“A catequese constitui o período em que se estrutura a conversão a Jesus Cristo, a partir da adesão inicial realizada pela Evangelização. É na direção dos adultos que a Evangelização e a Catequese devem orientar seus melhores agentes”. (Estudo 80 CNBB)
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domingo, 28 de fevereiro de 2010
O Plano de Deus
1- VER
Deus, “que habita em uma luz inacessível” (1Tm 6,16), quer comunicar sua própria vida divina aos homens, criados livremente por ele, para fazer deles seus filhos adotivos. Ao revelar-se, Deus que tornar os homens capazes de responder-lhe, de conhecê-lo e de amá-lo bem além do que seriam capazes por si mesmos. Como Deus é amor, quer a felicidade e o bem de todos. E esse é o plano de Deus para nós.
Desde a criação Deus tem preparado o homem para seguir esse plano. Ele criou o homem à sua imagem e semelhança e lhe entregou o mundo. O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem foi criado por Deus e para Deus; o Criador não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar.
Assim, Deus nos faz capazes de amar ao Criador e capaz de amar o seu próximo. A vocação do ser-humano então é o amor.
Mas o homem foi desobediente e pecou, afastando-se assim de Deus. O pecado trouxe ao mundo todo tipo de males: físico (a doença), moral (ambição) e espiritual (falta de amor). O homem tornou-se escravo de si próprio.
Mesmo sendo desobedientes, o Senhor prometeu uma salvação e esteve sempre acompanhando a humanidade a fim de dar a vida eterna a todos aqueles que pela perseverança na prática do bem, procuram a salvação. Deus não abandonou os homens ao poder da morte, mas ofereceu muitas vezes alianças aos homens e mulheres.
O homem sentiu o peso do pecado, mas sentiu também o amor de Deus, na promessa de que Ele mandaria um Salvador, seu próprio Filho, que viria ao mundo por meio de uma mulher. Suas palavras ao amaldiçoar a serpente foram “porei inimizade entre ti e a mulher e ela te esmagará a cabeça”. Assim Deus firmou com Adão a 1a Aliança.
A vinda do Salvador, porém, demoraria séculos ainda para acontecer. E essa geração continua se afastando de Deus. A humanidade decaía com sua perversidade e adoração a falsos deuses. Deus então decide acabar com a humanidade com o dilúvio.Mas Ele encontra um homem justo, Noé, que merece ser salvo de sua ira e firma com ele a 2a Aliança.
Tempos depois, a humanidade volta a se dispersar e experimenta a discórdia e a divisão e tentam por orgulho chegar ao céu por si mesmos, desprezando o amparo de Deus (Torre de Babel). O homem passa por um contraste: queria o bem e fazia o mal.
Deus então escolhe um povo, os judeus, para formar um povo herdeiro da sua promessa. Ele elege então Abrão, para fazer dele “Abraão”, ou seja, “o pai de uma multidão de nações”. Esta é a 3a Aliança e Abraão se torna o primeiro patriarca no ano 1800 A.C.. O Senhor aompanhava de perto essa povo eleito através da história e muitas vezes agiu de forma direta para guiar e defender o seu povo do mal.
Por volta de 1200 A.C., o povo se transfere para o Egito e Jacó e seus descendentes se tornaram numerosos e, os egípcios temeram perder a terra ou serem dominados. Assim, o povo hebreu foi escravizado no Egito e condenado trabalhos forçados para o faraó.
O povo então clama pela misericórdia de Deus e que Ele libertasse o seu povo daquele sofrimento. Então Deus se utiliza de Moisés para revelar o seu poder e o seu grande amor, libertando o seu povo da escravidão.
Com ele, realiza a 4a Aliança no alto do monte Sinai. Nesse lugar Ele entrega a Moisés as tábuas da lei com os Dez Mandamentos (Ex 20,1-17). Mesmo assim o povo muitas vezes duvidava, mas após 40 anos peregrinando no deserto o povo heber atravessou o Jordão e entrou na terra prometida, agora sob o comando de Josué. E os hebreus cheios de alegria prometeram servir ao Senhor.
