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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O que é renunciar a si mesmo?


RenunciaNo Evangelho da Missa de quinta-feira, após a Quarta-feira de Cinzas, Jesus nos faz uma exigência radical, sem meias palavras:
“Em seguida, dirigiu-se a todos: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?” (Lc 9,23).

Jesus faz três exigências a quem quer ser seu discípulo:
1. Renunciar a si mesmo;
2. Tomar a sua cruz a cada dia; e
3. Segui-lo.
Mas, o que é renunciar a si mesmo?
Certa vez alguém me disse: “Penso que renunciar a mim mesmo é algo mais difícil do que carregar a cruz. Renunciar a si mesmo é querer, de coração, deixar de fazer, ser, crer, o que queremos para nós, para nossa vida…e por amor a Deus, fazer o que Ele nos pede. Talvez com uma resignação mais intensa que a dos pais pelos filhos. É saber ser humilde, desprendido, é crer com o coração que Deus nos basta”. É uma boa reflexão.
A exigência de Jesus tem uma profunda razão: o pecado original – disse o papa João Paulo II – “tirou os nossos olhos do Criador e os voltou para as criaturas”. Nos fez egoístas, egocêntricos, de certa forma ególatras, adoradores de nós mesmos. A queda original adoeceu a nossa natureza; então, devemos abandonar as suas preferências é, de novo, com a graça de Deus, buscar as do Senhor. Aquilo que foi estragado deve ser abandonado; não é assim que fazemos com as comidas azedas?
Se Jesus manda que renunciemos a nós mesmos, isto é, a nossa vontade, trocar os nossos planos e desejos pelos Dele , é porque há algo de errado em nossas preferências, e que não nos faz felizes. É como se dissesse: “foge disso, lhe faz mal!”.
Renunciar a si mesmo não é jogar fora as suas qualidades e muito menos enterrar os talentos; ao contrário, é desenvolvê-los para usar segundo a vontade de Deus para a nossa vida. O pecado original nos fez ficar “brigando com Deus”, disputando entre fazer a vontade Dele e a nossa. Quando fazemos a nossa ao invés da Dele, estamos pecando. É o mesmo que Adão e Eva fizeram no Paraíso e depois ficaram com medo de Deus e se esconderam do Criador.
Não há vontade melhor para a nossa vida do que a de Deus. Ora, será que existe alguém que seja mais sábio, douto e santo que Deus? Será que alguém nos ama mais do que Ele? Então, por que temer Sua vontade? O Pe. Charles Foucauld, eremita do deserto, rezava a “Oração do abandono”:
“Pai, entrego-me nas Tuas mãos; faça de mim o que o Senhor quiser. Estou pronto para tudo e aceito tudo, desde que a Vossa vontade se realize em mim e em toda as criaturas. Deponho minha alma nas Tuas mãos, porque para mim é necessidade de amar, dar-me e entregar-me nas Tuas mãos, porque és o meu Pai.”
Fazer a vontade de Deus é, em primeiro lugar, fugir de todo pecado; é uma luta contra nós mesmos; por isso Jesus disse que “o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam”. (Mt 11, 12). Os violentos consigo mesmos; não com os outros. E isso é possível, com a graça de Deus, basta olhar a vida dos santos. É difícil renunciar a si mesmo; mas se Jesus manda isso, então, não pode nos negar a graça necessária.
Santo Agostinho lembra-nos que “o que é impossível à natureza, é possível à graça de Deus”. Por nós mesmos não conseguimos nos renunciar; Jesus avisou: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Então, a primeira providência é pedir ao Senhor: “Tem compaixão de mim; não sou capaz de abandonar o que eu quero para fazer o que Tu queres! Socorre-me com Tua graça”. É preciso ser mendigo de Deus para ser atendido por Ele. Só damos uma esmola a quem de fato não tem nada.
Jesus disse aos Apóstolos na Santa Ceia: “Se me amais guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15); isto é fazer o que Deus quer. Os 10 Mandamentos são a base da Moral católica; quem quiser “renunciar a si mesmo”, comece por obedece-los. Podemos também examinar a nossa conduta à luz dos pecados originais que a Igreja nos ensina que são os piores (soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça).
Renunciar a si mesmo é também não gastar o tempo e a vida com futilidades. João Paulo II dizia que “o cristão não pode viver uma vida na mediocridade”. Não podemos perder tempo com programas fúteis, vazios, que não deixam um crescimento para nós e para os outros. Jesus manda “buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6,33). Jesus diz que “quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á”. É um “sacrifício” mesmo, de nossa vontade, para fazer a Dele. Perder a vida para ganhá-la.
Prof. Felipe Aquino

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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