados por Jesus, assumimos o
compromisso de partilhar o pão na vida diária. Paulo apresenta a
narrativa da instituição da Eucaristia para corrigir as
desigualdades, a falta de solidariedade na comunidade cristã de
Corinto.
A
leitura do texto completo (1Cor 11, 17-34) ajuda a entender que a
Ceia d Senhor começava com o ágape, uma refeição na qual todos
partilhavam os alimentos trazidos. A desigualdade social, pela qual
pobres continuam morrendo de fome, é incompatível com a Eucaristia.
Por isso o apelo de Jesus: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (9,13)
transforma-se em denúncia profética.
O
pão repartido, na Eucaristia, é sinal da presença de Cristo. A
fração do pão do rito sacramental deve prolongar-se nos gestos
concretos de partilha e solidariedade. Como corpo de Cristo, nossas
comunidades são chamadas a viver em comunhão, partilhando o pão
com os irmãos necessitados, sendo assim sinais do Reino.
4.
Ligando a Palavra com a ação litúrgica
“Na
última Ceia, Cristo institui o sacrifício e a ceia pascal, que
tornam continuamente presente na Igreja o sacrifício da cruz, quando
o sacerdote, representante de Cristo Senhor, realiza aquilo mesmo que
o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem em sua
memória” (Cf.
CONCÍLIO VATICANO II. Sacrosanctum Concilium, Constituição sobre a
Sagrada Liturgia, n. 47).
Cristo,
na verdade, tomou o pão e o cálice, deu graças, partiu o pão e
deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai, comei, bebei; isto é o meu
Corpo; este é o cálice do meu Sangue. Fazei isto em memória de
mim. “Por isso, a Igreja, dispôs toda a celebração da liturgia
eucarística em partes que correspondem às palavras e gestos de
Cristo” (Instrução Geral do Missal Romanos).
A
solenidade de hoje, eco da celebração da Quinta-feira Santa, nos
faz experimentar, de forma mística e concreta, o mistério da
entrega do Senhor Jesus. Já na antífona de entrada lembramos os
sinais da abundância divina: “O Senhor alimentou seu povo com a
flor do trigo e com o mel do rochedo o saciou”. A comunhão com
Cristo nos compromete a viver o amor fraterno, a partilha solidária,
enquanto aguardamos a realização plena do Reino. De fato, somos
saciados fartamente pelas mesas da Palavra e da Eucaristia.
No
admirável sacramento, memorial da paixão do Senhor, não somente
veneramos o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo (cf. Oração do Dia),
mas comemos e bebemos com Ele, n’Ele e por Ele. A multiplicação
dos pães e dos peixes narrada no Evangelho, que antecipa e apresenta
o tempo da salvação e que se tornou realidade na última ceia,
agora torna-se também realidade para a comunidade celebrante. Hoje,
já começamos a saborear, pela comunhão no Corpo e Sangue de
Cristo, o gozo eterno de sua divindade (Cf. Oração após a
Comunhão).
Participar
da celebração eucarística suscita em nós a atitude profética de
anúncio e denúncia. O Papa Bento XVI afirma: “Em virtude do
mistério que celebramos, é preciso denunciar as circunstâncias que
está em contraste com a dignidade do homem [da mulher], pelo qual
Cristo derramou o seu sangue, afirmando assim o alto valor de ada
pessoas” (BENTO
XVI, Sacramentum Caritatis, Exortação Apostólica pós-sinodal
sobre a Eucaristia (2007), n.89)
Preces
dos fiéis:
Presidente:
Envolvidos no Mistério da Eucaristia, manifestado na simplicidade do
pão e do vinho, façamos nossas preces ao Senhor.
L
1: O Senhor disse: "Fazei isso em memória de mim".
L
2: Ajudai-nos, Senhor, a compreender cada vez mais o mistério da
Eucaristia para que ao celebrá-lo em nossa comunidade, aprendamos a
partilhar o pão com quem tem fome. Peçamos:
Todos:
(Cantado): LEMBRAI-VOS
SENHOR!
L
1: Os apóstolos disseram a Jesus: "Despede a multidão".
L
2: Concedei-nos a graça, Senhor, de não despedir com fome quem nos
estende a mão pedindo um pedaço de pão, mas que aprendamos a
partilhar o pão com quem tem fome. Peçamos:
L
1: O Senhor disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer".
L
2: Provoque em nós, Senhor, a graça da partilha, nós que
aprendemos de vós, a importância de continuar a Eucaristia
multiplicando o pão com quem tem fome. Peçamos:
L
1: Diz o evangelho; "Todos comeram e ficaram saciados"
L
2: Fazei com que nossa generosidade, Senhor, aumente as esperanças
de nossos irmãos e irmãs carentes, nós que hoje aprendemos a
partilhar o pão com quem tem fome. Peçamos:
(Outras
intenções)
Presidente:
Vós que acolhestes os cinco pães e os dois peixes e os
multiplicastes para saciar a fome do povo, acolhei a simplicidade de
nossos pedidos e multiplicai-os em bênçãos e proteção para
nossas vidas. Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito
Santo.
