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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Homilia do 34º Domingo do Tempo Comum Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP

20 de novembro de 2016



“Realeza e misericórdia
de Cristo Rei!”

Leituras: Segundo Livro de Samuel 5, 1-3; Salmo 121 (122); Carta de São Paulo aos Colossenses 1, 12-20; e Lucas 23, 35-43.

COR LITÚRGICA: Branca ou Dourada


Animador: Encerrando o Ano Santo da Misericórdia. Diz o Papa Francisco, em sua Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, “Misericordiae Vultus”, nº 5: “O Ano Jubilar terminará na Solenidade litúrgica de Jesus Cristo, Rei do Universo, 20 de novembro de 2016. Naquele dia, ao fechar a Porta Santa, animar-nos-ão, antes de tudo, sentimentos de gratidão e agradecimento à Santíssima Trindade por nos ter concedido este tempo extraordinário de graça. Confiaremos à vida da Igreja, a humanidade inteira e o universo imenso à Realeza de Cristo, para que derrame a sua misericórdia, como o orvalho da manhã, para a construção duma história fecunda com o compromisso de todos no futuro próximo”. Lembremos também hoje, com carinho, de todos os nossos leigos que tanto ajudam a vida da Igreja.

1. Situando-nos
A celebração de hoje marca o ponto de chegada de nosso Ano Litúrgico. Celebramos, os mistérios da vida de Jesus Cristo, desde seu nascimento até sua morte e ressurreição, sua ascensão, Pentecostes, e tantos outros mistérios da sua vida, da Virgem Maria e dos Santos. Neles celebramos também nossa caminhada para Deus. Este domingo apresenta-nos Jesus Cristo como Rei do Universo.

Somos convidados a contemplar a realeza e a divindade de Cristo. Mas atenção: o Evangelho nos apresenta essa realeza na cruz. Isto é importante para não cairmos num triunfalismo que Cristo nunca se atribuiu, ao contrário, sempre rejeitou. Ele é um Rei diferente: é o Rei da paz, do amor, da justiça, da santidade (Prefácio da Missa). Importa que vejamos em Cristo o destino de nossa vida, de toda a humanidade e de toda a criação.

Esta celebração aponta para o futuro e nos enche de esperança: nossa vida tem sentido e tem futuro, Deus é nosso futuro! Com essa certeza e alegria, sem descuidar de que a nossa missão nesta terra é construir o Reino de Deus.

Este é também dia dedicado aos leigos (as) de nossa Igreja. O Documento de Aparecida, no número 174, referindo-se aos leigos, assim diz: “É importante recordar que o campo específico da atividade evangelizadora leiga é o complexo mundo do trabalho, da cultura, das ciências e das artes, da política, dos meios de comunicação e da economia, assim como das esferas da família, da educação, da vida profissional, sobretudo nos contextos onde a Igreja se faz presente somente por eles”.

Toda a Igreja trabalha para que este mundo seja permeado pelos valores do Reino de Deus e os leigos têm, nessa missão, um lugar fundamental. Eles são, conforme aquela clássica expressão, pessoas da Igreja no coração do mundo e pessoas do mundo no coração da Igreja.

Conclui-se neste dia do Ano Jubilar da Misericórdia. “Naquele dia, ao fechar a Porta Santa, animar-nos-ão, antes de tudo, sentimentos de gratidão e agradecimento à Santíssima Trindade por nos ter concedido este tempo extraordinário de graça” (MV, n.5).

2. Recordando a Palavra
A união de um só povo de todas as tribos descendentes de Jacó foi quase sempre mais um desejo que uma realidade. De fato, só podemos falar de um só povo unificado durante os reinados de Samuel, lido neste domingo. Vemos que após as tribos de Judá – Reino do Sul – terem ungido Davi como seu rei, agora o fazem também as tribos de Israel – Reino do Norte.

Davi havia se instalado em Hebron, importante cidade do Reino de Judá. É aí que os do Norte vão propor-lhe que sejam também seu rei. Para isso dão três razões: dizem que são ossos e carne de Davi, uma mesma descendência; Davi já estivera à frente do exército de Israel nos tempos do rei Saul; o próprio Senhor o havia escolhido para ser rei de todo o povo.

Nas palavras proferidas pelo Senhor a Davi, aqui lembradas, há dois elementos muito interessantes: apascentarás o meu povo Israel. O estilo do reinado que Deus pede a Davi é o pastoreio. Ser rei é apascentar, guiar, cuidar, zelar. O segundo elemento é que o Senhor afirma que o povo é seu, de Deus, não de Davi. Assim, o rei não é dono nem Senhor do povo, mas um instrumento, servo do Senhor que tem a missão de conduzir este povo pelo caminho da Aliança.

