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terça-feira, 26 de julho de 2016

Concilio Vaticano II 50 anos depois

pe.djalmaA Igreja está celebrando com muita gratidão os 50 anos da realização do Concílio Vaticano II. Para um olhar superficial, pode parecer que foi um acontecimento como outros na Igreja, sem grande importância para a vida dos cristãos e para o cotidiano das comunidades. No entanto uma observação mais profunda demonstra que o Concílio proporcionou e está proporcionando uma grande transformação eclesial.

A Igreja Católica, nos seus quase 2000 anos de história, realizou até agora 21 Concílios Ecumênicos; o último deles foi o Concílio Vaticano II, realizado de outubro de 1962 a dezembro de 1965. Um Concílio ecumênico, ou seja, universal, é uma reunião dos bispos do mundo inteiro, com o Papa, para tratar de assuntos importantes para a vida da Igreja.
Os Concílios anteriores sempre tiveram como motivação para a sua convocação alguma questão de fé que exigia o discernimento doutrinal da Igreja. Geralmente eles eram convocados para rebater alguma heresia que punha em risco a doutrina da Igreja Católica. Já o Concílio Vaticano II, foi um Concílio pastoral, convocado para ajudar a Igreja a ter uma maior clareza acerca da sua identidade e responder melhor à sua missão diante de um mundo em contínuas transformações. O Papa São João XXIII, de espírito inquieto e aberto, assumindo o pontificado, sentiu a necessidade de colocar a Igreja no ritmo dos passos do mundo moderno.
Como reconheceu depois o próprio Concílio, “a humanidade vive hoje uma fase nova da sua história, na qual profundas e rápidas transformações se estendem progressivamente a toda a terra. Provocadas pela inteligência e atividade criadora do homem, elas repercutem sobre o mesmo homem, sobre os seus juízos e desejos individuais e coletivos, sobre os seus modos de pensar e agir, tanto em relação as coisas como as pessoas” (Gaudium et Spes, 4). Tais mudanças, já na segunda metade do século XX, desafiavam a missão da Igreja, pedindo dela posturas mais esclarecedoras em relação as novas questões que inquietavam o coração humano.
O Concílio se debruçou sobre estas novas questões, dando respostas profundas e seguras capazes de ajudar os homens e mulheres do nosso tempo a não se perderem diante de um quadro complexo da existência humana. Neste sentido o Concílio Vaticano II, não deve ser visto como um ponto de chegada, mas um ponto de saída, capaz de renovar a Igreja ainda por muito tempo, continuando a ser, neste início do 3º. Milênio, a bússola segura que orienta os passos da Igreja.
De fato, nestes 50 anos podemos ver muitos frutos de renovação eclesial que tem dado um novo rosto à Igreja. Os anos que se seguiram ao Vaticano II coincidiram no Brasil com o período da ditadura militar. Graças ao Concílio Vaticano II, a Igreja no Brasil encontrou inspiração para ter uma postura pública de muito profetismo na defesa dos direitos humanos, frente a muitas situações de perseguição, torturas e assassinatos.
Também nos períodos posteriores, a Igreja no Brasil se manifestou sempre com uma voz profética na defesa da justiça e de uma maior igualdade social.        Isto influenciou também muitos leigos e leigas a se colocarem como luz do mundo e sal da terra (conferir: Mateus 5, 13-16), sendo presença transformadora na vida pública, seja no campo da política partidária ou outros setores da vida social.
Também no interior da vida eclesial o Concílio Vaticano II proporcionou frutos abundantes. Merecem ser citados os Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades que contam com a participação de milhões de católicos em todo o mundo e têm sido espaços de evangelização, formando personalidades cristãs maduras no seguimento de Cristo.  No Vale do Paraíba temos, por exemplo, a Comunidade Canção Nova, fruto da Renovação Carismática Católica, que muito tem contribuído para a identidade religiosa do nosso povo.
http://www.diocese-sjc.org.br/concilio-vaticano-ii-50-anos-depois/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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