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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Eucaristia


Eucaristia: O Sacramento do Alimento
O alimento para a vida do homem é essencial, ninguém vive bem sem se alimentar diariamente. A nossa vida é rodeada de afazeres, e precisamos estar bem preparados fisicamente para cumprir as nossas obrigações diárias, ou seja, como diz aquele ditado: "Saco vazio não pára em pé".
Existe também outro tipo de alimento, aquele que não cuida do físico, mas sim do espiritual, seu nome é Eucaristia.

A Eucaristia é próprio Corpo e Sangue de Cristo presentes no Pão e no Vinho consagrados. Vamos agora passar a conhecer um pouco mais sobre esse Sacramento que é tão importante para todos nós que somos Filhos de Deus.
O Sacramento da Eucaristia é um Sacramento de Iniciação Cristã (junto com o Batismo e a Crisma), como já foi dito, sua função é nos alimentar espiritualmente, ajudando em nossa caminhada rumo à Vida Eterna.
Muitos pensam que os Sacramentos são obras eclesiásticas, ou seja, criadas pela Igreja, mas isso não é verdade, todos os Sacramentos são sinais da graça de Deus que são expressos sem sombra de dúvidas na Palavra de Deus. Por exemplo: a presença de Jesus no Pão e no Vinho é bem explicada nas Escrituras que relatam a última refeição de Cristo com os Apóstolos: A Santa Ceia.
Veja abaixo algumas palavras que Jesus disse aos seus apóstolos:
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de benzê-lo, partiu-o e deu-lhe, dizendo: 'Tomai, isto é o meu corpo'. Em seguida, tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o apresentou, e todos deles beberam. E disse-lhes: 'Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos. Em verdade eu vos digo: já não bebereis do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus'" (Mc 14,22-25).
Através das palavras de Cristo, podemos perceber a firmeza de suas palavras. Ele não disse que o Pão simbolizava a sua carne, mas é verdadeiramente a sua carne. Não disse também que o vinho representava o seu sangue, mas é verdadeiramente o seu sangue.
Jesus disse também: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6,35). Quem recebe o Cristo, com a convicção que realmente Jesus está presente na Hóstia Consagrada, tem a benção de estar sempre saciado de graças vindas Dele.
Quando comungamos, nos transformamos em verdadeiros Sacrários, por isso é importante deixar bem limpo o lugar em que Jesus vai habitar. É através da Confissão que limpamos o nosso ser, recebendo a absolvição de nossos pecados.
Podemos então concluir que a Eucaristia, que significa "Ação de Graças" é o alimento da alma. Através dele passamos a caminhar com mais força rumo à Salvação. O importante é comungar com a convicção que Jesus é o Sacramento da Eucaristia, que é um grande presente Dele a nós.

A Real Presença
Sabemos que Nosso Senhor Jesus Cristo está realmente presente, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, no Santíssimo Sacramento, sob a aparência de pão e vinho. Sabemos disso porque a Igreja nos ensina, e porque a Bíblia também o diz.
Vejamos:
No capítulo 6 do Evangelho de São João, vemos Nosso Senhor Jesus Cristo fazendo uma série de coisas preparatórias para o Seu discurso sobre a Eucaristia: primeiro Ele faz o milagre da multiplicação dos pães (Jo 6,5-13), mostrando assim Sua capacidade de modificar miraculosamente as coisas criadas, mais exatamente o pão. Em seguida, Ele caminha por sobre as água (Jo 6,19-20), mostrando Seu controle sobre o Seu próprio Corpo. Estando então demonstradas estas Suas capacidades, Ele faz o Seu discurso eucarístico (Jo 6,27-59).
Ele inicia este discurso afirmando que devemos buscar não a comida que perece (isto é, os alimentos do dia a dia), mas aquela que dura até a Vida Eterna, que Ele nos dará (Jo 6,27). Em seguida Ele trata do maná, prefiguração da Eucaristia, e afirma com todas as letras que o maná não era o verdadeiro Pão dos Céus; o verdadeiro Pão dos Céus é Ele (Jo 6,31-40).
