"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

Inscrições Turma 2020

terça-feira, 16 de junho de 2015

Educação e questão de gênero

Cardeal Odilo Pedro Scherer

Educação e questão de gênero

Cardeal Odilo Pedro SchererArcebispo de São Paulo (SP)
Nas Câmaras de Vereadores de São Paulo e de todos os municípios do Brasil tramitam projetos de lei para instituir os Planos Municipais de Educação (PME) para o próximo decênio. Tais projetos de lei são de capital importância para a educação e buscam adequar os Planos Municipais às metas e estratégias apresentadas pelo Plano Nacional de Educação conforme a lei 13.005/14.

Tendo em vista a relevância da questão, é importante que a população acompanhe a discussão desses projetos de lei em suas comunidades e se manifeste aos Vereadores sobre as questões envolvidas nos Planos Municipais de Educação. Ninguém duvida da importância primária da educação para a formação dos cidadãos e no convívio social. Numa cidade das dimensões de São Paulo, por exemplo, com enorme quantidade de crianças, adolescentes e jovens em idade escolar, certamente é necessário que haja um marco legislativo para a atuação do poder público nessa área. Mas os pais e as famílias deveriam ser os primeiros interessados em participar dessa discussão. Será que foram ouvidos?
Acompanhando a tramitação do projeto de lei do PME na Câmara de Vereadores de São Paulo, devo reconhecer o esforço dos Vereadores para assegurar uma educação de qualidade a todas as crianças, adolescentes e jovens do município. Entretanto, desejo tecer alguns comentários sobre a chamada “ideologia de gênero”, que se pretende inserir nos Planos Municipais de Educação.
É fundamental que pais e educadores estejam bem alertas para o conteúdo dessa ideologia, que faz uso de conceitos ambíguos e passa uma percepção confusa das questões ligadas à sexualidade (gênero, identidade de gênero, diversidade sexual, opção sexual...), dificultando um debate sério e escolhas legislativas claras e responsáveis. A ideologia de gênero pressupõe o esvaziamento dos conceitos de homem e mulher, masculino e feminino, ao veicular a ideia de que o sexo biológico e físico seria um dado irrelevante, do qual seria necessário libertar-se para construir uma “identidade de gênero” livre e arbitrária. A identidade sexual e de gênero seria, pois, fruto de uma elaboração subjetiva e voluntarista de cada pessoa. A meu ver, isso é uma forma narcisista de afirmar a subjetividade, incapaz de se confrontar com as realidades objetivas, fora da sua vontade de poder...
Essa pretensão, porém, é insustentável do ponto de vista filosófico, uma vez que ela desconsidera os fundamentos antropológicos objetivos da sexualidade humana; um deles é a corporeidade, com todas as suas dimensões. Mas também é uma falsidade evidente do ponto de vista científico, uma vez que contradiz os dados observáveis da realidade. Por que não levar a sério, na formação da autoconsciência dos indivíduos, a sua realidade biológica objetiva, quando a ciência leva tanto a sério essa mesma natureza biológica do ser humano?!
Há quem pense, no entanto, que a ideologia de gênero seria uma forma de proteger as mulheres e os homossexuais e que a introdução dessa ideologia na legislação educacional traria um grande avanço em relação à proteção dos direitos humanos. No entanto, o equívoco fica patente quando se constata que, na ideologia de gênero, não há lugar para conceitos definidos de, homem, mulher ou de homossexual, nem para nenhuma outra identidade abstrata. Na verdade, o “gênero” é tido pelos seus ideólogos como uma construção arbitrária de cada um, não havendo justificativa para nenhuma categorização nessa matéria. No fundo, existiriam tantos gêneros quantos são os indivíduos. Com semelhante ideologia, os próprios movimentos feministas e homossexuais perderiam sua razão de ser.
Na educação, a ideologia de gênero traz diversos inconvenientes. Nas crianças e adolescentes, ela gera confusão no processo de formação de sua identidade pessoal; pode despertar uma “sexualização” precoce e promíscua, na medida em que a ideologia de gênero propugna por uma diversidade de experiências sexuais em vista da formação do próprio gênero. Além disso, essa ideologia poderia abrir um caminho perigoso para a legitimação da pedofilia, uma vez que a orientação pedófila também poderia ser considerada um tipo de gênero. É sabido que a banalização da sexualidade humana leva ao aumento dos índices de violência sexual.
Enfim, a autoridade dos pais em matéria de educação dos filhos fica usurpada, principalmente em temas de moral e sexualidade, já que as crianças serão submetidas à influência da citada ideologia, por conta do Estado; muitas vezes, sem o conhecimento e sem o consentimento dos pais. Vale, portanto, um alerta para pais e educadores: a adoção da ideologia de gênero no Plano Municipal de Educação poderia resultar em graves distorções e danos na educação, sem trazer benefícios concretos a ninguém; nem mesmo, nos casos em que crianças vivem dramas profundos relacionados com a sexualidade: esses dramas não serão resolvidos com a introdução, no ordenamento jurídico, de conceitos que buscam abolir todas as diferenças naturais entre as pessoas; ao contrário, produzirão lacerações interiores ainda mais profundas.
Encerro, enfatizando uma verdade já há muito conhecida, mas olvidada com frequência: a família é a instituição educadora por excelência. A escola pode exercer um papel importante, tanto do ponto de vista da formação integral quanto da socialização dos indivíduos; mas seu papel é supletivo. A família, no entanto, em seu ambiente de amor e afeto, passa à criança a noção de valores e as condições necessárias para o seu sadio amadurecimento. Portanto, o investimento na educação seria bem melhor aplicado se o Estado somasse esforços com as famílias, em vez de se sobrepor a elas, na educação dos filhos.

Publicado em O Estado de São Paulo

http://www.cnbb.org.br/outros/cardeal-odilo-pedro-scherer/16706-educacao-e-questao-de-genero

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

Programe-se

Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

" Encontros Catequéticos domingo, as 08h30."

*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

Este blog pode possuir foto (imagem) retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.