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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

COMUNICADO FINAL DO XII ENCONTRO DE BISPOS DOS PAÍSES LUSÓFONOS

(Aparecida, Brasil, 23-27 de setembro de 2016)


1.      Nós, Bispos dos Países Lusófonos, realizamos nosso XII Encontro, no Seminário Bom Jesus, em Aparecida - Brasil, durante o período de 23 a 27 de setembro de 2016, com a finalidade de «fortalecer a comunhão eclesial e a recíproca complementaridade, promover a cooperação em prol das comunidades e a fidelidade à identidade católica lusófona e criar espaço para aprofundar o conhecimento mútuo entre as Igrejas católicas dos países lusófonos», conforme prescrito em seu regulamento interno.

Estiveram presentes: Dom Filomeno Vieira Dias, Arcebispo de Luanda (Angola) e Presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Dom Antônio Jaka, Bispo do Caxito (Angola) e Secretário da CEAST, Dom Sergio da Rocha, Arcebispo de Brasília (Brasil) e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, Arcebispo de São Salvador da Bahia (Brasil) e Vice-Presidente da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília (Brasil) e Secretário-Geral da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida (Brasil), Pe. Deusmar Jesus da Silva (Brasil), Assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada (CNBB), Cardeal Arlindo Gomes Furtado, Bispo de Santiago (Cabo Verde), Dom Pedro Carlos Zilli, Bispo de Bafatá (Guiné Bissau), D. Lúcio Andrice Muandula, Bispo de Xai-Xai (Moçambique), representando a Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), Cardeal Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa (Portugal) e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Pe. Manuel Barbosa (Portugal), Secretário da CEP, Dr. Jorge Líbano Monteiro, Presidente da Fundação Fé e Cooperação (FEC) e D. Manuel Antônio dos Santos (São Tomé e Príncipe), Bispo de São Tomé e Príncipe.
2.      Os trabalhos tiveram início com palavras de saudação e acolhimento do Presidente da CNBB, Dom Sergio da Rocha, e do Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, que os situou no contexto desta Arquidiocese, em particular do seu Santuário que é uma referência nacional, religiosa e mariana, e do Seminário Bom Jesus que nos acolhe e que teve como ilustres hóspedes Santa Paulina, São João Paulo II, Bento XVI e o Papa Francisco.
3.      No primeiro dia do encontro, partilhamos os principais desafios e questões da realidade social e eclesial de cada país, com destaque para as experiências pastorais mais significativas. Desta partilha específica e plural, Desta partilha específica e plural, queremos insistir nalgumas constatações e desafios mais comuns: a) preocupação pela instável situação social, política e econômica em quase todos os países, com consequências na vida dos cidadãos, famílias e instituições; b) necessidade de diálogo com as instâncias políticas e governamentais, procurando sempre defender os valores essenciais ligados à vida humana e ao bem comum, à democracia e aos direitos humanos, valores tão significativos na doutrina social da Igreja; c) condenação das situações de corrupção, de exploração dos mais pobres, do tráfico de seres humanos; d) maior incentivo à cooperação, intercolaboração e solidariedade entre as Igrejas dos países lusófonos; e) promoção do diálogo ecumênico e inter-religioso, na busca comum da paz e da tolerância, da segurança e do bem-estar; f) importância das universidades católicas na formação de agentes pastorais e na qualificação profissional de  inúmeras pessoas competentes nas várias áreas de atividade da sociedade; g) maior atenção às vocações na Igreja (matrimônio, sacerdócio e vida consagrada), cuidando mais particularmente da sua promoção, acompanhamento e formação; h) relevância do dinamismo evangelizador e missionário da Igreja, com uma participação mais efetiva dos leigos na vida da Igreja e, dessa forma, conseguindo estar presente na vida quotidiana; i) compreensão de uma Igreja inculturada, que dê resposta às questões locais; j) atenção às questões econômicas da sustentação do clero, apontando como possíveis caminhos o reforço do dízimo e o fundo de apoio diocesano; k) insistência da iniciação cristã como vida em Cristo, para a formação na fé e o crescimento de autênticas comunidades missionárias.
