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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Paixão-Ressurreição de Jesus


Todo o Evangelho de Marcos está orientado para a morte de Jesus. Desde o capítulo 3, após ter feito um milagre ao sábado, o Mestre já estava sentenciado pelas autoridades judaicas para morrer: «Assim que saíram [da sinagoga], os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para deliberar como haviam de matar Jesus» (Mc 3,6).
De facto, parece que os primeiros acontecimentos da vida de Jesus, que o evangelista escreveu, foram os relacionados com a sua Paixão. Mateus e Lucas seguiram o mesmo esquema e utilizaram a maior parte do seu texto. Daí os quatro Evangelhos darem uma enorme importância à Paixão e Ressurreição de Jesus.

Importância da Paixão-Ressurreição

Porquê uma tal importância? Porque o acontecimento fundamental da vida de Jesus e também dos cristãos é precisamente a Ressurreição.
Ora, não é possível a Ressurreição sem a Paixão; pois a Ressurreição é a passagem da morte à vida; e, para haver esta vida nova, é necessário que haja a certeza absoluta da morte. De outro modo, não haveria Ressurreição, mas outra coisa qualquer, como a ressuscitação, a revivência, que são coisas bem diferentes.
Este motivo explica o cuidado e os pormenores com que todos os evangelistas descrevem a Paixão e morte de Jesus.

Segunda parte de Marcos:

Preparação para a Paixão-Ressurreição

O Evangelho de Marcos foi planeado pelo seu autor em duas partes bem delimitadas: desde o seu título (1,1), até 8,29 – onde Pedro, em nome dos outros Onze, confessa o messianismo (humano) de Jesus – há vários lampejos da divindade de Jesus, por entre manifestações evidentes de uma humanidade quase escandalosa. Jesus fez-se tão humano,  que os próprios discípulos duvidam continuamente da sua divindade. Por isso interrogam-se: «Quem é este?» (4,41).

Jesus ensina o seu projeto messiânico

Por esse motivo, a partir de 8,29 – isto é, na segunda parte do seu Evangelho – Marcos tem o cuidado de nos apresentar Jesus a ensinar aos discípulos o essencial do seu projeto messiânico. Enquanto Pedro (e os outros Onze) quase exigem de Jesus um messianismo político, humano, que libertasse o povo dos romanos e lhes abrisse o caminho para uma brilhante carreira político-militar, Jesus ensina-lhes que o projeto do Pai para Ele realizar é exatamente oposto ao que eles lhe propõem.
Por isso, Jesus vai fazer três ensinamentos teóricos, antes que aconteça a sua Paixão; mas apresenta-lhes também um exemplo prático da sua divindade: aTransfiguração no alto monte (9,2-10).
«Começou, depois, a ensinar-lhes que o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar depois de três dias. E dizia claramente estas coisas.
Pedro, desviando-se com Ele um pouco, come-çou a repreendê-lo. Mas Jesus, voltando-se e olhan-do para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo-lhe: “Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens”» (Mc 8,31-33).
Este ensinamento para corrigir a “ignorância” dos Doze era de tal modo escandaloso que Pedro teve mesmo a coragem de “repreender” Jesus por semelhante afirmação… Mas ouviu também a resposta que merecia: depois de lhe chamar Satanás, Jesus reprova a sua ideia acerca do seu próprio messianismo: «Os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.» De facto, Pedro queria que Jesus fosse um messias simplesmente humano, como outro rei qualquer.

