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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

JESUS CRISTO DEUS E HOMEM


A Boa Nova: Deus enviou seu Filho
Cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, nascido judeu de uma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes Magno e do imperador Cézar Augusto, carpinteiro de profissão, morto e crucificado em Jerusalém, sob o procurador Pôncio Pilatos, durante o reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que ele “veio de Deus” (Jô 13,3), “desceu do céu” (Jô  3,13;  6,33), “veio na carne”, pois “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e nós vimos sua glória, glória que ele tem junto ao Pai, como Filho único, cheio de graça e de verdade... Pois de sua plenitude nós recebemos graça por graça” (Jô  1,14-16). Foi sobre a rocha desta fé, confessada por São Pedro, que Cristo construiu sua Igreja.


 Significado do Nome

JESUS quer dizer, em hebraico, “Deus salva”. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel dá-lhe como nome próprio o nome de Jesus, que exprime ao mesmo tempo sua identidade e missão. Uma vez que “só Deus pode perdoar os pecados” (Mc  2,7), é Ele que, em Jesus, seu Filho eterno feito homem, “salvará seu povo dos pecados” (Mt  1,1). Em Jesus, portanto, Deus recapitula toda a sua história de salvação em favor dos homens.
O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa de seu Filho, feito homem para a redenção universal e definitiva dos pecados. É o único nome divino que traz a salvação e a partir de agora pode ser invocado por todos, pois se uniu a todos os homens pela Encarnação, de sorte que “não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At  4,12).
O nome de Jesus está no cerne da oração cristã. Todas as orações litúrgicas são concluídas pela fórmula “por Nosso Senhor Jesus Cristo...”. A “Ave-Maria” culmina no “e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus”. A oração oriental do coração denominada “oração a Jesus” diz: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador”.
CRISTO vem da tradução grega do termo hebraico “Messias”, que quer dizer “ungido”. Só se torna o nome próprio de Jesus porque este leva à perfeição a missão divina que significa. Com efeito, em Israel eram ungidos em nome de Deus os que lhe eram consagrados para uma missão vinda dele. Era o caso dos reis, dos sacerdotes e, em raras ocasiões, dos profetas. Esse devia ser por excelência o caso do Messias que Deus enviaria para instaurar definitivamente seu Reino. O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor, ao mesmo tempo, como rei e sacerdote, mas também como profeta. Jesus realizou a esperança messiânica de Israel em sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei.
O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do Messias prometido a Israel. José foi chamado por Deus “a receber Maria, sua mulher”, grávida “daquele que foi gerado nela pelo Espírito Santo” (Mt  1,21), para que Jesus, “que se chama Cristo”, nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt  1,16).
A consagração messiânica de Jesus manifesta sua missão divina. “É, aliás, o que indica seu próprio nome, pois no nome de Cristo está subentendido Aquele que ungiu, Aquele que foi ungido e a própria Unção com que ele foi ungido: Aquele que ungiu é o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e o foi no Espírito, que é a Unção”. Sua consagração messiânica eterna revelou-se no tempo de sua vida terrestre, por ocasião de seu Batismo por João, quando “Deus o ungiu com o Espírito Santo e poder” (At  10,38), “para que ele fosse manifestado a Israel” (Jô  1,31) como seu Messias. Por suas obras e palavras será conhecido como “o Santo de Deus”.

 O Filho de Deus se fez homem

Com o Credo niceno-constantinopolitano, respondemos, confessando: “E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
O Verbo se fez carne para salvar-nos, reconciliando-nos com Deus: “Foi Ele que nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados” (1Jo  4,10);
O Verbo se fez carne para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus “Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jô  3,16);
O Verbo se fez carne para ser nosso modelo de santidade: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jô  14,6). Pois Ele é o modelo das Bem-aventuranças e a norma da Nova Lei: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jô  15,12). Este amor implica a oferta efetiva de si mesmo em seu seguimento;
O Verbo se fez carne para tornar-nos “participantes da natureza divina” (2Pd  1,4): “Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim,  filiação divina, se torne filho de Deus”.
“Pois o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus”: O Filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes de sua divindade, assumiu nossa natureza para que aquele que se fez homem dos homens fizesse deuses. 

A Encarnação
Retomando a expressão de São João (“O Verbo se fez carne” – Jô  1,14), a Igreja denomina “Encarnação” o fato de o Filho de Deus ter assumido uma natureza humana para realizar nela a nossa salvação. Em um hino atestado por São Paulo, a Igreja canta o mistério da Encarnação:

Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus: Ele tinha a condição divina, e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente. Mas esvaziou-se a si mesmo, e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. E, achado em figura de homem, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz! (Fl  2,5-8).

A fé na Encarnação verdadeira do Filho de Deus é o sinal distintivo da fé cristã: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus. Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio na carne é de Deus” (1Jo  4,2). Esta é a alegre convicção da Igreja desde o seu começo, quando canta “o grande mistério da piedade”: “Ele foi manifestado na carne” (1Tm  3,16).

Verdadeiro Deus e verdadeiro homem
O acontecimento único e totalmente singular da Encarnação do Filho de Deus não significa que Jesus Cristo seja em parte Deus e em parte homem, nem que ele seja o resultado da mescla confusa entre o divino e o humano. Ele se fez verdadeiramente homem permanecendo verdadeiro Deus. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. A Igreja teve de defender e clarificar esta verdade de fé no decurso dos primeiros séculos, diante das heresias que a falsificavam.
Na humanidade de Cristo, tudo deve ser atribuído à sua pessoa divina como ao seu sujeito próprio; não somente os milagres, mas também os sofrimentos, e até a morte: “Aquele que foi crucificado na carne, nosso Senhor Jesus Cristo, é verdadeiro Deus, Senhor da glória e Um da Santíssima Trindade”.
A Igreja confessa, assim, que Jesus é inseparavelmente verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ele é verdadeiramente o Filho de Deus que se fez homem, nosso irmão, e isto sem deixar de ser Deus, nosso Senhor.

