O
cristão,
que une sua própria morte à de Jesus, vê a morte como um caminhar
ao seu encontro e uma entrada na Vida Eterna. Depois de a Igreja,
pela última vez, pronunciar as palavras de perdão da absolvição
de Cristo sobre o cristão moribundo, selá-lo pela última vez com
uma unção fortificadora e dar-lhe o Cristo no viático como
alimento para a Viagem, diz-lhe com doce segurança estas palavras:
(Parágrafos
relacionados 1523-1525)
Deixa
este mundo, alma cristã, em nome do Pai Todo
Poderoso
que te criou, em nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo, que
sofreu por ti, em nome do Espírito Santo que foi derramado em ti.
Toma teu lugar hoje na paz e fixa tua morada com Deus na santa Sião,
com a Virgem Maria, a Mãe de Deus, com São José, os anjos e todos
os santos de Deus. (...) Volta para junto de teu Criador, que te
formou do pó da terra. Que na hora em que tua alma sair de teu corpo
se apressem a teu encontro Maria, os anjos e todos os santos. (...)
Que possas ver teu Redentor face a face (...). (Parágrafos
relacionados 336,2677)
Juízo
Particular
1021.
A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou
à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento
fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com
Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a
retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função
de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra
de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo
Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente
para uns e outros. (Parágrafos
relacionados 1038,679)
1022.
Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir
do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em
relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja
para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se
de imediato para sempre. (Parágrafo
relacionado 393)
No
entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor. (Parágrafo
relacionado 1470)
O
Céu
1023.
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente
purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre
semelhantes a Deus, porque o vêem "tal como ele é" (1Jo
3,2), face a face (1Cor 13,12): (Parágrafo
relacionado 954)
Com
nossa autoridade apostólica definimos que, segundo a disposição
geral de Deus, as almas de todos os santos mortos antes da Paixão de
Cristo (...) e de todos os outros fiéis mortos depois de receberem o
santo Batismo de Cristo, nos quais não houve nada a purificar quando
morreram, (...) ou ainda, se houve ou há algo a purificar, quando,
depois de sua morte, tiverem acabado de fazê-lo, (...) antes mesmo
da ressurreição em seus corpos e do juízo geral, e isto desde a
ascensão do Senhor e Salvador Jesus Cristo ao céu, estiveram, estão
e estarão no Céu, no Reino dos Céus e no paraíso celeste com
Cristo, admitidos na sociedade dos santos anjos. Desde a paixão e a
morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, viram e vêem a essência divina
com uma visão intuitiva e até face a face, sem a mediação de
nenhuma criatura.
1024.
Essa vida perfeita com a Santíssima Trindade, essa comunhão de vida
e de amor com ela, com a Virgem Maria, os anjos e todos os
bem-aventurados, é denominada “o
Céu”.
O Céu é o fim último e a realização das aspirações mais
profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva.
(Parágrafos
relacionados 260,326,2734,1718)
1025.
Viver no Céu é “viver
com Cristo”.
Os eleitos vivem “nele”,
mas lá conservam
– ou
melhor, lá encontram – sua verdadeira identidade, seu próprio
nome. (Parágrafo
relacionado 1011)
"Vita
est enim esse cum Christo; ideo ubi Christus, ibi vita, ibi regnum -
Vida é, de fato, estar com Cristo; aí onde está Cristo, aí está
a Vida, aí está o Reino".
1026.
Por sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo nos “abriu”
o Céu. A vida dos bem-aventurados
consiste na posse em plenitude dos frutos da redenção operada por
Cristo, que associou à sua glorificação celeste os que creram nele
e que ficaram fiéis à sua vontade. O céu é a comunidade
bem-aventurada
de
todos os que estão perfeitamente incorporados a Ele. (Parágrafo
relacionado 793)
1027.
Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os
que estão em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação. A
Escritura fala-nos dele em imagens: vida, luz, paz, festim de
casamento, vinho do Reino, casa do Pai, Jerusalém celeste, Paraíso.
“O
que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do
homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam”
(1Cor
2,9). (Parágrafos
relacionados 959,1720)
1028.
Em razão de sua transcendência, Deus só poder ser visto tal como é
quando Ele mesmo abrir seu mistério à contemplação direta do
homem e o capacitar para tanto. Esta contemplação de Deus em sua
glória celeste é chamada pela Igreja de “visão
beatifica”.
(Parágrafos
relacionados 1722,163)
Qual
não ser tua glória e tua felicidade: ser admitido a ver a Deus, ter
a honra de participar das alegrias da salvação e da luz eterna na
companhia de Cristo, o Senhor teu Deus (...) desfrutar no Reino dos
Céus, na companhia dos justos e dos amigos de Deus, as alegrias da
imortalidade adquirida.
1029.
Na glória do Céu, os bem-aventurados continuam a cumprir com
alegria a vontade de Deus em relação aos outros homens e à criação
inteira. Já reinam com Cristo; com Ele “reinarão
pelos séculos dos séculos”
(Ap 22,5). (Parágrafos
relacionados 956,668)
A
purificação final ou Purgatório
1030.