Todos:
Amém.
III.
LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO
SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente:
Concedei,
ó Deus, à vossa Igreja os dons da unidade e da paz, simbolizados
pelo pão e vinho que oferecemos na sagrada Eucaristia. Por Cristo,
nosso Senhor.
Todos:
Amém.
ORAÇÃO
APÓS A COMUNHÃO:
Presidente:
Ó
Deus, que pelo mistério pascal do Cristo, remistes todos os seres
humanos, conservai em nós a obra do vosso amor, para que comemorando
o mistério da nossa salvação, mereçamos participar dos seus
frutos. Por Cristo, nosso Senhor
Todos:
Amém.
AVISOS:
Dia
20/05 – sexta-feira
Assunto:
- Crisma – Santo Antônio – Pirassununga – Padre Thiago –
19h30min
Dia
21/05 – sábado
Assunto:
Reunião Pastoral Familiar - São Benedito – Americana – 09h00;
Assunto:
Curso de aperfeiçoamento, no CDL (Escola de Teologia) – às 08h00.
Dia
22/05 – domingo:
Assunto:
Missa e Crisma na Paróquia Santa Rita de Cássia, Arthur Nogueira,
Pe. José Antônio (Toninho), às 09h30.
Assunto:
Missa e Crisma na Paróquia São Sebastião, Limeira, Pe. Nilson
Freire, às 19h00.
Dia
24/05 – terça-feira
Assunto:
Crisma
– São Jorge – Nova Odessa – Padre Itamar – 19h30min.
Dia
26/05-10/05 – quinta-feira:
Assunto:
Missa
– Corpus Christi – Basílica Nossa Senhora do Patrocínio –
08h00 - Araras
Assunto:
Missa – Corpus Christi – Basílica Santo Antônio – 16h00 –
Americana
Dia
27/05 – sexta-feira
Assunto:
Missa
– Basílica Santo Antônio - Com Dom Raymundo Damasceno – 19h00.
Benção
do Santíssimo Sacramento:
(Canto
antes da bênção)...
Tão
sublime Sacramento adoremos neste altar, pois o Antigo Testamento deu
ao Novo o seu lugar. Venha a fé por suplemento os sentidos
completar.
Ao
eterno Pai cantemos a Jesus, o redentor, Ao Espírito exaltemos, na
Trindade eterno amor. Ao Deus uno e trino demos a alegria do louvor.
Amém!
V. Do céu lhes destes o pão.
R. Que contém
todo o sabor.
Oremos:
-
Senhor, que, neste admirável sacramento, nos deixastes o memorial de
vossa paixão, concedei-nos a graça de venerar de tal modo os
sagrados mistérios de vosso corpo e sangue, que possamos
experimentar sempre em nós o fruto de vossa redenção. Vós que
viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo.
R. Amém.
(Segue-se
a bênção do santíssimo)
BENÇÃO
SILENCIOSA
(Após
a bênção)
ATO
DE LOUVOR
-
Bendito seja Deus.
- Bendito seja o seu santo nome.
-
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
-
Bendito seja o nome de Jesus.
- Bendito seja o seu Sacratíssimo
coração.
- Bendito seja o seu preciosismo sangue.
-
Bendito seja Jesus no Santíssimo sacramento do altar.
-
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
- Bendita seja a
grande mãe de Deus, Maria santíssima.
- Bendita seja sua
santa e imaculada conceição.
- Bendita seja sua gloriosa
assunção.
- Bendito seja o nome de Maria, virgem e mãe.
-
Bendito seja são José, seu castíssimo esposo.
- Bendito seja
Deus, nos seus anjos e nos seus santos.
Deus e Senhor
nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores
e
dignos ministros. Derramai as vossas bênçãos sobre o nosso Santo
Padre,
o papa, sobre o nosso bispo, sobre o nosso pároco e
todo o clero, sobre
o chefe da nação e do Estado e sobre
todas as pessoas constituídas
em dignidade para que governem
com justiça.
Dai ao povo brasileiro paz constante e
prosperidade completa. Favorecei
com os efeitos contínuos de
vossa bondade o Brasil, este bispado,
a paróquia em que
habitamos, cada um de nós em particular e todas as
pessoas por
quem somos obrigados a rezar ou que se recomendaram as
nossas
orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis que padecem
no
purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna.
(Pai
nosso, Ave-maria, Glória ao Pai).
(O
Santíssimo Sacramento é guardado)...
Comentarista:
encarrar agradecimentos e com muitos vivas a Jesus Eucarístico.
Canto
final ao encargo da equipe de animação e canto.