Os judeus, porém, não acreditaram, e começaram a murmurar contra Ele. Ele então reafirma ser Sua Carne o verdadeiro pão dos Céus (Jo 6,41-51). Os judeus, então, ficam completamente escandalizados, e perguntam como Ele poderia dar a Sua Carne a comer. Note-se que o verbo que é usado na pergunta deles, no Evangelho segundo S. João, é o verbo "phagein" (comer, deglutir). Nosso Senhor então responde reafirmando o que já dissera, usando, porém palavras ainda mais fortes. Ele diz que quem não comer a Sua Carne e não beber o Seu Sangue não terá a vida eterna, e afirma que Sua Carne é verdadeiramente uma comida e Seu Sangue verdadeiramente uma bebida (Jo 6, 52-59). O verbo que é usado nesta resposta não é mais o verbo "phagein", mas o verbo "trogô", que significa mastigar, dilacerar com os dentes. Ele está mostrando que não é uma parábola, não é um simbolismo. É, como Ele diz, "verdadeiramente uma comida" e "verdadeiramente uma bebida"(Jo 6,55), que deve ser mastigada, dilacerada com os dentes.
Muitos daqueles que O seguiam, então, não suportaram as palavras de Nosso Senhor. Ele, porém, não retirou o que dissera. Afirmou, ao contrário, que é o "espírito" (as palavras que dissera - Jo 6,60-65) que vivifica, não a "carne" (as opiniões das pessoas apegadas ao mundo). Muitos dos que antes O seguiam, então, se retiraram e não mais andaram com Ele, por não suportarem Seu ensinamento sobre a Eucaristia. Note-se, como curiosidade, que o versículo que conta isso (Jo 6,66) é o único versículo "666" de todo o Novo Testamento...
Os Apóstolos também receberam então de Nosso Senhor um ultimato: ou aceitavam Suas palavras ou iam embora também eles. São Pedro, o primeiro Papa, falando em nome de toda a Igreja, disse então que não se afastariam d'Ele.
O Evangelho segundo S. João, onde lemos este belo e forte discurso do Senhor, é o único Evangelho que não traz a narrativa da instituição da Eucaristia. Por que isso acontece? Porque S. João o escreveu muito depois dos outros Evangelhos (por volta do ano 90 d.C.); a narração da instituição da Eucaristia já era conhecida por todos os cristãos. Era, porém, necessário reafirmar a verdadeira Doutrina ensinada por Cristo acerca de Sua Carne e Seu Sangue, pois havia já naquele tempo hereges que negavam o valor da Eucaristia. A estes respondia S. João.
Nas narrativas da instituição da Eucaristia (Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc 22,19s; I Cor 11,23s) vemos que Nosso Senhor disse que o Pão e o Vinho são Seu Corpo e Seu Sangue (“Isto é Meu Corpo; Isto é o cálice do Meu Sangue”.). Teria sido perfeitamente possível, dada à riqueza da sofisticada língua grega em que foram escritos os Evangelhos, escrever "isto significa", ou "isto representa". Não é, porém isto o que está escrito. Está escrito que "isto é" o Corpo e o Sangue de Cristo. Esta é também, evidentemente, a Fé pregada por São Paulo, quando escreve aos Coríntios que "todo aquele que comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, tornar-se culpado do corpo e do sangue do Senhor... Pois quem come e bebe sem fazer distinção de tal corpo, come e bebe a própria condenação” ( I Cor 11,27-29 ).
É evidente que o Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo é um acontecimento único, que não precisa jamais ser repetido. Na Santa Missa, não há repetição do Sacrifício; Nosso Senhor não é imolado de novo. A Sua imolação única, porém, passa a estar novamente presente, por graça de Deus, para que possamos, nós também, receber seus frutos quase dois mil anos depois. Note-se que quando Deus mandou sacrificar o Cordeiro da Páscoa no Egito e marcar as portas com seu sangue, Ele também mandou comer da carne do Cordeiro (Ex 12). Ora, o Cordeiro era figura de Cristo, que é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1,29). Não basta o Sacrifício do Cordeiro; temos também que comer Sua Carne.
Louvado seja sempre Nosso Senhor Jesus Cristo.

Presença Física de Cristo no Santíssimo Sacramento
Um amigo me escreveu perguntando:
Sem querer diminuir em nada ( antes uma boa morte ) a Eucaristia, eu pergunto se e adequado falar de presença "física" de Jesus na Eucaristia.
Creio que o primeiro problema que nós temos que enfrentar é a questão de nomenclatura.
O que é física (logo, o que é "presença física")?
Segundo o nosso bom Caldas Aulete, física é a "ciência que tem por objeto o estudo das propriedades dos corpos e das leis que tendem a modificar o seu estado ou movimento, sem, contudo lhes modificar a natureza", e metafísica a "ciência ou o conjunto das ciências que estudam a essência das coisas, os primeiros princípios e causa do que existe”.
Esta divisão vem desde Aristóteles, e convém ser tida em mente durante esta discussão, que afinal é sobre onde ocorre esta divisão entre física e metafísica.
