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quinta-feira, 24 de março de 2016

PAIXÃO DO SENHOR - 25 de março de 2016

Dom Vilson Dias de Oliveira
DIOCESE DE LIMEIRA

SEXTA-FEIRA SANTA
PAIXÃO DO SENHOR - 25 de março de 2016


No mesmo horizonte da misericórdia, Jesus viveu a sua paixão e morte, ciente do grande mistério de amor que se realizaria na Cruz” (MV, n.7)

Leituras: Isaías 52,13-53,12; Salmo Responsorial 30(31), 2.6.12-13.15-17.25 (R/ Lc 23,46); Carta aos Hebreus 4, 14-16; 5, 7-9; e João 18, 1-19, 42.

COR LITÚRGICA: VERMELHO
(O presidente e acólitos entram em silêncio. O presidente faz vênia diante do altar e prostra-se em silêncio no chão. Todos se ajoelham. Após alguns instantes diz o animador:)

Animador: Vamos celebrar hoje a Páscoa da Cruz. A Sexta-feira Santa é um convite ao respeito e à simplicidade, recordando a Morte do Senhor. Só entende a vida quem compreende o mistério da dor e do sofrimento. (Todos se levantam, o Presidente reza:)


Presidente: Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando o seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias, e santificai-nos pela vossa constante proteção. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

1. Situando-nos
Neste dia, “a ação litúrgica da Sexta-feira Santa – Paixão do Senhor” – chega ao seu momento culminante no relato da Paixão segundo São João (CONGREGAÇÃO DO CULTO DIVINO. Diretório Homilético, n.43). É que Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado”, a Igreja. Com a meditação da paixão do seu Senhor e Esposo e adorando a cruz, comemora o seu nascimento do lado de Cristo que repousa na cruz, e intercede pela salvação do mundo todo (CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Paschalis Sollenitatis: Preparação e Celebração das Festas Pascais. Documentos Pontifícios, 224, n.58).

Jesus vive sua páscoa, a passagem da morte para a vida. Livremente Ele passa pela cruz, pelo sofrimento e nos redime de tudo o que nos impede de viermos em plenitude. Portanto, a Cruz de Cristo é o juízo de Deus sobre todos nós e sobre o mundo, porque nos oferece a certeza do amor e da vida nova” (MV, n.21).

O Cristo, o Filho de Deus, com seu sangue nos remiu. Vinde todos adoremos!” (antífona ofício). Num profundo silêncio celebramos tão grande entrega de Jesus na consumação de sua vida, que tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem (cf. Hb 5,9).

Que tenhamos coragem de fazer a nossa parte diante da paixão de tantos irmãos e irmãs que vivem o sofrimento do fardo pesado da fome, da miséria, da opressão e de todo tipo de mal e injustiça.

2. Recordando a Palavra
A leitura do Evangelho de João apresenta a narrativa da paixão e morte de Cristo à luz da fé pascal, como glorificação de sua obra redentora. Após a entrega confiante nas mãos do Pai, em oração (cf. 17, 1-26), Jesus se dirige com os discípulos para o “jardim das oliveiras” (cf. 18,1). Sua obra salvífica termina também num jardim (cf. 19,41), lugar simbólico onde resgata a vida de todos “aqueles que o Pai lhe confiou”.

A soberania de Jesus, o servidor de todos, faz cair por terra os que procuravam prendê-lo com meios opressores e violentos. As suas palavras e ações manifestam que “seu reino não é deste mundo” (18,36). O seu messianismo a serviço da justiça e da paz em favor dos pobres e excluídos opõe-se a toda forma de poder, dominação e violência.

A sua fidelidade em “dar testemunho da verdade” (18,37b) culmina com a morte na cruz. Os que optam pela verdade escutam a voz de Jesus, os discípulos ainda não compreendem o sentido da missão de Jesus, o Servo que entrega a vida por amor. Eles esperavam um Messias poderoso, que os libertasse da opressão do império romano.

Jesus, com a sua atuação profética e mensagem, denunciou as injustiças e toda forma de violência e opressão. Confrontou as autoridades civis e religiosas, revelando a misericórdia e a compaixão de Deus, que restaura a esperança dos pobres e excluídos.

Pilatos, sem compromisso com a verdade, não tem coragem de salvar a vida de Jesus, “apesar de não encontrar nele crime algum” (cf. 18,38; 19, 4.6). Sob a pressão do Sinédrio, ele entrega o verdadeiro Rei, servidor do povo, para ser crucificado. Como representante do poder imperial, atribui o título de “Rei dos Judeus” (19,19) a Jesus crucificado, de forma irônica.