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão
completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação
eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de
obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.
1031.
A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos,
que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja
formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no
Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos
textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo
purificador: (Parágrafos
relacionados 954,1472)
No
que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do
juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a
Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia
contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem presente século
nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir
que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo
que outras, no século futuro.
1032.
Este ensinamento apoia-se também na prática da oração pelos
defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: “Eis
por que ele (Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício
expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos
de seu pecado”
(2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos
defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício
eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão
beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as
indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos:
(Parágrafos
relacionados 958,1372,1479)
Levemo
lhes
socorro e celebremos sua memória. Se os filhos de Jó foram
purificados pelo sacrifício de seu pai que deveríamos duvidar de
que nossas oferendas em favor dos mortos lhes levem alguma
consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em
oferecer nossas orações por eles.
O
Inferno
1033.
Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção
de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra
Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos:
"Aquele
que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é
homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo
nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos
separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves
dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado
mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor
misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo
Poderoso
para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de
autoexclusão
definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados
que se designa com a palavra “inferno”.
(Parágrafos
relacionados 1861,393,633)
1034.
Jesus fala muitas vezes da “Geena”,
do “fogo
que não se apaga”,
reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e converter-se,
e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus
anuncia em termos graves que “enviar
seus anjos, e eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e
os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente”
(Mt 13,41-42), e que pronunciar a condenação: “Afastai-vos
de mim malditos, para o fogo eterno!”
(Mt 25,41).
1035.
O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do
inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem
imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do
Inferno, “o
fogo eterno”.
A pena principal do Inferno consiste na separação eterna de Deus, o
Único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais
foi criado e às quais aspira. (Parágrafo
relacionado 393)
1036.
As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja
acerca do Inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o
homem deve usar de sua liberdade em vista de seu destino eterno.
Constituem também um apelo insistente à conversão: "Entrai
pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz
à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém,
é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os
que o encontram" (Mt 7,13-14): (Parágrafos
relacionados 1734,1428)
Como
desconhecemos o dia e a hora, conforme a advertência do Senhor,
vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa
vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos
ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e
preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas
exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.
1037.
Deus não predestina ninguém para o Inferno; para isso é preciso
uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela
até o fim. Na Liturgia Eucarística e nas orações cotidianas de
seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus, que quer “que
ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se”
(2Pd 3,9): (Parágrafos
relacionados 162,1014,1821)
Recebei,
ó Pai, com bondade, a oferenda de vossos servos e de toda a vossa
família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e
acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Juízo
Final
1038.
A ressurreição de todos os mortos, “dos
justos e dos injustos”
(At 24,15), antecederá o Juízo Final. Este será “a
hora em que todos os que repousam nos sepulcros ouvirão sua voz e
sairão: os que tiverem feito o bem, para uma ressurreição de vida;
os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de
julgamento”
(Jo 5,28-29). Então Cristo "virá em sua glória, e todos os
anjos com Ele. (...) E serão reunidas em sua presença todas as
nações, e Ele há de separar os homens uns dos outros, como o
pastor separa as ovelhas dos cabritos, e por as ovelhas à sua
direita e os cabritos à sua esquerda. (...) E irão estes para o
castigo eterno, e os justos irão para a Vida Eterna" (Mt
25,31-33.46). (Parágrafos
relacionados 998,1001)
1039.
É diante de Cristo
– que
é a Verdade
– que
será definitivamente desvendada a verdade sobre a relação de cada
homem com Deus. O Juízo Final há de revelar até as últimas
consequências
o que um tiver feito de bem ou deixado de fazer durante sua vida
terrestre: (Parágrafo
relacionado 678)
Todo
o mal que os maus praticam é registrado sem que o saibam. No dia em
que “Deus
não se calará”
(Sl 50,3), voltar-se-á para os maus: “Eu
havia”,
dir-lhes-á, "colocado na terra meus pobrezinhos para vós. Eu,
seu Chefe, reinava no céu à direita do meu Pai, mas na terra os
meus membros passavam fome. Se tivésseis dado aos meus membros,
vosso dom teria chegado até a Cabeça. Quando coloquei meus
pobrezinhos na terra, os constituí meus tesoureiros para recolher
vossas boas obras em meu tesouro; vós, porém, nada depositastes em
suas mãos, razão por que nada possuís junto a mim".
1040.
O Juízo Final acontecerá por ocasião da volta gloriosa de Cristo.
Só o Pai conhece a hora e o dia desse Juízo, só Ele decide de seu
advento. Por meio de seu Filho, Jesus Cristo, Ele pronunciará então
sua palavra definitiva sobre toda a história. Conheceremos então o
sentido último de toda a obra da criação e de toda a economia da
salvação, e compreenderemos os caminhos admiráveis pelos quais sua
providência terá conduzido tudo para seu fim último. O Juízo
Final revelará que a justiça de Deus triunfa
de
todas as injustiças cometidas por suas criaturas e que seu amor é
mais forte que a morte. (Parágrafos
relacionados 637,314)
1041.
