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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Homilia do 23º DOMINGO DO TEMPO COMUM

DIOCESE DE LIMEIRA

23º DOMINGO DO TEMPO COMUM

07 de setembro de 2014 - Dia da Pátria: Grito dos Excluídos

Se teu irmão te ouvir, ganharás o teu 

irmão”


Leituras: Livro do Profeta Ezequiel 33, 7-9; Salmo 94 (95), 1-2,6-7,8-9; Carta de São Paulo aos Romanos 13, 8-10; Mateus 18, 15-20.


COR LITÚRGICA: VERDE

Animador: Nesta Eucaristia, a Palavra nos diz que somos responsáveis uns pelos outros, dando suporte aos mais fracos e indecisos. Poucos de nós têm a coragem de advertir o próximo. É mais fácil condenar ou até ficar indiferente. É preciso assumir nossa condição, porque seremos julgados pelo amor. Com amor há reconciliação, há comunhão e temos a certeza que Deus aí está. Queremos rezar de um modo especial pela nossa Pátria, para que possamos construir um Brasil onde haja sempre a opção pela vida. Iniciando o mês da Bíblia deixemos que a Palavra de Deus nos converta ao amor, ao perdão e ao serviço dos irmãos e irmãs mais necessitados.

1. Situando-nos
Já avançamos muito no caminho espiritual do Tempo Comum, chegando ao seu 23º domingo. Este é um tempo propício para encontrarmo-nos com o Ressuscitado no cotidiano da vida, no dia a dia, nos conflitos diários, e aí testemunhá-lo. A referência para o nosso agir e pensar no mundo é o próprio Jesus de Nazaré em seu mistério salvífico proclamado e vivido em nossas celebrações.

Renunciar a si mesmo para seguir a Jesus Cristo foi a exigência do Senhor para todos nós cristãos no domingo passado. Esta exigência cristã tem suas conseqüências concretas em nossas relações humanas experimentadas na comunidade de fé, principalmente no cuidado e na facilitação da participação da salvação do irmão e da irmã.

Estamos ouvindo o quarto dos cinco discursos de Jesus no Evangelho de Mateus (cap. 18). Jesus está em diálogo com os seus discípulos (Cf. 17,25b; 18,1), tendo Pedro como protagonista. Estes discípulos são as diversas pessoas, homens e mulheres, que decidiram segui-lo. No contexto do Evangelho de Mateus é a própria comunidade cristã, a Igreja, que se torna a destinatária do ensinamento do mestre.

Para Mateus Igreja – “ecclesia” – é chamada a ser sinal do reino de Deus na história, até que esta chegue à sua plenitude. Isso exige dos membros da Igreja atitudes concretas e diferenciadas no cuidado do irmão e da irmã pela prática da Lei maior: a vivência do mandamento do amor a si e ao próximo.

2. Recordando a Palavra
Na comunidade cristã, somos responsáveis uns pelos outros. Até mesmo quando um irmão ou uma irmã se perde ou erra. O ensinamento de Jesus, portanto, propõe uma pedagogia para corrigir este irmão ou esta irmã. Esta pedagogia prevê três atitudes ou etapas a serem seguidas.

A primeira atitude é ir ao encontro do irmão e corrigi-lo em particular (v.15). Se ele conseguir retornar ao caminho cristão, cumpriremos a nossa missão de recuperá-lo. Caso contrário, teremos ainda uma segunda atitude: chamar mais uma ou duas pessoas da comunidade para ajudá-lo (v.16). Se ele ainda não conseguiu retomar o caminho cristão, arrependendo-se do erro, temos ainda a terceira atitude: dizer à Igreja (v.17a).

Os demais versículos do discurso são a justificativa de Jesus para que a comunidade eclesial assuma e seja suporte ao irmão que errou e se afastou dela (vv.18-20), pois a Igreja deve ser lugar de laços de unidade.

3. Atualizando a Palavra
Jesus é muito exigente quando se trata do seguimento a Ele e do acolhimento de sua Palavra. Em um mundo onde tem reinado a exclusão do outro, nos últimos anos, tendo como ícone os chamados Reality shows, período de meses do ano quando muitos ficam fixos na televisão e chegam a contribuir com altas somas, somente para “eliminar” alguém da “casa”, num desejo de condená-lo e destruí-lo, muitos não compreendem e, muitas vezes, vêem com dificuldades as exigências do Evangelho.

Por decorrência, deixando-nos guiar pelo “espírito do mundo”, quando um irmão ou uma irmã de nossa comunidade cristã erra, comete pecado ou se desvia dos mandamentos de Deus, renunciando a uma vida condizente com o seu nome de cristão, a atitude mais comum dentre nós pode ser aquela do julgamento ou até mesmo da exclusão da pessoa do grupo ou da comunidade. O desejo, muitas vezes, é o de querer “consertar o mundo”, “fazer justiça com as próprias mãos”, condenando quem errou.

Decorrente dessa postura cristã interna em nossas comunidades, temos hoje o Grito dos Excluídos em todo o Brasil. Há precisamente 192 anos, no dia 07 de setembro de 1822, após 322 anos de submissão à Coroa Portuguesa, foi proclamada a Independência do Brasil, fato imortalizado pela tela de Pedro Américo.

Para marcar este dia, também enquanto união entre liturgia e vida, a CNBB criou o Grito dos Excluídos. O evento nasceu de 2ª Semana Social Brasileira, nos anos de 1993 e 1994.