4.      A Encíclica Laudato Si', do Papa Francisco, foi acolhida pelas nossas conferências episcopais como uma reflexão inovadora e uma mais valia para a plena compreensão da ecologia, despertando nossa atenção para a importância do cuidado da casa comum e suas implicações na ação pastoral. Da análise da realidade destacamos alguns desafios: a) urgência desta temática em fazer parte da iniciação cristã e da formação  na perspetiva da integralidade da vida e da conversão ecológica, assumindo a nossa responsabilidade de sermos guardiões da obra de Deus; b) importância quer do diálogo ecumênico e inter-religioso quer do diálogo com políticos, profissionais, universidades e meios de comunicação social, para melhor cuidar da nossa casa comum; c) necessidade de colocar a pessoa e o cuidado das relações pessoais e familiares na vivência da ecologia integral; d) compreensão da natureza, no seu todo, como hino de louvor, ação de graças e contemplação; e) educação ecológica para a sobriedade e a partilha face a uma sociedade de consumo e de lucro; f) educação para a harmonia com a natureza e para a beleza da Criação; g) necessidade de ganhar consciência ecológica face a realidades como a questão do lixo e do desperdício de alimentos, o uso dos plásticos, a poluição ambiental, a deflorestação de grandes áreas com o consequente avanço dos desertos, etc.; h) partilha de informações e estudos, reflexões e itinerários catequéticos sobre a ecologia entre as nossas conferências episcopais.
5.      Recebemos a exortação apostólica Amoris Laetitia, do Papa Francisco, na sua essencial afirmação da alegria do amor no matrimônio e na família, como dom e graça do amor de Deus. Salientou-se a beleza da fundamentação bíblica, teológica e espiritual da família, no texto da exortação. Pela consistência da proposta global para a família, destacamos a importância de este documento ser lido e compreendido no seu todo. Da reflexão foram apresentadas algumas linhas de orientação e desafios: a) propor o Evangelho da família e a pastoral do vínculo face a outros modos e conceitos de família e como resposta a uma cultura de descarte e de um mundo em desagregação; b) considerar a família cristã como critério pastoral para a comunidade/paróquia como família de famílias; c) cuidar da preparação dos presbíteros, desde o tempo do seminário, para acompanhar a pastoral familiar; d) acolher, preparar e acompanhar as famílias em todas as fases e processos; e) atender mais a problemas como a poligamia e os casamentos com disparidade de culto; f) elaborar diretórios ou catecismos para a família; g) discernir novos paradigmas que partam sempre do Evangelho, responsabilizando bispos, padres, consagrados e leigos; h) partilhar reflexões, estudos e iniciativas sobre critérios pastorais para a pastoral familiar entre as nossas conferências episcopais.
6.      Reiteramos o apoio unânime ao acordo entre as conferências episcopais do Brasil e de Portugal sobre a tradução do Missal Romano, junto à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para que se mantenham as fórmulas sacramentais e a resposta «Ele está no meio de nós» à saudação «o Senhor esteja convosco».
7.      Sobre a suspensão do uso da língua portuguesa nos processos de postulação das causas dos santos pela Congregação para as Causas dos Santos, queremos manifestar o nosso lamento e preocupação por esta decisão que, além de contrariar  a Instrução «Sanctorum Mater» de 17 de maio de 2007, vai dificultar e encarecer o bom andamento dos processos de canonização com origem nos países de expressão portuguesa. Desejamos que a língua portuguesa, a quinta língua mais falada do mundo por 260 milhões de pessoas, continue a ser utilizada nos processos de canonização.
8.      Acolhemos a partilha de várias iniciativas: a) conclusões do Fórum Cáritas Lusófonas, realizado em Brasília, em novembro de 2015; b) projetos de cooperação entre as Igrejas Lusófonas, pela Fundação Fé e Cooperação; c) modos diversos de ensino da religião e moral nos vários países; d) situação das universidades católicas; e) ligação das associações profissionais ás conferências episcopais.
9.      Participamos com alegria da celebração da Eucaristia dominical no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em comunhão com o Cardeal Raymundo Damasceno Assis e os peregrinos que acorreram ao Santuário, assim como da visita guiada ao Santuário.
10.  Exprimimos a nossa gratidão e regozijo por três relevantes acontecimentos jubilares que vão decorrer em 2017: a celebração dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil; o Centenário das Aparições em Fátima, Portugal; a comemoração de 150 anos de presença dos Missionários Espiritanos em Angola e Portugal; a celebração dos 40 anos da diocese de Bissau com a realização do seu primeiro Sínodo Diocesano.
11.  O XIII Encontro de Bispos dos Países Lusófonos se realizará na cidade de Praia, capital de Cabo Verde, de 27 a 29 de abril de 2018.
12.  Finalmente, queremos exprimir a nossa profunda gratidão às pessoas de Dom Sergio da Rocha, Presidente da CNBB, e do Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, pelo caloroso acolhimento fraterno que a Igreja do Brasil teve para conosco.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, no seu poder e bondade, interceda por todos os nossos países e nos ajude a viver na misericórdia de Deus!


Aparecida, Brasil, 27 de setembro de 2016

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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