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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Carregar a cruz redentora de Cristo!



SEG, 29 DE AGOSTO DE 2011 08:07POR: CNBB

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Domingo passado o Brasil recebeu a cruz e o ícone de Nossa Senhora que percorrerá todas as nossas Dioceses e as do Cono Sur celebrando na América do Sul o início da Jornada Mundial da Juventude na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. A Cruz e o ícone de Nossa Senhora chegarão ao Brasil no próximo dia 18 de setembro através da capital do Estado de São Paulo de onde iniciará sua peregrinação.

Por providência de Deus neste domingo somos convidados a contemplar o mistério da Cruz de Cristo e de nossa Cruz. Teremos também oportunidade de aprofundar esse mistério no mês de Setembro     quando celebraremos a Exaltação da Santa Cruz e o dia de Nossa Senhora das Dores.
As leituras para as Missas do dia de domingo e dos dias santos foram escolhidos da Bíblia, de acordo com critérios específicos. Salvo exceções justificadas, durante um ano inteiro depois de se ler seguidamente um dos evangelhos sinóticos (este ano, Mateus) e segundo o tema do texto escolhido vem individuada a primeira leitura de um trecho do Antigo Testamento, com a oração feita pelo Salmo Responsorial. A segunda leitura segue um caminho bastante distinto (geralmente é a leitura contínua de uma carta do apóstolo Paulo, neste período, aquela aos romanos) e, portanto, não é intencional, que seu argumento esteja em sintonia com os outros dois. Mas isso também acontece, notadamente como neste domingo, basicamente, não surpreendendo aqueles que se lembram da profunda unidade e coerência entre todas as partes da Sagrada Escritura.

Jesus anunciou a sua paixão iminente para seus discípulos e a Pedro, que tinha acabado de ouvir elogios como sendo o fundamento da Igreja (seriam as leituras do domingo passado, mas no Brasil celebramos a festa da Assunção), que protesta e promete: "Isso não acontecerá convosco, Senhor!" ganhando a repreensão mais severa do Mestre, que realmente chama de Satanás e diz: "Você é minha queda, porque não estás pensando como Deus, mas como homens" Então, para todos os discípulos que o seguem, talvez, por causa de uma honra e de uma glória que esperavam dele, ficam desiludidos:. "Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo e tome a sua Cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por minha causa vai achá-la. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" Essas expressões baseadas na combinação do binômio salvar-perder descreve a condição do crente e daquele que não é mais: a diferença é avaliar a vida presente e as coisas deste mundo como  únicas e definitivas, ou apenas o prelúdio para outras, que valem infinitamente mais. Quem não acredita tenta "salvar" a sua vida, dando-lhe todo valor, buscando toda a satisfação que ele pode dar, buscando o limite para subjugar o mundo inteiro, mas isso não garante uma vida verdadeira, de fato, na realidade impede a vida futura: tudo de uma vez, e então nada para a eternidade. Isso compensa? Quem ao invés guarda um pouco para depois, garante, então, uma verdadeira vida, realiza a vontade do Senhor, que diz: que segui-lo, aos seus ensinamentos, e a seu exemplo, e como ele submeteu-se a uma Cruz, assim os discípulos resistem à tentação de recuar diante das dificuldades, das renúncias, dos sacrifícios que pode levar a permanecer fiel a ele.
Queridos irmãos, o Evangelho do seguimento revela que o cristianismo é um culto dinâmica, animado e exigente. Quem quer ser um discípulo de Jesus deve se espelhar n’Ele todos os dias para mudar e ser como ele, que assume até mesmo a morte para realizar a vontade do Pai e ser o nosso modelo. Portanto, o compromisso que o Senhor quer de nós é duplo: primeiro, crescer na fé através da participação nos sacramentos e a escuta da Palavra, elementos indispensáveis para o discipulado e, em em segundo lugar, lutar para alinhar nossas atitudes com seus ensinamentos, testemunhando, experimentando, no encontro com Cristo, que é o episódio mais belo de nossas vidas, porque Ele é o único que dá sentido à nossa existência, caso contrário, somos destinados à escuridão da morte . O discípulo sabe que conformando-se ao Mestre, assume os traços de sua vida de fracasso e perda, mas a vitória conquistada por Cristo na manhã da Páscoa, com a promessa de vida eterna é consolo, aqui na terra: "quem perde sua vida por minha causa achá-la", encoraja-nos, então, a sermos discípulos, a caminhar na história, atrás de Jesus. Ele dá um exemplo impressionante, o do profeta Jeremias, de cujo livro, a primeira leitura apresenta a página mais dramática (20, 7-9). Ele diz de si mesmo, da sua vocação, e começa com uma frase de ousadia inimaginável: "Seduziste-me, Senhor, e eu deixei-me seduzir, numa luta desigual, dominaste-me, Senhor". Mas o chamado divino não é para levar uma vida fácil: "Tornei-me um objeto de escárnio a cada dia, e cada um é zombador de mim ... A palavra do Senhor se tornou para mim causa da vergonha e do ridículo". Daí a tentação de desistir; “disse a mim mesmo: eu não acho mais nele, e não falarei mais no seu nome!" Entretanto, uma vez superados, porque "não estava em meu coração como fogo ardente, contido em meus ossos, Eu tentei contê-lo, mas eu não podia." E aqui, em linha com as palavras de Jeremias e Jesus, as da segunda leitura (Romanos 12,1-2): "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai, renovando sua maneira de pensar, de discernir a vontade de Deus, o que é bom, agradável e perfeito". Em outras palavras é o mesmo que o convite de Jesus a "pensar como Deus": portanto, não tenhamos medo de ir contra a maré, embora não seja fácil, mesmo se isso implica mal-entendidos e zombaria, o crente não busca a sua satisfação no imediato, porque ele sabe avaliar as consequências, sabe como olhar para mais longe. Esse também foi o convite do Papa Bento XVI, no último domingo, aos mais de dois milhões de jovens que se reuniram em Madri para a Jornada Mundial da Juventude que em 2013 será aqui no Rio de Janeiro, onde meditaremos sobre o tema: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações”. Sendo verdadeiros discípulos que carregam com o mestre a própria cruz, seremos missionários do Senhor no Rio de Janeiro, que acolherão os jovens de todo o mundo, e aonde somos chamados a dar testemunho da Cruz Redentora de Cristo!

Publicado originalmente: http://www.cnbb.org.br/site/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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