| “Mistério admirável da nossa fé”. A Igreja professa-o no Símbolo dos Apóstolos e celebra-o na Liturgia Sacramental, para que a vida dos fiéis seja configurada com Cristo no Espírito Santo para glória de deus Pai. Este mistério exige, portanto, que os fiéis nele creiam, o celebrem e dele vivam, numa relação viva e pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Esta relação é a oração”. (CatIC, 2558)
I. O QUE É A ORAÇÃO? Da oração cada um pode ter (e dar) a sua definição de acordo com a própria experiência. Recordemos, por exemplo a que nos oferece S. João Crisóstomo: “A oração é luz da alma, verdadeiro conhecimento de Deus, mediadora entre Deus e os homens. Faz com que a alma se eleve até ao céu e abrace a Deus como a criança que, chorando, chama a sua mãe... O máximo bem está na oração e no diálogo com Deus, porque equivale a uma íntima união com Ele” (Homilia sobre a oração). Luz da alma — A oração é uma sobredose de luz, um ver com olhos novos, em profundidade. Orar não é (simplesmente) repetir orações, mas um adentrar-se na luz que nos leva a descobrir e encontrar Cristo, em profundidade. Alimento celestial — Quem reza alimenta-se de Deus: da sua Palavra, que encontramos na Bíblia; da sua vontade (Jo 4, 24), do seu próprio Corpo (Jo 6, 58). Fogo ardente — A oração não é só luz que ilumina poderosamente, mas também energia que queima e incendeia. Recordemos a expressão dos discípulos de Emaús: “Não ardia cá dentro o nosso coração quando Ele nos explicava as escrituras?”. O mesmo se passa com Moisés e com os profetas (Jer 23, 29; 20,9). Diálogo com Deus — Esta definição é mais comum. Popularizou-a Santa Teresa de Ávila: “Orar é tratar de amizade, estando muitas vezes a sós com quem sabemos que nos ama”. Não fazem falta muitas palavras. Basta tomar consciência de que Deus nos envolve, de que é n’Ele que “vivemos, nos movemos e existimos” (Act 17, 28). Orar é deixar-se olhar por Deus. Orar é amar. Dom de Deus — Podemos dizer orações, mas orar como convém é dom de Deus. “Como convém”, “no Espírito do Senhor”, isto é, uma oração que lhe agrade, que sintonize com a sua vontade, que seja trato de amizade (Cf. Rom 8, 26-27). Assim, mais que orarmos nós, podemos dizer que “somos orados”; é o próprio Deus que ora em nós; o Espírito grita em nós com gemidos inefáveis. II. FORMAS E EXPRESSÕES NORMATIVAS DA ORAÇÃO CRISTÃ Na tradição da Igreja, os modos de orar entenderam-se de muitas maneiras. Todas elas são complementares e não excluentes. Depende de cada pessoa, das circunstâncias e situações que se vivem, dos carismas que se recebem, etc... O Catecismo da Igreja Católica, dedica a quarta parte exclusivamente à oração cristã, definindo e situando, na Primeira Secção, “A oração na vida cristã” e apresentando, na Segunda secção, “A oração do Senhor: “Pai Nosso”.”. Assim e a partir do testemunho normativo do Catecismo, indicaremos e trataremos, de forma resumida e sintética, juntando algumas propostas catequéticas, os seguintes aspectos: A) O CAMINHO DA ORAÇÃO (CATIC 2663 A 2682) - Oração individual — Jesus aconselha os seus discípulos a orarem no segredo do coração (Mt 6, 6). - Oração comunitária... O lugar privilegiado para fazer oração não é precisamente o templo, mas a comunidade (Mt 18, 18-20).Desde o princípio, os cristãos sentiam-se movidos a orar em comum e experimentavam a poderosa presença do Senhor (Act 4, 24-31). O valor da oração comunitária não está na soma dos membros que a realizam. Vale muito mais. Na oração comunitária brilha com mais forças a fé, a solidariedade e a caridade de todos os orantes... - A oração da Igreja... Quando