Prefácio
próprio - Ofício do dia
Cor:
Verde - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona: Ester
13,9-11 Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir
à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e
tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo!
Oração
do Dia: Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no
vosso imenso amor de Pai mais do que merecemos e pedimos, derramai
sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na
consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira
Leitura: Carta de São Paulo aos Gálatas 3,22-29
Irmãos,
a Escritura pôs todos e tudo sob o jugo do pecado, a fim de que,
pela fé em Jesus Cristo, se cumprisse a promessa em favor dos que
creem. Antes que se inaugurasse o regime da fé, nós éramos
guardados, como prisioneiros, sob o jugo da lei. Éramos guardados
para o regime da fé, que estava para ser revelado. Assim, a lei foi
como um pedagogo que nos conduziu até Cristo, para que fôssemos
justificados pela fé. Mas, uma vez inaugurado o regime da fé, já
não estamos na dependência desse pedagogo.
Com
efeito, vós todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. Vós
todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. O
que vale não é mais ser judeu nem grego, nem escravo nem livre,
nem homem nem mulher, pois todos vós sois um só, em Jesus Cristo.
Sendo de Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros
segundo a promessa. - Palavra do Senhor.
Comentário
(deusunico.com): No mundo
greco-romano, o pedagogo era um escravo severo, que tinha como
tarefa vigiar, admoestar e castigar o comportamento das crianças de
uma família. Esse foi o papel da Lei: mostrar a incapacidade do
homem de salvar-se, dar-lhe consciência de seus pecados e mantê-lo
na expectativa da realização da promessa, a fim de ser liberto da
própria Lei. O papel da Lei terminou com a chegada de Cristo. Pela
fé nele e pelo batismo, os homens se revestem de Cristo, isto é,
são transformados para se tornarem imagem dele (cf. Cl 3,11).
Em
Cristo, portanto, os homens ficam libertos de qualquer lei e de
qualquer diferença que possa privilegiar uns e marginalizar outros.
Em todos os seus aspectos, a via é uma contínua tensão entre dois
pólos: regulamentação e liberdade. A disciplina legal pode chegar
a substituir a consciência do indivíduo, num conformismo rasteiro
que dá uma ilusão de “bondade” (= não desvio das normas
aceitas pelo grupo). A liberdade é difícil; ser verdadeiramente
livre exige sacrifício. De outro modo, se cai em formas libertárias
igualmente cômodas e fáceis, como o conformismo ao qual pretendem
opor-se. Pode-se caminhar, mas não se sabe aonde ir, não se tem o
mapa da região. É impossível eliminar um dos dois pólos.
Somos,
porém, chamados por Deus para valorizar também essa tensão, numa
maturidade de consciência que vai oportunamente equilibrando
disciplina e liberdade em cada ocasião concreta. O ponto mais
profundo dessa maturidade para o cristão é a caridade, pela qual
“somos todos um só ser em Cristo”. Quando o relacionamento com
Deus é vivido com sinceridade, o dom da unidade aclara
continuamente as relações com os irmãos.
Salmo: 104,2-3.
4-5. 6-7 (R. 8a)
O
Senhor se lembra sempre da Aliança!
Cantai,
entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!
Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a
Deus!
Procurai
o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face! Lembrai
as maravilhas que ele fez, seus prodígios e as palavras de seus
lábios!
Descendentes
de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele
mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.
Evangelho
de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,27-28
Naquele
tempo, enquanto Jesus falava, uma mulher levantou a voz no meio da
multidão e lhe disse: "Feliz o ventre que te trouxe e os seios
que te amamentaram". Jesus respondeu: "Muito mais felizes
são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática". -
Palavra da Salvação.
Comentário
(Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): O
intuito feminino de uma mulher do povo levou-a a fazer uma
constatação verdadeira: era digno de ser exaltado o ventre em que
Jesus fora gerado, e os seios em que fora amamentado. O poder
manifestado nos feitos prodigiosos do Mestre, justificava o grito
entusiasta desta mulher. Ter gerado tal filho era algo digno de
louvor para uma mãe. Só alguém agraciada por Deus -
"bem-aventurada" - podia ser capaz disto.
O
elogio a Maria comportava um elogio a Jesus. Na mentalidade da
época, exaltar a mãe era uma forma de exaltar o filho. Esta era a
intenção da mulher: fazer um elogio a Jesus, reconhecendo que ela
possuía um poder extraordinário provindo de Deus.
As
palavras da mulher, entretanto, careciam de um acréscimo. Elas
podiam dar a entender que bastava alguém ter um certo parentesco
sanguíneo com Jesus para ser objeto de reconhecimento. No entanto,
era preciso muito mais! A verdadeira bem-aventurança consistia em
ser um discípulo exemplar: ouvir com fidelidade e perseverança a
Palavra e oferecer ao mundo um testemunho de vida consumado,
colocando-a em prática. A mãe de Jesus, mais do que ninguém, deu
este testemunho de escuta-prática da Palavra. Mas, este seu título
de glória pode ser obtido por qualquer discípulo fiel e
perseverante. O fato de ter sido mãe natural de Jesus era menos
importante do que sua fidelidade a Deus, manifestada com gestos
concretos.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE OUTUBRO:
Intenção
Universal: Paz nos países em conflito - Para
que o Senhor conceda a paz às regiões do mundo mais afetadas pela
guerra e pela violência.
Intenção
para a Evangelização: Dia
Mundial das Missões - Para
que o Dia Mundial das Missões desperte em cada cristão a paixão e
o zelo por levar o Evangelho a todo o mundo.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo
do Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano
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