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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nova instrução do Vaticano sobre sepultura e cremação

Igreja orienta que os corpos sejam enterrados

A Congregação para a Doutrina da Fé divulgou ontem, 25, a instrução “Ad resurgendum cum Christo” na qual especifica novas regras de conservação das cinzas nos casos de cremação. O documento também traz orientações a respeito da sepultura dos defuntos.
Por décadas, o Vaticano estabeleceu que fosse conservado o costume de enterrar os cadáveres dos fiéis, acrescentando, que a cremação não é “em si mesma contrária à religião cristã”. A Santa Sé dizia ainda, que não deviam ser negados os sacramentos e as exéquias àqueles que pediram para ser cremados. 

Como a prática da cremação difundiu-se bastante em muitas nações, a nova instrução aprovada pelo papa Francisco recomenda insistentemente que os corpos dos defuntos continuem sendo sepultados nos cemitérios ou em lugares sagrados. Todavia, afirma que a cremação não é proibida, “a não ser que tenha sido proferida por razões contrárias à doutrina cristã”.
Por norma, o documento da Congregação considera que quaisquer que sejam as motivações que levaram à escolha da cremação do cadáver, as cinzas dos defuntos devem ser conversadas, num lugar sagrado, isto é, no cemitério ou, se for o caso, numa igreja ou num lugar especialmente dedicado a esse fim determinado pela autoridade eclesiástica.
Para a Santa Sé, a conservação das cinzas num lugar sagrado pode contribuir para que não se corra o risco de afastar os defuntos da oração e da recordação dos parentes e da comunidade cristã, e afirma ainda, que somente em casos de circunstâncias gravosas e excepcionais, dependendo das condições culturais de caráter local poderá ser autorizado a conservação das cinzas em casa.
A instrução também não permite a dispersão das cinzas no ar, na terra ou na água. Exclui-se, ainda a possibilidade da conservação das cinzas cremadas sob a forma de joias ou em outros objetos. Por último, o documento afirma que no caso do defunto ter claramente manifestado o desejo de cremação e a dispersão das cinzas na natureza por razões contrárias à fé cristã, devem ser negadas às exéquias, segundo o direito.  
"Hoje, cada vez mais existe esse desejo das pessoas de serem cremadas. Algumas chegam a manifestar essa vontade por escrito. É claro que a Igreja teria que se manifestar teologicamente, o que o fez com essa instrução", afirmou o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner em entrevista ao Globo.

Foto: Catholicus

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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