Liturgia
Diária Comentada 04/01/2014
Tempo
do Natal antes da Epifania - 1ª Semana do Saltério
Prefácio
do Natal - Ofício do dia
Cor:
Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona: Gálatas
4,4-5 - Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, para que nos
tornássemos filhos adotivos.
Oração
do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, pela vinda do vosso Filho,
vos manifestastes em nova luz. Assim como ele quis participar da
nossa humanidade, nascendo da Virgem, dai-nos participar de sua vida
no reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
LEITURAS:
Primeira
Leitura: 1Jo 3,7-10 Todo aquele que nasceu de Deus não comete
pecado.
Filhinhos,
que ninguém vos desencaminhe. O que pratica a justiça é justo,
assim como ele é justo. Aquele que comete o pecado é do diabo,
porque o diabo é pecador desde o princípio. Para isto é que o
Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo.
Todo
aquele que nasceu de Deus não comete pecado, porque a semente de
Deus fica nele; ele não pode pecar, pois nasceu de Deus. Nisto se
revela quem é filho de Deus e quem é filho do diabo: todo o que não
pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama seu
irmão -
Palavra do Senhor.
Comentando
o Evangelho (Católicos com Jesus): Como
diz o dito popular: “temos que matar um leão por dia”, pois
somos tentados a todo instante, só que temos que fazer a nossa
opção, pois não dá para servir a Deus e ao diabo.
Fomos
criados por Deus e dessa forma não passávamos de “criaturas”,
mas Jesus veio com o poder de nos tornar “filhos de Deus”, Ele
nos resgatou de nossa vida de pecado e infundiu em nós a semente de
Deus que é o Espírito Santo. Assim sendo temos agora o poder de
vencer o mal, mas para isso é preciso que diariamente alimentemos
nossa alma com orações, penitencias e principalmente fugir das
situações de pecado, nos cercando de pessoas e ações que façam
germinar a semente do “bem”.
Salmo: 97
(98), 1. 7-8. 9 (R. 3a) Os confins do universo contemplaram a
salvação do nosso Deus.
Cantai
ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e
seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
Aplauda
o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As
montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria!
Na
presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira.
Julgará o universo com justiça e as nações com equidade.
Evangelho:
Jo 1,35-42 Encontramos o Messias.
Naquele
tempo, João estava de novo com dois de seus discípulos e, vendo
Jesus passar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” Ouvindo essas
palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. Voltando-se para eles e
vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: “Que estais
procurando?”
Eles
disseram: “Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?” Jesus
respondeu: “Vinde ver”. Foram, pois ver onde ele morava e, nesse
dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde.
André,
irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de
João e seguiram Jesus. Ele foi logo encontrar seu irmão Simão e
lhe disse: “Encontramos o Messias (que quer dizer: Cristo)”.
Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e
disse: “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas”
(que quer dizer: Pedra) - Palavra da Salvação.
Comentário: João
Batista deu-se conta da responsabilidade de levar também os seus
discípulos a reconhecerem o Messias. Ao apontar para Jesus,
declarando-o Cordeiro de Deus, sugeriu-lhes que seguissem o
verdadeiro Mestre. Sua missão tinha sido cumprida. Então, os
discípulos de João puseram-se a seguir Jesus.
João
havia descrito o Messias vindouro com tons solenes. Sua descrição
não correspondia bem à pessoa que os discípulos tinham diante de
si. Por isso, manifestaram o desejo de saber onde Jesus habitava.
O
núcleo da questão não consistia em conhecer a casa onde o Mestre
morava. Isso era secundário! Importava mesmo saber quem era Jesus. E
o conhecimento resultou da convivência. O contato, ao longo daquele
dia, foi suficiente para que os discípulos de João descobrissem a
identidade de Jesus e reconhecessem nele o Messias esperado.
O
encontro com Jesus foi tão profundo que suas circunstâncias ficaram
impressas na memória dos discípulos. Estes, então, apressaram-se a
comunicar aos demais a experiência feita. A aceitação do convite
vinde e vede e a fascinação, que daí resultou, provocaram uma
reviravolta na vida dos discípulos. Doravante, não seriam mais os
mesmos. - (Padre Jaldemir
Vitório)
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE JANEIRO:
Geral
– Desenvolvimento econômico: Para que seja promovido um
autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de
todas as pessoas e de todos os povos.
Missionária
– Unidade dos cristãos: Para que os cristãos das
diversas confissões caminhem em direção à unidade desejada por
Cristo.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
do Natal: A salvação prometida por Deus aos homens em suas
mensagens aos patriarcas e profetas, torna-se realidade concreta na
vinda de Jesus o salvador. O eterno Filho de Deus, feito homem, é a
mensagem conclusiva de Deus aos homens: ele é aquele que salva.
