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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Homilia-Solenidade-Santíssima-Trindade-C-2016

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira, SP



Santíssima Trindade – Comunidade de amor e misericórdia”
,
Leituras: Provérbios 8, 22-31; Salmo 8, 4-5.6-7.8-9 (R/2a); Carta de São Paulo aos Romanos 5, 1-5; João 16, 12-15.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

Animador: A solenidade da Santíssima Trindade, localizada logo depois do Tempo Pascal, como que sintetiza o que celebramos em toda a extensão da Páscoa, a começar da Quaresma, passando pelo Tríduo Pascal e pelos Domingos da Páscoa. Trata-se de uma celebração essencialmente laudativa; louvar a Deus Trindade pela sua misericórdia infinita, principalmente neste Ano Santo da Misericórdia, porque ao contemplar a glória e a grandeza de Deus, cada um de nós é levado a se perguntar; “quem sou eu para merecer tanta consideração da parte de Deus?” (Sl 8,5).

1. Situando-nos brevemente
Depois do domingo de Pentecostes, celebramos a solenidade da Santíssima Trindade com um agradecido olhar retrospectivo sobre o cumprimento da salvação, mistério que, segundo a antiga olhar teologia dos Santos Padres, é realizado pelo Pai, através do Filho, no Espírito Santo.

Celebrar o mistério da Trindade desperta em nós, povo reunido em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, o desejo de nos abrirmos a tão grande mistério. A iniciativa é sempre d’Ele, que se manifesta, se revela e se dá a conhecer. O Deus comunhão (Pai e Filho e Espírito Santo) nos reúne em clima de fé e amor, formando um só corpo.

2. Recordando a Palavra
O texto proposto pelo Evangelho de hoje, que pertence aos discursos de despedida (13 e 17), ressalta o mistério da comunhão de Deus-Trindade. Durante a vida na terra, Jesus ensinou muitas coisas aos (às) discípulos (as). Após sua morte e glorificação junto ao Pai, o “Espírito da Verdade” (16,13) ajuda a compreender o sentido e a importância de suas palavras.

O Espírito vem de Deus, a fonte de toda a verdade, e ilumina aqueles que continuam seu projeto de salvação. Ele revela a verdade de Jesus Cristo, sua encarnação, vida e ações solidárias em favor da humanidade. Sendo Ele mesmo Deus, o Espírito é a verdade e permanece nas comunidades, orientando-as a seguir os ensinamentos e o caminhado trilhado por Jesus.

O Espírito “guia em toda a verdade” ensinando a agir com sabedoria, despertando no coração a memória da vida de Jesus, doada por amor aios seus até o fim (cf. 13,1). Ele ilumina as pessoas para que acolham com profundidade as palavras de Jesus de Nazaré e compreendam o sentido de sua morte redentora na cruz e glorificação junto ao Pai.

Ao longo de sua trajetória, Jesus referia-se sem cessar ao Pai que O tinha enviado, ouvindo e comunicando suas palavras, glorificando-O com sua vida e missão. O Espírito retoma a atitude do Filho e O glorifica mediante sua ação de conduzir os discípulos no caminho da verdade plena. “Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará” (16,14).

O Espírito de Deus guia a o conhecimento vivo de Jesus Cristo, como Salvador e Senhor. À medida que o Espírito glorifica a Cristo, completa sua obra, que era glorificar ou revelar o Pai. Assim, manifesta-se a unidade inquebrantável da revelação, que possibilita ao ser humano conhecer e viver em comunhão de amor com Deus, “participantes da natureza divina” (2Pd 1,4).

A fonte da revelação está no Pai, realiza-se no Filho (cf. Hb 1,2) e se completa através da ação do Espírito nos que creem no projeto de verdade e vida plena anunciado por Jesus. “Quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai” (14,12).

Trata-se de continuar anunciando, em tempos e circunstâncias diferentes, a Boa Notícia de Jesus, suas ações libertadoras em prol de uma vida melhor para todas as pessoas e comunidades. “Tudo o que o Pai possui é meu” (16,15), isto é, foi revelado através da vida e do ministério de Jesus. Entre Jesus e o Pai há uma perfeita unidade (10,30), comunhão de amor, partilha do ser e agir.

O Espírito comunica e atualiza, nas comunidades dos (as) discípulos (as), a mensagem que ouve do Pai e do Filho. Ele, que conduziu Jesus em todos os momentos da vida, sustenta a caminhada dos que seguem o projeto do amor de Deus, ajudando-os a superar as dificuldades. O Espírito liberta do medo e ensina a assumir os desafios proféticos da missão com fé, esperança e amor.

Como membros da grande família de Deus, todos são chamados a crescer na unidade até formar um templo santo no Senhor, uma morada de Deus no Espírito (cf. Ef 2, 19-22). A forma de vida da Trindade, na qual a três pessoas vivem a comunhão, o amor, a partilha, a fidelidade, sem perda da própria identidade, é referência para todos os que seguem e permanecem em Jesus.