não se trata dum grupo ou comunidade privada, mas da comunidade eclesial, a oração adquire um relevo extraordinário. Já é a oração da Esposa, movida pelo Espírito. Esta oração é como a continuação da oração de Cristo. Na Igreja, Cristo continua louvando o Pai e dando-lhe graças e repetindo palavras de aceitação e confiança e intercedendo por todos os homens. É na liturgia que a oração da Igreja alcança o seu máximo relevo e a sua maior eficácia: “Toda a acção litúrgica, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo, que é a Igreja, é acção sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não a iguala nenhuma outra acção da Igreja” (SC, 7). Na liturgia, a acção-oração mais importante é a Eucaristia, verdadeira força nuclear da Igreja. ... Ao Pai... A Igreja reza sempre, ou quase sempre, ao Pai, como o fazia Jesus (Gal 4, 6; Rom 8, 15; Mt 6, 6; Lc 11, 2). O Pai é a origem e a fonte de todo o bem e de toda a graça. O Pai é também a meta final a que aspiramos. ... No Espírito (Santo)... O Espírito é o verdadeiro protagonista da oração. É Ele que anima toda a oração da Igreja. A oração cristã não é uma técnica, mas é um dom do Espírito (Jo 4, 23; Ef 5, 18-20; Rom 8, 26-27). Sob o influxo do Espírito penetra-se o mistério de Deus. ... Por Jesus Cristo... Em nome de Cristo quer dizer em atenção a Ele, com o mesmo Espírito d’Ele. Ele é o nosso perene e poderoso intercessor e mediador (Act 4, 12). Dizer em nome de Cristo significa que a nossa oração é como se a fizesse Cristo; Ele assume todas as nossas necessidades; Ele faz suas todas as nossas súplicas e pedidos. Cristo reza por nós, mas não sozinho, reza em nós... b) FORMAS DE ORAÇÃO NORMATIVAS DA ORAÇÃO CRISTÃ (CatIC 2623 a 2649)
1. A BENÇÃO E A ADORAÇÃO | “É porque Deus o abençoa, que o coração do homem pode, por sua vez, bendizer Aquele que é fonte de toda a benção” (CatIC, 2645). |
PROPOSTAS PARA INICIAR NESTA FORMA DE ORAÇÃO | - Recitar o Credo; - Recitar a parte do credo que faça referência ao tema trabalhado; - Ensinar o “Glória” e providenciar de modo que se recite no fim dos salmos e no Terço; - Dizer: “Glória ao Pai...” (fazer um momento de silêncio e proclamar as obras referidas ao Pai trabalhadas n(este)o encontro de catequese. O mesmo se diga relativamente a Jesus Cristo e ao Espírito Santo; - Cantar o “Sanctus” da Missa; - Trabalhar o significado e contexto celebrativo do canto do “Sanctus”; - Estudar o “Glória da Missa” e utilizar as suas expressões para momentos de adoração e benção; - Dar a conhecer alguns Salmos e Hinos de benção e adoração para os recitar nos momentos em que contemplamos a Criação, obra de Deus (Ex: Salmo 8, Cântico dos três Jovens — Dan 3, 5-88.56); - Provocar o hábito de dizer oração breve quando se vê (contempla) o rosto de Cristo, princípio e fim de todas as coisas ( Cf. Ef 1, 3-14); - Propor o Magnificat (Lc 1, 46-55) como hino que associa a Virgem Maria ao mistério da Encarnação; - Ajudar ao hábito de dizer várias vezes ao dia: “Santificado seja o teu nome” ou mesmo toda a oração do Pai Nosso; - Promover com alguma frequência que a “oração da expressão de fé” se faça na Igreja / Capela (ou outro espaço celebrativo digno); - Ajudar a “fixar” algumas expressões do Evangelho (Ex: Jo 12, 28; Mt 11, 25; Mt 16, 16; Lc 5, 8; Jo 20, 28; Lc 17, 16, etc...); |
2. ORAÇÃO DE PETIÇÃO | “A oração de petição tem por objecto o perdão, a busca do Reino e, bem assim, toda a verdadeira necessidade” (CatIC, 2646) |