Afinal, pelo que pudemos ver acima, a diferença é que a física ocupa-se basicamente do acidental (as propriedades dos corpos e seu movimento), enquanto a metafísica ocupa-se do essencial (sua substância, o que eles são).
As sim a pergunta poderia ser colocada da seguinte maneira: "Cristo está também acidentalmente no Santíssimo Sacramento, e como?"
A presença essencial de Cristo no Santíssimo não está em discussão, evidentemente. Para evitar confusão entre o que é essência e o que é acidente, esclareçamos a diferença: a essência é o que a coisa é. Quando perguntamos "o que é isso", respondemos ("pão", "vinho", "batata"...) dando o nome da essência.
O acidente é a aparência (mais exatamente as propriedades físicas) da coisa. Assim "ter cara de", "cheirar como", "ter peso de", "ter consistência de" são acidentes.
Se nós pegarmos, por exemplo, um ser humano, veremos que apesar de ser (em essência - "ser" em latim é "essere") a mesma pessoa aos 2 e aos oitenta anos de idade, ele provavelmente não tem praticamente nada em comum acidentalmente (mas tem acidentes intrínsecos, como o fato de ter corpo com aparência, ter peso, etc).
Assim os seus acidentes (peso, aparência, etc.) se modificaram (se transformaram), mas não a sua essência.
Abrindo um parênteses: um outro exemplo que ajuda a dirimir simultaneamente algumas dúvidas é o da Igreja. Diz o CVII que a Igreja de Cristo "subsistit in" a Igreja Católica. O que isto significa? Significa que a substância da Igreja Católica é a Igreja de Cristo, e à pergunta "o que é a Igreja Católica?", devemos responder "A Igreja de Cristo". Em Igrejas cismáticas e em "comunidades eclesiais" (seitas organizadas de maneira a imitar a Igreja) só há uma presença acidental da Igreja de Cristo (parece a Igreja, como uma imagem parece o santo, mas não o é - na Tilma de Nossa Senhora de Guadalupe está uma presença meramente acidental de nossa Senhora), derivada (como o acidental é derivado do essencial) da presença essencial que é a Igreja Católica (é por intermédio da Igreja que um sacramento ministrado por cismáticos ou hereges tem efeito, por exemplo). Fecha parênteses.
No caso da transubstanciação das Sagradas Espécies, o que ocorre é que a essência se modifica. Essencialmente não há mais pão e vinho, apenas acidentalmente. Por vezes, por exemplo, em Lanciano, pode haver também uma mudança acidental, em que além da transubstanciação há também uma transformação acidental e os acidentes de pão e vinho desaparecem.
A transubstanciação, porém, ocorre de maneira "espiritual", isto é, não acidental (visível, táctil, etc.), apenas essencial. Não se trata de ilusão ou de transignificação ("é o corpo e sangue do Cristo para quem crê e para quem não crê é apenas pão e vinho"), mas de real transubstanciação, ou seja, mudança de uma essência (pão ou vinho) em outra (Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo), sem modificação acidental nas espécies de pão e vinho.
"Espiritual" significa assim "não acidental".
Ora, isso quereria por acaso dizer que os acidentes de Nosso Senhor Jesus Cristo não estariam presentes no Santíssimo Sacramento, mas apenas Sua Essência?
Pelo contrário; diz o Teólogo: "Os acidentes do Corpo de Cristo estão neste Sacramento por concomitância real, e assim os acidentes do Corpo de Cristo que Lhe são intrínsecos estão neste Sacramento." (Summa Theologica, III, 76,5).
Ou seja, Nosso Senhor Jesus Cristo está presente no Santíssimo Sacramento não apenas de forma essencial, mas também de forma acidental, concomitantemente com os acidentes do pão e do vinho (que, estes, não são mais presentes em essência), nos acidentes que Lhe são intrínsecos.
E como pode ocorrer isto, já que um acidente é algo limitado no tempo e no espaço (ou seja, é uma característica de um corpo que pode ser percebida, medida, etc.)?
Cristo seria "transportado" dentro do Santíssimo? Ele estaria contido "dentro" do Santíssimo, logo limitado no espaço ("Cristo mede cinco centímetros de diâmetro")?!
Não. Ele está presente, como no-lo explica o Teólogo (ST III, 76,4), também dimensionalmente (acidentalmente, portanto), mas não em sua maneira própria (o todo no todo e parte na parte - nariz no lugar do nariz e braço no lugar do braço), sim - miraculosamente - da maneira própria à substância. A substância não é contida em um determinado lugar nem "mede" tantos centímetros, mas sim está toda contida no todo e em cada parte. A substância do ar, por exemplo, está tão presente na atmosfera como um todo quanto no ar presente em uma caixa fechada.
