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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Liturgia Diária Comentada 22/11/2014 Sábado SANTA CECÍLIA

33ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério

Memória: SANTA CECÍLIA – Virgem e Mártir
Prefácio comum ou das Santas - Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Vermelho: Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires.

Antífona: Salmo 148,12-14 Louvem as virgens o nome do Senhor, porque só ele é excelso; sua glória excede a terra e o céu.

Oração do Dia: Ó Deus, sede favorável às nossas suplicas e dignai-vos atender as nossas preces pela intercessão de Santa Cecília. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

Primeira Leitura: Livro do Apocalipse de São João 11,4-12

Disseram a mim, João: Essas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros, que estão diante do Senhor da terra. Se alguém quiser fazer-lhes mal, um fogo sairá da boca delas e devorará seus inimigos. Sim, se alguém quiser fazer-lhes mal, é assim que vai morrer. Elas têm o poder de fechar o céu, de modo que não caia chuva alguma enquanto durar a sua missão profética. Elas têm também o poder de transformar as águas em sangue. E quantas vezes elas quiserem, podem ferir a terra com todo o tipo de praga.

Quando elas terminarem o seu testemunho, a besta que sobe do Abismo vai combater contra elas, vai vencê-las e matá-las. E os cadáveres das duas testemunhas vão ficar expostos na praça da grande cidade, que se chama, simbolicamente, Sodoma e Egito, e na qual foi crucificado também o Senhor delas.

Gente de todos os povos, raças, línguas e nações, verão seus cadáveres durante três dias e meio, e não deixarão que os corpos sejam sepultados. Os habitantes da terra farão festa pela morte das testemunhas; felicitar-se-ão e trocarão presentes, pois estes dois profetas estavam incomodando os habitantes da terra.

Depois dos três dias e meio, um sopro de vida veio de Deus, penetrou nos dois profetas e eles ficaram de pé. Todos aqueles que os contemplavam, ficaram com muito medo. Ouvi então uma voz forte vinda do céu e chamando os dois: “Subi para aqui!” Eles subiram ao céu, na nuvem, enquanto os inimigos ficaram olhando. - Palavra do Senhor.

Comentário (deusunico.com): Os membros do povo de Deus são luz de Deus para a terra (candelabro) e são profetas como Moisés (poder sobre a água) e como Elias (poder sobre o fogo e a chuva). Profetizar é dizer a verdade, e isso leva à perseguição e até à morte. É assim que os cristãos continuam o testemunho de Jesus. A Besta é a idolatria do poder político absolutizado, como o do imperador romano. A grande Cidade é a sede desse poder, que nela reproduz a vida desregrada de Sodoma, a opressão do Egito e a injustiça de Jerusalém que crucificou Jesus.

As pessoas se alegram com a morte das testemunhas; de fato os profetas incomodam a sociedade que não quer abandonar seus ídolos. A vitória da Besta é curta (três dias e meio), pois o Espírito de Deus ressuscita as testemunhas (cf. Ez 37,10), que vão para junto de Deus. O resultado da missão profética é a intervenção divina (terremoto). Deus age através do testemunho dos cristãos, realizando julgamento que provoca a conversão: os sobreviventes dão glória ao Deus do céu. Estas duas testemunhas anunciaram Cristo sem nenhum interesse pessoal, sem o apoio dos poderosos. Chamados a continuar a missão do Salvador, não temeram desafiar a ira dos homens, indo contra a mentalidade corrente para proclamar que, fora de Jesus, "em nenhum outro há salvação" (At 4,12).

O cristão, o apóstolo, é por sua natureza uma pessoa incômoda, exatamente porque chamado a pregar o "Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios" (1 Cor 1,23). Contudo, seria cômodo confiar só a esses heróis o dever de transmitir a mensagem cristã, esquecendo o compromisso pessoal de todo cristão, por força de sua consagração batismal, de ser sempre testemunha de Cristo.

Salmo: 143 (144), 1. 2. 9-10 (R. 1a)
Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestrou minhas mãos para a luta, e os meus dedos treinou para a guerra!

Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo; é meu escudo: é nele que espero, ele submete as nações a meus pés.

Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, nas dez cordas da harpa louvar-vos, a vós que dais a vitória aos reis e salvais vosso servo Davi.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 20,27-40

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 

Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’.

Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus. - Palavra da Salvação.

Comentário (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Ao questionar Jesus, os saduceus tinham a intenção de ridicularizar os fariseus, cuja fé na ressurreição dos mortos era bem conhecida, por ser uma crença propagada nos meios populares. Os saduceus queriam também conhecer a posição de Jesus, para saber de que lado se posicionava.

O ponto de partida da pergunta foi uma história um tanto grotesca, fundada numa teologia mal-enfocada. Supunha-se, erroneamente, que a ressurreição fosse a continuação pura e simples da vida terrena. Que a humanidade está envolvida por um determinismo cruel, estando todos os seres humanos fadados a idêntico destino eterno. Que a morte supera a vida, pois é para o sheol, lugar de trevas e sombra, que caminham todas as pessoas. Que Deus não tem o poder de interferir no destino eterno delas.

Jesus responde, estabelecendo uma distinção entre "este mundo" e o "outro mundo". O erro dos saduceus consiste em confundi-los. O ser humano está destinado a viver neste mundo, sem perder de vista o outro. Sendo Deus o Senhor da vida, pode doá-la tanto neste mundo quanto no outro. Entretanto, no mundo vindouro, a vida será vida plena, sem as limitações da vida terrena. Cessam, aí, as preocupações terrenas, como casar-se e dar-se em casamento, e desaparece, também, as ameaças da morte. A comunhão com o Pai torna-se penhor de vida eterna. A morte dá início, neste caso, a uma explosão de vida.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE NOVEMBRO:

Intenção UniversalPessoas em solidão - Para que as pessoas que sofrem a solidão sintam a proximidade de Deus e o apoio dos irmãos.

Intenção para a Evangelização: Formadores do clero e dos religiosos -Para que os seminaristas, os religiosos e as religiosas jovens tenham formadores sábios e bem preparados.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

CATÓLICOS COM JESUS: GRAÇA E PAZ

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Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  

Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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