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sábado, 21 de julho de 2012

Liturgia Diária Comentada 20/07/2012


Primeira Leitura: Livro do Profeta Isaías 38,1-6.21-22.7-8
Ouvi a tua oração, vi as tuas lágrimas
Naqueles dias, Ezequias foi acometido de uma doença mortal. Foi visitá-lo o profeta Isaías, filho de Amós, e disse-lhe: “Isto diz o Senhor: Arruma as coisas de tua casa, pois vais morrer e não viverás”. Então Ezequias virou o rosto contra a parede e orou ao Senhor, dizendo: “Peço-te, Senhor, te lembres de que tenho caminhado em tua presença, com fidelidade e probidade de coração, e tenho praticado o bem aos teus olhos”. Ezequias prorrompeu num grande choro.

A palavra do Senhor foi dirigida a Isaías: “Vai dizer a Ezequias: Isto diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: ‘Ouvi a tua oração, vi as tuas lágrimas; eis que vou acrescentar à tua vida mais quinze anos, vou libertar-te das mãos do rei da Assíria, junto com esta cidade, que ponho sob minha proteção’.

Então, Isaías ordenou que fizessem uma cataplasma de massa de figos e a aplicassem sobre a ferida, que ele ficaria bom. Perguntou Ezequias: “E qual é o sinal de que hei de subir à casa do Senhor?” “Este é o sinal que terás do Senhor, de que ele cumprirá a promessa que fez: Eis que farei recuar dez graus a sombra dos graus que já desceu no relógio solar de Acaz”. De fato, a marca do sol recuara dez graus dos que ela tinha descido. - Palavra do Senhor.

Salmo: Is 38, 10. 11. 12abcd. 16 (R. Cf. 17b)
Vós livrastes minha vida do sepulcro, a fim de eu não deixar de existir.
Eu dizia: 'É necessário que eu me vá / no apogeu de minha vida e de meus dias; / para a mansão triste dos mortos descerei, / sem viver o que me resta dos meus anos'.

Eu dizia: 'Não verei o Senhor Deus / sobre a terra dos viventes nunca mais; / nunca mais verei um homem neste mundo!'

Minha morada foi à força arrebatada, / desarmada como a tenda de um pastor. / Qual tecelão, eu ia tecendo a minha vida, / mas agora foi cortada a sua trama.

O Senhor está sobre eles: eles vivem, / entre eles viverá o meu espírito. / Tu me restabelecerás e me farás viver.

Evangelho segundo Mateus 12,1-8
O Filho do Homem é senhor do sábado
Naquele tempo, Jesus passou no meio de uma plantação num dia de sábado. Seus discípulos tinham fome e começaram a apanhar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Olha, os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido fazer em dia de sábado!”

Jesus respondeu-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros sentiram fome? Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no Templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma?

Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado”. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini /  Com. Católica Nova Aliança): Mais uma vez – eles nunca se cansam! – os fariseus buscam algum motivo para acusar a Jesus e sua estranha “troupe”: quebrando com a mão algumas espigas, ao atravessarem um trigal, estariam quebrando também o rígido repouso sagrado do sábado.

Ora, tratava-se de uma leitura excessivamente rigorista da Lei, pois o grupo estava em viagem, e a mesma Lei (cf. Dt 23,26), atenta às necessidades do pobre, do peregrino, do estrangeiro em viagem, sabia fazer tais exceções. Por isso mesmo, a virulência dos inimigos de Jesus seria asperamente repreendida com a palavra do profeta: “Quero a misericórdia, não o sacrifício!”

Com este argumento extraído da Escritura Sagrada, Jesus, o Rabi de Nazaré, aponta para uma hierarquia de valores que deve ser observada no conjunto da Lei: não faz sentido deixar que alguém morra de fome só porque é o Sábado, quando o Criador descansou. Em outros termos, o amor pela vida, a proteção dos vivos está acima de qualquer outro preceito menor.

Também para nós, cristãos, que observamos o Domingo, dia da Ressurreição do Senhor, há deveres de caridade e de serviço ao próximo que justificam o trabalho necessário e inadiável. Um médico não pode citar o Catecismo para deixar de atender a um enfermo. A Igreja sabe (e ensina) que os serviços essenciais devem continuar em pleno Dia do Senhor. Aliás, hoje, tal como no tempo de Jesus, é exatamente no dia de repouso que os ministros de Deus trabalham dobrado!

Os fariseus continuam vivos e ativos. Sobreviveriam – creio – mesmo às vicissitudes de uma guerra atômica. Os mesmos legalistas que acusavam Jesus de desprezar a Lei, quando ele curava, em dia de sábado, uma doente que sofria há 18 anos! E Jesus pergunta, indiretamente: “Haverá algo mais importante que salvar uma vida?” Também hoje eles se dedicam a coar as moscas e engolir os camelos (cf. Mt 28,24). Não percebem que a própria Lei deve estar submissa ao amor, o sacrifício à misericórdia...

Em tempo: misericórdia não significa libertinagem. Significa que as normas e os preceitos devem ser passados pelo crivo do amor. Aliás, cada mandamento foi criado exatamente em vista do amor.

Que espaço eu tenho reservado para a misericórdia em minha vida?

LITURGIA COMPLEMENTAR

15ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 16,15 - Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando manifestar a vossa glória.

Oração do Dia: Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome . Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE JULHO

Geral – Segurança no trabalho: Para que todos tenham trabalho e possam desempenhar suas tarefas em condições de estabilidade e segurança.

Missionária – Voluntários cristãos: Para que os voluntários cristãos, presentes nos territórios de missão, saibam dar testemunho da caridade de Cristo.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento – NALC 44.

Ricardo e Marta / Comunidade São Paulo Apóstolo
Fonte: CNBB – Missal Cotidiano


"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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