Assim, Ele não está "contido" no Santíssimo, nem mede tantos centímetros de diâmetro, mas está lá acidentalmente de modo concomitante com a presença meramente acidental do pão e do vinho, além de Sua presença em essência.
Não há um "jesuzinho" de alguns milímetros (com braço no lugar do braço e nariz no lugar do nariz - o todo no todo e cada parte em cada parte) dentro de cada partícula nem cada partícula tem apenas parte do todo (ou seja, Ele não está acidentalmente lá em sua maneira própria), mas há essencial e acidentalmente Cristo todo inteiro (Corpo, Sangue, Alma e Divindade) em cada partícula do Santíssimo (logo, na maneira da substância, que é estar o todo em cada parte e no todo).
Assim, como responder à pergunta original ("Cristo está também acidentalmente no Santíssimo Sacramento, e como?")?
Cristo está também acidentalmente ("fisicamente") no Santíssimo Sacramento, mas na maneira da substância, ou seja, sem estar sujeito à divisão ("parte em cada parte"; ao contrário, está o todo em cada parte). Apesar disso, a Sua dimensão acidental está presente concomitantemente à dimensão acidental do pão e do vinho, com a diferença de estar esta segundo a sua maneira própria e Aquela segundo a maneira da substância.
Assim podemos dizer que Cristo é presente fisicamente no Santíssimo Sacramento, mas de maneira miraculosa (na maneira da substância), não afetada, portanto pelos fenômenos físicos que normalmente afetariam acidentes outros (e afetam os acidentes presentes de pão e vinho, que se corrompem, etc).
Não podemos, portanto, dizer que Cristo "está fisicamente presente" no Santíssimo Sacramento se por isso queremos dizer que Ele está presente na Sua maneira própria (ou seja, retendo as propriedades próprias aos corpos e obedecendo às leis que tendem a modificar o seu estado ou movimento).
Eu sugeriria, aproveitando que nossa língua tem esta deliciosa diferença entre "ser" ("essere" => essência) e "estar" ("estado" => acidente), dizer que Cristo "é presente fisicamente no Santíssimo Sacramento" (é presente acidentalmente - porém na maneira da substância e não em Sua maneira própria - além da presença essencial), mas não "está presente fisicamente no Santíssimo Sacramento" (não está presente acidentalmente em sua maneira própria).

Por que Comungamos Somente uma Espécie?
Esta é uma dúvida muito freqüente entre os católicos. Sua resposta é lógica e muito simples. Vejam:
A Comunhão sob uma ou duas espécies não constitui essencial diferença já que em cada pedacinho de pão e em cada gota de vinho consagrados recebemos Jesus inteiro, vivo e ressuscitado; como consta claramente de suas palavras (Jo 6,51-56): "Eu sou o Pão vivo que desceu do céu... e o pão que Eu hei de dar é a minha carne... Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em Mim e Eu nele".
Claro, não é um pouquinho de carne ou sangue que recebemos na Santa Comunhão, mas o "EU" de Jesus: a Pessoa do Filho de Deus Encarnado - nosso Salvador.
Lembremos também, que a Eucaristia é o Corpo Vivo de Jesus. Por acaso, existe corpo vivo sem sangue? Ou seja, quando recebemos o Corpo, estamos recebendo Jesus por inteiro. O ato de não recebermos o Sangue, é somente por praticidade, ou seja, em uma celebração com muitíssimas pessoas (como é de costume), pode-se correr o risco de um "esbarrão", causando o derramamento do Sangue de Cristo. Por isso, comungamos normalmente o Corpo, que representa Jesus inteiro (Corpo, Sangue, Alma e Divindade).

Qual a Origem da Festa de Corpus Christi?
Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no pão e vinho consagrados na missa desde os primórdios da Igreja.
Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em carne e o Vinho consagrado transformou-se em sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71 e revelou ao mundo resultados impressionantes:
  • A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos.
  • O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente o sangue continua líquido.
  • Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas.
  • São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus.
  • Todas as células e glóbulos continuam vivos.
  • A carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e o coração sempre foi símbolo de amor!).
Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia; alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana que tinha visões que solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja. Nessa festa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.
A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. Mesmo separando seu Corpo e seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui na terra mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.
O centro da missa será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção1

A Eucaristia Segundo a Bíblia
Uma só é a Igreja de Cristo: "Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16,18), assim como um só é o sacramento do altar: "O pão que partimos não é a comunhão com o corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão..." (1Cor 10,16-17).
