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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Homilia do 27º Domingo do Tempo Comum - 02 de outubro de 2016

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP


“Senhor! Aumenta a nossa fé!”

Leituras: Habacuc 1, 2-3; 2, 2-4; Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R. 8); Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 1, 6-8;13-14; Lucas 17, 5-10.

COR LITÚRGICA: VERDE

Animador: Nesta páscoa semanal de Jesus, a liturgia nos fala da importância da fé como resistência, fundamento da vida pessoal e condição para criar uma mentalidade servidora e fraterna na comunidade e em toda a sociedade. Iniciamos o mês de outubro que é o mês missionário e peçamos que a memória da Páscoa de Jesus Cristo se estenda e amadureça nas pessoas que doam sua vida na obra missionária da    Igreja. Senhor, aumenta a nossa fé a serviço da missão.

1. Situando-nos
Iniciamos outubro, mês dedicado às Missões e ao Rosário. Maria é presença constante na vida da Igreja. É a imagem da perfeita discípula missionária: “Durante toda a sua vida e até sua última provação, quando Jesus, seu Filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra de Deus. Por isso a Igreja venera, em Maria, a realização mais pura da fé” (C.Ig.C., n.49). Como discípulos missionários do Senhor queremos escutar e anunciar sua Palavra e celebrar seu memorial, na espera de sua vinda.

Com a leitura do texto do Evangelho deste domingo termina a segunda etapa do caminho de Jesus para Jerusalém, tal como vem marcada no Evangelho de Lucas pelas alusões a esta subida para a Cidade Santa. Isto nos convida a fazer uma retrospectiva dos ensinamentos de Jesus ao longo dos últimos domingos.

É do encontro com Cristo na escuta da Palavra e na participação da mesa eucarística que o missionário recebe motivação e força para a missão (DAp, n. 251).

2. Recordando a Palavra
A primeira leitura nos traz a profecia de Habacuc. Um dos dados certos que possuímos deste grande profeta é que assiste à decadência do poder assírio e ao ressurgir da Babilônia (622-621 a.C). O mal é um dos problemas que nos afligem desde sempre e que pode tingir a vida com cor de tragédia, deixando-nos sem sentir a presença de Deus ou de imaginá-lo como alguém que não se preocupa com os seres humanos.

Na segunda leitura temos uma exortação de Paulo a Timóteo para que lute fielmente pelo Evangelho. Nos versículos 7 e 8 aparece um conjunto de expressões que se encontram já em Rm 1,16; 8,15. Paulo sabe muito bem que é difícil pregar a fé num ambiente hostil. Nós o situamos provavelmente, entre os anos 64-68 d.C., período da perseguição de Nero.

A imagem da amoreira arrancada e transplantada ao mar nos fala que a força da fé está na confiança que se põe em Deus, não em seu tamanho ou erudição. Vive da fé e é justo quem se sente feliz por ser um servo do Reino e, ao final da jornada, não espera melhor recompensa que poder seguir servindo a seu Senhor, pois sabe que sua força e o fruto do que faz vêm dele.

A tradução litúrgica nos traz o termo “inútil”, como qualificação dos servos ao final da tarefa. Vários exegetas preferem o sentido de pobre, simples. Essa comparação de Jesus tem o intuito de rejeitar qualquer auto justificação farisaica.

A fé supõe a abertura do ser humano inteiro – o coração – a Deus. Ela é dom, em primeiro lugar, mas só pode recebe-la quem estiver com o centro de suas decisões disponível para Deus. É o que canta o refrão do Salmo 94: não fecheis o coração: ouvi vosso Deus! Na compreensão hebraica, o coração é o centro das decisões da pessoa humana.

3. Atualizando a Palavra
Para começar a homilia é interessante perguntar-se e interrogar à comunidade: o que vem em sua mente quando falamos a palavra fé? Se, em primeiro lugar, imaginamos verdades a crer ou doutrina a aceitar, não estamos muito sintonizados com o cristianismo.

Fé reporta-nos à relação com uma pessoa: Jesus Cristo. Crente é o que se conecta, adere, confia totalmente em outro. Não temos fé para que esta nos coloque num lugar seguro, para que nos proteja, mas para deixar-nos levar, guiar e conduzir por Deus. Cremos para caminhar.

Os discípulos pedem a Jesus que lhes aumente a fé. Nós também necessitamos que nossa fé melhore, mais em qualidade que em quantidade; que seja verdadeira fé-confiança, entrega alegre ao mistério e ao projeto de Deus. A fé é uma atitude pessoal, uma postura da total liberdade do ser humano. Uma opção fundamental e radical porque nele se fundam as raízes de toda a vida do cristão.

Com o profeta, com Paulo e Timóteo e, sobretudo, com Jesus vemos que a fé não nos dispensa das duras tarefas da vida. Não é uma escapatória das realidades, muitas vezes desafiadoras, da vida e não nos facilita o caminho. Simplesmente lhe dá sentido. A fé não é totalmente enquadrada nos limites do nosso pensamento humano. Ela é união ao mistério de Deus. Santo Agostinho dizia: se compreendes, não é Deus.

É amargo descobrir em algum momento da vida que a fé pode não trazer a solução de todos os problemas. Por isso, a fé é um processo de amadurecimento. Vemos hoje uma efervescência de denominações religiosas que prometem tudo em nome da fé: não há problema que não se possa imediatamente resolver. Há uma espécie de obrigação da parte de Deus em agir em favor daquele que pede com fé. Será assim?

Hoje Jesus nos ensina que, no campo da fé, tudo sucede por dom por graça. Não podemos reclamar nada. O Reino de Deus conduz a uma espiritualidade de entrega total ao projeto do Pai. Vale lembrar outra distinção fundamental: fé é diferente de superstição ou magia. O supersticioso quer Deus à sua disposição pela realização de um ato exterior. Fazer tal “simpatia” resultará no efeito desejado.

Somos pobres, humildes servos do Senhor que devem alegrar-se simplesmente por poder servi-lo. Evitemos o ufanismo, o sentimento de fazermos o bem para que Deus se torne nosso devedor de favores. O dom de Deus, a fé, precisa ser cotidianamente reavivado e anunciado ao mundo.

Vivemos em situações adversas hoje, mesmo se não perseguidos oficialmente, em uma sociedade que está abandonando suas raízes cristãs.

O mal é perceptível em tantas situações e poderíamos pensar como o profeta: “Senhor, até quando clamarei, sem me atenderes?” . Mas sabemos que Deus está conosco, se nós estivermos também com Ele.

Muitos pensam que fé é falta de esclarecimento, de lucidez, que é fuga, passividade, conformismo. Estes não entenderam sua real dimensão: fé não é cegueira irracional, mas visão lúcida; não é fuga, mas aproximação; não é passividade, mas confiança; não é sentimento intimista, mas atitude de todo o ser que liga as pessoas a Deus. Uma fé que não é capaz de ser presença misericordiosa não é fé autêntica.

Em última análise, sem fé nossa existência pode se revelar absurda, sem sentido, desesperadora. Por isso é na morte de Jesus que se revela ao máximo quem é Deus e o que pode a fé: ela não permite que a morte tenha a última palavra sobre a vida. A última palavra é Deus e chama-se Ressurreição.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Em sintonia com a segunda leitura, pode-se dar um tom mais entusiasta à celebração toda. Com demasiada frequência estamos como Timóteo, carregados de desânimo e temor. A Eucaristia nos deve reanimar e alegrar verdadeiramente. A força da Eucaristia tem que ser acolhida na fé. Não é uma força mágica, que atue independentemente do sujeito que comunga. Mas se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda a Eucaristia revelará sua força em nós.

