Liturgia
Diária Comentada 06/08/2013
18ª
Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio
próprio - Ofício festivo próprio - Glória
Cor:
Branco - Ano Litúrgico “C” - São Lucas
Antífona:
Mateus 17,5 - O Espírito Santo apareceu na nuvem luminosa e a voz do
Pai se fez ouvir: Este é meu Filho amado, nele depositei todo o meu
amor. Escutai-o.
Oração
do Dia: Ó Deus, que na gloriosa Transfiguração de vosso Filho
confirmastes os mistérios da fé pelo testemunho de Moisés e Elias,
e manifestastes de modo admirável a nossa glória de filhos
adotivos, concedei aos vossos servos e servas ouvir a voz do vosso
Filho amado, e compartilhar da sua herança. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Dn 7,9-10.13-14
Serviam-no
milhares de milhares.
Eu
continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião
de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os
cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e
as rodas do trono, como fogo em brasa. Derramava-se aí um rio de
fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e
milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal
e os livros foram abertos.
Continuei
insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu,
vinha um como filho do homem, aproximando-se do Ancião de muitos
dias, e foi conduzido à sua presença. Foram-lhe dados poder, glória
e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder
é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino
que não se dissolverá. - Palavra do Senhor.
Salmo: 96(97),1-2.5-6.9
(R. 1a.9a)
Deus
é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.
Deus
é Rei! Exulte a terra de alegria,/ e as ilhas numerosas rejubilem!/
Treva e nuvem o rodeiam no seu trono,/ que se apoia na justiça e no
direito.
As
montanhas se derretem como cera/ ante a face do Senhor de toda a
terra;/ e assim proclama o céu sua justiça,/ todos os povos podem
ver a sua glória.
Porque
vós sois o Altíssimo, Senhor,/ muito acima do universo que
criastes,/ e de muito superais todos os deuses.
Evangelho:
Lc 9,28b-36
Enquanto
Jesus rezava, seu rosto mudou de aparência.
Naquele
tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os
levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E foi
transfigurado diante deles; o seu rosto brilhou como o sol e as suas
roupas ficaram brancas como a luz. Nisto apareceram-lhes Moisés e
Elias, conversando com Jesus.
Então
Pedro tomou a palavra e disse: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se
queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés,
e outra para Elias”. Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem
luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia: “Este
é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!”
Quando
ouviram isto, os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o
rosto em terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse:
“Levantai-vos, e não tenhais medo”. Os discípulos ergueram os
olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Quando
desciam da montanha, Jesus ordenou-lhes: “Não conteis a ninguém
esta visão até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos
mortos”. - Palavra da Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Ao
transfigurar-se, Jesus antecipou o que haveria de ser a ressurreição.
Era importante para os discípulos fazer esta experiência, antes de
se defrontarem com a paixão e a morte do Senhor. De fato, a
conclusão da vida de Jesus, considerada com parâmetros puramente
humanos, não passaria de um grande fracasso. E mais: a morte de cruz
o colocaria no rol dos malditos. Não seria possível esperar que um
crucificado pudesse trazer salvação para a humanidade, uma vez que
a salvação nem a ele mesmo atingiu.
A
transfiguração revelou a identidade profunda de Jesus. A alvura de
suas vestes indicava a santidade que o envolvia. A presença de
Moisés e Elias significava que o centro das Escrituras era Jesus,
dado que representavam a Lei e os Profetas. A densa nuvem, própria
das manifestações de Deus no Antigo Testamento, revestia a
transfiguração de Jesus de um caráter de teofania. Não apenas
teofania do Pai, que declarou ser Jesus seu Filho bem amado, ao qual
se devia escutar, mas, também manifestação da divindade de Jesus,
que veio do Pai, vivia unido a ele e para o Pai haveria de voltar.
Tendo
provado um pouquinho do Céu, entende-se por que os discípulos
queriam permanecer no monte da transfiguração de Jesus.
Agora
já estavam preparados para o desafio de contemplar o Crucificado
como Filho de Deus. Se era o Filho querido do Pai, não haveria de
ser abandonado por ele.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE AGOSTO:
Geral
– Pais e Educadores: Que os pais e educadores ajudem às
novas gerações a crescer com uma consciência reta e vida coerente.
Missionária
– Igrejas locais na África: Que as Igrejas locais na
África promovam a construção da paz e da justiça na fidelidade ao
Evangelho.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo
vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes
solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais
especificamente, o dourado.
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia - catolicoscomjesus@gmail.com