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domingo, 21 de agosto de 2016

Homilia - 21º Domingo do Tempo Comum – Assunção de Nossa Senhora


Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP


21 de agosto de 2016 – Assunção de Nossa Senhora




Sua misericórdia se estende de geração em geração”




Leituras: Apocalipse 11, 19a; 12, 1.3-6a.10ab; Sl 44 (45), 10bc.11.12ab.16; Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15,20-27a; e Lucas 1, 39-56.

COR LITÚRGICA: VERDE


Animador: Nesta páscoa semanal de Jesus, a liturgia nos coloca a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Maria é apresentada como a mulher grávida que carrega em seu seio a vida divina para vencer o dragão e impedir que este governe o mundo. Maria, a grávida do Apocalipse, é a nova arca da aliança, é a depositária da bênção de Deus, é a nova humanidade, da qual Jesus é a primícia, o primeiro. Lembramos hoje, também da vocação para a vida consagrada: religiosos (as) e consagrados(as) seculares.
1. Situando-nos brevemente
Hoje cantamos agradecidos, porque Deus olhou para a humildade de sua serva. Maria, a bendita entre as mulheres, foi elevada ao céu e coroada de doze estrelas. Ao celebrar a solenidade da Assunção de Nossa Senhora, a Igreja reconhece o mistério da Páscoa plenamente realizado nela. A Dormitio Virginis e a Assunção, no Oriente e no Ocidente, são as festas marianas mais antigas.

Com a bem-aventurada Virgem Maria, cantamos as maravilhas que o Senhor fez por nós, sobretudo fazendo-nos participar integralmente do mistério pascal de seu Filho, Jesus Cristo. Em Maria, temos um sinal bem concreto da discípula fiel, que percorre o caminho do Filho até o fim.

Inspirando nela nossa vida, façamos nosso o seu cântico de reconhecimento e ação de graças a Deus pela salvação que Ele opera em nossa vida. Lembremos, de modo especial, os religiosos e religiosas que trabalham conosco.

Hoje, na Arquidiocese de Belém do Pará, encerra-se o XVII Congresso Eucarístico Nacional. O Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, assim se expressa: “Queremos viver juntos o Congresso, para que se realize mais uma vez, aqui em Belém, Portal da Amazônia, o que acontece na Igreja desde seus albores: ‘Eles o reconheceram no partir do pão’” (Texto-base, Apresentação).

2. Recordando a Palavra
Na liturgia da solenidade da Assunção, depois da reforma do Concílio Vaticano II, é lido o texto do Evangelho de Lucas que narra a visita de Maria a Isabel e os cânticos correspondentes a essas duas mulheres. Antes disso, Lucas relata o anúncio do nascimento de Joao Batista e o de Jesus e os principais aspectos teológicos que cerca esses dois personagens. Assim, o autor do 3º Evangelho destaca a importância de João Batista e de Jesus na história da salvação.

Lucas apresenta um paralelismo entre as figuras de João Batista e de Jesus: duas cenas de anunciação (cf. 1, 5-25 e 1,26-38); um encontro das crianças no seio das mães (cf. 1,39-56); dois relatos de nascimento e de circuncisão (cf. 1,57-66 e 2,1-21); duas missões proclamadas em oráculos proféticos (cf. 1,67.76 e 2, 22-39); notícias sobre a juventude (cf. 1,80 e 2, 40).

Nesse paralelismo, João aparece como o profeta do Altíssimo (cf. 1, 76) e Jesus como o Filho do Altíssimo (cf. 1,32). Ambos abrem os últimos tempos da história da salvação: João como o precursor, é ressaltado como o maior dos profetas e o menor no Reino de Deus (cf. 7, 28) e Jesus, como o Salvador esperado (cf. 2,11).

As trajetórias de João e de Jesus, interligadas histórica e literariamente desde as origens, apontam para o mesmo destino final. João termina suas atividades assassinado pelo poder de Herodes (cf. 9,9) e Jesus encerra a missão nas mãos do imperador, que o entrega para ser crucificado (cf. 23, 24-25). Por isso, o encontro das duas mulheres, na região montanhosa da Judeia, é também o encontro dos dois filhos, de cuja missão elas estão a serviço.

Maria coloca-se a caminho, dirigindo-se apressadamente para uma cidade nas montanhas de Judá (cf. 1,39). Entra na casa de Zacarias e saúda Isabel. Depois de permanecer três meses a serviço de Isabel, ela retorna para sua casa (cf. 1,56). Assim, a permanência de Maria estende-se até o nascimento de João (cf. 1,36).