O objetivo deste pequeno artigo é provar apenas pela Bíblia (método "Sola Scriptura" dos protestantes) a presença real e verdadeira do corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus na Eucaristia, uma vez que tal verdade é negada, justamente por eles.
O objetivo secundário - como se verá - é demonstrar que o protestantismo, mesmo quando usa seus métodos da Sola Scriptura e livre exame da Bíblia, escorrega grosseiramente em temas doutrinais vitais que a Escritura apresenta com clareza tropical.
Todos os argumentos aqui aduzidos serão exarados unicamente da Sagrada Escritura.
Como introdução, podemos dizer que alma de nossa santa religião é a Eucaristia, ou seja, que Nosso Senhor Jesus Cristo está presente total e verdadeiramente sob as aparências eucarísticas do pão e vinho. Portanto o Cristo Eucarístico guardado nos santos tabernáculos deve ser por nós adorado, amado e consolado.
Pois bem, os protestantes ensinam que na Eucaristia ("Ceia do Senhor") não se encontra verdadeiramente Jesus Cristo. Mas, segundo eles, a Eucaristia seria apenas um "símbolo", uma "imagem figurada", uma "lembrança" do corpo de Cristo. Portanto Jesus não pode ser adorado na hóstia santa porque ele ali não estaria presente verdadeiramente. Por isso consideram a adoração eucarística tributada pelos católicos uma verdadeira idolatria.
Muitas pessoas, por não conhecerem a Bíblia, são levados a aceitar este tipo de opinião. Para esclarecer dúvidas, neste pequeno trabalho apresentaremos - se Deus nos consentir - de forma simples, os trechos bíblicos e alguns comentários sobre a presença real de Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, conforme nos ensinaram o próprio Senhor Jesus e seus Apóstolos:
No Evangelho Jesus ensina às multidões: "Quem come minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6, 56 ). Ensina claramente que para permanecermos Nele (e Ele em nós), devemos nos alimentar literalmente de sua carne e de seu sangue. Como pode, porém, o cristão se alimentar da carne e do sangue de Jesus Cristo? Ele estaria falando de forma simbólica ou literal? "Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue verdadeiramente uma bebida" (Jo 6,55). Aí está. A sua carne é verdadeiramente uma comida, logo, não pode ser "simbolicamente" uma comida. Os Judeus, que naquele momento estavam ouvindo o ensinamento de Jesus entenderam muito bem que Jesus estava falando literalmente de seu corpo e sangue físico, pois exclamaram admirados: "Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?" (Jo 6,52). Os seus próprios Apóstolos também entenderam que Cristo não estava falando em linguagem figurada, pois comentaram entre si: "Essa palavra é dura! Quem pode escutá-la?" (Jo 6,60).
A declaração de que nos daria em alimento seu próprio corpo e sangue causou muita admiração e assustou muito os seguidores de Cristo, por este motivo "muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele" (Jo 6,66). Quem afirmar que Jesus nestes trechos do evangelho estava falando apenas de maneira figurada está indelicadamente afirmando que Jesus não sabia se expressar direito, pois todos os seus ouvintes, pelas suas reações, entenderam que ele estava falando de maneira literal.
Para que ninguém ainda tivesse dúvidas a respeito deste ensinamento, Jesus também declarou: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu hei de dar é a minha carne para a salvação do mundo" (Jo 6,51). Ele é o pão da vida que desceu dos céus, como outrora o maná no deserto (Ex 16,15). Afirma que este pão descido dos céus é a sua carne. Afirma que esta carne será dada (instituída mais tarde) em alimento para a salvação do mundo (para todos os homens e para todos os tempos).
A respeito da Santa Eucaristia, Jesus Cristo também ensinou: "É necessário que vos empenheis não para obter esse alimento perecível (o pão comum), mas o alimento que permanece para a vida eterna (a Eucaristia), o qual o filho do homem vos dará (instituirá mais tarde)" (Jo 6,27). Ou seja, é importante trabalhar para obter o pão de cada dia. Mas é mais necessário dar importância ao pão eucarístico, porque este produz fruto "para a vida eterna".
