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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Audiência Geral: a esperança é uma Pessoa, Jesus Cristo

O Santo Padre encontrou, na manhã desta quarta-feira, na Praça São Pedro, mais de vinte mil peregrinos e fiéis, provenientes de diversos países do mundo, para a habitual Audiência Geral.
O Papa continuou a refletir sua série de catequeses que tem como tema a “esperança cristã”. Hoje, de modo particular, aprofundou o trecho da primeira Carta de São Pedro, que exorta “a dar razão da nossa esperança a todo aquele que a pedir”.

Com efeito, disse Francisco, o Apóstolo consegue infundir, na sua Carta, grande consolação e paz, levando a perceber que o Senhor está sempre ao nosso lado e nunca nos abandona, sobretudo nos momentos mais delicados e difíceis da nossa vida. Aqui, o Papa perguntou: “Qual o segredo desta Carta e, de modo particular, desta passagem que acabamos de ouvir”? E respondeu:
“O segredo consiste no fato de afundar as suas raízes diretamente na Páscoa, no coração do mistério que estamos para celebrar, fazendo-nos perceber a luz e alegria que brotam da morte e ressurreição de Cristo. Cristo ressuscitou verdadeiramente, está vivo e habita em cada um de nós. É por isso que São Pedro nos convida com força a adorá-lo em nossos corações”.
O Senhor começou a morar em nós, afirmou o Pontífice, a partir do nosso Batismo e, daquele momento em diante, continua a renovar a nós e a nossa vida, com o seu amor e a plenitude do seu Espírito. Eis porque o Apóstolo nos recomenda “a dar razão da nossa esperança a todo aquele que a pedir”. E acrescentou:
“A nossa esperança não é um conceito, nem um sentimento, mas é uma Pessoa, o Senhor Jesus, vivo e presente em nós e nos nossos irmãos. Portanto, dar razão da esperança não se faz em nível teórico, em palavras, mas, sobretudo, com o testemunho da vida, dentro e fora da comunidade cristã”.
E o Papa constatou: “Se Cristo está vivo e habita em nós, no nosso coração, então devemos deixar que ele se torne visível e que aja em nós. Isto quer dizer que ele deve ser sempre o nosso modelo de vida e que, por conseguinte, devemos aprender a comportar-nos como ele”.
Logo, a esperança que está em nós não pode permanecer oculta, mas deve ser externada e até tornar-se perdão a quem nos faz mal. O mal não deve ser vencido com o mal, mas com a humildade, a misericórdia e a mansidão. E Francisco citou a afirmação de São Pedro:
“É melhor sofrer praticando o bem que fazendo o mal.  Isto não quer dizer que é bom sofrer, mas, quando sofremos pelo bem, estamos em comunhão com o Senhor, que padeceu e sofreu na cruz pela nossa salvação. Assim, nos tornamos semeadores de vida e esperança na ressurreição, e instrumentos de consolação e paz, fazendo brilhar no mundo a luz da Páscoa”.
O Santo Padre concluiu a sua catequese dizendo que “agora podemos entender porque o apóstolo Pedro nos chama bem-aventurados, quando sofremos pela justiça”. Não se trata de uma questão moral ou ascética, mas de ser sinais vivos e luminosos da esperança entre os últimos e marginalizados.
Ao término da sua catequese semanal, Francisco passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos presentes, em diversas línguas. Eis a saudação que fez aos fiéis de língua portuguesa:
“Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular aos fiéis de Estrela e aos estudantes de Perafita. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte que celebramos na Páscoa. Deus vos abençoe!”
Falando em italiano, o Papa fez uma saudação especial aos familiares dos militares que tombaram em Missões internacionais de Paz; saudou os participantes no Encontro promovido pelo Pontifício Conselho da Cultura, aos quais encorajou a refletir sobre o futuro da humanidade à luz das ciências médicas e dos perenes valores morais.
O Pontífice convidou os fiéis a participar da Via Sacra, na Sexta-feira Santa, no Coliseu de Roma, pelas mulheres crucificadas no mundo.
Por fim, recordando que hoje se celebra a memória litúrgica de São Vicente Ferres, pregador Dominicano, o Santo Padre convidou os jovens a aprender, na sua escola, a falar com Deus e de Deus, evitando falar de modo inútil e prejudicial.
Dito isso, o Papa concedeu a todos a sua Bênção Apostólica. (MT)

http://www.diocese-sjc.org.br/audiencia-geral-a-esperanca-e-uma-pessoa-jesus-cristo/

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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