Organizado pelas Pastorais Sociais da CNBB, o “Grito” tem como objetivos: denunciar a exclusão social, tornar público o rosto desfigurado dos excluídos e propor caminhos cristãos de saída para um modelo social, político e econômico mais justo (Para maiores detalhes da história e objetivos do Grito do Excluídos, consultar sua página: http://www.gritodosexcluidos.org/. Acesso em 9/4/2014).

O sistema sociopolítico e econômico implantado em nosso país ainda tem gerado uma grande quantidade de pessoas excluídas das mais básicas condições de vida. Nossa missão cristã exige a denúncia dessas estruturas injustas, pois isso nos será cobrado. Deus nos pedirá conta da advertência ou não que fizemos, até mesmo ao “ímpio” (Cf. Ez 33,7b).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
O amor é o cumprimento perfeito da Lei” (Rm 13, 10b), nos diz o Senhor neste dia, quando nos convida a uma atitude nova adiante do irmão ou da irmã que erra. E ele é mais radical ainda quando diz: “Não fiqueis devendo nada a ninguém... a não ser o amor, pois quem ama o próximo esta cumprindo a Lei” (Rm 13,8).

O amor cristão, portanto, se traduz no esforço constante de sermos os “vigias” da comunidade cristã, missão estabelecida pelo próprio Deus (Cf. Ez 33,7). E vigiar não significa ser fiscal, controlador, mas sim, ter a atitude de velar sobre alguém, ser a sentinela do irmão ou da irmã, não “fechando coração” (Sl 94,8) para eles, mas advertindo-os e orientando-os, para que não se percam.

O ímpio pode se perder e morrer por culpa própria, mas, caso não o ajude, ele se perderá por minha culpa, pois seremos cobrados por sua vida, para que a nossa diante de Deus, não ser peca (cf. Ez 33,9).

O nosso referencial é sempre Cristo Jesus, presente em nosso meio enquanto celebramos. É ele mesmo quem teve a atitude primeira de assumir a missão recebida do Pai: “esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia” (Jo 6,39). Não podemos perder ninguém!

Na Celebração Eucarística, por excelência, pela invocação do Espírito Santo sobre a assembleia (Epiclese) e, consequentemente, pela participação do único pão eucarístico, somos por Deus constituídos e formamos um só corpo com Cristo. E a assembléia celebrante confirma aclamando: “Fazei de nós um só corpo e um só espírito”.

Esta unidade sacramental deve ser traduzida no cotidiano da vida também pelo cuidado, pela vigilância e pelo amor mútuo que deve reinar entre os cristãos.

Oração da Assembléia
Presid.: A Palavra de Deus hoje evidencia a comunhão e o amor fraterno na comunidade eclesial e também na oração, na correção amorosa e na mútua amizade.
1. Senhor, que a Igreja não desanime de ensinar e transmitir ao seu povo a tua Palavra. Peçamos:
Todos: Acolhe nossa prece, Senhor e derrame sobre nós o teu amor.

2. Senhor, que o nosso querido Brasil tenha governantes justos, que olhem com mais cuidado o povo ao qual representam, para que nossa sociedade se torne mais justa e fraterna. Peçamos:

3. Senhor, por todos nossos irmãos e irmãs sofredores para que possam sempre encontrar em tua Palavra o sustento necessário. Peçamos:

4. Senhor, que nossa comunidade, através de tua Palavra, possa viver conforme teus ensinamentos e exemplos. Peçamos:
(Outras intenções)
Presid.: Senhor, abri nossos olhos e ouvidos para que estejamos sempre de coração aberto, para sermos capazes de ver e ouvir as obras que realizais em nosso favor. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Ó Deus, fonte da paz e da verdadeira piedade, concedei-nos por esta oferenda render-vos a devida homenagem, e fazei que nossa participação na Eucaristia reforce entre nós os laços da amizade. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Ó Deus, que nutris e fortificais vossos fiéis com o alimento da vossa palavra e do vosso pão, concedei-nos, por estes dons do vosso Filho, viver com ele para sempre. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DA SEMANA
Dia 05 de setembro – sexta-feira: Atendimento residência episcopal – 9h00 até 11h00.

Dia 06 e 07 de setembro – sábado: Matrimônio da sobrinha de Dom Vilson em Guaíra.

Dia 09 de setembro – terça-feira: Missa – Fórum da RCC - Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Americana – 19h30min

Dia 10 de setembro – quarta-feira: Missa – Centenário da Paróquia Nossa Senhora das Dores – Sete Dores de Maria – Nova Odessa – Padre Ocimar - 19h30min.

Dia 11 de setembro – quinta-feira: Programa na TV Século 21 – com Padres Alexandre e Luís Fabiano – 09h00; Atendimento Residência Episcopal – 16h00; Missa – Novena Nossa Senhora das Dores – Padre Edson – Artur Nogueira – 19h30min.

Dia 13 de setembro – sábado: Missa - inauguração do Memorial do Padre Sebastião Sérgio Cabral de Vasconcelos – 09h30min – Padre Osmar; Crisma na paróquia São Benedito – Padre João Luiz – Araras – 19h00.

Dia 14 de setembro – domingo: Crisma Nossa Senhora Auxiliadora – Padre Jeferson – 09h00, cidade de Americana; Crisma na Nossa Senhora Rosa Mística – Padre Anderson – 18h30min – Porto Ferreira.

Dia 15 de setembro – segunda-feira: Missa Nossa Senhora das Dores – Limeira – 10h00 – almoço no CDL


Dia 16 até 26 de setembro – Bispo em ROMA

BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presid.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
Presid.: Que o Senhor os abençoe e os dê forças na correção fraterna. Por Cristo nosso Senhor.
T.: Amém.
Presid.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
T.: Amém.
Presid.: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

T.: Graças a Deus.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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