O testemunho de santos que acharam na Eucaristia a força para seu trabalho e para seu testemunho é inumerável. Não é a Eucaristia o cume e a fonte da vida cristã? Sim, a Eucaristia é o centro de tudo, de toda a vida, de todas as atividades pastorais, porque é o mistério do Servo de Deus glorificado por sua humilhação e renúncia total.

Para introduzir ao mês missionário seria bom trazer presente elementos da 1ª Urgência da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil “ Igreja em estado permanente de missão” (DGAE 2015-2019, n. 35-40 e 74-82).

Preces dos fiéis
Presidente: Mesmo que em nosso coração a fé seja pequena como a semente de mostrada, peçamos ao Senhor para que possamos resistir e permanecer firmes diante das provações.
1. Senhor, ajudai a Igreja para que seja um referencial da luz que vence as trevas. Peçamos:
Todos: Senhor, aumentai a nossa fé!
2. Senhor, iluminai nossos políticos, para que levem a sério o clamor do povo sofrido. Peçamos:
3. Senhor ajudai os responsáveis pela segurança pública, para que a violência seja superada. Peçamos:
4.Senhor iluminai nossa comunidade para que possamos ajudar na missão da Igreja. Peçamos:
(Outras intenções)
Presidente: Colocamos diante de Ti, ó Pai, nossos pedidos e pedimos de um modo especial: “Senhor, aumentai a nossa fé”, para que fortalecidos na fé sejamos sementes de vida e de bondade em nosso mundo. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

AGENDA DO BISPO DIOCESANO:
Dia 30 de setembro (sexta-feira): Reunião Pastoral da Comunicação Regional Sul 1 – residência episcopal; e Crisma – na Paróquia São João Bosco – Americana – 19h30min.

Dia 01 de outubro (sábado): Crisma – São Judas Tadeu – Araras – Padre João Bosco – presidente da celebração vigário episcopal Padre João Luiz – 18h00; Instalação – Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus – Araras – 19h00 – Padre Marcos Vieira das Neves – presidente da celebração dom Vilson.

Dia 02 de outubro (domingo): Eleição Municipal; e Crisma – Sagrada Família – 18h30min – Padre Reginaldo Schivo, Limeira, SP.


Dia 04 de outubro (terça-feira): 09h00 – Reunião do Conselho Episcopal na residência de Dom Vilson; Missa – Capítulo Toca de Assis em Pirassununga – sítio São Miguel Arcanjo -17h00.

Dia 05 de outubro (quarta-feira): Reunião dos Bispos da província – Bragança Paulista – 09h00; Missa – 50 anos da Paróquia São Benedito – Araras – 19h30min – Padre João Luiz.

Dia 06 de outubro (quinta-feira): Missa – Novena – Nossa Senhora Aparecida – Araras – Padre Newton – 19h30min 4º dia da Novena.

Dia 07 de outubro (sexta-feira): Atendimento na residência episcopal – 09h00 até 11h00; e Crisma – Santa Luzia – Cordeirópolis – 19h30min – Padre Anderson.

Dia 08 de outubro (sábado): Missa e Crisma na Paróquia Santa Luzia, Pe. Danilo Rodrigues, Limeira, SP – 19h00.

Dia 09 de outubro (domingo): Missa e Crisma na Paróquia N. Sra. Rosa Mística, Pe. Davi, Porto Ferreira, SP – 08h00; e Missa e Crisma na Paróquia Santa Isabel de Portugal, Pe. Marcos Theodoro, Limeira, SP, às 19h00.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.

Presidente: Que o Senhor os abençoe e os envie em missão: na família, no trabalho, na escola.
Todos: Amém.

Presidente: Que o Senhor de bondade e misericórdia, volte seu olhar para cada um e faça acontecer uma grande transformação em cada coração, tornando-o justo e misericordioso.
T.: Amém.

Presidente: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, + Pai e Filho e Espírito Santo.
T.: Amém.

Presidente: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
T.: Graças a Deus.


"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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