A primeira leitura, tirada do livro dos Provérbios, destaca que todo o universo é obra das mãos de um Deus e providente. Antes de qualquer outra coisa Deus criou a sabedoria. “O Senhor me possui como primícias de seus caminhos” (8,22). Essa criatura sublime acompanha toda a obra da criação ao lado de Deus (8,27-30), “alegrando-se em estar com os filhos dos homens” (8,31).

Assim, a sabedoria aparece como a manifestação animadora e alegre da solicitude de Deus para com o ser humano. Paulo identifica o Cristo crucificado com a “força e sabedoria de Deus” (1Cor 1,24). Jesus é a “Palavra que se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 1-18), revelando plenamente a sabedoria de Deus, que permanece junto dos homens, no sofrimento e na doação. A sabedoria é relacionada coma permanência do Espírito na humanidade. A sabedoria de Deus manifesta, portanto, o projeto de amor do Pai, que deseja a vida e a felicidade de toda a humanidade. O que procura a sabedoria encontra a vida e também o favor divino, e “gozará das delícias do Senhor” (Pr 8, 35).

O Salmo 8 é um hino em louvor a Deus pela criação e por ter dado responsabilidade e dignidade aos seres humanos. Diante da grandeza de Deus, revelada em suas obras, nos sentimos como crianças agradecidas por tanta bondade manifestada em nosso favor.

A segunda leitura é tirada da Carta aos Romanos. Paulo escreve essa carta no final da década de cinquenta, após a formação de diversas comunidades na Ásia Menor (atual Turquia) e na Grécia. Assim, ele apresenta os principais elementos de sua mensagem. O texto de hoje pertence a uma seção maior, composta pelos capítulos 5 a 8. Essa parte destaca que, pela fé, as pessoas participam da vida nova no Espírito, obra do Senhor ressuscitado.

A experiência da fé possibilita viver a graça da salvação, o amor e o dom do Espírito. O amor e a graça de Deus, revelados em Cristo pelo Espírito, nos conduzem a viver na paz e na esperança. A esperança fundamentada no amor e na graça de Deus se fortalece para enfrentar e superar as dificuldades e tribulações. “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo” (5,5).

3. Atualizando a Palavra
As leituras da festa da Trindade nos fazem experimentar um Deus amor, comunhão. Ele se revela criando o universo com sabedoria e amor, pondo em ação seu projeto de liberdade e vida plena para todas as pessoas. Com a encarnação de Jesus Cristo, Deus manifesta especialmente seu jeito de ser – terno, compassivo, misericordioso, capaz de ir ao encontro das pessoas, enfim, um Des que ama e quer salvar. Esse Deus continua agindo através do “Espírito da Verdade”, que guia os cristãos à verdade plena de Jesus, o Filho de Deus.

Mediante a ação do Espírito no ser humano, assegura-se a realização do projeto do amor de Deus, completando assim a obra do Pai e do Filho. Por meio e Cristo conhecemos o Pai. “Quem me viu, viu o Pai” (Jo 14,9). Depois da morte e glorificação de Jesus, o “Espírito da Verdade” recebe a missão de conduzir as pessoas à verdade plena.

À medida que nos colocamos no caminho de Jesus pela ação do Espírito, encontramos a Deus, estamos em comunhão com Ele. Por isso reconhecemos que o Espírito Santo é Deus, já que nos impele a encontrarmos o Pai, seguindo os passos de Jesus. O sentido da existência de Jesus não se apaga com sua morte, mas se prolonga na vida das comunidades cristas, em todas as circunstâncias, também nas horas mais difíceis, como a perseguição.

Aí se experimenta o Espírito e esta experiência é substancialmente igual à que os discípulos tiveram durante a vida de Jesus Cristo. É a mesma realidade que se revela no tempo do Espírito o rosto do Pai, a revelação que foi e é confiada ao Filho.

Pelo Batismo vivemos uma relação filial com Deus, manifestando sua comunhão através do amor fraterno e solidário. Batizados em nome da Trindade, assumimos o compromisso de anunciar a Boa-Nova da salvação a todos os povos (cf. Mt 28,19). O Deus Trindade vem ao encontro das pessoas movido pela compaixão. Ele se doa sem medida e pede de nós uma verdadeira entrega, por amor.

Celebrar um mistério tão grande e ao mesmo tempo tão próximo de nós nos impulsiona a o tomar decisões, diante de um mundo tão conturbado, no qual as relações humanas são frágeis e quebram-se facilmente. Muitas vezes, por causa da falta de capacidade de conviver, de amar, de se doar, de viver em comunhão perdemos o rumo, a direção certa e colocarmos projetos valiosos em risco. Sem essa dimensão maior de amor podemos perder de vista o sentido do ser cristão de verdade, ou seja, seguidor ou seguidora de Jesus Cristo.

Que o jeito misericordioso de amar das pessoas divinas no ensine a forma famílias e comunidades fundamentadas no respeito e na compreensão das diferenças, na disposição de trabalhar em prol da fraternidade universal.

