23ª
Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Festa:
NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA
Prefácio
de Maria - Ofício da Festa – Glória
Cor:
Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Branco:
Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de
Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída
pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
Antífona: Celebremos
com alegria o nascimento da virgem Maria: por ela nos veio o sol da
justiça, Cristo, nosso Deus.
Oração
do Dia: Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas os tesouros
da vossa graça: e, assim como a maternidade de Maria foi a aurora da
salvação, a festa do seu nascimento aumente em nós a vossa paz.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Profecia de Miquéias 5,1-4a
Assim
diz o Senhor: 'Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados
de Judá, de ti há de sair aquele que dominará em Israel; sua
origem vem de tempos remotos, desde os dias da eternidade.
Deus
deixará seu povo ao abandono, até o tempo em que a mãe der a luz;
e o resto de seus irmãos se voltará para os filhos de Israel. EIe
não recuará, apascentará com a força do Senhor e com a majestade
do nome do Senhor seu Deus; os homens viverão em paz, pois ele agora
estenderá o poder até os confins da ferra, e ele mesmo será a
paz - Palavra do Senhor.
Comentando
a Liturgia (Comentário Bíblico, Edições Loyola, 1999):
A
dinastia tem de resgatar seus humildes começos; não Sião, mas
Belém, chamada também de Éfrata (1Sm 17, 12; Sl 132, 6). A “origem
antiga” pode remontar à genealogia do final de Rute. Quando
Mateus aplica este versículo ao Messias, muda ou lê “não és a
menor” (Mt 2,6), sem contradizer o que implica o original. A
tradição cristã, prolongando a sugestão de Mateus, leu neste
versículo a origem eterna do Messias.
A
restauração anunciada tem um momento previsto, que o profeta só
pode propor num enigma. Suas duas peças se referem ao crescimento do
povo por dois fatores: porque as mulheres voltam a dar à luz, porque
os desterrados voltam a reunir-se com seus irmãos (cf. Is 7,14; 9, 5
e 10, 21s). Aquela que dá à luz é qualquer mulher judia, e também
a capital personificada como matrona. Os que voltam podem ser os
israelitas do reino do Norte ou os judeus depois de um desterro
previsto. “Mãe” e “irmãos” imprimem a esta profecia um tom
familiar.
Os
falsos profetas rejeitam a visão humilde de Miquéias, aplicando o
esquema de Is 14, 24-27. Os pastores serão capitães, a vitória
será obtida pelas armas e a Assíria será submetida à vassalagem,
mesmo que encarne o legendário Nemrod, caçador e guerreiro. (Gn 10,
8-12)
Salmo: 70(71),6;
Sl 12(13),6 (R. Is 61,10)
Exulto
de alegria no Senhor.
Sois
meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu
amparo: para vós o meu louvor eternamente!
uma
vez que confiei no vosso amor, meu coração, por vosso auxílio,
rejubile, e que eu vos cante pelo bem que me fizestes!
Evangelho
de Jesus Cristo segundo Mateus 1,1-16.18-23
Abraão
gerou lsaac; lsaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos.
Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom;
Esrom gerou Aram; Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson;
Naasson gerou Salmon; Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab. Booz
gerou Obed, cuja mãe era Rute. Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei
Davi. Davi gerou Salomão, daquela que tinha sido mulher de Urias.
Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa
gerou Josafá, Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Ozias; Ozias gerou
Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou
Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. Josias
gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio da Babilônia.
Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel
gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim;
Eliaquim gerou Azor; Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim
gerou Eliud; Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matá; Matá
gerou Jacó. Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu
Jesus, que é chamado o Cristo.
A
origem de Jesus foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em
casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida
pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não
querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. Enquanto
José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho,
e lhe disse: "José, filho de Davi, não tenhas medo de receber
Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito
Santo.
Ela
dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai
salvar seu povo dos seus pecados". Tudo isso aconteceu para se
cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: "Eis que a
virgem conceberá e dará à luz um filho, ele será chamado pelo
nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco. - Palavra
da Salvação.
Comentando
o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança):
A
Liturgia escolheu este Evangelho para a festa da Natividade de Nossa
Senhora. Nele, temos o registro da genealogia de Jesus Cristo, de
Abraão a José, esposo de Maria, seguida da cena da "Anunciação
a José". E é neste episódio que o Anjo do Senhor esclarece o
justo José sobre a natureza da gravidez de Maria: "É obra do
Espírito Santo".
Ora,
a obra do Espírito não começa por aí. Desde o início, quando
"pairava sobre as águas" (Gn 1, 2), Deus já agia
simultaneamente em dois campos: a Criação e a Salvação. E o
Espírito Santo sempre trabalhou em ambas as "obras". É
neste sentido que devemos prestar atenção à fastidiosa relação
de nomes, desde Abraão até José: enquanto passa o tempo, ao longo
da história humana, Deus se "prepara" para agir. As
promessas feitas a Abraão, renovadas a Davi, hão de cumprir-se em
José, da tribo de Davi, do povo de Abraão, da raça de Noé.
Afunilando-se, "especializando-se", Deus se vale de
mediações humanas para cumprir a promessa de Aliança com os
homens.
Mas
Deus decidira que o próprio homem devia colaborar e participar em
sua obra. Nas conhecidas palavras de Santo Agostinho, "o Deus
que te criou sem ti, não te salvará sem ti". Por isso mesmo,
os Padres da Igreja "dataram" a missão de Maria - a missão
de gerar o Filho de Deus na carne dos homens - desde toda a
eternidade. Isto é, nos desígnios de Deus, Maria estava eternamente
em seu pensamento. Como disse o poeta, falando em nome de Maria, "a
Criação estava por nascer / e o Senhor se agradou de mim..."
Na
festa da Natividade da Bem-aventurada Virgem Maria, devemos recordar
o seu especial privilégio: desde sua concepção, tendo em conta sua
futura missão de acolher no próprio ventre o Filho de Deus,
Cordeiro sem mancha, Maria foi preservada de todo pecado. "Em
vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais
sublime." (LG, 53.)
Conforme
comenta o Catecismo da Igreja Católica, "Os Padres da tradição
oriental chamam a Mãe de Deus ‘a toda santa' (Panhaghia),
celebram-na como ‘imune de toda mancha de pecado, como que plasmada
pelo Espírito Santo, e formada como nova criatura'. Pela graça de
Deus, Maria permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a
sua vida." (CIC. 493)
À
imitação de Maria, abramos todo o nosso ser à ação do Espírito
de Deus.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE SETEMBRO:
Intenção
Universal: Portadores de deficiência mental -
Para que os portadores de deficiência mental recebam o amor e a
ajuda que necessitam para levar uma vida digna.
Intenção
para a Evangelização: Serviço
aos pobres - Para
que os cristãos, inspirados pela Palavra de Deus, se comprometam com
o serviço aos pobres e aos que sofrem.
SETEMBRO
MÊS DA BÍBLIA
A
Igreja faz uma referencia especial ao mês de setembro como sendo o
”Mês da Bíblia”, levando em conta que também fazemos memória
no dia 30 a São Jerônimo, este santo que viveu entre 340 e 420 e
que foi o responsável pela tradução das Escrituras do hebraico e
do grego para o latim.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
CATÓLICOS
COM JESUS: GRAÇA E PAZ
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Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Crendo
e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano