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sábado, 23 de junho de 2012

São João Batista


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Dom Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
O mês de junho é um tempo de muitas comemorações e acontecimentos. Na Igreja os santos juninos, Coração de Jesus e de Maria, e na sociedade o grande evento da Conferência da ONU sobre a sustentabilidade do planeta.
Já comemoramos Santo Antônio, tão querido de todo o povo brasileiro. Dia 24, a natividade de São João, o Batista, cai num domingo, e sua festa prevalece. Da mesma maneira, no domingo seguinte, iremos celebrar São Pedro e São Paulo, solenidade transferida do dia 29. As festas que envolvem este mês são chamadas festas juninas ou joaninas em homenagem principalmente a São João. Suas origens estão nos países católicos europeus do século IV. No Brasil, logo que começaram, adaptaram-se às culturas afro e indígenas.
Os símbolos populares e paralitúrgicos das festas juninas estão ligados, também, a São João: a fogueira, os mastros, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão. Estas e outras histórias compõem o alegre cenário das festas juninas em louvor a São João, e fazem parte da cultura popular de nosso povo, devoto dos santos e cheios de alegria por festejá-los. Porém, ao lado dos festejos populares, devemos conhecer a vida e o exemplo de São João Batista.
Ele, segundo nos relata o Evangelho de Lucas, era filho de Zacarias, um sacerdote do templo, e de Isabel, mulher estéril e de idade avançada. É o precursor de Jesus, e preparou-lhe os caminhos pregando a conversão e o arrependimento dos pecados. Batizou muitos com o batismo da penitência e, quando Jesus foi batizado, manifestou-se a Trindade e a Sua missão.
João se vestia com pele de animais e se alimentava de gafanhotos, sempre pregando sobre o arrependimento sincero e a conversão do coração. Ele pregava para endireitar os caminhos do Senhor, aplainando suas veredas. Gostava de pregar sobre a Palavra de Deus e a vinda do Messias, até que, ao encontrar-se com Jesus, aponta-O como "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", enfatizando que não lhe é digno sequer de desamarrar as sandálias de seus pés e ensinando que ele, João, batizava com água, mas aquele que viria depois dele, referindo-se ao Messias, Ele sim os batizaria no Espírito Santo e no fogo.
O discurso de João e a sua pregação sobre a vinda do Messias eram muito atraentes, porque esta era a esperança de todo o povo: o Messias que viria para restaurar Israel. Sua morte está ligada a uma decisão injusta devido à sua denúncia diante da situação de infidelidade do Rei Herodes, como conhecemos.
João Batista é a "voz que grita no deserto" pedindo que sejam preparados e aplainados os caminhos do Senhor. Essa vinda deveria ser preparada pela penitência. João se preparou para a missão de precursor do Cristo no deserto, mais uma vez por meio da oração e da penitência. Embora muitas vezes fosse considerado como o Messias, ele logo situa as pessoas negando esse fato, apontando que não era digno sequer de desamarrar suas sandálias. Apontava a seus discípulos o caminho a seguir: Eis o Cordeiro de Deus! Quem com Ele caminha só pode chegar ao verdadeiro caminho, que é Cristo. A quem ele amou, seguiu e anunciou com total afinco e disponibilidade. Mais uma vez é Deus mesmo realizando proezas na vida de seus santos. Que nossa vida seja imitação perfeita destes homens e mulheres do passado que, como João Batista, prepararam e caminharam nas veredas do Senhor.
João Batista sempre foi categórico ao afirmar "Eu não sou o Messias" (Jo 1, 20). Ao contrário, João foi a primeira "testemunha" de Jesus, tendo recebido a indicação do Céu: "Aquele sobre Quem vires o Espírito descer e permanecer é que batiza no Espírito Santo" (Jo 1, 33). Isto acontece precisamente quando Jesus, tendo recebido o batismo, saiu da água: João viu descer sobre Ele o Espírito como uma pomba. Foi então que "conheceu" a plena realidade de Jesus de Nazaré, e começou a dá-lo a "conhecer a Israel" (Jo 1, 31), indicando-O como Filho de Deus e redentor do homem: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29).
A Solenidade da Natividade de São João Batista nos ensina precisamente isso: anunciar ao mundo Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Levemos a sério a chamada universal de conversão pregada por João Batista e sejamos discípulos-missionários de Jesus Cristo, o Redentor!

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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