Liturgia
Diária Comentada 17/09/2013
24ª
Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio
Comum - Ofício do dia
Cor:
Verde - Ano Litúrgico “C” - São Lucas
Antífona:
Eclesiástico 36,18 - Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do
vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que
os vossos profetas sejam verdadeiros.
Oração
do Dia: Ó Deus, criador
de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos
em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o
coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: 1Tm 3,1-13 O epíscopo tem o dever de ser irrepreensível;
do mesmo modo os diáconos possuam o mistério da fé junto com uma
consciência limpa.
Caríssimo,
eis uma palavra verdadeira: quem aspira ao episcopado, saiba que está
desejando uma função sublime. Porque o bispo tem o dever de ser
irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente,
modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar. Não deve ser dado a bebidas
nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado. Deve
saber governar bem sua casa, educar os filhos na obediência e
castidade. Pois, quem não sabe governar a própria casa, como
governará a Igreja de Deus?
Não
pode ser um recém-convertido para não acontecer que, ofuscado pela
vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio. Importa
também que goze de boa consideração da parte dos de fora para que
não se exponha à infâmia e caia nas armadilhas do diabo. Do mesmo
modo os diáconos devem ser pessoas de respeito, homens de palavra,
não inclinados à bebida, nem a lucro vergonhoso. Possuam o mistério
da fé junto com uma consciência limpa.
Antes
de receber o cargo sejam examinados; se forem considerados dignos,
poderão exercer o ministério. Também as mulheres devem ser
honradas sem difamação, mas sóbrias e fiéis em tudo. Os diáconos
sejam maridos de uma só mulher e saibam dirigir bem os seus filhos e
a sua própria casa. Pois os que exercem bem o ministério, recebem
uma posição de estima e muita liberdade para falar da fé em Cristo
Jesus. - Palavra do Senhor.
Salmo: 100
(101),1-2ab. 2cd-3ab. 5. 6 (R. 2c) Viverei na pureza do meu coração!
Eu
quero cantar o amor e a justiça, cantar os meus hinos a vós, ó
Senhor! Desejo trilhar o caminho do bem, mas quando vireis até mim,
ó Senhor?
Viverei
na pureza do meu coração, no meio de toda a minha família. Diante
dos olhos eu nunca terei qualquer coisa má, injustiça ou pecado.
Farei
que se cale diante de mim quem é falso e às ocultas difama seu
próximo; o coração orgulhoso, o olhar arrogante não vou suportar
e não quero nem ver.
Aos
fiéis desta terra eu volto meus olhos; que eles estejam bem perto de
mim! Aquele que vive fazendo o bem será meu ministro, será meu
amigo.
Evangelho:
Lc 7,11-17 Jovem, eu te ordeno, levanta-te!
Naquele
tempo, Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus
discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade,
eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva.
Grande multidão da cidade a acompanhava. Ao vê-la, o Senhor sentiu
compaixão para com ela e lhe disse: "Não chores!"
Aproximou-se,
tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse:
"Jovem, eu te ordeno, levanta-te!" O que estava morto
sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos
ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: "Um
grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo".
E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira e por toda a
redondeza. - Palavra da Salvação.
Comentando
o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): O
sofrimento da pobre viúva tocou fundo o coração de Jesus, a ponto
de fazê-lo interromper seu caminho rumo à cidadezinha de Naim,
situada nos arredores de Nazaré.
O
texto evangélico refere-se a dois cortejos: o cortejo alegre do
Messias e o cortejo fúnebre do filho de uma viúva da cidade. Com o
Mestre, iam os discípulos e uma grande multidão. É fácil de
imaginar o clima que reinava entre eles. Sentiam-se empolgados pela
presença de Jesus, por suas palavras e seus gestos poderosos. As
pessoas contemplavam-no, esperançosas. Vendo-se abandonadas por
todos, finalmente parecia que uma esperança despontava em seu
horizonte. Era como se uma luz começasse a brilhar!
Na
direção contrária seguia o enterro de um jovem, acompanhado por
sua mãe e por "muita gente da cidade". A situação da mãe
era lastimável. A morte do filho único deixava-a desesperada. Quem
haveria de socorrê-la em suas necessidades? Quem haveria de
defendê-la contra os prepotentes? Para ela, era como se sua única
luz tivesse extinguido!
O
encontro com Jesus reverteu essa situação. O Mestre ressuscitou o
jovem e o restitui à sua mãe, ao passo que o cortejo fúnebre
entrou no clima de empolgação dos que seguiam o Mestre. Chegaram
até a pensar que ele fosse o profeta Elias de volta para o meio do
povo para trazer-lhe salvação. De fato, ele era o Messias cheio de
compaixão pelos sofrimentos da humanidade.
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE SETEMBRO:
Geral
– Nossos contemporâneos e contemporâneas: Que os homens
e mulheres do nosso tempo, tantas vezes mergulhados no barulho,
redescubram o valor do silêncio e saibam escutar a Deus e aos
irmãos.
Missionária
– Cristãos perseguidos: Que os cristãos perseguidos
possam testemunhar o amor de Cristo.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração
da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do
Advento NALC 44.
Cor
Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo
cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano