DIOCESE DE LIMEIRA – 12º DOMINGO DO TEMPO COMUM
25 de junho de 2017
“Unidos a
Cristo não seremos isentos de tribulações”
Leituras: Jeremias
20, 10-13; Salmo 68 (69), 8-10.14-17.33-35; Carta de São Paulo aos Romanos 5,
12-15; e Mateus 10, 26-33.
COR LITÚRGICA: VERDE
Animador: Nesta páscoa semanal de Jesus,
lembremos da missão apostólica da Igreja em meio às muitas provações. Em nome
de Jesus foram inúmeros apóstolos e mártires que, ao longo dos séculos, foram
perseguidos e doaram suas vidas pela causa do Evangelho. Deus caminha ao nosso
lado, nos defende e nos dá coragem em nossa missão, a fim de que não sejamos
vencidos pelo medo.
1. Situando-nos
brevemente
O 12º Domingo do Tempo Comum se
caracteriza por expressões fortes de Jesus em relação à íntima união com Ele,
seus projetos, seus anseios, enfim, com o reconhecer-se pertencente a Ele.
Os segredos mais ocultos da revelação
divina foram expostos por Cristo para que a humanidade possa encontrar todas as
possibilidades de libertação e de salvação.
O seu anúncio pascal “não temais”
sustenta e encoraja os mais temerosos e confusos na compreensão de sua mensagem
de esperança e vida.
Não se encontra nada de terror ou
pavor nas competições da vida, nas suas incompreensões etc., pois, se no
interior brilha a luz da verdade de Cristo, os medos e as angústias exteriores
não afetarão o que foi construído mediante a graça de Cristo.
O inferno que é a negação da vida e
da total ausência de Deus, que é vida, deve ser temido, pois os comportamentos
egoísticos podem levar a este fechamento. Negar a Cristo, doador da vida,
acarretará uma negação eterna, pois as portas foram fechadas à graça já durante
uma experiência pessimista, negativa, preguiçosa e obsoleta. O pecado entrou no
mundo, mas a graça foi superior no novo Adão, Cristo Jesus.
2. Recordando
a Palavra
A situação do perfil de Jeremias se
assemelha a muitas situações de angústias que alguns (as) dos (as) irmãos (ãs)
passam. Aflições que nos deixam desolados, desencorajados, afetando até o
emocional e o psicológico.
O profeta, instrumento de Deus a
serviço da comunidade, é o espelho de todos aqueles que querem, com
perseverança, seguir a estrada da justiça. Contudo, todo o profeta, todos os
batizados ao modelo de Jerusalém devem erguer sua oração suplicante diante da
prova. E como Jeremias foi atendido, assim também serão todos os que se mantêm
de pé, junto à prova, junto à cruz.
Na piedade mariana há uma
característica peculiar diante da dor, da angústia e do sofrimento. Nossa
Senhora, homenageada neste Ano Mariano no Brasil, nos ensina muito a respeito
das experiências dolorosas da vida.
Humilhada por causa de sua gravidez
suspeita (Mt 1,19), sua fuga para o Egito (Mt 2, 13-14), as incompreensões
familiares com a missão do Filho (Mc 3,31-35; 6, 1-6) e, por derradeiro, a
injustiça morte cruenta na Cruz (Mt 27, 11-54; Mc 15, 28), faz com que Maria
seja uma de nós. Nesta perspectiva, a Igreja invoca como Mãe das dores, das
angústias, da soledade (sozinha), dos aflitos etc. No entanto, encontramos na
liturgia mariana um conforto e um sinal de esperança fora do comum.
O Espírito Santo que sempre está
soprando na Igreja, Esposa de Cristo, fez com que, com alguns formulários dos
livros Missas de Nossa Senhora e Lecionário de Missas de Nossa Senhora,
encontremos instrumentos suficientes de consolação e esperança. Por isso, cinco
formulários no Tempo da Quaresma (n.10-14) nos ajudam na experiência do abandono
olhando na Virgem da Esperança a força necessária para as lutas injustas do dia
a dia.
3. Atualizando
a Palavra
A segunda leitura é reconfortante,
pois a Palavra de Deus nos ajuda a ficarmos de pé frente às nossas desordens
espirituais e morais. Paulo, apresentando em síntese a situação humana,
sublinha com maior ênfase a vitória de Cristo em nós.
Não estamos sós na luta. Adão pecou e
deixou-nos uma herança obscura, mas o novo Adão, aquele que é o definitivo na
história humana, já fechou as portas da desgraça. A graça, segundo Paulo, foi
derramada em nós em superabundância em Cristo. Pronto! Já vencemos nele, por
Ele e para Ele. Cabe a nós mantermo-nos de pé e confiantes.
Ora, como tudo foi restaurado com o
novo Adão, Cristo, temos em Maria, a nova Eva, a primeira restaurada na graça. Adverte-nos
a liturgia da Imaculada Conceição que, longe de ser um culto piegas a Nossa
Senhora, é uma realidade concreta para os que têm uma fé ativa, uma esperança constante
e uma certeza de que o mal já foi vencido.
