"Seja Bem vindo" - "Este é um espaço a serviço do Reino de Deus. Queremos fazer deste espaço um ponto de encontro com a Fé.” Encontros Catequéticos domingo, as 08h30. “Vida sim, aborto não!” "Este site usa cookies para ajudar a fornecer serviços. Ao usar o site, você concorda com o uso de cookies."

Inscrições Turma 2020

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Credibilidade x privilégios

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
A contaminação do tecido da cultura pelo vício dos privilégios é preocupante. A busca pela acumulação de vantagens de todo o tipo é uma síndrome que se generaliza. Talvez se busque mais regalias do que o honroso pódio conquistado por ações competentes, em benefício da coletividade. E esse gosto pelos privilégios contraria o princípio do altruísmo. Por isso, torna-se oportuno questionar: não será esse um fator determinante na mediocridade que afeta e corrói a credibilidade da classe política? Trata-se, certamente, de problema que incide sobre a vida e a produtividade das pessoas, em qualquer segmento da sociedade. Consequentemente, há um obscurecimento do respeito aos direitos intocáveis dos cidadãos todos, pois o que se defende e o que se busca são os privilégios.  

Nessa direção, muito do que se faz ou se promove, inclusive com a articulação de diferentes segmentos, têm como horizonte o aumento de regalias, erroneamente compreendido como “conquista de direitos”. Ao priorizar a patológica busca por vantagens, a organização sociopolítica fica sempre emoldurada por disputas insanas. Inclusive porque se gera uma insaciabilidade - privilégios fazem crescer, principalmente, o gosto por mais privilégios. É como uma droga que causa dependência, corroendo o tecido da cultura. Tudo tende a funcionar a partir do objetivo de se conquistar mais benesses. Oportuno é pensar, por exemplo, o que ocorre nas casas de representação do povo - Câmaras, Assembleias e Congresso Nacional. Na contramão do dever de representar toda a coletividade, esses ambientes muitas vezes funcionam a serviço de pequenos segmentos privilegiados. A complexidade e artimanha desses funcionamentos têm força até para cooptar igrejas, pela representação de bancadas.  A luta desarvorada por privilégios causa confusão e instala um caos nas relações sociais, alimenta revoltas e mesquinhez, insufla a violência. 
A representação legítima é a que se fundamenta na defesa da cidadania e do bem comum. E nobres são as ações que buscam garantir o incondicional respeito à dignidade de todos. Distanciar-se dessa meta conduz instituições e segmentos ao fracasso. Gera, na sociedade, situações críticas de pobreza e de dificuldades que parecem insuperáveis.   Entre as nefastas consequências estão a morosidade e a perda de capacidade para agir. Os indivíduos não aproveitam de todo o seu potencial e, por isso, não conseguem fazer o mínimo esperado. Essa postura é contramão da alegria altruísta de poder oferecer mais para o bem comum. Ameaça o sentido de “pertença”- importante para que cada pessoa se comprometa a ajudar no desenvolvimento da sociedade. Lamentavelmente, muitos indivíduos, olhando apenas interesses pessoais, antes de assumir uma tarefa, se fazem uma pergunta rasteira: “O que se ganha com isso?” Trata-se de questionamento que expõe as anomalias produzidas pela cultura dos privilégios – alimento para a mesquinhez que compromete o núcleo da honra.  
Esse núcleo se constitui e se fortalece pela hombridade e gosto de ser - em tudo o que faz e fala - digno de credibilidade. Trocar privilégios por credibilidade é vetor com força para conduzir a sociedade rumo a outras direções, tornando-a mais igualitária, com dinâmicas orientadas pelos parâmetros da justiça e da solidariedade. A partir dessa troca, podem ser superadas as vergonhosas e gritantes desigualdades sociais entre grupos, classes e pessoas. Em vez de regalias, deve-se buscar o necessário e a garantia do respeito à dignidade de toda pessoa. Isso se faz cultivando o gosto pelas dinâmicas que geram oportunidades iguais para todos. 
A opção por investir na conquista e manutenção de vantagens é, certamente, um resquício de colonialismos. Para romper com essas dinâmicas de privilégios é necessário repensar funcionamentos, cortar gastos. Esse caminho exige que os próprios privilegiados repensem suas comodidades pessoais. Trata-se de verdadeira conversão, com profunda mudança de hábitos, que abre caminho para uma civilização diferente. É preciso pensar no caráter irreversível das desumanizações que são produzidas pelas dinâmicas das regalias. Torna-se fundamental erguer a bandeira da credibilidade nos muitos ambientes. Isso significa cultivar o gosto de agir com honestidade e de trabalhar em favor do bem comum. A reversão dos males produzidos pela cultura dos privilégios, que se desdobra em outros prejuízos - uma lista interminável -, requer formação moral e cidadã de cada pessoa, cultivando, no lugar da ânsia por privilégios, o objetivo de ser merecedor de credibilidade em tudo o que faz e fala.

http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19165:credibilidade-x-privilegios&catid=381&Itemid=204

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

Programe-se

Catequese com Adultos/ Paróquia NSª do Rosário - todo domingo das 08h30 as 10h00 / "Vida Sim, Aborto não!"

" Encontros Catequéticos domingo, as 08h30."

*Catequese com Adultos/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Vila Tesouro - São José dos Campos - SP. * "Vida sim, aborto não!

Este blog pode possuir foto (imagem) retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.