PROPOSTAS PARA INICIAR NESTA FORMA DE ORAÇÃO | - Iniciar o catequizando a pedir perdão como atitude fundamental da vida cristã; - Ajudar a recitar com humildade o “rito penitencial” na Eucaristia ou na Catequese; - Ensinar o “Confesso a Deus...”; - Ajudar ao hábito de dizer várias vezes ao dia: “ Venha a nós o Teu Reino” ou mesmo toda a oração do Pai Nosso; - Ajudar a “fixar” algumas expressões do Evangelho (Ex: Mt 8,2; Mt 20, 30b; Mt 8, 8; Jo 4, 15; Lc 23, 42). |
3. ORAÇÃO DE INTERCESSÃO | “A oração de intercessão consiste num pedido a favor de outrem. Não conhece fronteiras e estende-se aos próprios inimigos” (CatIC, 2647). |
PROPOSTAS PARA INICIAR NESTA FORMA DE ORAÇÃO | - Fazer sentir preferência pelas necessidades e problemas dos outros, despertando para os sofrimentos e dores da humanidade; - Preparar e propor diversas orações no estilo da “oração dos fiéis” da Missa; - Utilizar (e adaptar) a “Oração Universal da Celebração da Paixão”; - Ajudar a “fixar” algumas expressões do Evangelho (Ex: Jo 2, 3b; Mt 8, 5b; Jo 11, 21; Mt 15, 22; Mc 5, 23; Rom 10,1). - |
4. ORAÇÃO DE ACÇÃO DE GRAÇAS | “Toda a alegria e todo o sofrimento, todo o acontecimento e toda a necessidade podem ser matéria de acção de graças, a qual, participando na de Cristo, deve encher a vida toda: “Dai graças em todas as circunstâncias” (1 Tess 5, 18)”. (CatIC, 2648). |
PROPOSTAS PARA INICIAR NESTA FORMA DE ORAÇÃO | - Ajudar a entender que esta é a forma privilegiada de comunhão e intimidade com Deus; - Fazer compreender que a Eucaristia é a ‘Oração Maior de Acção de Graças”: explicar o significado da palavra ‘Eucaristia’; possibilitar um estudo das partes essenciais da Eucaristia; - Ensinar a dar graças pelos dons e maravilhas de Deus, provocando a descoberta desses mesmos dons e maravilhas na vida pessoal e comunitária; - Ensinar a rezar com os ícones; - Ajudar a “fixar” algumas expressões do Evangelho (Ex: Jo 11, 41b; 1 Cor 1,4; 1 Tes 5, 18). |
5. ORAÇÃO DE LOUVOR | “A oração de louvor, toda ela desinteressada, dirige-se a Deus: canta-O por Ele ser quem é, glorifica-O para além de tudo quanto Ele fez, porque ELE É”. (CatIC, 2649). |
PROPOSTAS PARA INICIAR NESTA FORMA DE ORAÇÃO | - Proporcionar o hábito de rezar os salmos de louvor; - Animar e motivar a participação na Eucaristia, como momento e gesto maior de louvor; - Cultivar o canto religioso para expressar a oração de louvor; - Ajudar a descobrir que estamos chamados a fazer de toda a nossa vida um louvor permanente a Deus — este louvor realiza-se quando cumprimos os mandamentos e professamos e celebramos a fé; - Ensinar a contemplar a natureza e ensinar a descobrir nela a beleza do criador; - - Ajudar a “fixar” algumas expressões do Evangelho (Ex: Lc 18, 43b; Act 2, 46-47; Act 3, 9; act 4, 21 Act 13, 48). |
c) AS EXPRESSÕES DA ORAÇÃO (CatIC, 2697 a 2724)
1. A ORAÇÃO VOCÁLICA | “A oração vocálica, baseada na união do corpo e da alma na natureza humana, associa o corpo à oração interior do coração, a exemplo de Cristo que orava ao Pai e ensinava o “Pai-Nosso” aos seus discípulos” (CatIC, 2722). |
PROPOSTAS PARA INICIAR NESTA EXPRESSÃO DE ORAÇÃO | - Ajudar a aprender de memória as orações fundamentais do cristão e rezá-las frequentemente em conjunto, no encontro de catequese; - Rezar sem pressas, com a devida atenção e reverência; - Aprender a rezar devagar e saboreando as palavras; - Fazer compreender que esta é a expressão comum da assembleia reunida. |
2. A MEDITAÇÃO | “A meditação é a uma busca orante, que põe em acção o pensamento, a imaginação, a emoção, o desejo. Tem por finalidade a apropriação crente do tema considerado, confrontado com ele a realidade da vida” (CatIC, 2723). |