Como o Filho de Deus é homem?
Uma vez que na união misteriosa da Encarnação “a natureza humana foi assumida, não aniquilada”, a Igreja tem sido levada, ao longo dos séculos, a confessar a plena realidade da alma humana, com suas operações de inteligência e vontade, e a do corpo humano de Cristo.
Tudo o que Cristo é e o que faz nela depende do “Um da Trindade”. Por conseguinte, o Filho de Deus comunica à sua humanidade seu próprio modo de existir pessoal na Trindade. Assim, em sua alma como em seu corpo, Cristo exprime humanamente os modos divinos de agir da Trindade.

A Alma e o conhecimento humano de Cristo
A alma humana que o Filho de Deus assumiu é dotada de um verdadeiro conhecimento humano. Enquanto tal, este não podia ser em si ilimitado: exercia-se nas condições históricas de sua existência no espaço e no tempo. Por isso o Filho de Deus, ao tornar-se homem, pôde aceitar “crescer em sabedoria, em estatura e em graça” (Lc  2,52) e também informar-se sobre aquilo que na condição humana se deve aprender de maneira experimental. Isto correspondia à realidade de seu rebaixamento voluntário na “condição de escravo”.
Mas, ao mesmo tempo, este conhecimento verdadeiramente humano do Filho de Deus exprimia a vida divina de sua pessoa. “A natureza do Filho de Deus, não por si mesma, mas por sua união ao Verbo, conhecia e manifestava nela tudo o que convém a Deus”. Este é, em primeiro lugar, o caso do conhecimento íntimo e direto que o Filho de Deus feito homem tem de seu Pai. O Filho mostrava também em seu conhecimento humano a penetração divina que tinha dos pensamentos secretos do coração dos homens.

A vontade humana de Cristo
Paralelamente, a Igreja confessou no VI Concílio Ecumênico que Cristo possui duas vontades e duas operações naturais, divinas e humanas, não opostas, mas cooperantes, de sorte que o Verbo feito carne quis humanamente na obediência a seu Pai tudo o que decidiu divinamente com o Pai e o Espírito Santo por nossa salvação. A vontade humana de Cristo “segue a sua vontade divina, sem estar em resistência nem em oposição em relação a ela, mas antes sendo subordinada a esta vontade todo-poderosa”.

Sua missão: O anúncio do Reino de Deus
Todos os homens são chamados a entrar no Reino. Anunciado primeiro aos filhos de Israel, este Reino messiânico está destinado a acolher os homens de todas as nações. Para ter acesso a ele, é preciso acolher a palavra de Jesus:
Pois a palavra do Senhor é comparada à semente semeada no campo: os que a ouvem com fé e são contados no número da pequena grei de Cristo receberam o próprio Reino; depois, por sua própria força, a semente germina e cresce até o tempo da messe.
O Reino pertence aos pobres e aos pequenos, isto é, aos que o acolheram com um coração humilde. Jesus é enviado para “evangelizar os pobres” (Lc  4,18). Declara-os bem-aventurados, pois o “Reino dos Céus é deles” (Mt 5,3); foi aos “pequenos” que o Pai se dignou revelar o que permanece escondido aos sábios e aos entendidos.
Jesus convida os pecadores a mesa do Reino: “Não vim chamar justos, mas pecadores” (Mc  2,17). Convida-os à conversão, sem a qual não se pode entrar no Reino, mas mostrando-lhes, com palavras e atos, a misericórdia sem limites do Pai por eles e a imensa “alegria no céu por um único pecador que se arrepende” (Lc  15,7). A prova suprema deste amor será o sacrifício de sua própria vida “em remissão dos pecados” (Mt  26,28).
Jesus convida a entrar no Reino por meio das parábolas, traço típico de seu ensinamento. Por elas, convida ao festim do Reino, mas exige também uma opção radical: para adquirir o Reino, é preciso dar tudo; as palavras não bastam, são necessários atos. É preciso entrar no Reino, isto é, tornar-se discípulos de Cristo para “conhecer os mistérios do Reino dos Céus” (Mt  13,11). Para os que ficam “de fora” (Mc  4,11), tudo permanece enigmático.

Os sinais do Reino de Deus
Jesus acompanha suas palavras com numerosos “milagres, prodígios e sinais” (At  2,22) que manifestam que o Reino está presente nele. Atestam que Jesus é o Messias anunciado.
Os sinais operados por Jesus testemunham que o Pai o enviou. Convidam a crer nele. Aos que a Ele se dirigem com fé concede o que pedem. Assim, os milagres fortificam a fé naquele que realiza as obras de seu Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus.
Ao libertar certas pessoas dos males terrestres da fome, da injustiça, da doença e da morte, Jesus operou sinais messiânicos; não veio, no entanto, para abolir todos os males da terra,mas para libertar os homens da mais grave das escravidões, a do pecado, que os entrava em sua vocação de filhos de Deus e causa todas as suas escravidões humanas.
O advento do Reino de Deus é a derrota do reino de Satanás: “Se é pelo Espírito de Deus que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus já chegou a vós” (Mt  12,28).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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