Liturgia
Diária Comentada 18/12/2013
3ª
Semana do Advento - 3ª Semana do Saltério
Prefácio
do Advento I - Ofício do dia
Cor:
Roxo - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona:
O Messias que João apontou como Cordeiro esperado, virá como nosso
rei.
Oração
do Dia: Ó Deus todo-poderoso, concedei aos que gememos na
antiga escravidão, sob o jugo do pecado, a graça de ser libertados
pelo novo natal de vosso Filho, que tão ansiosamente esperamos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Jr 23,5-8 Suscitarei a Davi um rebento justo
Eis
que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de
Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a
retidão na terra. Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá
tranqüilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa
Justiça’.
Eis
que virão dias, diz o Senhor, em que já não se usará jurar ‘Pela
vida do Senhor que tirou os filhos de Israel do Egito’ mas sim:
‘Pela vida do Senhor que tirou e reconduziu os descendentes da casa
de Israel desde o país do norte e todos os outros países’, para
onde os expulsará; eles então irão habitar em sua terra. - Palavra
do Senhor.
Comentando
a Liturgia: Jesus o Messias, é
o Rei Justo que reunirá e libertará todo seu povo, o Salvador que
reinará com misericórdia e retidão. Nós devemos viver o hoje
pensando no amanhã, nós que assumimos a fé e por ela vivemos, não
podemos praticar outra coisa a não ser o bem, pois como disse Paulo
aos Gálatas: “Não nos cansemos de fazer o bem; se não
desanimarmos, quando chegar o tempo, colheremos.
Salmo: 71
(72) Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para
sempre.
Sede
uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve!
Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e
segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
Porque
sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha
juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio
maternal, o meu amparo.
Cantarei
vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! Vós
me ensinastes desde a minha juventude e até hoje canto as vossas
maravilhas.
Evangelho:
Mt 1,18-24
A
origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida
em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida
pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não
querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo.
Enquanto
José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho,
e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber
Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito
Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus,
pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”.
Tudo
isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo
profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele
será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está
conosco”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia
mandado, e aceitou sua esposa. - Palavra da Salvação.
Comentário: Tendo
excluído a paternidade humana na geração de Jesus, a genealogia
deixou sem explicação a participação de José no nascimento do
Messias. Para superar esta lacuna, José é apresentado como um
discípulo fiel que se deixou guiar por Deus e, assim, mesmo sem ter
evidências, aceitou colaborar na obra da salvação.
O
esposo de Maria foi definido como sendo um homem justo. Em suas
dúvidas a respeito da noiva que se apresentara grávida, soube ouvir
a voz de Deus e submeter-se a ela. O pedido de Deus era claro: José
deveria acolher Maria como esposa e assumir, como filho, o que nela
fora gerado por obra do Espírito Santo. A função de José no plano
da salvação seria a de garantir a identidade social do menino
Jesus. Doravante, este seria reconhecido como filho de José, embora
fosse Deus seu verdadeiro Pai. Em seu papel de pai adotivo,
competia-lhe dar, ao menino, o nome - Jesus - e, com isso, evidenciar
sua missão de salvador da humanidade.
A
obediência de José possibilitou o cumprimento do projeto salvífico
divino, pois Jesus tornar-se-ia o Emanuel, a presença de Deus na
vida da humanidade. Em Jesus, começaria uma nova etapa da História,
sendo ele o acesso definitivo a Deus. Seria Deus conosco, caminhando
com a humanidade pecadora em busca de salvação. Em tudo isto, foi
grande o mérito do humilde José. -
(Padre Jaldemir Vitório)
INTENÇÕES
PARA O MÊS DE DEZEMBRO:
Geral
– Crianças abandonadas: Que as crianças abandonadas ou
vítimas de qualquer forma de violência encontrem o amor e a
proteção de que necessitam.
Missionária
– Preparação da vinda do Salvador: Que nós, cristãos,
iluminados pela luz do Verbo Encarnado, preparemos a vinda do
Salvador.
TEMPO
LITÚRGICO:
Tempo
do Advento: O Advento é um tempo de preparação com dupla
finalidade: 1 - Recordar a primeira vinda de Jesus trazendo a
salvação para a humanidade, por isso Advento é tempo de alegria. 2
- Anunciar a segunda vinda gloriosa de Jesus, por isso, Advento é
também tempo de expectativa, é tempo de redobrarmos a oração, de
exercitarmos a nossa fé para não nos desviarmos do caminho de Deus.
Advento
é tempo de conversão, devemos nos fazer pequenos e pobres, para
podermos reconhecer Jesus como único Senhor e devemos nos esvaziar
de tudo que nos afasta de Deus para poder nos encher com sua
misericórdia.
O
Tempo do Advento começa nas primeiras Vésperas do domingo que
sucede ao dia 30 de novembro - ou o mais próximo desta data - e
termina antes das primeiras Vésperas do Natal. Devido a variação
na data de início do Tempo do Advento a duração do mesmo pode ser
de 3 ou 4 semanas. O período de 17 a 24 de dezembro estabelece uma
maior preparação para o Natal.
Cor
Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência
ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.
Fique
com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Fonte:
CNBB / Missal Cotidiano