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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Missa com as Crianças

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Então Jesus ordenou: “Deixai vir a mim as crianças, não as impeçais, pois o Reino dos céus pertence aos que se tornam semelhantes a elas”. Assim encontramos em Mateus 19, 14.
Um caminho frutuoso para vivermos essa ordem de Cristo é, sem dúvida, a catequese. E claro, falando em crianças e catequese, vem à mente a Missa com as crianças.
Muitas paróquias adotaram essa maneira lúdica de comunicar o Evangelho de Jesus Cristo permitindo que elas aprendam e sintam vontade de vivenciar toda essa catequese no dia-a-dia. Um fato importante para ressaltar é de que esse tipo de “adaptação” é uma prática, quase exclusiva, da Igreja Católica no Brasil.

Documentos da Igreja deixam claro que não se pode esquecer que a missa é ÚNICA e o que irá “diferenciar” é o modo como se acrescenta elementos de acordo com a realidade e cultura em que irá acontecer a celebração do sacramento da Eucaristia. Padre Luiz Gustavo Teixeira, vigário da Paróquia São Sebastião, em São José dos Campos, professor da Faculdade Católica-SJC e especialista em Liturgia, nos alerta em relação a isso.
“A Instrução Geral do Missal Romano toca em duas características: adaptação e enculturação que, à primeira vista, podem ser consideradas sinônimos, porém não o são. Quando falamos de adaptação é ver como a celebração pode ser “adaptada” com a realidade de modo que a seja compreendida e vivenciada por todos. Entretanto, isso não quer dizer que possamos alterar alguma parte da celebração por gosto pessoal ou simplesmente porque se acha ‘bonito’,” destaca o sacerdote.
A missa para as crianças é um momento próprio para elas, o público alvo deve ser  as crianças e não os adultos. Por isso possui uma dinâmica própria, como a omissão da Segunda Leitura da celebração dominical e o uso, no Tempo Comum, das orações eucarísticas próprias para elas. Mas isso não significa que é necessário “infantilizar” utilizando de músicas e gestos que ao invés de ensinar sobre a liturgia e o que é celebrado servem apenas para prender a atenção ou até mesmo que permaneçam comportadas.
Adaptação. Padre Luiz Gustavo enfatiza que a missa para as crianças precisa ser uma celebração de fácil entendimento e compreensão e, que não adianta insistir em relação ao “prestar atenção”, porque elas não conseguem ficar por mais de uma hora atentas, por isso ele ainda menciona um tempo ideal para a duração do rito: entre 45 minutos a uma hora, no máximo. Aqui a atenção deve ser redobrada, pois são crianças e não adultos que estão participando do rito litúrgico.
Padre Luiz Gustavo orienta que pode-se  utilizar de teatros, mas que esses não podem substituir a homilia, e devem estar de acordo com a celebração e com as leituras, pois cada domingo, cada tempo possui uma particularidade.
Um lugar especial. Como em qualquer ocasião, para as crianças não deve ser diferente. Elas devem ser incentivadas a se acomodar em local que dê a devida importância de elas estarem ali naquele momento.
O envolvimento da catequese é fundamental para realização dessas missas em conjunto com a Pastoral Litúrgica. O preparo e o conhecimento da liturgia são primordiais, uma vez que o catequista é aquele que ensina as crianças, jovens e adultos nos caminhos da fé e devem ser os primeiros conhecedores da tradição e doutrina da Igreja e o modo como celebramos. Por isso, ao inserir as crianças no rito litúrgico deve-se catequizá-las quanto ao uso correto dos objetos sagrados, por exemplo.
“O que percebemos nas igrejas é o seguinte: o catequista chega para a criança e pede para levar ‘os paninhos do altar’, para levar a ‘taça’, para levar o ‘pratinho’, para levar as ‘jarrinhas’ ou para levar o ‘porta-hóstia’(…) Pode parecer insignificante saber disso, mas faz toda a diferença”, alerta o padre Gustavo.
Modelos que deram certo. A Paróquia Santa Inês, em São José, e a Paróquia São Francisco de Assis, em Jacareí, apostaram na ideia e hoje colhem os frutos dessa iniciativa.
Em Jacareí, a missa foi retomada em meados de junho na paróquia, sempre no segundo domingo na missa das 9h na igreja matriz. As crianças participam fazendo leitura e o teatro. E para setembro está previsto o inicio de um coral infantil na comunidade matriz. A animação fica a cargo das personagens interpretadas por atores mirins: a anjinha Lulu e a Luluzinha.
Já na Paróquia Santa Inês, em São José dos Campos, o trabalho na missa com as crianças possui uma trajetória que já dura 5 anos. A catequista Marcia Marques contou para a equipe do Jornal Expressão como tudo começou:
“Em 2011, após a instituição da paroquia, o nosso primeiro Pároco nos apresentou seu projeto para a Missa com as crianças, algo novo e desafiador para catequistas até então acostumados somente com as salas de catequese. Repletas de medo e insegurança, aceitamos o desafio. Iniciamos com os fantoches, Talita, Pedrinho, Julinha, Caim e Madalena. A primeira casinha foi emprestada da escola do bairro! Nossa maior dificuldade era o material para pesquisa e elaboração dos teatros, que devem sempre ser sobre o Evangelho do dia. Também havia a questão do tempo; tínhamos que fazer o teatro em apenas 5 minutos.
No mesmo ano decidimos filmar as apresentações e postar no youtube, para que outros catequistas pudessem ter acesso. Em 2013, inovamos com personagens vivos, Sara, Samuel e Tiãozinho (em homenagem ao nosso primeiro Pároco Padre Sebastião, que ao ver o personagem contagiou a todos na igreja com sua gargalhada). Em 2.014, incluímos as crianças nos teatros. Em 2.015, por motivos de saúde e saída de alguns integrantes do grupo, os teatros tiveram uma pausa. 
Voltamos com os teatros, Sara, Talita, Pedrinho e duas novas integrantes, Marta e a Mensageira de Jesus!A Missa das crianças ganhou uma nova dinâmica. Ao final de cada Missa é lançado o “Dado do Amor”, apresentando a missão para ser vivida durante a semana. A partir desta missão, as crianças trazem seus pedidos e agradecimentos para serem lidos na oração da coleta e na oração da comunidade. Elas sentem que a Missa é para elas, para que compreendam todo o mistério que nos é apresentado, para que mesmo pequeninos sintam o Deus vivo presente na Celebração da Missa.
São muitas as dificuldades, os desafios! Mas nada é maior do que a Paz e sensação de dever cumprido no final de cada Missa. Nos fazemos pequeninos como eles, para atingir seus corações, servimos com alegria e nosso objetivo é fazer com que Jesus seja cada vez mais conhecido e amado!”

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E você, catequista, coordenador de liturgia, já pensaram em desenvolver esse trabalho em sua paróquia? O desafio está lançado!

http://www.diocese-sjc.org.br/23260-2/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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