Jesus já havia se defendido, diante de Pilatos que tentava acusá-lo de ser rei: “Tu o dizes: eu sou rei” (18,37a). Jesus não tinha a pretensão de ser rei, de estabelecer uma monarquia. Seu projeto era estabelecer o reinado de justiça e paz, tão desejado pelo povo oprimido.

Como o Servo Sofredor, Jesus se entrega e mantém a confiança inabalável no Pai, sua verdadeira testemunha (cf. 5,30-40), diante do processo injusto que o leva à morte humilhante na cruz. Inocente e justo, ele “toma a cruz sobre si” (19,17) e trilha o caminho do sofrimento, como gesto de extrema solidariedade.

A sua morte, enquanto eram imolados os cordeiros para a festa da Páscoa (19,14-16.31), mostra que ele é o verdadeiro cordeiro pascal, sacrificado pela redenção da humanidade. Depois de beber o cálice que lhe ofereceram, exclama: “Tudo está consumado” (19,30). A morte na cruz é a hora da glorificação de Jesus, anunciada desde o início do ministério (cf2,4), e que plenifica seu caminho de fidelidade à vontade do Pai.

Jesus entrega o espírito como dom de amor, que impulsiona a comunidade, representada junto à cruz pelas mulheres discípulas, por sua mãe e pelo discípulo amado (cf. 19,25-27), a renascer e a encontrar forças para exercer a missão em meio às adversidades.

Quem ama, acredita e segue o seu projeto a serviço da vida, “olharão para aquele que transpassaram” (19,37); cf. Zc 12,10) e compreende a sua missão, a sua vitória sobre o mundo da injustiça e opressão. Do seu lado aberto pela lança jorra o sangue derramado pela salvação e a água, sinal da vida nova no Espírito, dom de sua glorificação (Cf. 7,37-39).

José de Arimatéia, após a constatação da morte de Jesus, consegue a autorização para tirar o corpo de Jesus da cruz. Já Nicodemos providencia os aromas: mirra e misturas com aloés para a unção do corpo de Jesus. O corpo de Cristo é perfumado e envolvido em faixas de linho depositado num sepulcro novo, no dia de preparação para a festa da Páscoa, que ocorre no sábado.

A primeira leitura do Segundo ou Dêutero-Isaías é a narrativa do quarto cântico do Servo. Revela o contexto do povo exilado na Babilônia, em que o sofrimento era associado às infidelidades. Os exilados, longe da pátria e do culto a Deus no templo, fazem a experiência de morte, mas também de renascimento com a perspectiva da libertação e do retorno à terra prometida. Assim, o texto começa com um anúncio salvífico de esperança: “O meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau” (52,13).

Deus conduz a missão do servo inocente e justo, que sofre e oferece a vida para que outros sejam libertos e salvos: “Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas” (53,11). Esse servo refere-se, provavelmente, ao povo de Israel, vítima das injustiças do império babilônico.

A esperança, alicerçada na aliança com Deus, sustenta o caminho do servo. O sentido pleno da missão do servo realiza-se na paixão e morte de Cristo. Como um cordeiro, conduzido ao matadouro, ele cura as nossas feridas através de sua obra redentora. Com a sua entrega por amor, carrega as nossas dores e fraquezas.

O Salmo 30 (31) expressa a confiança no Senhor em meio às aflições: “Vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino”. O justo coloca a esperança no Senhor, apoio seguro para trilhar o caminho da fidelidade à aliança. Na perspectiva cristã, o salmo remete a Jesus que, na hora da morte, profere a prece de confiança ao Pai de bondade: “Pai, em tuas mas entrego o meu espírito” (Lc 23,46).

A segunda leitura da Carta aos Hebreus convida a permanecer firme na fé em Jesus, o Filho de Deus que ofereceu a vida pela salvação. Solidário conosco em tudo, exceto no pecado. Ele tornou-se o sumo sacerdote eminente, capaz de se compadecer de nossas dores e fraquezas. A sua obra redentora, plenifica através da doação total na cruz, abriu o caminho para que nos “aproximemos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia” (4,16).

Cristo é aquele que, tendo suportado a dor, “em nós começa e completa a obra da fé” (Hb12,2) (FRANCISCO. Carta Encíclia Lumen Fidei, n.57. Embora fosse Filho, ele “aprendeu a obediência pelo sofrimento”. Por meio de sua vida levada à perfeição, de sua oferta total por amor, Cristo “tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (5,9).

A salvação eterna que Jesus oferece a seus seguidores está centrada em seu sacerdócio eterno. Libertado da morte pela ressurreição, Jesus exerce o ministério sacerdotal que permanece para sempre, em favor dos que se aproximam do Deus vivo (cf. 7, 24-25).