Na Quinta Feira Santa, segundo São Mateus, disse o Senhor Jesus: "Tomai e comei isto é o meu corpo (...) isto é o meu sangue" (Mt 26,26-28); Marcos narra em seu evangelho: "Isto é o meu corpo (...) isto é o meu sangue" (Mc 14,22-24); Lucas, não destoa dos outros: "Isto é o meu corpo (...) este cálice é a nova aliança em meu sangue" (Lc 22,19-20); Em nenhum lugar Jesus diz que aquele "pão" e aquele "vinho" são um símbolo, ou uma representação figurada do seu corpo e sangue. Mas afirma repetidamente: "isto é o meu corpo... isto é o meu sangue". O apóstolo São Paulo escrevendo aos católicos de Corínto ensina a mesmíssima coisa. Escreve ele que o Senhor Jesus na última ceia disse: "Isto é o meu corpo (...) este cálice é a nova aliança no meu sangue" (1Cor 11,24-25). Pode-se ler estas palavras em qualquer Bíblia, em qualquer língua, em qualquer lugar. O mesmo apóstolo, na mesma epístola, confirma o que todos os cristãos já naquele tempo acreditavam. Escreve ele: "O cálice que tomamos não é a comunhão com o sangue de Cristo? O pão (...) não é a comunhão com o corpo de Cristo?" (1Cor 10,16). Ele não diz: "O cálice que tomamos não é uma "lembrança" do sangue de Cristo?". Mas sim: o cálice que tomamos "É" a comunhão com o sangue de Cristo. E mais adiante exorta os fiéis que com pouca fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, tomavam-na sem se prepararem adequadamente: "Cada um, portanto, se examine antes de comer desse pão e beber deste cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir (sem reconhecer) o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação. Eis porque há entre vós tantos doentes e aleijados, e vários morreram" (1Cor 11,28-30). Ensina claramente nestes versículos, que aquele que não discerne (não reconhece) a presença real de Jesus Cristo sob as espécies de pão e vinho, acaba por comer indignamente da Eucaristia. E afirma que, como conseqüência do pecado de não reconhecer (não discernir) o Corpo de Cristo na Eucaristia e comungar indignamente, muitos estão doentes e até mesmo morreram na comunidade de Corinto. Não se entenderia esta veemência e santo temor do apóstolo São Paulo sobre a dignidade da Eucaristia, se a mesma fosse apenas uma "lembrança", um "símbolo", uma "representação figurada" do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Porque, cargas d'água, o Senhor Deus fulminaria com doenças e paralisias e mesmo com a morte, um pobre e distraído fiel que despreparadamente consumia um pedaço de pão, se este fosse apenas uma "lembrança" do corpo de Cristo?
Mas, a esta altura, talvez um curioso leitor esteja se perguntando: em meio a tantas declarações claras das Escrituras a respeito da presença real, porque os protestantes que propagandeiam tão ruidosamente o princípio da Sola Scriptura insistem em descrer que Cristo esteja presente literalmente na Sagrada Eucaristia? Mas isto tem uma explicação psicológica interessantíssima: a Eucaristia e o Sacerdócio tem uma interdependência verdadeiramente admirável. Celebra a Eucaristia o Sacerdote legitimamente ungido para isto. O Sacerdócio por sua vez não tem razão de ser, se não se celebra o Sacrifício Eucarístico. Portanto, os protestantes ao se desligarem do sacerdócio católico, inconscientemente sentem que não tem autoridade para celebrar eficazmente a Eucaristia. O sacerdócio católico está diretamente ligada à Eucaristia. Portanto, quem nega a eficácia do sacerdócio, também se vê obrigado a negar a existência da presença real.
Fato admirável: em nenhum versículo de toda a Sagrada Escritura a Eucaristia nos é apresentada como um "símbolo". Fato mais admirável ainda: todos os documentos que nos chegaram da antigüidade cristã, bem como os escritos dos Santos Padres atestam a perenidade da doutrina que afirma a presença real de Cristo na Eucaristia. Esta é a verdadeira doutrina ensinada por Jesus e pelos apóstolos e acolhida pela Igreja Católica há vinte séculos.
A advertência é seríssima: "Se não comerdes a carne do filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós" (Jo 6,53).
Agora finalizando... um convite para todos os católicos: aprendam sobre a sua Igreja, nunca se cansem de conhecê-la. Pois só se ama o que se conhece. E conhecendo-a, verás como teu amor por ela se inflama indefinidamente. Não se deixem levar por qualquer palrador. Pesquisem a fé dos antigos cristãos, e vejam se esta não é a fé da Igreja de hoje.
Descubram admirados, o que descobriu o célebre historiador inglês (não católico) GIBBON: "Foi-me impossível resistir ao peso da evidência histórica que mostra como em todo o período dos quatro primeiros séculos da Igreja, já eram admitidos, em teoria e em prática, os pontos principais das doutrinas do Papado" ( cf.: E. GIBBON, "Memoirs of my life and writings" na "Miscellaneous Works of E. Gibbon", Londres, 1837, pp 28-29).