A mensagem do Juízo Final é apelo à conversão enquanto Deus ainda
dá aos homens “o
tempo favorável, o tempo da salvação”
(2Cor 6,2). O Juízo Final inspira o santo temor de Deus. Compromete
com a justiça do Reino de Deus. Anuncia a “bem-aventurada
esperança”
(Tt 2,13) da volta do Senhor, que "virá para ser glorificado na
pessoa de seus santos e para ser admirado na pessoa de todos aqueles
que creram (2Ts 1,10). (Parágrafos
relacionados 1432,2854)
A
esperança dos céus novos e da terra nova
1042.
No fim dos tempos, o Reino de Deus chegar à sua plenitude. Depois do
Juízo Universal, os justos reinarão para sempre com Cristo,
glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado:
(Parágrafos
relacionados 769,670)
Então
a Igreja será “consumada
na glória celeste, quando chegar o tempo da restauração de todas
as coisas, e com o gênero humano também o mundo todo, que está
intimamente ligado ao homem e por meio dele atinge sua finalidade,
encontrará sua restauração definitiva em Cristo”.
(Parágrafos
relacionados 310)
1043.
Esta renovação misteriosa, que há de transformar a humanidade e o
mundo, a Sagrada Escritura a chama de “céus
novos e terra nova”
(2Pd 3,13). Ser a realização definitiva do projeto de Deus de
“reunir,
sob um só chefe, Cristo, todas as coisas, as que estão no céu e as
que estão na terra”
(Ef 1,10). (Parágrafos
relacionados 671,280,518)
1044.
Neste “universo
novo”,
a Jerusalém celeste, Deus terá sua morada entre os homens.
"Enxugará toda lágrima de seus olhos, pois nunca mais haverá
morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais. Sim! As coisas
antigas se foram!" (Ap 21,4).
1045.
Para o homem, esta consumação será a realização última da
unidade do gênero humano, querida por Deus desde a criação e da
qual a Igreja peregrinante era “como
o sacramento”.
Os que estiverem unidos a Cristo formarão a comunidade dos remidos,
a cidade santa de Deus (Ap 21,2), “a
Esposa do Cordeiro”
(Ap 21,9). Esta não será mais ferida pelo pecado, pelas impurezas,
pelo amor-próprio, que destroem ou ferem a comunidade terrestre dos
homens. A visão beatífica, na qual Deus se revelará de maneira
inesgotável aos eleitos, será a fonte inexaurível de felicidade,
de paz e de comunhão mútua. (Parágrafos
relacionados 775,1404)
1046.
Quanto ao cosmos, a Revelação afirma a profunda comunidade de
destino do mundo material e do homem: Pois a criação em expectativa
anseia pela revelação dos filhos de Deus (...) na esperança de ela
também ser libertada da escravidão da corrupção (...). Pois
sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de parto até o
presente. E não somente ela, mas também nós, que temos as
primícias do Espírito, gememos interiormente, suspirando pela
redenção de nosso corpo (Rm 8,19-23). (Parágrafo
relacionado 349)
1047.
Também o universo visível está, portanto, destinado a ser
transformado, “a
fim de que o próprio mundo, restaurado em seu primeiro estado,
esteja, sem mais nenhum obstáculo, a serviço dos justos”,
participando de sua glorificação em Cristo ressuscitado.
1048.
"Ignoramos o tempo da consumação da terra e da humanidade e
desconhecemos a maneira de transformação do universo. Passa
certamente a figura deste mundo deformada pelo pecado, mas aprendemos
que Deus prepara uma nova morada e nova terra. Nela reinará a
justiça, e sua felicidade irá satisfazer á e superar todos os
desejos de paz que sobem aos corações dos homens." (Parágrafo
relacionado 673)
1049.
"Contudo, a expectativa de uma terra nova, longe de atenuar,
deve impulsionar em vós a solicitude pelo aprimoramento desta terra.
Nela cresce o corpo da nova família humana que já pode apresentar
algum esboço do novo século. Por isso, ainda que o progresso
terrestre se deva distinguir cuidadosamente do aumento do Reino de
Cristo, ele é de grande interesse para o Reino de Deus, na medida em
que pode contribuir para melhor organizar a sociedade humana. "
(Parágrafo
relacionado 2820)
1050.
"Com efeito, depois que propagarmos na terra, no Espírito do
Senhor e por ordem sua, os valores da dignidade humana, da humanidade
fraterna e da liberdade, todos estes bons frutos da natureza e de
nosso trabalho, nós os encontraremos novamente, limpos, contudo, de
toda impureza, iluminados e transfigurados, quando Cristo entregar ao
Pai o reino eterno e universal. Deus será, então, “tudo
em todos” (1
Cor 15,28), na Vida Eterna: (Parágrafos
relacionados 1709,260)
A
vida, em sua própria realidade e verdade, é o Pai que, pelo Filho e
no Espírito Santo, derrama
sobre
todos, sem exceção, dons celestes. Graças à sua misericórdia
também nós, os homens, recebemos a promessa indefectível da Vida
Eterna.