4. Ligando
a Palavra com ação litúrgica
A mensagem do evangelista Mateus é
contundente. Porém o medo não é a resposta definitiva, pois a voz de Cristo
ecoa no tempo: “Não tenham medo do homem”, sejam eles quem forem, sejam de
qualquer condição social. Pois “até os cabelos de nossa cabeça estão contados”,
isto é, tudo está sob a olhares amorosos do Pai e só a Ele devemos qualquer ato
de nossas vidas. Porém, nossos atos meritórios devem ser focados em um
comportamento coerente iluminado pelo testemunho da vida em Jesus Cristo. Se
pauto minha vida sob os seus critérios de amor, justiça e verdade, nada
temerei.
Maria não foi isenta das intempéries
da vida humana. Ser Imaculada não quer dizer incólume às tentações, injustiças,
perseguições e incompreensões decorrentes de corações maldosos.
A Igreja quando nos apresenta Maria
como modelo de auxílio está nos orientando a encontrarmos uma porta de saída
frente à baixa autoestima que muitas vezes temos. No livro Missal de Nossa
Senhora, n.42, há um formulário litúrgico sob o título de “Maria, auxílio dos
Cristãos”. Título antiquíssimo no culto mariano na história da Igreja. Sim, a
mais célebre oração mariana datada do século III, Sub tuum praesidium (Sob a tua proteção/misericórdia) é o farol
reconfortante para a celebração deste Ano Mariano. Se Cristo é a vitória máxima
dos terrores que os medos mundanos podem nos afligir, em Maria sua vitória foi
contundente, como nossa irmã em Adão, a primeira redimida é sinal de Deus que
também a sua Igreja tem oportunidade.
“Coragem, eu venci o mundo”, diz o
Senhor.
Oração
dos fiéis:
Presidente:
É a confiança em Deus que nos encoraja a viver nossa fé cristã, e incentiva-nos
a elevar neste dia nossas preces ao Pai.
1. Senhor, que garantis a tua presença em meio às nossas dificuldades,
defendei a Igreja do medo e do desânimo. Peçamos:
Todos: Dá-nos tua força, Senhor!
2. Senhor que derramais a tua graça sobre as pessoas de boa
vontade, fazei que nossos governantes se comprometam com a verdade, a justiça e
a honestidade. Peçamos:
3. Senhor, que nos exortastes a não ter medo, concedei força e
perseverança aos que sofrem perseguição e tornai vigilantes os acomodados.
Peçamos:
4. Senhor, que sempre mostra sempre o seu carinho, dê-nos
coragem necessária para seguir firmes na fé, que nosso trabalho pastoral possa
difundir cada vez mais teu Reino. Peçamos:
5. Senhor, que és nosso amparo e proteção, fortaleça sempre a fé
e o amor de nossos dizimistas e que nunca falte o necessário para sua
sobrevivência. Peçamos:
(Outras intenções)
Presidente:
Senhor, conheceis os riscos e as ameaças que provocam tantos medos em nós. Por
isso, confiando em tua presença no meio de nós, apresentamos essas nossas
preces na certeza de sermos atendidos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Acolhei, ó Deus, este sacrifício de
reconciliação e louvor, e fazei, que purificados por ele, possamos oferecer-vos
um coração que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém
ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Ó Deus, aqui somos renovados pela vossa Palavra e pelo desejo de
sermos cada vez mais seguidores de vosso Filho Jesus. Fazei que um dia
alcancemos o que hoje celebramos: a eterna salvação, que é vida sempre feliz na
casa de nosso Pai. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.
ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
Dia
23 de junho – sexta-feira: Missa com os restos mortais do Mons. Alberto
Veloni, na Par. Sagrado Coração de Jesus, às 09h30, e colocação em novo local
na Igreja matriz, Conchal, SP.
Dia
24 de junho- sábado: Crisma – Nossa Senhora Aparecida- Cosmópolis – 19h30min.
Dia
25 de junho – domingo: Missa – 50 anos – Irmãs Franciscanas
Hospitaleiras – Santuário Senhor Bom Jesus dos Aflitos – 10h00; Missa –
Escolica – 3ª etapa – CDL – 16h00.
Dia
27 de junho – terça-feira: Reunião Ordinária da Província – Americana – São
Domingos – 09h00.
Dia
28 de junho – quarta-feira: Atendimento na residência episcopal –
padre Alquermes – 09h00; Reunião organizar aniversario episcopal de Dom Vilson
– 10h00 na Cúria Diocesana Limeira; e Reunião do Conselho Econômico – 19h30min
– residência episcopal.
Dia
30 de junho – quinta-feira: Atendimento na residência episcopal –
09h00 até 11h00; Crisma – Comunidade Nossa Senhora do Rosário, pertencente à Paróquia
Santa Rita de Cássia, às 19h30min, cidade de Pirassununga, SP.
Dia
01 de Julho – sábado: Missa e Crisma – Santo Antônio - Comunidade Nossa
Senhora Aparecida – 19h00 – Cordeirópolis, SP.
Dia
02 de julho – domingo: Missa e Crisma – São Camilo de Lellis – 09h30min
– Padre Paulo Henrique – Americana; Missa – Novena Santa Isabel de Portugal, 19h00,
Padre Felipe, Limeira, SP.
BÊNÇÃO E DESPEDIDA:
Presidente: O Senhor
esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
Presidente: Concedei, ó
Deus, a vossos fiéis a bênção desejada, para que nunca se afastem de tua
vontade e sempre se alegrem com teus benefícios. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
Presidente: Abençoe-vos o
Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
T.: Amém.
Presidente: Ide em paz e
que o Senhor vos acompanhe.
T.: Graças a
Deus.