Resultado: ignorância radical dos Doze

Qual foi o resultado deste anúncio de Je-sus e da respetiva repreensão de Pedro? A ignorância radical dos Doze acerca do que Ele tinha ensinado, como se pode constatar:
«Quando estavam em casa [em Cafarnaum], Jesus perguntou: “Que discutíeis pelo caminho?” Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: “Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos”.» (Mc 9,33-35).
Mas esta ignorância radical dos Doze começa a tornar-se crónica, quando, após estes dois ensinamentos, dois irmãos – Tiago e João – pedem a Jesus nada menos que os dois melhores cargos políticos, quando Ele tomar pos-se do trono real em Jerusalém (!). Pior ainda, o assunto ameaçava fazer explodir o grupo, que Jesus com tanta solicitude tinha formado; pois, «os outros dez, tendo ouvido isto [o pedido dos dois irmãos], começaram a indignar-se contra Tiago e João». Pelo modo como S. Marcos nos apresenta a sua reação, Jesus deve ter perdido a paciência com tanta “ignorância”:
«Jesus chamou-os e disse-lhes: “Sabeis como aqueles que são considerados governantes das nações fazem sentir a sua autoridade sobre elas, e como os grandes exercem o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo; e quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos. Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos”» (Mc 10,42-45).
Este é já o terceiro ensinamento de Jesus sobre o mesmo assunto: depois da afirmação do messianismo (errado) posta na boca de Pedro (8,29), Jesus, como Mestre divino, vai corrigindo os discípulos para repor a verdade da sua missão.
No entanto, estes três ensinamentos dados aos discípulos sobre a Paixão-Ressurreição não deram os frutos que Jesus esperava; de tal modo que, na hora decisiva, quando o Mestre é preso no jardim de Getsémani pelos guardas do Templo, a atitude dos discípulos, segundo Marcos, foi de traição total e deserção geral: «Então, os discípulos, deixando-O, fugiram todos.»

A verdade da Paixão de Jesus: dar a vida por todos

Se repararmos bem no terceiro ensinamento de Jesus, a sua Missão e o seu messianismo consiste em dar a vida por toda a humanidade, numa atitude de serviço total.
Efetivamente, Jesus pede aos discípulos que não sejam como os grandes da sociedade civil, que têm autoridade e poder e querem sempre ser os primeiros. O serviço total de Jesus está em dar a vida. Mais ainda, este é o grande sacrifício de que a humanidade precisava para se redimir dos seus pecados. Esta ideia está expressa no termo colocado na boca de Jesus: «em resgate por todos», termo próprio da linguagem sacrificial.
A Paixão de Jesus é, assim, o sacrifício que o Filho de Deus feito homem ofereceu, «uma vez por todas» (Heb 7,27), pela humanidade.

A Paixão de Jesus desabrocha na Ressurreição

Como foi dito acima, a Paixão de Jesus está em função da sua ressurreição. Não é possível haver Ressurreição sem uma verdadeira morte.
119 versículos sobre a Paixão e apenas 8 para a Ressurreição
A Paixão, assim descrita com todos os por-menores, pretende provar que não era possível que Jesus ficasse vivo, depois de um tão grande e prolongado sofrimento. Marcos dedica-lhe os capítulos 14 (72 vv.) e 15 (47 vv.), num total de 119 versículos. Portanto, podemos afirmar que a Ressurreição é uma rosa branca que desabrocha dos espinhos tingidos do sangue da Paixão de Jesus.
Marcos dedica à Ressurreição de Jesus apenas os 8 primeiros versículos do capítulo 16; mas há uma intensidade muito grande nestes versículos:
- algumas mulheres compraram perfumes para prestar a última homenagem ao corpo humano de Jesus, pois não tiveram ocasião de o fazer depois da sua morte;
- vêm «muito cedo, no primeiro dia da semana»;
- têm um problema: «Quem nos irá tirar a pedra do sepulcro?» (16,3). Mas verificam que este problema está resolvido: «a pedra tinha sido rolada» e o sepulcro já estava aberto;
- o problema da unção do corpo de Jesus também já estava resolvido, pelas palavras de «um jovem sentado à direita, vestido com uma túnica branca»: “Buscais aJesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou; não está aqui. Vede o lugar onde o tinham depositado. Ide, pois, e dizei aos seus discípulos e a Pedro: “Ele precede-vos a caminho da Galileia; lá o vereis, como vos tinha dito.”
- «Saíram, fugindo do sepulcro, pois estavam a tremer e fora de si. E não disseram nada a ninguém, porque tinham medo» (16,6-8).