Contemple também, caro irmão, a babel que se tornou o protestantismo: 20.000 seitas só nas Américas! Todo dia proliferam, qual cogumelos após as chuvas, por todos os lados. Lutero, Calvino & cia., ao advogar o livre exame (ou seja, cada crente é suficiente e "iluminado" para interpretar livremente a Bíblia, e daí retirar a doutrina que achar mais plausível) e o princípio da Sola Scriptura (somente a Bíblia é suficiente para ditar normas doutrinárias e morais), desmoronaram toda certeza a respeito da Eucaristia e outras certezas doutrinárias. Vivemos para testemunhar o cumprimento da profecia: "Haverá entre vós falsos doutores, que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas" (2Ped 2,1).
O próprio Lutero, muitos anos após iniciar sua heresia, reconhecia num momento de lucidez: "Devemos confessar a verdade: no papismo encontra-se a palavra de Deus, a missão apostólica, o verdadeiro batismo, o verdadeiro sacramento do altar, as verdadeiras chaves para a remissão dos pecados, o verdadeiro catecismo... E quanto à Sagrada Escritura e ao púlpito, é dos papistas que as tomamos; sem o papismo que saberíamos nós?" (cf.: Tomo IV, p. 227, b.ed. De Wittemb, 1551).

O Pão da Vida
"O Senhor alimentou o seu povo com a flor do trigo e com o mel do rochedo o saciou" (Sl 80,17).
Sim, Deus alimentou com o maná o seu povo peregrino, à caminho da terra prometida. Podemos ver quem é este povo à caminho, podemos entender qual é a terra prometida, mas não é tão simples entender bem o que significam as palavras de Cristo: "Não foi Moisés que vos deu o pão vindo do céu, mas meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão procedente do céu, pois o pão de Deus é o que desce do céu e dá a vida ao mundo. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão viverá eternamente. O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo... pois minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é verdadeiramente bebida" (Jo 6,32-54).
Sim! Somos povo peregrino, Igreja militante, à caminho da terra definitiva. Isto é fácil de entender. Como entender, porém, que o pão vivo, o nosso maná, é verdadeiramente o corpo de Cristo? Quando a vista o tato e o gosto se põem a avaliar a presença de Cristo na Eucaristia, falham totalmente: vêem aparências externas; percebem a cor, o gosto, o odor, a forma, a quantidade. Falta-lhes o dado da fé1, que se apoia nas palavras de Jesus e na Tradição da Igreja (o legado dos ensinamentos dos apóstolos que se traduziu na vivência dos primeiros cristãos).
A Igreja ensina que Cristo se torna presente no pão e no vinho pela conversão de toda a substância do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo. Ficam as aparências sim, mas a substância, o ser, aquilo que a coisa é aos olhos do Criador2, passa a ser a substância do corpo e do sangue de Cristo. É por isso que a Igreja chama de Transubstanciação, o milagre à que assistimos durante a consagração. São necessários alguns conceitos de Filosofia e Teologia para conseguir uma pequena centelha de entendimento. Contentemo-nos com a fé que nos diz que Deus, que pode criar e aniquilar, pode também transformar uma coisa em outra.
Cristo está presente na Sagrada Eucaristia com o seu Corpo, com o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Vivo! Inteiro! Em cada mínima migalha de pão ou gotícula de vinho (por isso muitos preferem comungar direto na boca, para que não se perca uma só partícula. Como estamos cuidando da forma com que comungamos?) O sabemos bem, nós que tivemos a honra de cuidar do paninho usados pelos sacerdotes para limpar a patena e secar o cálice - o sanguíneo - repetindo por três vezes, com reverência e carinho, o ato de molhá-lo em água limpa e derramar a água em um vaso com flores!
Difícil entender o que Cristo fez? Não, se pensamos nos artifícios à que recorremos quando temos que partir, deixando alguém a quem amamos. Deixamos fotos, pedaços de cabelo, cartas, folhinhas e pétalas dentro de livros. O que faríamos se pudéssemos deixar um pedaço de nós mesmos, vivo? E se, como Deus que tudo pode, pudéssemos ir e ficar ao mesmo tempo? Pois é, Ele pode, Ele quer, e assim o faz.
Como nos trinta anos de sua vida com Maria, permanece oculto. "Prisioneiro do amor"3. Quando te aproximares do sacrário, pensa que Ele há vinte séculos te espera. Aí o tens: É Rei dos Reis, e Senhor de Senhores. Está escondido no pão. Humilhou-se até esse extremo por ti!4
Como cuidamos dEle em nossas igrejas? Passamos por elas sem visitá-lo? Como cuidamos dos objetos litúrgicos que entram em contato com Ele? Como é que o tratamos no sacrário? Como nos vestimos para ir ter com nosso Rei? Como é que o tratamos na comunhão, este momento tão especial? Temos a intimidade de quem o conhece pelas passagens do evangelho, pela oração, e pelos encontros assíduos na Eucaristia? Fazemos de nossa caminhada até o altar, e desde o altar, após recebermos a hóstia, uma verdadeira procissão? Reservamos um tempo suficiente para esta conversa íntima, mesmo após a Missa, sabendo que Ele permanece em nós até que nosso organismo deteriore as espécies sacramentais?