3. Atualizando a Palavra
Jesus, por meio da paixão e da morte, nos comunicou o “amor maior, (...) aquele que dá sua vida pelos amigos” (Jo 15,13). Exaltado na cruz, Jesus revela a plenitude do amor misericordiosos, que transforma a morte em fonte de vida e salvação. Sua entrega faz jorrar a vida nova no Espírito, que nos leva a testemunhar a verdade que liberta e proporciona a construção de um mundo novo de justiça e fraternidade.

Cristo, que amou até o extremo da cruz, nos ensina que à medida que amamos o próximo, passamos da morte para a vida (cf. 1Jo 3,14). O seu testemunho de amor, justiça e verdade leva a transformar as situações de egoísmo, violência e morte em vida plena.

A sua presença, como Servo Sofredor, indica o caminho para entregarmos a vida nas mãos do Pai, nos momentos de provação, a fim de permanecermos a serviço no amor e na gratuidade, partilhando os sofrimentos e o sofredores e injustiçados de hoje. “Aprender também a sofrer, em um abraço com Jesus crucificado, quando recebemos agressões injustas ou ingratidão, sem nos cansarmos jamais de optar pela fraternidade” (FRANCISCO. Exortação Apostólica Evangelii Gaudiem, n.91).

O Papa Francisco sublinha que Jesus, com a cruz, se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem gritar, sobretudo, os inocentes e os indefesos. Com a cruz, Jesus se une às famílias que se encontram em dificuldade, que choram a trágica perda de seus filhos. Com a cruz, Jesus se une a todas as pessoas que sofrem fome. Com a vítimas de paraísos artificiais, como a droga. Com a cruz, Jesus se une a quem é perseguido por sua religião, por suas ideias, ou simplesmente pela cor de sua pele. Na cruz de Cristo está o sofrimento, o pecado do homem, também o nosso. Ele acolhe tudo com os braços abertos, carrega sobre suas costas nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não a leva sozinho. Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim dar-lhe esperança, dar-lhe vida (cf. Jo 3,16).

A cruz de Cristo deixa um bem que ninguém pode nos dar: a certeza do amor fiel de Deus por nós. Um amor tão grande que entra em nosso pecado e o perdoa, entre em nosso sofrimento e nos dá força para superá-lo, entra também na morte para vencê-la e salvar-nos.

Na cruz de Cristo está todo o amor de Deus, está sua imensa misericórdia. Ele nunca decepciona ninguém. Só em Cristo e ressuscitado encontramos a salvação e a redenção. Com Ele, o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá esperança e vida: transformou a cruz de um instrumento de ódio, e de derrota, e de morte, em um sinal de amor, de vitória, de triunfo e de vida.

A cruz de Cristo convida a deixar-nos contagiar por esse amor misericordioso, ensina-nos a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo a quem sofre, a quem tem necessidade de ajuda, a quem espera uma palavra, um gesto. A cruz nos convida a sair de nós mesmos para ir ao encontro deles e estender-lhes a mão.

Muitos rostos acompanharam Jesus no caminho do Calvário: Pilatos, o Cireneu, Maria, as mulheres ... Com qual deles você quer se identificar? Quer ser como Pilatos, que não tem a coragem de ir contra a corrente, para salvar a vida de Jesus, e lavar as mãos? Você é dos que lavam as mãos, finge-se distraído e olha para o outro lado, ou é como o Cireneu, que ajuda Jesus a levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não têm medo de acompanhar Jesus até o fim, com amor, com ternura?

Jesus está olhando agora para você e lhe diz: quer ajudar-me a levar a cruz? (Cf. FRANCISCO, Via-Sacra com os jovens. Copacabana, 26 de julho de 2013).

Ao pé da cruz, Maria, juntamente com João, é testemunha das palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus. O perdão supremo oferecido a quem o crucificou, mostra-nos até onde pode chegar a misericórdia de Deus. Maria atesta que a misericórdia do Filho de Deus não conhece limites e alcança a todos, sem excluir ninguém” (MV, n.24).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Iniciamos a celebração em silêncio, contemplando o Servo Sofredor, que tomou sobre si as nossas dores e de uma forma tão livre e digna cumpriu a vontade do Pai.

A liturgia deste dia, com rica liturgia da Palavra, a adoração da Santa Cruz e a comunhão, nos proporciona a experimentarmos em profundidade o mistério da paixão e morte do Senhor.

Nesta ação ritual, meditamos a paixão do Senhor Jesus; intercedemos pela salvação do mundo todo; adoramos a cruz e comemoramos a nossa própria origem, pois nascemos do lado aberto do Salvador. (Cf. CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório sobre a piedade popular e liturgia; princípios e orientações. São Paulo: Edições Paulinas, 2003, n.142).

