A história de José do Egito.
José era um dos filhos de Jacó. Jose tinha dez irmãos mais velhos que sentiam muito ciúme dele. E tinha também um irmão pequeno que se chamava Benjamim. Jacó amava mais a José que a todos os outros filhos.
Seu pai Jacó, deu a Jose uma túnica nova. Era uma túnica muito especial, de mangas compridas e cores vibrantes. Jacó nunca havia dado aos seus outros filhos uma túnica tão bonita.
O pequeno Benjamim sempre ficava em casa com o pai. Os dez irmãos grandes, trabalhavam o dia todo no campo, para pastorear as ovelhas e as vacas.
Às vezes José também ajudava. Mas ele não gostava de estar com os irmãos, porque sempre eram rudes contra José. Você sabe por quê? Porque ele ganhou uma roupa tão bonita, e eles, não.
E porque às vezes faziam alguma coisa má, e José contava tudo ao pai.
E, ainda, porque José às vezes tinha uns sonhos esquisitos. Certa vez José sonhou que ele com seus irmãos estavam num campo de trigo. O trigo já estava cortado. Agora tinha que ser amarrado em feixes. José fez um feixe e colocou-o no campo, mas de repente o feixe se pôs em pé. E os feixes dos irmãos juntaram-se em redor do seu e curvaram-se profundamente diante do feixe de José. José não podia esquecer este sonho. E contou-o a seus irmãos. Mas estes ficaram muito zangados e disseram: “Sim, isso é que você gostaria, que nós nos curvássemos diante de você, que você seja senhor de nós, seu sonhador
De outra vez, José sonhou uma coisa mais esquisita ainda. Aí desceram do céu o sol, a lua e onze estrelas e curvaram-se à sua frente. Quando José contou este sonho, também seu pai ficou aborrecido com ele e disse: “Menino, menino, que sonharia é esta! Você acredita mesmo que todos nós iremos curvar-nos à sua frente, eu, sua mãe e seus irmãos? Isso não é possível!”
Bem, José mesmo também não acreditava exatamente isso; mas que o tinha sonhado, era verdade!
De outra vez, José sonhou uma coisa mais esquisita ainda. Aí desceram do céu o sol, a lua e onze estrelas e curvaram-se à sua frente. Quando José contou este sonho, também seu pai ficou aborrecido com ele e disse: “Menino, menino, que sonharia é esta! Você acredita mesmo que todos nós iremos curvar-nos à sua frente, eu, sua mãe e seus irmãos? Isso não é possível!”
Bem, José mesmo também não acreditava exatamente isso; mas que o tinha sonhado, era verdade!
Eles também já o tinham visto chegar de longe, os irmãos maus. Para crianças
“Vejam sós”, disseram uns aos outros “ali vem o sonhador! Que tal, finalmente o temos! Agora o pai está tão longe. Vocês sabem o que vamos fazer?… Vamos matá-lo, e depois o jogaremos dentro do poço, e diremos ao pai que um animal selvagem o comeu. Então vamos ver qual será o resultado dos seus lindos sonhos”. Mas o irmão mais velho disse: “Não, não façamos isso. Não vamos matá-lo. Vamos jogá-lo vivo dentro do poço”. O irmão mais velho chamava-se Rúben. Ele não era tão, mau como os outros, mas tinha medo deles e por isso quis ser bastante esperto. Ele pensava: “Hoje à noite, no escuro, tirarei José às escondidas”. Então agarraram José e o arrastaram consigo. Arrancaram-lhe do corpo suas roupas bonitas e o jogaram no poço. Ele chorou e se lamentou, mas eles não se importaram. Não tinham pena dele. José... para crianças Felizmente não havia água no poço. José não se podia afogar. Mas também não podia sair. As paredes eram muito altas e lisas. E seu pai não sabia de nada. Estava longe, e não podia ajudá-lo. José tinha muito medo. Chorava.
Mas então pensou no Pai do céu. Este sem dúvida podia vê-lo. Só Ele podia ajudá-lo. De repente ouviu vozes de novo. Seus irmãos tinham voltado. Eles o puxaram para cima com uma corda.
Mas que homens estranhos estavam por ali? Tinham consigo camelos que estavam carregados com grandes sacos. Pareciam negociantes vindos de terras estrangeiras. E por que olhavam tanto para José, e o examinavam de todos os lados? Esses homens estranhos deram dinheiro aos irmãos de José. Então amarraram José com uma corda e levaram-no para junto dos camelos. Só agora José compreendeu o que iria acontecer com ele. Seus irmãos o tinham vendido. Ele foi amarrado a um dos camelos, e desse jeito teve que ir com aqueles homens estranhos. Ele chorava e gritava: “Ajudem-me, ajudem-me, quero voltar para junto de meu pai!” Mas os irmãos não tinham pena dele. Rúben veio de volta. Mas era tarde. “Ai, ai”, disse Rúben, “que dirá nosso pai?”
