Liturgia
Diária Comentada 08/08/2013
18ª
Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio
Comum ou dos Pastores - Ofício da memória
Cor:
Branco - Ano Litúrgico “C” - São Lucas
Antífona:
Salmo 69,2.6 - Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em
socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não
tardeis mais.
Oração
do Dia: Manifestais, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com
os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como
criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e
conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Nm 20,1-13
Jorrou
água em abundância.
Naqueles
dias, toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de
Sin, no primeiro mês, e o povo permaneceu em Cades. Ali morreu Maria
e ali mesmo foi sepultada.
Como
não havia água para o povo, este juntou-se contra Moisés e Aarão,
e, levantando-se em motim, disseram: "Antes tivéssemos morrido,
quando morreram nossos irmãos diante do Senhor! Para que trouxestes
a comunidade do Senhor a este deserto, a fim de que morrêssemos, nós
e nossos animais? Por que nos fizestes sair do Egito e nos trouxestes
a este lugar detestável, em que não se pode semear, e que não
produz figueiras, nem vinhas nem romãzeiras, e, além disso, não
tem água para beber?"
Deixando
a comunidade, Moisés e Aarão foram até a entrada da Tenda da
Reunião, e prostraram-se com a face em terra. E a glória do Senhor
apareceu sobre eles. O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo:
"Toma a tua vara e reúne o povo, tu e teu irmão Aarão; na
presença deles ordenai à pedra e ela dará água. Quando fizeres
sair água da pedra, dá de beber à comunidade e aos seus animais".
Moisés
tomou, então, a vara que estava diante do Senhor, como lhe fora
ordenado. Depois, Moisés e Aarão reuniram a assembleia diante do
rochedo, e Moisés lhes disse: "Ouvi, rebeldes! Poderemos,
acaso, fazer sair água desta pedra para vós?" E, levantando a
mão, Moisés feriu duas vezes a rocha com a vara, e jorrou água em
abundância, de modo que o povo e os animais puderam beber.
Então
o Senhor disse a Moisés e a Aarão: "Visto que não
acreditastes em mim, para manifestar a minha santidade aos olhos dos
filhos de Israel, não introduzireis este povo na terra que lhe vou
dar". Estas são as águas de Meriba, onde os filhos de Israel
disputaram contra o Senhor, e ele lhes manifestou a sua santidade -
Palavra do Senhor.
Salmo: 94,1-2.6-7.8-9
(R. 8ab)
Oxalá
ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba.
Vinde,
exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao
seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o
celebremos!
Vinde
adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos
criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu
povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão.
Oxalá
ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em
Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos
pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”.
Evangelho:
Mt 16,13-23
Tu
és Pedro. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus.
Naquele
tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou a
seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é
Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então
Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Simão
Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de
Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu
Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre
esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca
poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o
que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu
desligares na terra será desligado nos céus”.
Jesus,
então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele
era o Messias. Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que
devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos
sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar
no terceiro dia. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a
repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que
isto nunca te aconteça!” Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e
disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de
tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos
homens!” - Palavra da Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): A
tentação, na vida de Jesus, provinha também de seus amigos mais
íntimos. Por isso, ele se mantinha atento, tanto em relação a seus
inimigos declarados, quanto àqueles que estavam a seu redor. Até de
Pedro, Jesus teve de se precaver.
Este
apóstolo reagiu forte, quando Jesus anunciou seu destino de
sofrimento, morte e ressurreição. Pedro desejava para Jesus um
futuro feito de glória e sucesso, não um fim trágico. Por isso,
sugeriu-lhe não nutrir pensamentos que não convinham à sua
condição de Messias.
A
preocupação do apóstolo aparentemente dava mostras de ser fruto de
sua amizade sincera pelo Mestre. Todavia, Jesus não pensava assim;
antes, percebeu, imediatamente, na intervenção do discípulo, a
presença do tentador. Daí a dureza com que o tratou, chamando-o de
Satanás, pedra de tropeço, insensível para as coisas de Deus. Se
Jesus tivesse dado ouvido à sabedoria humana de Pedro, teria sido
infiel ao Pai. Não era possível realizar o modelo de Messias
glorioso, prescindindo da cruz, sem pactuar com projetos contrários
àqueles do Pai. O Mestre não estava disposto a escolher o caminho
da ambiguidade, servindo a dois senhores. Sua vida estava toda nas
mãos do Pai. Não seria um discípulo, mesmo o escolhido para ser
líder da comunidade, quem o desviaria de seu caminho.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE AGOSTO:
Geral
– Pais e Educadores: Que os pais e educadores ajudem às
novas gerações a crescer com uma consciência reta e vida coerente.
Missionária
– Igrejas locais na África: Que as Igrejas locais na
África promovam a construção da paz e da justiça na fidelidade ao
Evangelho.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo
vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes
solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais
especificamente, o dourado.
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia - catolicoscomjesus@gmail.com