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terça-feira, 2 de junho de 2015

O Homem do Sudário

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger

O Homem do Sudário



Arcebispo de São Salvador da Bahia (BA) e Primaz do Brasil
Dom Murilo S.R. Krieger

Desde o dia 12 de maio passado pode-se ver, em Salvador, a exposição internacional gratuita intitulada "Quem é o Homem do Sudário?" (Adianto que essa exposição se encontra no Shopping Bahia, irá até o dia 30 de junho, e está aberta diariamente, das 9 às 22h).

O Santo Sudário é uma peça de linho, com cerca de 4,5 metros de comprimento e 1,1 metro de largura, guardado, desde o século XIV, na Catedral de Turim. O tecido apresenta a imagem de um homem de 1,83m de altura, que foi crucificado. Naturalmente, o que está sendo exposto em nossa cidade é somente uma foto do Santo Sudário, mas que muito nos ajuda a entender melhor a Paixão de Cristo.

As referências mais antigas ao Santo Sudário encontram-se no Evangelho. O evangelista Mateus observou: "Ao entardecer, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. Ele foi procurar Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe entregassem o corpo. José, tomando o corpo, envolveu-o num lenço limpo e o colocou num túmulo novo, que mandara escavar na rocha" (Mt 27,57-60a). O evangelista João, depois de descrever a mesma cena (cf. Jo 19,38-40), testemunhou que ele próprio foi ao túmulo de Jesus, "no primeiro dia da semana, bem de madrugada". Pedro o acompanhava, mas ele, João, chegou antes ao local. "Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Simão Pedro... chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte" (Jo 20,1-8).
O Santo Sudário tem uma longa história; foi objeto de numerosos estudos por parte de cientistas. Sua autenticidade tem defensores e também detratores. Estudos recentes confirmam que se trata de um pano com cerca de dois mil anos; que até recentemente não havia técnica alguma que possibilitasse uma falsificação tão perfeita; que o que ele encerra de segredos é inimaginável etc. É importante lembrar que não se trata de matéria de fé; por isso, reconhecendo que não tem competência para julgar questões científicas, a Igreja confia esses estudos aos cientistas.
O interesse pelo Santo Sudário se deve ao fato de ele ser uma referência a Jesus Cristo, o mistério mais profundo da história humana. Alguém já observou que tal mistério tem como causa ser ele filho de uma mulher humilde e simples; ter nascido numa gruta e vivido numa cidade (Nazaré) tão pouco importante que no Antigo Testamento nunca houve uma referência a ela. Ali, até os trinta anos, trabalhou como carpinteiro. Depois, por três anos, percorreu sua terra, falando do "Reino de Deus". Nunca esteve em algum lugar que ficasse a mais de 300 quilômetros do local onde nascera. Nada nos deixou por escrito. Não constituiu família. Não estudou no Templo de Jerusalém, embora, quando tinha doze anos, lá discutisse com os Doutores da Lei. Nunca buscou o "sucesso". Abandonado pelos amigos, morreu crucificado. Três dias depois, no sepulcro em que estava, ficou só o lençol que o cobria. Ressuscitado, apareceu diversas vezes aos apóstolos. Comeu com eles e deixou que tocassem em suas chagas... Passados vinte séculos, continua sendo a figura central da humanidade. O tempo histórico da vida humana é reconhecido como o antes e o depois dele.
Guardemos para nós dois testemunhos: "O Sudário é um ícone [= imagem] escrito com o sangue; sangue de um homem flagelado, coroado de espinhos, crucificado e ferido no lado direito" (Bento XVI, 02.05.2010). "O precioso linho nos pode servir de ajuda para melhor compreender o mistério do amor do Filho de Deus por nós" (João Paulo II, 24.05.1998).

http://www.cnbb.org.br/outros/dom-murilo-sebastiao-ramos-krieger/16620-o-homem-do-sudario

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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