A saudação de Maria a Isabel suscita o louvor. João Batista recebe o dom do Espírito Santo, anunciado em 1,15. Ainda no ventre de Isabel, João reconhece a presença do Messias prometido no seio de Maria. A ação do Espírito Santo leva Isabel a cantar bem alto, a louvar a Deus pela manifestação de sua misericórdia e salvação (cf. 1,42-45).

Evocando a bênção da fecundidade e da vida (cf. Gn 1,28), Isabel bendiz Maria e Jesus ao proclamar: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (v.42). A ação fecunda do Espírito de Deus gera o Salvador em Maria e transforma a esterilidade de Isabel em vida. Isabel professa a fé ao dizer que é visitada “pela mãe do meu Senhor”(v.43). Ela termina seu cântico de louvor, proclamando Maria bem-aventurada, feliz porque acreditou (cf. v.45).

Maria manifesta sua fé, acolhendo o plano da salvação, tornando-se disponível para gerar Jesus para a humanidade. Por meio do Magnificat (cf. 1, 47-55), assim chamado por ser essa a primeira palavra na tradução latina, Maria louva e agradece a Deus. Ela reconhece a ação de Deus na história da salvação, contemplada agora na perspectiva de seu cumprimento messiânico.

O louvor jubiloso e profético de Maria lembra o de Ana, mãe do profeta Samuel (cf. 1Sm 2, 1-10), e o de tantas outras mulheres e homens, que reconhecem a ação de Deus em suas vidas e na história do povo. Maria bendiz, porque o Senhor manifesta seu amor socorrendo os pequenos, realizando assim as promessas da aliança.

Pode-se dizer que “o canto do Magnificat é a celebração jubilosa e o resumo de toda a história da salvação que, por Maria, na qual encontra seu acabamento, é retomada e refeita em suas etapas remontando até as origens. Essa história, que transforma as situações humanas, é conduzida por Deus, sem interrupção, com o critério do amor misericordioso, à exaltação dos humildes e pobres” (Missal Dominical. São Paulo: Paulus Editora, p.1352).

A primeira leitura é tirada do livro do Apocalipse. “Abriu-se o Templo de Deus que está no céu” (11,19) para manifestar a força vitoriosa do Senhor, que ilumina o horizonte, a fé e a esperança das comunidades cristãs, sofridas e desanimadas. Soa uma voz forte no céu para proclamar: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo” (12,10).

Vencendo o pecado e a morte através da ressurreição, Cristo torna-se sinal de esperança para o povo que estava sofrendo, sobretudo pela opressão do império romano. O dragão persegue o povo de Deus, representado pela mulher. Aqueles que se opõem ao projeto de Deus são ofuscados pela luz do Filho gerado pela mulher.

A certeza da vitória de Cristo fortalece a luta, a resistência e a perseverança na fé em tempo de perseguição. A mulher é descrita através de imagens e textos bíblicos, como Is 66, 7-9 e 26, 16-17, que a caracterizam como símbolo do povo de Deus. A coroa de doze estrelas é uma alusão às doze tribos de Israel, aos doze apóstolos de Cristo, incluindo assim todo o povo de Deus.

A mulher representa o povo de Israel, do qual nasceu o Messias, o Cristo, mas também a Igreja, as comunidades cristãs. A vida desses dois povos é ameaçada, perseguida pelo dragão, símbolo de dominação, de poder opressor. Os profetas utilizam a imagem do dragão para falar dos impérios opressores, desde Faraó (cf. Is 51, 9; Ez 29,3).

Ao ser definido como “a antiga serpente, o sedutor do mundo inteiro” (12,9), e associado à mulher, o dragão alude à inimizade primordial entre a mulher e a serpente de Gn 3,15. Semelhante à mulher no deserto, Deus protege o povo, que no fim do século I d.C., quando foi composto o livro do Apocalipse, estava sofrendo especialmente por causa das perseguições.

Deus socorre e liberta as comunidades que lutam para gerar o Cristo, para viver conforme seu projeto de vida e salvação. Como protótipo da comunidade de fé (cf. Jo 19, 25-27), a mulher do Apocalipse pode ser associada também a Maria, a mãe do Messias Salvador, figura da Igreja. Assunta ao céu, Maria representa todo o povo, que caminha iluminado pela presença de Deus, aguardando a manifestação plena de sua glória.

O Salmo responsorial 44 (45) celebra as núpcias de um rei de Israel com uma princesa estrangeira. A cena é desenvolvida num ambiente festivo e régio: salões luxuosos, músicas, vestidos suntuosos, princesas, magnatas. Com este Salmo, a liturgia celebra as núpcias reais do Filho de Deus com a humanidade, no mistério da encarnação; celebra o mistério da Igreja, esposa de Cristo; celebra o mistério de Maria, filha predileta do Pai, esposa fecunda do Espírito Santo e mãe do Filho.

