DATA - A comemoração do Natal no dia 25 de dezembro iniciou-se no ano 336, por decisão do Papa Júlio I. Até essa época o Natal era comemorado em diversas datas, conforme a tradição de cada país, pois os evangelhos não trazem nenhuma informação sobre a data precisa para o nascimento de Jesus. O dia 25 foi escolhido para substituir as festas pagãs do “natalis Solis invictus” (o nascimento do Sol invicto). Para os cristãos, Jesus é o verdadeiro sol que ilumina todo homem. Portanto, em um processo de inculturação do evangelho, a Igreja substituiu as festas pagãs em homenagem ao astro-rei por uma homenagem ao verdadeiro Rei.
PRESÉPIO - É o mais significativo dos símbolos do Natal. O primeiro presépio de que se tem notícia foi montado por São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, no ano de 1223. Francisco teve a idéia de reproduzir o cenário da noite de Belém: armou uma choupana, onde colocou a manjedoura, rodeada de animais, pronta para acolher os personagens centrais da narrativa: José, Maria e o Menino recém-nascido. Francisco chamou os habitantes das proximidades, para que na noite de Natal estivessem presentes naquele local humilde, que tão bem relembrava o episódio daquela outra "noite" bela e inesquecível, a do nascimento do Menino-Deus.
COROA - A palavra "advento" vem da expressão latina “ad venire”, que significa "o que
há de vir". Trata-se do período de quatro semanas que antecedem ao Natal, durante o qual se costuma enfeitar as igrejas e os lares com a Coroa do Advento. É uma guirlanda, geralmente verde, sinal de esperança e de vida, enfeitada com uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus por nós.
ÁRVORE - No inverno rigoroso do Hemisfério Norte, debaixo da neve constante, as árvores perdem suas folhas e somente o pinheiro permanece verde. Desse modo, a Árvore de Natal representa a figura de Cristo, a verdadeira vida, em qualquer lugar e em qualquer tempo. As bolas coloridas que a enfeitam são símbolos dos dons que o nascimento de Jesus nos traz. Também representam as boas ações praticadas por quem segue Jesus.
A árvore de Natal é um sinal da “deslumbrante luz” de Jesus, afirmou o Papa Bento XVI ao receber (no dia 17 de dezembro de 2005) um grupo de peregrinos da Áustria, entre os quais se encontravam representantes civis e eclesiásticos, que o presentearam com uma imponente árvore procedente dos bosques de Eferding e que brilhou na Praça São Pedro, no Vaticano. “Com sua luminosa presença, Jesus dissipou as trevas do erro e do pecado e trouxe à humanidade a alegria da deslumbrante luz divina, da qual a árvore natalina é sinal e recordação” – disse o papa. Ele reconheceu que, neste sentido, a árvore de Natal é um convite a acolher no coração o dom da alegria, da paz e do amor de Jesus.
ESTRELA - Quando Jesus nasceu, conta a história que reis magos, vindos do Oriente, chegaram a Jerusalém à procura do Menino Deus, guiados por uma estrela. A grande e brilhante estrela de Natal, símbolo do próprio Jesus a apontar o caminho de nossa vida, tem quatro pontas e uma cauda luminosa. As quatro pontas representam as direções da Terra, significando que de todos os lados vêm pessoas para adorar o Menino Jesus.
VELAS - Representam a presença de Cristo e sua grande luz, pois Ele disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não anda nas trevas". Logo, as velas de Natal enfeitam qualquer ambiente cristão, levando luz e força ao mundo. Nos tempos mais antigos, colocavam-se velinhas acesas nas árvores de Natal, as quais foram sendo substituídas por pequenas lâmpadas coloridas, que causam menos riscos de incêndios, queimaduras.
PRESENTES – Apesar dos apelos consumistas de hoje, os presentes também têm seu significado. Os pastores e os reis magos levaram presentes a Jesus. Isso deu origem à tradição de se dar presentes na época do Natal. Também nos recordam que Jesus é o grande presente de Deus para nós.
CANÇÃO NATALINA - A conhecida canção de Natal "Noite Feliz", com sua letra
traduzida para mais de 60 idiomas diferentes, é a música mais cantada em todo o
mundo, um dos símbolos do Natal. "Noite Feliz" foi composta na Áustria, no ano de 1818, por Franz Gruber.
Símbolos da celebração do Natal
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