O Salmo 121 exalta Jerusalém como o centro da unidade do povo do Senhor, composto por todas as tribos. Lá estão a sede da justiça e o trono de Davi. A Cidade Santa do judaísmo é ponto de convergência e de unidade do povo de Israel: o tempo é o sinal visível dessa presença de Deus que reúne o povo. Ir para Jerusalém é motivo de alegria, pois ela é a casa do Senhor. O rei Davi e todos os demais reis e chefes devem trabalhar para guiar o povo na fidelidade e na unidade.

Paulo, na Carta aos Colossenses, resume em três pontos a obra salvadora de Deus em Cristo: Deus nos fez participar gratuitamente da herança que havia preparado para seu povo santo; tirou-nos do domínio das trevas e nos recebeu no Reino de seu Filho; concedeu-nos o perdão pela cruz de Cristo.

O Deus invisível é o Pai. Jesus é a imagem do Pai, sua visibilidade, sua epifania (manifestações); por isto, quem vê Jesus, vê também o Pai (Jo 14,9). Só por Jesus e em Jesus temos acesso ao conhecimento do Deus invisível, que é o Deus da vida e da história, o Deus de Abraão, e Isaac e de Jacó.

Jesus é o primogênito, pois não foi criado, mas gerado, engendrado pelo Pai. Primogênito porque é o herdeiro de todas as promessas e o primeiro entre muito irmãos. Primogênito porque é anterior a tudo o que foi criado. Como Filho de Deus, Jesus é da mesma natureza do Pai. O visível e o invisível, o terrestre e o celeste são por Cristo e para Ele. Com estas afirmações, Paulo sai ao combate de alguns desvios doutrinais que diminuíam a pessoa e a obra de Cristo ao universo.

O universo, afastado de Deus pelo pecado do ser humano, estava a ponto de perecer definitivamente ante a ameaça da morte. No entanto, o Filho de Deus se faz homem para levar a cabo uma restauração universal, ou melhor, uma recriação. Paulo afirma que Cristo foi constituído cabeça da Igreja, que é o seu corpo e sacramento eficaz, sinal desta nova criação.

As palavras do Evangelho deste dia concluem um ciclo litúrgico que teve Lucas como guia e escritor. Lucas nos foi conduzindo e fazendo descobrir, ao longo do ano, os valores e as atitudes do Reino de Deus. Em grande parte, o fez desde a pessoa do marginalizado, do rotulado, do menosprezado: pastores, mulheres, viúvas, publicanos, prostitutas, samaritanos, leprosos. Num dia de sua vida, eles se encontraram com Jesus e foram envolvidos por seu amor misericordioso. Ele não os julgou nem condenou. Solidariamente estava ao lado deles.

Hoje nos encontramos novamente como uma destas pessoas, talvez o caso mais clamoroso de marginalização: um preso crucificado. O mais surpreendente: Jesus também se encontra ao lado dele e não o condena. As autoridades e os soldados zombam deles, especialmente de Jesus. Para completar o deboche colocam um letreiro na cruz: “Este é o Rei dos Judeus!”.

Um dos crucificados acompanha tudo com raiva; o outro, com compreensão. Todos estão perplexos: este aí poder ser o Rei? Neste contexto, temos o reconhecimento da realeza de Cristo por um dos acusados, que mostra acreditar em Jesus e lhe pede a salvação: ser lembrado por Cristo, quando entrar no Reino.

Santo Agostinho, no comentário ao Salmo 39, alude a esta cena evangélica, e assim se expressa: “Alguns não o reconheceram quando fazia milagres, e ele, (o acusado do lado) o reconheceu quando estava na cruz. Tinha pregados todos os seus membros: as mãos estavam sujeitas aos pregos, os pés estavam perfurados, todo o seu corpo aderia ao madeiro; não estava nenhum membro livre: só a língua e o coração. Jesus afirma que o paraíso tem árvores de felicidade: hoje está comigo no madeiro da cruz, hoje estarás comigo na árvore da salvação”.

3. Atualizando a Palavra
O que significa celebrar a Solenidade de Cristo Rei, a partir dessas leituras da Palavra de Deus? Temos muitas imagens de Cristo. Algumas falsas, outras deformadas ou adaptadas aos nossos interesses, outras, nada evangélicas ou, ao menos, à margem do Evangelho. Outras, obviamente, mais corretas, de acordo com a revelação. Todas, porém, são incompletas, porque nenhuma imagem pode conter, numa figura, numa ideia, numa visão, tudo o que Cristo é.

A imagem que esta liturgia nos traz é a de Cristo como Rei. A realeza de Jesus é de difícil assimilação. Por sua rudeza e crueza, por um lado; por sua sensibilidade e por sua simplicidade, por outro.