O “terror divino” das mulheres prova a aparição do Ressuscitado

As mulheres ficaram plenamente convencidas de que Jesus tinha mesmo ressuscitado. As provas estavam à vista: a grande pedra rolada e o sepulcro aberto e vazio; um mensageiro celeste (o próprio Jesus?); a mensagem, que devem comunicar aos discípulos, a relembrar o que Jesus lhes tinha dito antes: «Mas, depois de Eu ressuscitar, hei de preceder-vos a caminho da Galileia» (14,8).
Mas o que mais surpreendeu as mulheres foi o mensageiro celeste a garantir a verdade da Ressurreição de Jesus: «Buscais a Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou; não está aqui.» Isso nota-se também na sua reação “negativa”, o que nos parece estranho. Como é que uma boa notícia – a Ressurreição de Jesus – pode causar semelhantes atitudes nas mulheres?
De facto, a sua atitude é traduzida numa longa série de verbos negativos:
- elas saem do túmulo, mas a fugir, como se encontrassem um inimigo;
- ficaram a tremer, certamente com medo;
- estavam fora de si, isto é, cheias de pavor;
- devido ao grande medo, perderam a fala, não dirigindo a palavra a ninguém;
- confirmação de tudo isto: porque tinham medo.
A causa principal destas atitudes é certamente o medo do divino que está presente no mistério do sepulcro vazio e no personagem celeste. Trata-se do chamado “terror divino”, pois quando um ser divino se manifesta ao ser humano, este sente em si o temor do que lhe é estranho, do mundo do além, como se verifica em muitos textos bíblicos.
Mas é precisamente aqui que está a importância deste texto das mulheres no sepulcro: o seu terror, com toda essa carga negativa, transforma-se num fator evidentemen-te positivo; isto é, esse terror manifesta que as mulheres viram mesmo o Ressuscitado, tocaram o mistério da Ressurreição. Os verbos negativos, mencionados acima, provam, pois, o facto da Ressurreição de Jesus, pois Ele também se manifesta nos acontecimentos negativos da nossa vida.
As aparições do Ressuscitado, que vêm a seguir (16,9-18), não pertenciam ao Evan-gelho de Marcos. Foi alguém que trouxe, dos outros Evangelhos, resumos de aparições, para dar um ar mais positivo e alegre (?) ao final deste Evangelho, que só aparentemente era negativo, com as mulhes esbaforidas e a fugir do sepulcro…

Encontrar Jesus, hoje, na paixão do mundo

Neste tempo de Páscoa, toca-nos, não apenas ir ao túmulo vazio do Senhor ressuscitado, mas encontrá-lo na paixão dos sofrimentos e crises do nosso mundo.


"A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão a proposta do Reino, vivida na Igreja (DNC 50)."

Documento Necessário para o Batismo e Crisma

Certidão de Nascimento ou Casamento do Batizando;

Comprovante de Casamento Civil e Religioso dos padrinhos;

Comprovante de Residência,

Cartões de encontro de Batismo dos padrinhos;

Documentos Necessários para Crisma:

RG do Crismando e Padrinho, Declaração de batismo do Crismando, Certidão ou declaração do Crisma do Padrinho, Certidão de Casamento Civil e Religioso do Padrinho/Madrinha e Crismando se casados.

Fonte: Catedral São Dimas

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Reflexão

REFLEXÃO

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

reflexão sobre o Dízimo

A espiritualidade do Dízimo

O dízimo carrega uma surpreendente alegria no contribuinte. Aqueles que se devotam a esta causa se sentem mais animados, confortados e motivados para viver a comunhão. O dízimo, certamente, não é uma questão de dinheiro contrariando o que muitos podem pensar. Ele só tem sentido quando nasce de uma proposta para se fazer a experiência de Deus na vida cristã. Somos chamados e convocados a este desafio.

Em caso contrario, ele se torna frio e distante; por vezes indiferente. A espiritualidade reequilibra os desafios que o dízimo carrega em si. "Honra o Senhor com tua riqueza. Com as primícias de teus rendimentos. Os teus celeiros se encherão de trigo. Teus lagares transbordarão de vinho" (Pr 3,9-10). Contribuir quando se tem de sobra, de certa forma, não é muito dispendioso e difícil. Participar da comunhão alinha o desafio do dízimo cristão.

Se desejar ler, aceno: Gn 28, 20-22; Lv 27, 30-32; Nm 18, 25-26 e Ml 3, 6-10.

Fonte : Pe. Jerônimo Gasques

http://www.portalnexo.com.br/Conteudo/?p=conteudo&CodConteudo=12

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