Mas eles não foram fiéis e acabaram caindo nas mãos de povos inimigos e, novamente, se tornaram escravos. Nos momentos de desespero, pediam a Deus que os libertassem e sentiam que mais uma vez o amor de Deus os libertava. O povo se organiza e deseja ter um rei. Forma-se então o Reino de Israel. Foram reis: Saul, Davi e Salomão.
Por muitos anos, os profetas (homens inspirados por Deus para falarem em seu nome ao povo) anunciaram que o Messias libertaria o homem de todas as suas escravidões. Por meio dos profetas, Deus forma seu povo na esperança da salvação, na espectativa de uma aliança nova e eterna, destinada a todos os homens. Uma salvação que incluiria todas as nações. Serão sobretudo os pobres e os humildes do Senhor os portadores dessa esperança. Isaías profetizou a vinda do Messias “Eis que uma virgem conceberá...”.
Chega a hora do Messias vir ao mundo. Deus enviou um mensageiro a Nazaré, pequena cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria. Ela aceitou ser a mãe do Redentor. Jesus nasce pobremente em Belém e cresce em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens. Cristo, nosso Salvador, é o centro da história. No Antigo Testamento era “o esperado”. No Novo Testamento é o Deus Conosco. Ele é o mestre que ensina os apóstolos. Cristo não só amou os pobres, mas sendo rico se fez pobre, viveu na pobreza, concentrou sua missão no anúncio da libertação dos pobres e fundou a Igreja como sinal dessa pobreza entre os homens.
Jesus fala de um reino aqui e agora. Vai transformando os corações e levando os homens a viverem em comunhão uns com os outros. Ele é condenado pelos homens à Morte de Cruz. Esse sacrifício é o ato pelo qual a humanidade recuperou a amizade de Deus perdida pelo pecado. Cristo carregou todos os pecados dos homens nas costas ao carregar a cruz e, através de sua morte, libertou a humanidade do mal.
Cristo ressuscita e com Ele renasce toda a humanidade. A 5a Aliança é então selada com Cristo: “Isto é o meu Corpo...Isto é o meu Sangue...”(Mt 26).
Deus envia o Espírito Santo, enchendo o coração dos apóstolos. Fez com que saíssem de uma vida de egoísmo e isolamento e vivessem em comunidade. Ele anima e unifica o Corpo de Cristo, que somos nós.
A Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) é a suprema união de três pessoas em um só Deus. O Espírito Santo é o amor entre o Pai e o Filho. Entre os homens seu papel é o mesmo: unir os homens entre si e unir a humanidade com Cristo e o Pai.
2- JULGAR
A vinda de Cristo é o ponto mais alto do plano de Deus. Ele veio e permanece conosco na sua Palavra, na Eucaristia, nos demais sacramentos, na Igreja, nos pobres e em todos nós. Pois que somos o seu povo, que caminha em marcha para o Pai.
Esta história do Plano de Deus que a Bíblia registrou, continua ainda hoje. A Bíblia é também a nossa história. A história do amor de Deus que, não obstante a nossa infidelidade, continua manifestando o seu amor.
3- AGIR
Podemos seguir o plano de Deus na nossa família respeitando os nossos pais e irmãos e procurando conviver em um clima de paz e companheirismo com todos; evitando brigas e separações que somente servem para nos enfraquecer como povo de Deus. Devemos também ser imagem e semelhança de Deus com os nossos colegas de estudo ou trabalho, amigos, namorado(a), procurando ser verdadeiro, honesto e dando o exemplo de como são aqueles que amam e são amados por Deus.
Documento Necessário para o Batismo e Crisma
Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;
Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;
Comprovante de Residência,
Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;
Documentos Necessários para Crisma:
RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.
Fonte: Catedral São Dimas
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Reflexão
REFLEXÃO
reflexão sobre o Dízimo
A espiritualidade do Dízimo
O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.
Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.
Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.
Fonte : Pe. Jerônimo Gasques
http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12
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