Lucas não parece adornar esplendorosamente esta realeza de Cristo, porque recorre a um preso crucificado para dar-nos uma grande lição. Há muitos que são primeiros e primeiros que são últimos. São coisas da realeza de Jesus, muito diferente do que imaginamos.

Não podemos imaginar o Cristo Rei diferente do Cristo Crucificado. Que Rei é este que não usou a força e o poder? Ele podia tê-lo feito, mas não quis. Por quê? Dostoievski, em seu livro, “Os Irmãos Karamazóv”, pode nos ajudar a compreender: “Não desceste da cruz, te gritaram com deboche e desprezo: Desce da cruz e creremos que Tu és o Filho

Contudo, segundo o esquema e o modelo humano e social, Jesus nunca foi rei: ele não subiu ao trono de Davi, não restaurou a monarquia de Israel, não tomou o poder, não guiou um exército, não usou uma coroa, nem jamais pretendeu fazê-lo. Que Rei é este que não usou da força e do poder?

Ele entedia sua missão de forma diferente. Jesus não manifesta o poder como nós imaginamos. Ele quer ser amado não por medo, nem por coação, nem por conveniência – a cruz, nesse sentido, torna-se inconveniente para quem é interesseiro -, mas simplesmente por liberdade. 

São Lucas nos fez descobrir, ao longo do ano, que estamos eliminando os valores e as atitudes do Reino de Deus. Fez isso, em grande parte, desde a pessoa do marginalizado, do rotulado, do menosprezado: pastores, mulheres, viúvas, publicanos, prostitutas, samaritanos, leprosos.

Num dia de sua vida, eles se encontraram com Jesus. Ele não os julgava nem condenava. Solidariamente estava ao lado deles. Hoje nos encontramos novamente como uma destas pessoas, talvez o caso mais extremo e impactante: um ladrão crucificado. O mais surpreendente: também Jesus se encontra ao lado dele e não o condena.

A narração de Lucas, mais que a dos outros evangelistas, coloca em evidência o papel salvífico de Jesus. Este é um tema que interessa muito a ele. É normal, portanto, que, precisamente no grande final, ele coloque ênfase no fato de o sacrifício do inocente salvar o pecador (cf. Is 53, 110. A morte de Cristo é o sacrifício do inocente que cumpre até o fim a vontade de Deus).

Ele é o Rei da história, de que nos fala Paulo na segunda leitura. Esta história, por isso, não está à mercê de forças cegas e irracionais, mas, apesar do pecado e do mal, se rege e está orientada – por obra de Cristo – para a plenitude. Por meio da cruz de Cristo toda a realidade está reconciliada com o Pai.

O hino paulino traça um estupendo quadro do universo e da história, convidando-nos à confiança. Não estamos perdidos no espaço nem num tempo sem sentido, mas formamos parte de um projeto, o projeto do amor do Pai.

Celebrar Cristo Rei é pedir, conforme o prefácio desta solenidade, que chegue à plenitude um reino de “verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino da justiça, do amor e da paz”. Este é o Reino que pedimos que nos venha: “venha a nós o vosso Reino”.

Por fim, quando falarmos a respeito de Cristo Rei, lembremos de todos os ensinamentos que o Evangelho tentou incutir em nós, ao longo do ano, e, acima de tudo, da cruz como doação total do rei por seus servos. Desconectado este título de Cristo, de toda a caminhada que fizemos, e transferindo para ele atributos humanos de nossa compreensão de realeza, não estaremos celebrando seu mistério, mas lançando nele nossa projeção humana.

Cristo é o Rei que deu sua própria vida para nos introduzir em seu Reino. Vivamos nosso Batismo como Cristo viveu; então se realizará em plenitude o que pelo Batismo já recebemos sacramentalmente.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
O episódio do “malfeitor arrependido” é narrado apenas por Lucas e estruturado como uma cena penitencial exemplar, com todos os elementos necessários: a aproximação a Jesus; a confissão do pecado; o pedido de perdão e de salvação; a absolvição da culpa; o perdão (Lc 23, 42-43). Por isso, em todas as celebrações eucarísticas, a não ser quando os ritos iniciais são substituídos, nos aproximamos de Jesus, reconhecemos e confessamos nossos pecados, pedimos e recebemos o perdão. A salvação acontece “hoje” (v.43) assim como acontecera com Zaqueu (Lc 19, 1-10).

No início de sua missão, Jesus foi tentado três vezes. Na cruz, três vezes é zombado e novamente tentado: “salva-te a ti mesmo”. O drama está precisamente nisto: Cristo reina, dando-se a si mesmo, perdendo sua vida para que o mundo possa viver.

Ele não “salva-se a si mesmo”, mas se doa inteiramente para salvar a todos – “isto é o meu corpo que será entregue por vós”; “este é o cálice do meu sangue, derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados”. Nossa Eucaristia faz memória deste gesto supremo de Cristo Rei.