4. Ligando a Palavra com a ação litúrgica
Toda a nossa celebração é um louvor ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Em comunhão profunda e verdadeira bendizemos o Deus Uno e Trino por sua imensa misericórdia para conosco.

Neste dia, nós, o povo de Deus, reunido e unido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, somos convocados a entrar, de maneira particular, na dinâmica salvífica do mistério trinitário, como propõem as leituras de hoje e nos é revelado em toda a ação litúrgica. Deixemo-nos conduzir pela graça divina.

Percebemos esta dinâmica na oração do dia.: “Ó Deus, nosso Pai, enviando ao mundo a Palavra da verdade e o Espírito santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos e unidade onipotente”.

A prece eucarística, a grande oração que a Igreja eleva ao Pai, por Cristo na unidade do Espírito Santo, é um grande exemplo da dimensão trinitária da nossa oração. O prefácio da Santíssima Trindade, que é uma síntese breve e precisa da teologia clássica sobre a Trindade, pode a Trindade, pode também ajudar a rezar o mistério: “(...) é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso.

Com vosso Filho único e o Espírito Santo sois um só Deus e um só Senhor. Não uma única pessoa, mas três pessoas num só Deus. Tudo o que revelastes e nós cremos a respeito de vossa glória, atribuímos igualmente ao Filho e ao Espírito Santo. E, proclamando que sois o Deus eterno e verdadeiro, adoramos cada uma das pessoas, na mesma natureza e igual majestade”.

Preces dos fiéis:
Presidente: Na Santíssima Trindade podemos perceber toda a ternura que Deus tem por nós, por isso peçamos, em sua bondade, que possa ouvir a nossa prece.

1. Deus Trindade, criastes este mundo maravilhoso para que, contemplando tua obra, pudéssemos encontrá-Lo. Fazei com que a Igreja possa ser sempre anunciadora desta maravilha e concedei-nos o Espírito da Unidade. Peçamos:
Todos: Trindade Santa, atendei-nos!

2. Deus Trindade, na riqueza das raças e dos povos que povoam este mundo comtemplamos o teu grande amor por todos nós. Fazei que os nossos governantes ajudem a todos, principalmente os mais necessitados e concedei-nos o Espírito da Verdade. Peçamos:

3. Deus Trindade, que viveis na comunhão perfeita, olhai para os que sofrem necessidades, tanto materiais como espirituais. Fazei que os seus corações se encham de esperança e concedei-nos o Espírito da Paz. Peçamos:

4. Deus Trindade, olhai a nossa comunidade reunida nesta assembleia, para Te louvar e professar a fé em Ti. Fazei com que aumente em nós a fé e concedei-nos o Espirito da Comunhão. Peçamos:
(Outras intenções)

Presidente: Trindade Santa, que és fonte de amor e bondade, ouvi as nossas preces e concedei-nos a graça de sempre te louvar. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Senhor nosso Deus, pela invocação do vosso nome, santificai as oferendas de vossos servos e servas, fazendo de nós uma oferenda eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Possa valer-nos, Senhor nosso Deus, a comunhão no vosso sacramento, ao proclamarmos nossa fé na Trindade eterna e santa, e na sua indivisível Unidade. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

AVISOS:
Dia 18/05-10/05 – quarta-feira:
Assunto: Missa – 75 anos Comunidade Santa Rita de Cássia – Conchal – Padre Júlio – 19h30min.

Dia 19/05 – quinta-feira
Assunto: Reunião – Sub-Região – (Pastoral Familiar e assessores) – 09h00 – Americana

Dia 20/05 – sexta-feira
Assunto: - Crisma – Santo Antônio – Pirassununga – Padre Thiago – 19h30min

Dia 21/05 – sábado
Assunto: Reunião Pastoral Familiar - São Benedito – Americana – 09h00; Assunto: Curso de aperfeiçoamento CDL – 08h00.

Dia 22/05 – domingo:
Assunto: Missa e Crisma na Paróquia Santa Rita de Cássia, Arthur Nogueira, Pe. José Antônio (Toninho), às 09h30.
Assunto: Missa e Crisma na Paróquia São Sebastião, Limeira, Pe. Nilson Freire, às 19h00.

Dia 24/05 – terça-feira
Assunto: Crisma – São Jorge – Nova Odessa – Padre Itamar – 19h30min.

Dia 26/05-10/05 – quinta-feira:
Assunto: Missa – Corpus Christi – Basílica Nossa Senhora do Patrocínio – 08h00 – Araras.
Assunto: Missa – Corpus Christi – Basílica Santo Antônio – 16h00 – Americana.

Dia 27/05 – sexta-feira
Assunto: Missa – Basílica Santo Antônio - Com Dom Raymundo Damasceno – 19h00.

Benção Final:
Presidente: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.

Presidente: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos: Amém.

Presidente: Vamos em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Todos: Graças a Deus!

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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