PARA INICIAR NESTA EXPRESSÃO DE ORAÇÃO | - Fazer (e proclamar no encontro de catequese) a leitura ‘sossegada’ da Bíblia; - Sugerir algumas perguntas para acolher o texto segundo a dinâmica da “lectio divina” (Que diz a Palavra — analisar o texto; Que me diz a Palavra — aplicar à vida; A que me convida a Palavra — tirar consequências simples e práticas para a vida); - Proporcionar o contacto com a vida e a doutrina dos santos; - Utilizar os escritos dos Mestres da Espiritualidade; - Colocar (e ‘mostrar’) imagens sagradas que facilitem e proporcionem a meditação e contemplação dos mistérios de Cristo; - Ensinar a meditar os mistérios do Rosário; - Ajudar a ler os textos litúrgicos;
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3. A ORAÇÃO MENTAL | “A oração mental é a expressão simples do mistério da oração. É um olhar de fé fixo em Jesus, uma escuta da Palavra de Deus, um amor silencioso. Realiza a união à oração de Cristo, na medida em que nos faz participar no seu mistério” (CatIc, 2724). |
PARA INICIAR NESTA EXPRESSÃO DE ORAÇÃO | - Dedicar expressamente um tempo para a oração mental no encontro de catequese; - Ajudar a preparar-se ‘mentalmente’ para a celebração intensa da Eucaristia; - Reflectir sobre a vontade de Deus a nosso respeito; - Proporcionar imagens, grelhas e gráficos de análise que possibilitem uma revisão da vida; - (ajudar a) Fazer frequentemente o exame de consciência; - Reflectir com frequência e convicção que todo é graça, por parte de Deus. |
III. COMO INICIAR À ORAÇÃO NO ENCONTRO DE CATEQUESE? O Acto / Itinerário Catequético, acontecimento fundamental da transmissão da fé, deve estar impregnado dum “clima de oração”, isto é, deve favorecer e realizar, no seu desenvolvimento, o diálogo com Deus. Habitualmente, todas as catequeses supõem, apresentam e propõem uma oração no momento da expressão de fé. Todavia, em ordem a descobrir a necessidade absoluta da oração na catequese, vamos apresentar algumas propostas concretas para tratar da oração em todos os passos próprios do itinerário catequético:
1) Ao olhar a vida com os olhos da fé O primeiro passo de todo o encontro de catequese é o da experiência de vida próxima de cada um dos destinatários da catequese. Desde o princípio que se pode ajudar a que cada um tome consciência de que Deus fala através da própria vida e da vida dos outros, do mundo e da história. O olhar atento à experiência da vida, crua e difícil, pode suscitar no grupo a oração de petição, de intercessão e de súplica. As experiências de bondade e de beleza das coisas criadas podem gerar a acção de graças, a benção, adoração e o louvor. Na verdade, para aquele que crê, tudo lhe fala de Deus e o conduz a Deus. Para quem ama a Deus, tudo, na sua vida, é motivo para a benção e adoração, a petição, a intercessão, a acção de graças e o louvor. O modo como se propõe ou faz descobrir ou lê os acontecimentos da experiência quotidiana da vida pode ser motivadora e suscitadora de “comunhão e intimidade com Deus”. 2) Ao proclamar a Palavra A oração é diálogo e encontro entre Deus e o homem. Por isso, quando, na catequese, proclamamos a Palavra de Deus, inicia-se um momento de especial intimidade. Deus fala ao coração de cada um e comunica-se, ofertando não só a mensagem salvadora mas a sua própria vida. Quando proclamamos, escutamos, interiorizamos e nos convertemos à Palavra, estamos a fazer oração. Esta é, aliás, a oração por excelência, dado que esta Palavra é o Verbo Encarnado, em quem tudo nos foi revelado e por quem temos o único acesso ao mistério de Deus. O coração da catequese é o encontro com a Palavra de Deus. Iniciado o diálogo por parte de Deus, a porta está aberta para que lhe