A Eucaristia é o pão da imortalidade, como rezamos na oração pós-comunhão. Por este sacramento tão excelso somos admitidos à mesa do Rei Jesus, aonde não vamos como servos do banquete, mas onde ele mesmo nos alimenta, e o alimento é seu próprio corpo e sangue derramado por nós na cruz. Na Eucaristia se revela o mistério do reinado de Jesus.

Nela somos confirmados na missão de vivermos na terra como ele viveu, fazendo com que nossa vida se torne um prolongamento da sua. Façamos com que o mundo em que vivemos vá se conformando e se configurando ao projeto do Pai.

O Pai nos criou para a comunhão com ele e, em Cristo, somos admitidos a essa comunhão. Façamos nosso o esplêndido pedido do ladrão arrependido: lembra-te de mim quando entrares no teu reinado.

PRECES DA ASSEMBLÉIA
Presidente: Demos graças ao Pai, porque fomos redimidos pela Cruz de Jesus Cristo.

1. Ó Pai, que a Igreja jamais deixe de reconhecer e de anunciar ao mundo inteiro que na Cruz de Jesus está a salvação e a reconciliação da humanidade contigo. Peçamos:

Todos: Senhor, pela cruz de Cristo, salvai-nos.

2. Ó Pai, ilumine nossos governantes, para que favoreçam a paz e a fraternidade. Peçamos:

3. Ó Pai, não permitais que nossa comunidade sinta o desânimo em difundir os valores do teu Reino. Peçamos:
  
4. Ó Pai, que todos os leigos possam viver segundo a Tua vontade. Peçamos:

5. O Pai, que nossos dizimistas sejam abençoados pela colaboração generosa que fazem mensalmente à nossa comunidade. Peçamos:

(Outras intenções)

Presidente: Senhor, que sobre todas as pessoas resplandeça a luz de Teu Filho, Rei do universo, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Oferecendo-vos estes dons que nos reconciliam convosco, nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso próprio Filho conceda a paz e união a todos os povos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Alimentados pelo pão da imortalidade, nós vos pedimos, ó Deus, que, gloriando-nos de obedecer na terra aos mandamentos de Cristo, Rei do Universo, possamos viver com ele eternamente no reino dos céus. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
Dia 17 de novembro – quinta-feira: Crisma – São Sebastiao – Leme – 19h30min – Padre Isael.

Dia 18 de novembro – sexta-feira: Atendimento na residência episcopal das 09h00 até 10h
Assunto: Coletiva na Basílica Santo Antônio – 11h00; Crisma – Nossa Senhora de Fátima - Limeira – 19h30min.

Dia 19 de novembro – sábado: Assembleia avaliativa da Pastoral da Crianças – Nossa Senhora Aparecida –Porto Ferreira – 08h00 até 16h00; Instalação da Paróquia Nossa Senhora das Graças – Araras – 19h00.

Dia 20 de novembro – domingo: Missa – fechamento Porta Santa – Santuário São Sebastião – Porto Ferreira – 07h00; Crisma – São Manoel – leme (presidida pelo Padre João Luís) – 10h00; Missa – Fechamento Porta Santa - Catedral – 10h00 – Limeira; Crisma – Jesus Cristo Bom Pastor –Limeira – 18h00.

Dia 23 de novembro – quarta-feira: Reunião – Sub-Região Campinas – 09h00 – Americana; Missa – Investidura Ministros – Nossa Senhora das Dores – Nova Odessa – 19h30min.

Dia 24 de novembro – quinta-feira: Visita e Almoço na Comunidade de Vida DAVI – Chácara Bairro dos Pires – Limeira – 10h00; Crisma – São Benedito – Araras -19h30min.

Dia 25 de novembro – sexta-feira: Crisma – 19h30min – Local da Crisma – Comunidade N. Sra. Aparecida, Bairro Redenção – Paróquia Sta. Rita de Cássia, Pirassununga, SP.

Dia 26 de novembro – sábado: Missa – aniversário natalício de Dom Vilson – 10h00 - Catedral e após almoço no CDL; Crisma – São Benedito – Americana – 18h00.

Dia 27 de novembro – domingo: Missa de Instalação da Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Limeira – 09h00; Crisma –presidida pelo Padre Alexander Dezótti – Par. N. Sra. de Lourdes – 08h00 – Limeira; Crisma – Nossa Senhora Auxiliadora – Americana – 19h00.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA
Presidente: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.

Presidente: Conceda, ó Deus, a teus fiéis a bênção desejada, para que nunca se afastem do caminho e da verdade anunciadas por teu Filho Jesus Cristo, Senhor e Rei do Universo.
Todos: Amém.


Presidente: (Dá a benção despede a todos).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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