"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um passo para frente


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Dom Pedro José Conti

Bispo de Macapá - AP

Aconteceu durante uma guerra. Os homens lutavam para escrever uma página da história. O grupo estava avançando, afundando na lama. Não havia caminho e cada passo exigia um esforço fora do comum. O capitão decidiu fazer uma última e desesperada tentativa. Juntou os soldados, quase irreconhecíveis, com os uniformes incrustados de lama e de medo.

– Preciso de voluntários – gritou o comandante olhando aqueles rostos e querendo ver neles algum sinal de heroísmo – vou lhes deixar alguns instantes para decidirem, quem se oferecer dê um passo para frente! - Virou as costas e esperou.
Quando encarou novamente os homens viu uma única fila compacta.
– Ninguém se ofereceu? – perguntou com amargura.
– Capitão, todos nós demos um passo para frente – respondeu, quase sem voz, o mais jovem daqueles uniformes.
Parece uma cena de filme, de tão acostumados que estamos com a ficção da televisão. Histórias verdadeiras de heroísmo, porém, existem e acontecem todos os dias. Falo de pessoas honestas, cumprindo o seu dever com humildade e dedicação. Outras ajudando o próximo ou servindo a quem precisa sem alarde e sem propaganda. Existem também os casos que se tornam manchetes como os de alguém que devolve dinheiro alheio, encontrado por acaso, e também em ocasiões de desastres quando a solidariedade e o amparo vêm, muitas vezes, de quem menos se esperava. Assim é o heroísmo: um gesto que suscita admiração e deveria conduzir à imitação. Debochar de quem se esforçou, arriscou a vida ou simplesmente mostrou solidariedade e honestidade é, no mínimo, inverter os valores sobre os quais deveria alicerçar-se uma sociedade que busca o bem e a convivência pacífica de todos. É importante que, ao menos algumas vezes, o bem se torne notícia, para não esquecermos que a atitude mais comum a todos nós deveria ser praticar aquelas virtudes que embelezam e enriquecem a vida. É sempre bom que, no meio de tantas notícias trágicas ou sobre as futilidades dos “famosos”, apareçam notícias, do bem, bem feitas e merecedoras de reconhecimento.
A esta altura, não seria o caso de pensar que nós todos poderíamos ou deveríamos ser um pouco mais heróis? Quando Jesus nos convida a segui-lo carregando a nossa cruz nos manda, afinal, a não fugir das nossas responsabilidades e das infinitas possibilidades de fazer o bem que, com certeza, aparecem todos os dias à nossa frente. Se o extraordinário chama a nossa atenção, o cotidiano pode fazer de nós verdadeiros heróis da paciência, da perseverança, e da fidelidade. Talvez a cruz de todos os dias seja tão pesada quanto um gesto ocasional único e irrepetível. Ou, talvez, o gesto heróico se torne possível porque todos os dias treinamos um pouco de amor para não perder o costume da generosidade, a sensibilidade do coração, enfim a disposição a fazer o bem. Não é por acaso que o pior inimigo da nossa vida cristã não seja tanto o mal que, graças a Deus, não cometemos tanto assim, mas a mediocridade, isto é, a incapacidade de sobressair: na nossa maneira de falar e agir, pelo bem que cumprimos, pelas virtudes que praticamos, pela bondade que espalhamos. Para nós cristãos, esforçarmo-nos para sermos melhores não é ambição, mas obrigação. Simplesmente para não cair na indiferença e esquecer a alegria de doarmos um pouco, ou muito, da nossa própria vida. Somente assim nos salvamos da mediocridade e ajudamos a outros a dar um sentido melhor à própria vida. Para sermos bons cristãos não basta não fazer o mal, é urgente fazer o bem.
Neste último domingo de agosto, precisamos agradecer a tantos irmãos e irmãs que ajudam nas nossas paróquias e comunidades. Além daquelas pessoas maravilhosas sempre disponíveis para ajudar em tudo o que for preciso, existem também muitos ajudando em serviços específicos conforme a disponibilidade e as capacidades de cada um. Lembramos de maneira especial as catequistas e os catequistas e todos aqueles que procuram fazer conhecer e amar mais a nossa fé. No entanto qualquer um que pratica o bem é, de fato, um evangelizador, um sinal de esperança e de vida nova para quem o encontra.
Estamos combatendo uma guerra contra a indiferença e a mediocridade, precisamos de voluntários. Quem puder dê um passo para frente. Qualquer vitória contra o egoísmo começa assim.
Publicada Originalmente no Site:

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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