Na solenidade da Assunção, essa palavra expressa a complacência de Deus para com essa sua criatura toda bela e resplandecente de graça, no momento em que Ele acolhe para sempre, em seu reino, para as núpcias eterna.

A segunda leitura pertence à primeira Carta de Paulo aos Coríntios. O Capítulo 15 desta carta é uma exposição fundamental sobre a ressurreição. Mostra a ressurreição de Cristo, objeto da profissão de fé das testemunhas (cf. v. 1-11), a dos cristãos relacionados à de Cristo (cf. v.12-13). Este mistério só pode ser entendido pela fé.

Os cristãos de Corinto tinham dificuldade em crer e aceitar a ressurreição, mas Paulo mostra que a negação da ressurreição dos mortos supõe a negação da de Cristo. O grande apóstolo de Jesus Cristo afirma com toda a convicção: “Se é para esta vida que pusemos a nossa esperança em Cristo, nós somos – de todos os homens – os mais dignos de compaixão” (15,19).

A fé e a esperança cristã fundamentam-se na morte e ressurreição de Jesus. “Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram” (15,20). Para provar esse princípio ou tese, Paulo compara Cristo com Adão, ou seja, com o ser humano. Enquanto Adão representa a perspectiva de morte para todos os homens e mulheres, Cristo aparece como a esperança de vida e ressurreição para os cristãos. “Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão” (15,22).

A ressurreição de Cristo salva do domínio da morte e traz vida plena para todas as pessoas. Cristo deve reinar até que todos os inimigos, inclusive a morte, sejam vencidos, colocados debaixo de seus pés. É necessário que o processo de submissão de todas as coisas, espirituais e materiais, iniciado com a vitória de Cristo sobre a morte, cresça até que “Deus seja tudo em todos” (15,28).

3. Atualizando a Palavra
A celebração de Maria Assunta ao céu é um sinal de esperança para os que seguem o caminho da fé, na certeza que serão ressuscitados em Cristo. Ela é a “mulher vestida de sol” do Apocalipse e do Magnificat que ensina a seguir o projeto de Deus em favor dos pequenos.

Deus encontra espaço em Maria para agir, para realizar maravilhas em favor da humanidade. Os “orgulhosos de coração”, os que são cheios de si mesmos, que não se abrem ao apelo de Deus são despedidos de mãos vazias. Humilde serva, Maria foi exaltada por Deus para ser a mãe do Salvador e participar de sua glória.

Com seu cântico, Maria nos impele a assumir o mundo novo, a vida nova já iniciada com a ressurreição de Jesus. Maria, glorificada na Assunção, é a criatura que caminhou até a plenitude da salvação em Cristo. A vida de Maria foi um constante assumir a vontade do Senhor, escutando sua Palavra como discípula. Ela é bem-aventurada, serva fiel, porque acreditou e sua fé foi expressa através de gestos fraternos, como o serviço a sua prima Isabel.

Maria nos ensina a ir ao encontro das pessoas necessitadas e a servir com generosidade. Nossa participação na missão do Filho e em sua experiência pascal se dá no cotidiano da vida, na atenção que podemos dedicar a alguém, a algum projeto solidário em benefício do próximo.

A Constituição Dogmática Conciliar “Lumem Gentium” nos diz: “predestinada desde a eternidade junto com a Encarnação do Verbo divino, como Mãe de Deus, por desígnio da Providência divina, a Bem-aventurada Virgem foi nesta terra a sublime mãe do Redentor, singularmente mais que os outros. Sua generosa companheira e humilde serva do Senhor. Ela concebeu, gerou, nutriu o Cristo, apresentou-O ao Pai no templo, compadeceu-se com seu Filho que morria na cruz. Assim de modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das pessoas. Por tal motivo ela se tornou para nós a mãe na ordem da graça” (CONCILIO VATICANO II. Lumem Gentium, Constituição Dogmática sobre a Igreja, n. 61).

Maria Assunta ao céu é a criatura que atingiu a plenitude da salvação, até a transfiguração do corpo. “De sol, ó Virgem, vestida, de branca lua calçada; e de doze estrelas-coroas, coroada” (Liturgia das Horas). Ela é a mãe que nos convida a caminhar para o Reino de Deus. A Mãe do Senhor é a imagem da Igreja, luminosa, como ela será nos tempos futuros, porque o Espírito do Ressuscitado cumprirá plenamente sua missão em todos nós, como o fez nela, que já é aquilo que nós seremos. Maria brilha no céu, assim como brilha aqui na terra como sinal da esperança segura e do conforto para o povo peregrino, até que chegue o dia do Senhor.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
A celebração litúrgica, assim como o encontro de Maria com Isabel, é para nós momento privilegiado de contemplação do mistério de Deus presente em nossa vida e na vida as pessoas que compartilham conosco a mesma fé.