respondamos cheios de confiança e para que entremos em comunhão com Ele. Há que favorecer este momento de intimidade e saber aproveitá-lo. Uma Palavra bem proclamada, acolhida e meditada é fonte inesgotável de oração viva. Algumas propostas para cuidar este momento: - Fazer um momento de silêncio para proporcionar a escuta atenta e serena da Palavra; - Tomar consciência de que Deus nos fala na Palavra que se proclama; - Antes de ler a Palavra, podia dizer-se como o jovem Samuel: “Falai, Senhor, que o vosso servo escuta” (1 Sam 6, 10); - Destacar a presença da Sagrada escritura, colocando-a em lugar visível e adequado; - Acender uma vela ou círio antes de proclamar a Palavra, recordando que “A vossa Palavra, Senhor, é luz para os meus caminhos”; - Ler devagar a passagem indicada; - Terminada a proclamação, beijar com respeito e veneração a Bíblia (só o leitor e/ou mesmo todo o grupo); - Fazer a interiorização da Palavra a modo de “lectio divina”, despertando o desejo da conversão e da resposta oracional. 3) Ao expressar a fé O momento da expressão de fé inclui e implica a oração como resposta vital à Palavra proclamada. É um momento absolutamente crucial, no sentido de que, deve despertar e gerar o desejo duma resposta de comunhão e intimidade ao Senhor que falou e se comunicou na Palavra. Procure-se que a oração deste momento se faça e desenvolva segunda as várias formas e expressões (já enunciadas). O guia do catequista apresenta habitualmente propostas e indicações para viver este momento como um verdadeiro momento de oração. Podemos enriquecê-lo com alguns elementos e materiais. 4) Ao ir para a vida (compromissso) O compromisso, significativamente incluído na ‘expressão de fé’, pode ser também um passo oportuno para trabalhar a oração. De facto não pode deixar-se que a oração seja apenas uma conclusão da catequese, mas que seja sobretudo momento de entrega confiada à vontade de Deus. A catequese é um diálogo ininterrupto com Deus que se inicia orando a partir da vida (Experiência Humana), se alimenta e desenvolve na Palavra e se expressa com todas as suas formas e riqueza na oração, celebração e compromisso. Algumas propostas para cuidar este momento: - Tomar consciência de que o encontro de catequese é um encontro e diálogo com Deus; é uma oração; - Indicar que para a luta e combate diário contra o mal necessitamos da força da oração; - Criar disponibilidade interior para a oração familiar e comunitária; - Utilizar na oração a linguagem do corpo (orar de pé; de joelhos; com as mãos erguidas, postas, estendidas; com os olhos abertos, fechados, olhando o céu, etc...). - Cantar muito (sempre que possível); - Fazer passar a oração da catequese para a vida toda. CONCLUSÃO A oração é como “uma forma de respiração necessária para viver” (K. Barth); é a respiração da alma. Ninguém duvida da necessidade de respirar. Quem não ora, como quem não respira, asfixia e morre. A oração é fruto espontâneo do amor. Quem reza é porque ama. E “aquele que não ama está morto” (1 Jo 3, 15). Quem não reza é porque não vê. Porque rezar não é só pedir, mas descobrir e saber estar na presença de Deus, olhar e deixar-se olhar, tratar de amar. Orar é admirar, louvar, agradecer e também é pedir ou interceder. BIBLIOGRAFIA LÓPEZ, M. ª Gil — Iniciación a la oración en la catequesis. In: Teología y Catequesis (85-86), 2003, 139-166. Alexandre, D. Y BERRUETA, T. — Iniciar à oração. Edições Salesianas, Porto, 1992. PEÑAS, Pedro Muñoz — Orar com Deus — Materiais para a oração individual e em grupo. Paulus, Apelação, 2001.
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