Liturgia Diária Comentada 28/01/2013
3ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio comum ou dos pastores - Ofício da
memória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “C” - São Lucas
Antífona: Daniel 12,3 Os sábios refulgirão como esplendor do
firmamento; e os que ensinaram a muitos a justiça brilharão como estrelas para
sempre.
Oração do Dia: Ó Deus, que tornastes santo Tomás de Aquino um modelo admirável
pela procura da santidade e amor à ciência sagrada, dai-nos compreender seus
ensinamentos e seguir seus exemplos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira Leitura: Hb 9,15.24-28
Cristo, oferecido uma vez por todas, para tirar os pecados da multidão,
aparecerá uma segunda vez, fora do pecado, para salvar aqueles
que o esperam.
Irmãos, Cristo é mediador de uma nova aliança. Pela sua morte, ele
reparou as transgressões cometidas no decorrer da primeira aliança. E, assim,
aqueles que são chamados recebem a promessa da herança eterna.
Jesus não entrou num santuário feito por mão humana, imagem do
verdadeiro, mas no próprio céu, a fim de comparecer, agora, na presença de
Deus, em nosso favor. E não foi para se oferecer a si muitas vezes, como o sumo
sacerdote que, cada ano, entra no Santuário com sangue alheio. Porque, se assim
fosse, deveria ter sofrido muitas vezes, desde a fundação do mundo.
Mas foi agora, na plenitude dos tempos, que, uma vez por todas, ele se
manifestou para destruir o pecado pelo sacrifício de si mesmo. O destino de
todo homem é morrer uma só vez, e depois vem o julgamento. Do mesmo modo,
também Cristo, oferecido uma vez por todas, para tirar os pecados da multidão,
aparecerá uma segunda vez, fora do pecado, para salvar aqueles que o esperam. -
Palavra do Senhor.
Salmo: 97,1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6
(R.1a)
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e
o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o
seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o
Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com
os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei!
Evangelho: Mc 3,22-30
Satanás será destruído.
Naquele tempo, os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam
que ele estava possuído por Beelzebul, e que pelo príncipe dos demônios ele
expulsava os demônios.
Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás
pode expulsar a Satanás? Se um reino se divide contra si mesmo ele não poderá
manter-se. Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se.
Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá
sobreviver, mas será destruído. Ninguém pode entrar na casa de um homem forte
para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa.
Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados,
como qualquer blasfêmia que tiverem dito. Mas quem blasfemar contra o Espírito
Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno”. Jesus falou
isso, porque diziam: “Ele está possuído por um espírito mau” - Palavra
da Salvação.
Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuita): A
acusação que os escribas fizeram a Jesus é de extrema gravidade. Na avaliação
deles, o Mestre estava possuído pelo demônio. E isto é considerado como uma
blasfêmia contra o Espírito Santo, sem possibilidade de perdão. Por quê?
Toda a ação de Jesus desenrolava-se sob o impulso do Espírito Santo. O
Mestre pregava e curava pelo poder do Espírito que recebera do Pai. A expulsão
dos demônios resultava do mesmo poder. Jesus realizava gestos poderosos porque
o Espírito de Deus habitava nele.
A blasfêmia consistiu em confundir o Espírito Santo com Belzebu.
Declarar Jesus possesso significava dizer ser ele habitado pelo mau espírito, e
assim, negar totalmente a obra que Deus realizava por meio de seu Filho.
A incapacidade de interpretar os fatos de maneira correta resultava não
só da má vontade dos escribas em relação a Jesus, mas também em relação a Deus.
Por desconhecer a pedagogia da ação divina, recusavam-se a reconhecer o dedo do
Pai na ação de seu Filho. E se punham a fazer considerações inconvenientes a
respeito dele.
Aos blasfemadores só restava um caminho para se tornarem objeto da
misericórdia divina: reconhecer a presença de Deus na ação de Jesus, e
confessar que, no Filho, a libertação divina acontecia na história da
humanidade oprimida.
INTENÇÕES PARA O MÊS DE JANEIRO:
Geral – Conhecimento do Mistério de Cristo: Que neste
"Ano da Fé" os cristãos possam aprofundar no conhecimento do mistério
de Cristo e testemunhar nossa fé com alegria.
Missionária – Comunidades cristãs do Oriente Próximo e Médio: Que as
comunidades cristãs do Oriente Próximo e Médio, recebam a força da fidelidade e
a perseverança, em particular quando são discriminadas.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do
Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na
segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras
Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo
vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode
ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Ricardo e Marta - Comunidade São Paulo Apóstolo