Vamos recorrer às palavras de São Tomás de Aquino após a comunhão, abraçados a nós mesmos, como que abraçando a quem carregamos conosco, aprofundando na adoração a Ele:
ADORO-VOS COM DEVOÇÃO, DEUS ESCONDIDO,
QUE SOB ESTAS APARÊNCIAS ESTAIS PRESENTE.
A VÓS SE SUBMETE MEU CORAÇÃO POR INTEIRO,
E AO CONTEMPLAR-VOS SE RENDE TOTALMENTE.
A VISTA, O TATO, O GOSTO, SOBRE VÓS SE ENGANAM,
MAS BASTA O OUVIDO PARA CRER COM FIRMEZA.
CREIO EM TUDO O QUE DISSE O FILHO DE DEUS,
NADA MAIS VERDADEIRO QUE ESTA PALAVRA DE VERDADE.
NA CRUZ ESTAVA OCULTA A DIVINDADE,
MAS AQUI SE ESCONDE TAMBÉM A HUMANIDADE;
CREIO, PORÉM, E CONFESSO UMA E OUTRA,
E PEÇO O QUE PEDIU O LADRÃO ARREPENDIDO.
NÃO VEJO AS CHAGAS COMO AS VIU TOMÉ,
MAS CONFESSO QUE SOIS O MEU DEUS.
FAZEI COM QUE EU CREIA MAIS E MAIS EM VÓS,
QUE EM VÓS ESPERE QUE VOS AME.
Ó MEMORIAL DA MORTE DO SENHOR!
PÃO VIVO QUE DAIS A VIDA AO HOMEM!
QUE A MINHA ALMA SEMPRE DE VÓS VIVA,
E QUE SEMPRE LHE SEJA DOCE O VOSSO SABOR.
BOM PELICANO*, SENHOR JESUS!
LIMPAI-ME A MIM IMUNDO, COM O VOSSO SANGUE,
SANGUE DO QUAL UMA SÓ GOTA
PODE SALVAR O MUNDO INTEIRO.
JESUS, A QUEM AGORA CONTEMPLO ESCONDIDO,
ROGO-VOS QUE SE CUMPRA O QUE TANTO ANSEIO:
QUE AO CONTEMPLAR-VOS FACE A FACE,
SEJA EU FELIZ VENDO A VOSSA GLÓRIA. AMÉM.
(*)Obs.: baseado na lenda na qual os pelicanos ressuscitavam seus filhotes rasgando o próprio peito e dando-lhes o próprio sangue.
1"Falar com Deus", Francisco Fernadez Carvajal.
2Idem.
3Josemaria Escrivá de Balaguer.
4"Caminho", Josemaria Escrivá de Balaguer, ed. Quadrante.

Jesus nos Deixa uma Herança
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de benzê-lo, partiu-o e deu-lho, dizendo: 'Tomai, isto é o meu corpo'. Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. E disse-lhe: 'Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que é derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim."
A passagem do Evangelho lido acima, nos relata a refeição que Jesus fez com os apóstolos bem perto do momento em que ia ser entregue aos príncipes do sacerdote para morrer crucificado. Naquele momento, Jesus nos deixa uma herança: a Eucaristia, ou seja, o seu Corpo e o seu Sangue presente no pão e no vinho para ser comigo e bebido por todos, para a remissão dos pecados.
Essa é uma das grandes graças que Jesus nos proporciona, onde nós pecadores, temos a honra de comer o corpo de Jesus Vivo no pão e beber o Sangue de Jesus Vivo no vinho.
Junto com a Eucaristia, Jesus funda no mesmo momento o sacramento da Ordem, onde pede: "Fazei isto em memória de mim". Ordenando a todos os apóstolos da época e os sacerdotes de hoje, a cumprirem o mesmo gesto que realizou na última ceia em sua memória, para que nós que hoje somos seus seguidores, possamos experimentar o Cristo Vivo em nosso ser.
É uma grande satisfação para mim saber que a Eucaristia é a herança eterna de Jesus por nós. Onde o mesmo Cristo que se entregou à morte para nossa Salvação, continua se entregando através do Vinho e do Pão.

"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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