O Senhor fez e faz maravilhas na história. Ele faz grandes coisas em favor dos pequeninos, pobres e humildes. Socorreu Israel seu servo, lembrando-se de sua misericórdia. Que sejamos bem-aventurados por acreditar que Deus cumpre sua promessa. Na ressurreição de Jesus, temos a concretização da promessa de Deus realizada, pois Deus não abandonou Jesus à morte e se Cristo venceu a morte, nós venceremos juntamente com Ele.

Ao participar do mistério de Cristo, recebemos de Deus a alegria e a esperança oferecidas aos pobres e aos humildes. Deus nos oferece a salvação em seu Filho Jesus, mas é preciso acolhê-la, sentar-se à mesa da Palavra e da Eucaristia.

Alimentados, com o sacramento da salvação, nós que ainda somos peregrinamos aqui na terra, temos no céu um modelo de fé e fidelidade a Deus: “Hoje, a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para o vosso povo ainda em caminho, pois, preservastes da corrupção da morte aquela que gerou, de modo inefável, vosso próprio Filho feito homem, autor a vida” (Oração Pós-Comunhão e Prefácio).

Temos de Deus, a garantia de que a salvação atinge a pessoa inteiramente. Maria, a mulher pobre, livre e obediente, acreditou. Tenhamos fé e sejamos obedientes ao querer de Deus.

Preces dos fiéis
Presidente: Hoje, o Senhor, nos concede a alegria de celebrar o mistério da Assunção da Virgem Maria aos céus e nos incentiva a gestar a vida divina entre nós. A Ele elevemos nossas preces em forma de ladainha.
S. Senhor, que nascestes da Virgem. Todos: Tende piedade de nós!

S. Ó Cristo, Filho de Maria. Todos: tende piedade de nós

S. Senhor, Senhor. Todos: piedade, piedade de nós!

1. Virgem do sim à Palavra, Rogai por nós!
Virgem do risco do amor. Rogai por nós!
Virgem de toda alegria. Rogai por nós!
Rogai por nós, ó Maria.

2. Virgem das altas montanhas.
Virgem do entusiasmo.
Virgem do irmão caminheiro.

3. Virgem dos desamparados.
Virgem de todos os lares.
Virgem da paz para o mundo.

4. Virgem das mãos que se doam.
Virgem do amor tão fecundo.
Virgem do amor consagrado.

5. Virgem do amor verdadeiro.
Virgem Maria da Igreja.
Virgem do amém, do aleluia.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
Tende piedade de nós!

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
Tende piedade de nós!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
Dai-nos vossa paz, vossa paz! Amém!

Presidente: Ouvi, Senhor, a nossa prece, pois a fazemos por intercessão da Virgem Maria, que trouxe ao mundo vosso Filho que vive e Reina com o Espírito Santo.
Todos: Amém

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Suba até vós, ó Deus, o nosso sacrifício, e, pela intercessão da Virgem Maria, elevada ao céu, acendei em nossos corações o desejo de chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da salvação, concedei nos, pela intercessão da Virgem Maria elevada ao céu, chegar à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

AGENDA DO BISPO DIOCESANO:
DIA 18 DE AGOSTO – quinta-feira: Assunto: Missa – acolitato e leitorato no Seminário Diocesano de Campinas – 18h00.

DIA 20/21/22 DE AGOSTO: Congresso Eucarístico Belém do Pará

DIA 24 DE AGOSTO – quarta-feira: Assinatura termo de doação em Cosmópolis – Padre Robson – 11h30min.


DIA 26 DE AGOSTO – sexta-feira: atendimento na residência episcopal – 09h00; Crisma – Santa Ana – Limeira – Padre Antônio Ramildo.

DIA 27 DE AGOSTO – sábado: Almoço com Anselm Grun – 12h00 – Padre Paulo Sérgio – Padre Marcos Daniel; Abertura da Palestra Anselm Grun – 16h00 – São Benedito – Limeira; Missa – Paróquia São José –Campinas – 19h30min – Padre Air.

DIA 28 DE AGOSTO – domingo: Missa – Catedral – visita da imagem do profeta Elias – Ordem Terceira do Carmo

DIA 29/30/31/agosto e 01/Set.: Retiro do clero de Limeira em Itaici.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. O Deus de bondade, que pelo Filho da Virgem Maria quis salvar a todos, vos enriqueça com sua bênção.
Todos: Amém.

P. Seja-vos dado sentir sempre e por toda a parte a proteção da Virgem, por quem recebestes o autor da vida.
Todos: Amém.

P. E vós, que reunistes, hoje para celebrar a sua solenidade, possais colher a alegria espiritual e o prêmio eterno.
Todos: Amém.


P. (Dá a bênção).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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