"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

Inscrições Turma 2020

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Iluminar a humanidade desfigurada com o Cristo Transfigurado

A liturgia da festa da Transfiguração do Senhor nos coloca diante da manifestação da glória divina. Daniel contempla em sua visão um ancião cheio de poder, enquanto o Salmo 96 exalta a grandeza de Deus chamando O “Altíssimo, muito acima do universo”. É desta mesma glória que Jesus de Nazaré participa. Na “alta montanha”, lugar de encontro com Deus, “o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz”. A narrativa, elaborada nos moldes das teofanias (manifestações divinas) do Antigo Testamento, quer mostrar quem é Jesus: Ele é o cumprimento das Escrituras – daí o seu diálogo com Moisés e Elias –, o Filho muito amado de Deus, o Messias tão esperado. Na companhia de seus amigos – Pedro, Tiago e João –, Jesus quer semear esperança de um novo tempo.

Mas o convívio com Jesus não é somente glória. Imediatamente antes da transfiguração e, poucos versículos depois, acontecem o primeiro e o segundo anúncio da paixão (cf. Mt 16,21-28; 17,22-23). Curioso é que, justamente nesta festa, a piedade popular faz memória do Bom Jesus, que aparece açoitado e portando um manto vermelho, uma coroa de espinhos e uma vara com a finalidade de servir de zombaria – “Salve, rei dos judeus!” (Mt 27,29). Deus, no Tabor, nos apresenta Jesus transfigurado – “Este é o meu Filho amado, no qual ponho o meu agrado”. A humanidade, por sua vez, na pessoa de Pilatos, apresenta para Deus e para si mesma um Jesus desfigurado – “Eis o homem!” (Jo 19,5). Mas o Cristo maltratado não se parece com o ser humano criado à imagem e semelhança de Deus, está mais para a releitura que fazemos do profeta Isaías na Semana Santa: “desfigurado, não parecia homem” (Is 52,14). O transfigurado é o desfigurado!
O que isto significa? A existência em sua complexidade não é somente um “mar de rosas” tampouco “um vale de lágrimas”. Os mesmos três apóstolos que presenciaram a cena do monte Tabor, foram os que acompanharam Jesus, também a seu convite, ao monte das Oliveiras; foram testemunhas privilegiadas de sua glória e sua agonia. Quando contemplamos o Cristo transfigurado, temos a oportunidade de nutrir a fé naquele que inspira superação e vitória. Deus nos diz se referindo a Jesus: “Escutai-O!” E qual a palavra de Jesus? “Levantai-vos e não tenhais medo!” Ele sabe que a vida não é feita só de glórias e quer nos encorajar para os momentos de crise e cruz. A transfiguração de Jesus é como uma injeção de ânimo para cada um de nós. Em contrapartida, quando contemplamos o Cristo desfigurado, deveríamos dar espaço para nascer a esperança em nosso coração. A humanidade massacrada pelo pecado não raras vezes nos faz acreditar que estamos absolutamente condenados a um inferno nada abstrato, mas que nos toca diariamente. No entanto, Jesus também crê que a vida não é somente tragédias e maldades, seu olhar de homem sofrido, provado na dor, nos penetra para recordar: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). É a páscoa de Jesus Cristo, na qual estamos inseridos pelo Batismo, que nos dá fôlego e nos impulsiona. “Efetivamente, Ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai”, lembra a Segunda Carta de Pedro. Não acreditamos, pois, em “fábulas habilmente inventadas”!
Enfim, a vida é cheia de altos e baixos e nós devemos nos posicionar diante dela: queremos uma humanidade transfigurada pela graça divina ou nos contentaremos com uma humanidade desfigurada pelo nosso pecado? A experiência com Jesus fulgura para nós como “lâmpada que brilha em lugar escuro”. Deixemo-nos interpelar por Cristo, escolhamos o caminho por Ele proposto, ainda que nos sejam impostas derrotas e, quem sabe, teremos a ousadia de emprestar as palavras de Darcy Ribeiro – “Meus fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”. Entre luzes e cruzes, entre Tabor e Getsêmani, nossa caminhada vai tomando corpo: “indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz”.
PE. ÉVERTON MACHADO DOS SANTOS
Vigário da Paróquia São Dimas
Ó Bom Jesus, transfigurado pelo Pai e desfigurado pelos nossos pecados, tende piedade de nós e nos ajude a se levantar e não ter medo de trilhar o caminho do Evangelho. Dai-nos a graça de alimentarmos nossa fé na hora da glória para não faltar esperança na hora da cruz. Vós que viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

Programe-se

Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

" Encontros Catequéticos domingo, as 08h30."

*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

Este blog pode possuir foto (imagem) retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.