O
nascimento histórico de Jesus em Belém é o sinal de nosso
misterioso nascimento à vida divina. O Filho de Deus
se fez homem para que os homens se pudessem tornar
filhos de Deus. Este nascimento é o início de nossa salvação, que
se completará pela morte e ressurreição de Jesus. No pano de fundo
do Natal já se entrevê o mistério da Páscoa. Os dias que vão do
Natal à Epifania e ao Batismo do Senhor devem ajudar-nos a descobrir
em Jesus Cristo a divindade de nosso irmão e a humanidade de nosso
Deus. Os textos litúrgicos deste tempo convidam à alegria, mas
apresentam também riqueza de doutrina. Convidam-nos constantemente a
dar graças pelo misterioso intercâmbio pelo qual participamos da
vida divina de Cristo. Enquanto nos faz participantes do amor
infinito de Deus, que se manifestou em Jesus, a celebração do Natal
abre-nos à solidariedade profunda com todos os homens.
Para
a celebração
Tempo
de Natal começa com as primeiras Vésperas de Natal e termina no
domingo depois da Epifania, ou seja, o domingo que cai após o dia 6
de janeiro.
A
liturgia do Natal do Senhor caracterizada pela celebração das três
Missas natalinas (meia-noite, de manhã. durante o dia), inicia-se
com a Missa vespertina "na vigília", que faz parte da
solenidade.
A
solenidade do Natal prolonga sua celebração por oito dias
contínuos, que são indicados como Oitava de Natal. Esta é assim
ordenada:
No
domingo imediatamente após o Natal celebra-se a festa da sagrada
Família; nos anos em que falta esse domingo, celebra-se esta festa a
30 de dezembro;
26
de dezembro é a festa de santo Estevão, protomártir;
27
de dezembro é o dia da festa de são João, apóstolo e evangelista;
28
de dezembro celebra-se a festa dos Santos Inocentes;
os
dias 29, 30 e 31 de dezembro são dias durante a oitava, nos quais
ocorrem também memórias facultativas;
no
dia 1º de janeiro, oitava de Natal, celebra-se a solenidade de
Maria, Mãe de Deus, na qual também se comemora a imposição do
santo nome de Jesus.
As
festas acima enumeradas, quando caem em domingo, deixam o lugar à
celebração do domingo; se, porém, em algum lugar forem celebradas
como "solenidades", neste caso têm precedência sobre o
domingo. Fazem exceção as festas da sagrada Família e do Batismo
do Senhor; que tomam o lugar do domingo.
Os
dias de 2 de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do
Senhor (domingo depois da Epifania) são considerados dias do Tempo
de Natal. Entre 2 e 5 de janeiro cai, habitualmente, o II domingo
depois de Natal; a 6 de janeiro celebra-se a solenidade da Epifania
do Senhor. Nas regiões em que esta solenidade não é de preceito,
sua celebração é transferida para 2 e 8 de janeiro, conforme
normas particulares anexas a essa transferência.
Com
a festa do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania) termina o
Tempo natalino e principia o Tempo comum (segunda-feira da 1ª
semana); portanto, omitem-se as férias que naquele ano não podem
ter celebração.
Para
a celebração da Eucaristia nas férias do Tempo natalino:
os
dias 29, 30 e 31 de dezembro (que fazem parte da oitava de Natal) tem
formulário próprio para cada dia (Oracional + Lecionário). A
memória designada para esses dias (29 e 31) no calendário perpétuo
pode achar lugar na Missa da oitava, substituindo a coleta dessa
Missa pela do santo (ver n. 3);
os
dias de 2 de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do
Senhor têm um Oracional próprio (Missal), disposto segundo os dias
da semana (isto é da segunda-feira ao sábado), com um ciclo fixo de
leituras (Lecionário) que segue os dias do calendário; a "coleta"
muda conforme a indicação lá referida.
Diz-se
o Glória nas Missas durante a oitava de Natal. O Prefácio que dá
início à Oração eucarística (I,II, III) é próprio do Tempo do
Natal-Epifania:
o
de Natal (com três textos à escolha) é rezado durante a oitava e
nos outros dias do Tempo natalino;
o
da Epifania diz-se nos dias que vão da solenidade da Epifania ao
sábado que precede a festa do Batismo do Senhor (domingo depois da
Epifania).
A
cor das vestes litúrgicas nas Missas feriais do Tempo natalino é a
branca.
Cor
Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo
vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes
solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais
especificamente, o dourado.
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Fonte:
CNBB - Missal Cotidiano