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quarta-feira, 11 de março de 2015

Oração, Conversão e Missão

Dom Orani João Tempesta

Oração, Conversão e Missão

Cardeal Orani João TempestaArcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

Na mensagem mundial para a Quaresma deste ano, publicada no dia 17 de fevereiro, o Santo Padre Papa Francisco desafiou as comunidades católicas a uma “renovação” que supere os riscos da indiferença face aos outros. Ele pediu que as nossas paróquias fossem “ilhas de misericórdia” num mar de indiferença.

A Quaresma, um tempo de preparação especial, habitualmente um período reservado para a reflexão e conversão espiritual. Os 40 dias que nos preparam para a maior festa dos cristãos – a Páscoa – lembram os 40 anos de deserto do povo de Israel em busca da libertação e os 40 dias de jejum de Jesus, a inspiração para este tempo especial de reflexão e penitência, que culmina no Tríduo Pascal. Encontramos o simbolismo do numero “40” em muitos outros episódios da Sagrada Escritura.
Este tempo convida-nos a “entrar no deserto” para que, no encontro com Deus, superarmos as tentações da vida e caminharmos na dependência só do Senhor. Na mensagem do Papa para a abertura da Campanha da Fraternidade deste ano, ele faz uma pergunta sobre o que fazer para que possamos, como Igreja, fazer a experiência de sentir “as alegrias e tristezas” do mundo de hoje e sermos sinais de esperança.
Na Quarta-feira de Cinzas, abrindo a Quaresma, fomos convidados a dar mais tempo para a oração. E essa é a tônica também do Papa em sua mensagem quaresmal: “Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração”.
Somos chamados a reavivar a nossa vida batismal na caminhada quaresmal e chegarmos renovados para fazer solenemente, na Vigília Pascal, a renovação das promessas do Batismo.
Ao falar em oração e tempo quaresmal, o Papa convidou, como vimos em sua mensagem, todas as dioceses do mundo a promover a iniciativa “24 horas para o Senhor”, que este ano decorre entre os dias 13 e 14 de março, para “dar expressão a esta necessidade da oração”. Em nossa Arquidiocese, além dos mutirões de confissões que já acontecem na quaresma e tempos de oração como a via sacra e reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternidade durante a Quaresma, novas iniciativas devem ocorrer em cada paróquia. Além disso, em cada vicariato episcopal, nessa experiência das “24 horas para o Senhor” ao menos uma igreja ficará aberta 24 horas (das 17 horas de sexta feira às 17 horas de sábado) para a oração, celebração penitencial, reflexão, aconselhamento. Também em cada um dos oito vicariatos, alguns locais públicos e de grande afluxo de povo receberão a oportunidade de oração e confissão, procurando atingir aqueles que normalmente não participam de nossas comunidades. Essas igrejas e locais são divulgadas pelos vicariatos. Assim, estamos convidando a todos para essa grande experiência de conversão quaresmal e experiência da misericórdia. Ao mesmo tempo em que é um momento especial para as pessoas, deve ser um despertar missionário.
O Papa Francisco propõe a “misericórdia” como antídoto para o que chama de “globalização da indiferença”, o que exige “um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo”. “Dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação”.
O Papa sublinha que a Igreja tem de “ultrapassar as fronteiras” ao encontro do próximo, para “superar tantas formas de indiferença e dureza de coração”. Esse tempo de oração e celebração penitencial antecede o domingo da alegria (laetare), o Quarto Domingo da Quaresma, como sinal de que a nossa alegria vem de um coração reconciliado e orante. A nossa renovação interior vai também nos enviar para a missão de paz e esperança.
Sabemos que o motivo primordial da missão é e sempre será o mandato missionário que Jesus Cristo deu aos apóstolos e aos discípulos no termo de sua existência terrena. É um ato de obediência fundamental que a Igreja deve prestar, até o fim da história, à vontade de seu autor. Por isso, a Igreja procurou sempre tomar consciência de sua natureza evangelizadora.
A evangelização exprime a identidade, a vocação própria da Igreja, sua missão essencial: "Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, sua mais profunda identidade." (Paulo VI "Evangelii Nuntiandi", 14). Quando falamos da atividade missionária da comunidade eclesial, precisamos passar da missão à missionariedade, do objeto (o que fazer) ao sujeito (quem vai fazer) do mandato missionário. E, sem dúvida, que nós todos somos chamados a viver essa vida de conversão e oração, que nos renova interiormente, para a grande missão evangelizadora em nossa sociedade tão carente e violenta.
Por isso, não é suficiente apenas perceber a necessidade da missão, mas é fundamental tomar consciência de que toda a Igreja, e nela cada batizado ou batizada, é o sujeito da missão. Fica, pois, muito claro que toda a Igreja é por sua natureza missionária. Os cristãos não podem permanecer passivos, reduzindo, muitas vezes, sua pertença eclesial somente a momentos rituais. É preciso colocar toda a Igreja em "estado permanente de missão". A Igreja é toda missionária em seus membros que agem de diversos modos, de acordo com a multiplicidade e a variedade dos carismas e dons. É em cada um de seus membros que a comunidade cristã coloca-se a serviço da evangelização e é enviada para pregar o Evangelho a toda criatura.
A grande missão da Igreja concretiza-se na preocupação com a criatura humana em sua totalidade. Não é preocupação com uma salvação abstraída, mas compromisso de fé com o ser humano, com seu crescimento no seguimento de Jesus e com sua plena realização em todos os sentidos, porque entre evangelização e promoção humana “existem de fato laços profundos”. Em outras palavras, a Igreja deve permanecer sempre a serviço da pessoa humana, colaborando concretamente para a libertação da humanidade. O compromisso com a justiça é parte indispensável do processo de evangelização. Aí sentimos o eco do lema da CF deste ano: “Eu vim para servir”.
Que a celebração quaresmal, com todas as atitudes a ela ligadas, nos ajude a viver ainda mais nossa identidade católica nestes tempos difíceis e complexos, semeando a alegria de uma grande e alegre notícia que somos enviados a proclamar em nossa sociedade: Cristo vive, está entre nós e nos salva!

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

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