Mas os outros já sabiam o que fazer. Eles não tinham medo de uma mentira. ‘Mataram um carneirinho e com o sangue lambuzaram as lindas roupas de José. Essa roupa ensangüentada, enviaram com um empregado a seu pai e mandaram perguntar: ‘Veja aqui, pai, achamos isto no campo. Não seria a roupa de José?” Assim lograram o pai. Pois quando Jacó viu a roupa, pensou que José tivesse sido devorado por um animal selvagem. E Jacó chorava e dizia: “Nunca mais poderei estar alegre, agora meu querido José está morto”.Os mercadores que compraram Jose levaram-no para a terra do Egito. e lá o venderam a um homem rico chamado Potifar. O tempo passou… José foi preso durante um tempo.
Depois de um tempo, José foi solto por ter interpretado o sonho de faraó e agora Jose era auxiliar do rei.
Certo dia dez homens vieram de um outro país para comprar alimentos e se inclinaram diante de José.José reconheceu que eram os seus irmãos, mas eles não o reconheceram.José testou seus irmãos pra ver se eles ainda eram maus, mas percebeu que eles estavam arrependidos de todo o mal que haviam lhe causado. Então ele disse que era José, o irmão que eles haviam vendido aos mercadores. Seus irmãos pediram perdão por todo o mal que haviam lhe causado. E José perdoou seus irmãos.
José descobriu que seu pai ainda estava vivo e ordenou que toda a família viesse para o Egito, inclusive seu irmão Benjamim.
Jacó amava mais José do que os outros filhos, porque ele era o filho da sua velhice com Raquel, que era a mulher que ele tanto amava. Certo dia Jacó resolveu dar ao seu filho José uma linda túnica.
Seus irmãos ficaram com muita inveja dele. (GEN. 37:3 e 4)José era mesmo especial, ele começou a ter alguns sonhos “estranhos” com seus irmãos e até com os seus pais. Depois de contar os sonhos todos ficaram preocupados, até seu pai ficou chateado e os seus irmãos ficaram muita raiva. (GEN. 37:5 e 10)Os sonhos que José teve mostravam que ele seria o mais importante da sua família. No primeiro sonho, José e seus irmãos estavam amarrando feixes de trigo no campo, o feixe de José se levantou e os feixes dos irmãos se curvaram a ele.No outro sonho o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam para José.Jacó não gostou do que José tinha sonhado e os seus irmãos ficaram ainda mais bravos com ele.(GEN. 37:7 a 11)
Os irmãos de José estavam em Siquém cuidando do rebanho, e Jacó mandou que José fosse ver se estavam tudo bem com eles.José obedeceu e foi procura-los.De longe ele foi visto pelos irmãos e falavam: “Lá vem o sonhador”.Eles pensaram em mata-lo, mas depois mudaram de idéia. (GEN. 37:12 a 20)
José chegou e já tiraram sua túnica e depois de o terem jogado em um buraco o venderam aos mercadores por 20 siclos de prata e ele foi levado ao Egito como escravo. Para seu pai Jacó falaram que José havia sido atacado por um animal e mostraram sua túnica manchada de sangue. Jacó reconheceu a túnica e chorou pelo filho. (GEN. 37:23 a 34)
No Egito, José foi vendido para Potifar e foi morar na casa dele.Ele era casado e sua mulher gostou e queria ficar com ele, mas José fugiu dela e de raiva ela mentiu ao marido dizendo que José queria ficar com ela. Potifar acreditou em sua esposa e José então foi preso. Deus estava com ele, e lá na prisão José, explicou o sonho de um copeiro e de um padeiro.Depois de dois anos faraó teve um sonho e ninguém sabia explicar, o copeiro lembrou-se de José e falou a faraó que mandou busca-lo “rapidinho”. (GEN. 39:40; 41:1 a 14)
José se arrumou e foi falar com o rei e ele contou o sonho a José. A explicação era que o Egito iria ter sete anos de fartura e depois sete anos de fome. José disse também que nos anos de fartura, seria bom que guardasse os mantimentos para os anos de fartura. Isto agradou o faraó e ele tirou o seu anel e deu a José e o colocou como autoridade no Egito. (GEN. 41:14 a 42)