Numa silenciosa adoração contemplamos o mistério da salvação, pois do lenho da cruz, veio vida para todos, como cantamos durante a adoração da cruz. A antífona do cântico de adoração da cruz expressa esta certeza: “Adoramos, Senhor, vosso madeiro; vossa ressurreição nós celebramos. Veio alegria para o mundo inteiro por esta cruz que hoje veneramos”.

Como proclama a Carta aos Hebreus, “aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno” (4,16). Que de fato nos tornemos semelhantes a Jesus Cristo e que passando pelo batismo do sangue redentor, sejamos homens e mulheres novos, comprometidos de verdade com a construção do Reino.

II. ORAÇÃO UNIVERSAL
Animador: Este é o segundo momento de nossa celebração, onde a Paixão é rezada. A Oração Universal suplica a graça da salvação divina para o mundo. Uma prece necessária para que o mundo não fique indiferente diante do sofrimento e da dor que atinge a humanidade e a dilacera em sua dignidade. Prece que alimenta a coragem de ficar de pé, junto à cruz de tantos irmãos e irmãs sofredores. (Momento de silêncio. Pode ser colocado diante do altar um pote com brasas e a cada oração jogar um pouco de incenso)

Animador: Rezemos pela nossa Igreja aqui e no mundo inteiro.

Leitor: Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela Santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranqüila, para sua própria glória! (Momento de silêncio)

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa Glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo mundo, permaneça inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome! Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos pelo Papa Francisco que tem como missão coordenar a unidade da Igreja.

Leitor: Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa Francisco. O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado, o conserve são e salvo à frente de sua Igreja, governando o povo de Deus!
(Momento de silêncio)

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos: protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por meio dele possa crescer em sua fé! Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos pelo nosso Bispo Dom Vilson, por todo o nosso clero e pelos cristãos leigos.

Leitor: Oremos pelo nosso Bispo Dom Vilson, por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel! (Momento de silêncio)

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos pelos catecúmenos, ou seja, todos os que são batizados.

Leitor: Oremos pelos catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus! (Momento de silêncio)

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos catecúmenos, para que renascidos pelo batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos por todas as Igrejas cristãs e pela unidade dos cristãos. Pelas comunidades evangélicas de nossa cidade e seus pastores. Pelos que oram e trabalham pela união das igrejas.

Leitor: Oremos por todos os nossos irmãos que crêem no Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade! (Momento de silêncio)

Presidente: Deus eterno todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só batismo! Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos pelas comunidades israelitas.

Leitor: Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome! (Momento de silêncio).

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção! Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos por aqueles que não crêem no Cristo.

Leitor: Oremos pelos que não crêem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação! (Momento de silêncio).

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não crêem no Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração, chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com mais solicitude do mistério da vossa vida! Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos pelos que não crêem em Deus e pelas pessoas que estão em crise de fé.

Leitor: Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro. (Momento de silêncio).

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração
o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em vós achassem repouso. Concedei, que, entre as dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que crêem em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos! Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos pelos que dirigem os destinos das nações.

Leitor: Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o espírito e o coração para que todos possam gozar da verdadeira paz e liberdade!
(Momento de silêncio).

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra
a segurança e a paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa! Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Animador: Rezemos por todas as pessoas que sofrem. Pelos povos indígenas ameaçados de morte, pelos sofredores das ruas de nossas cidades, pelas pessoas que estão nas prisões, pelos doentes de nossas comunidades, pelas vítimas da fome e da violência, pelos desempregados...

Leitor: Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados, dê a saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam!
(Momento de silêncio)

Presidente: Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas provações com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. ADORAÇÃO DA SANTA CRUZ
Animador: Vamos iniciar nosso terceiro momento, onde a Paixão é adorada. Neste “Ano da Fé”, diante da Cruz, todos somos convidados a renovar nosso compromisso de fidelidade como discípulo-missionário do Senhor.
Entrada da Cruz - (Entra coberta) - Adoração da Cruz
Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação: "Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com uma genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz.

Presidente: (Descobrindo aos poucos a Cruz canta-se três vezes:)
P. Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a Salvação do Mundo!
Todos: Vinde, Adoremos!

Canto de Adoração: (Enquanto acontece a adoração da Cruz, também podemos fazer a oferta da assembleia para os “lugares santos”)...

IV. RITO DA COMUNHÃO
Animador: Vamos iniciar nosso quarto momento onde a Paixão é comungada. Comungando o seu Corpo e o seu Sangue, recebemos dele a força para vencer as cruzes do nosso dia-a-dia.

Pai nosso - Oração pela paz

Comunhão
Desde 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo. Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".

Oração sobre o povo
Presidente: Que vossa benção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo que acaba de celebrar a morte do vosso Filho, na esperança da sua ressurreição. Venha o vosso perdão, seja dado o vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme! Por Cristo, nosso Senhor!
Todos: Amém!

(Todos se retiram em silêncio).

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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